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Made available in DSpace on 2021-12-03T14:28:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2021 info:eu-repo/semantics/publishedVersion

No intuito de contribuirem para o desenvolvimento social e para a diminuição das desigualdades, as instituições públicas de ensino superior, têm empreendido ações que visam à inclusão de estudantes historicamente excluídos deste nível de ensino. A despeito das recentes políticas de democratização do acesso, como aquelas decorrentes da Lei de Cotas, no Brasil (Domingues, 2005; Heringer e Honorato, 2014; Oliveira e Magalhães, 2014), e das regulamentações dos Concursos Especiais para Acesso e Ingresso no Ensino Superior, em Portugal (Amaral e Tavares, 2015; Heitor e Horta, 2015; Silva e Serrano, 2015; Almeida et al 2003; Mauritti, 2002; Martins, Mauritti e Costa, 2005 e 2008), a efetiva integração dos estudantes adultos “não tradicionais” tem sido lenta e ainda pouco impactante na reconfiguração do perfil do corpo estudantil no subsistema público universitário. Esta investigação, de caráter quantitativo, suportada em dados de registros administrativos (DGEEC e INEP), observará a experiência em Portugal (M23) e o ingresso de estudantes com tal perfil de faixa etária na UFRJ (Brasil), tendo em vista que apesar de não haver uma política nesse sentido no Brasil, é importante iniciar uma discussão sobre o desenvolvimento de ações institucionais no acesso deste perfil de estudante nos cursos de 1º ciclo (licenciatura/graduação). info:eu-repo/semantics/publishedVersion

A comunicação focaliza-se nas reconfigurações de práticas de consumo e estilos de vida das famílias com crianças, tendo por referência um momento de retração das condições sociais e económicas. Este segmento familiar é particularmente sensível no momento de agudização das desigualdades sociais no acesso a bens e a recursos de natureza económica, social e cultural. Contrariando, em parte, algumas das visões – veja-se as abordagens de Ulrich Beck, Anthony Giddens, Zygmunt Bauman – que subavaliam a importância da noção de classe social para explicar alguns dos processos sociais mais relevantes que hoje estamos a viver, o certo é que tomam a classe média como um dos protagonistas mais centrais e implicados em tais transformações. Aqui pretende-se desenvolver um entendimento de “classe média”, em termos dos seus principais traços socioeducacionais e socioprofissionais mais distintivos e tendo por base as suas condições de vida e orientações de consumo. Esta proposta terá como referente empírico os resultados de um inquérito (online) aos rendimentos e consumos das famílias de classe média em Portugal, promovido no CIES-IUL, e desenvolvido no quadro do Projeto “Pensar o futuro e encontrar novas perspetivas para a promoção sustentada do bem-estar e qualidade de vida”. info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Submitted by ciencia null (ciencia@iscte.pt) on 2014-05-23T11:21:59Z No. of bitstreams: 1 publisher_version_2013-Microdados-media??es16470-66930-1-SM.pdf: 154281 bytes, checksum: fd2e024c46d42f48bfb4a40f27e26663 (MD5) Approved for entry into archive by Raquel Cruz (raquel.cruz@iscte.pt) on 2014-06-06T11:33:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 deposit.zip: 146354 bytes, checksum: b704a15bfb496137156b0db04dd8e74a (MD5) publisher_version_2013-Microdados-media??es16470-66930-1-SM.pdf: 154281 bytes, checksum: fd2e024c46d42f48bfb4a40f27e26663 (MD5) Made available in DSpace on 2014-06-06T11:45:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 deposit.zip: 146354 bytes, checksum: b704a15bfb496137156b0db04dd8e74a (MD5) publisher_version_2013-Microdados-media??es16470-66930-1-SM.pdf: 154281 bytes, checksum: fd2e024c46d42f48bfb4a40f27e26663 (MD5) Previous issue date: 2013

Submitted by ciencia null (ciencia@iscte.pt) on 2015-01-06T15:34:02Z No. of bitstreams: 1 publisher_version_2002_PJSS_Social Classes in Europe.pdf: 954696 bytes, checksum: 858c65cb399a354f25cbb910c179b6bb (MD5) Approved for entry into archive by Susana Ferreira (susana.ferreira@iscte.pt) on 2015-01-06T15:35:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2 "deposit.zip": 603409 bytes, checksum: 083fd04daa4dccd89701dd405d7a89c5 (MD5) publisher_version_2002_PJSS_Social Classes in Europe.pdf: 954696 bytes, checksum: 858c65cb399a354f25cbb910c179b6bb (MD5) Made available in DSpace on 2015-01-06T15:36:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 "deposit.zip": 603409 bytes, checksum: 083fd04daa4dccd89701dd405d7a89c5 (MD5) publisher_version_2002_PJSS_Social Classes in Europe.pdf: 954696 bytes, checksum: 858c65cb399a354f25cbb910c179b6bb (MD5) Previous issue date: 2002

O actual contexto de globalização coloca novas questões à análise das relações de classe. Clarificando o posicionamento teórico e as possibilidades operatórias da actual sociologia das classes sociais e da estratificação, o presente artigo procura dar contributos para essa análise, procedendo a um exame comparativo, no âmbito da União Europeia, de um conjunto seleccionado de indicadores de recomposição social. Um dos principais eixos da análise prende-se com o confronto entre parâmetros nacionais e globais de estruturação das relações de classe.

As mudanças no mundo do trabalho colocam o desafio de uma maior compreensão da precariedade nas sociedades contemporâneas. Propõe-se uma perspetiva multidimensional da precariedade e ancorada na problemática das desigualdades sociais, ao invés de circunscrevê-la apenas ao vínculo contratual dos trabalhadores. Observa-se o conjunto dos países que constituem a União Europeia para discutir a hipótese de que as várias dimensões da precariedade analisadas serão mais ou menos acentuadas em função de desigualdades que estruturam o espaço europeu do trabalho. Através do “Inquérito ao Emprego” (LFS) e do “Inquérito às Condições de Vida e Rendimento” (EU-SILC) é possível compreendermos as principais tendências de evolução da precariedade antes e durante o período da crise, e sincronicamente, traçarmos um retrato sobre a atual precariedade no contexto europeu da sociedade do conhecimento. Verifica-se que a crise e as políticas de austeridade que se seguiram agravaram a precariedade na União Europeia. As desigualdades categoriais (de estado nacional, género e idade) e distributivas (de recursos educativos e rendimentos) acentuam processos de precarização laboral. Na Europa vislumbra-se um xadrez precário saliente em múltiplos tabuleiros, que se exprime em função das dimensões da precariedade e de determinadas regularidades regionais e transnacionais. info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Apresenta um modelo de análise de padrões de vida que coloca num mesmo plano analítico três eixos Trabalho, Educação e Consumos, para uma compreensão alargada de processos de desigualdade e diferenciação que atravessam as sociedades. Esta abordagem está apoiada na exploração de mocrodados estatísticos do INE relativos ao Inquérito aos Orçamentos Familiares.

This paper aims to study the consequences of social inequality in the well-being of Europeans. How individuals differ in well-being in the European space? Do categorical and distributive inequalities influence well-being? We explore the well-being inequalities in Europe building upon the OECD Framework for Measuring Well-Being and Progress. Taking European Social Survey as the main empirical source, the interplay between key distributional (education, income) and categorical (gender, social class) dimensions of social inequalities in well-being was studied, under two levels of analysis of the OECD European social space – transnational (across individuals) and national (across countries). Social inequalities on well-being scores and well-being profiles were identified. Higher education, higher income, and belonging to a more privileged social class positively influence well-being; men tend to present higher well-being than women. The four well-being profiles identified among Europeans were shown to be clearly structured by social inequalities, opposing higher- and lower- qualified socio-occupations, and males and females' life circumstances. At a country level, profiles are mostly defined in terms of volume of well-being, mainly expressing regional affiliations and asymmetries of class, income and education. The developed analysis confirms the existence of multidimensional intersections between categorical and distributive social inequalities and well-being.

The article analyses the main benefits of a Portuguese Programme, launched in 1996, which was designed to support schools in segregated districts (TEIPs). The first part of the article presents a theoretical frame-work, before moving on to the main features of the TEIP programme in contemporary Portuguese society and education. An explanation of the methodological procedures applied in the research is also included. In the second part of the article, the main results are discussed. In broad terms, the programme succeeded in reducing violence patterns and drop-out rates. On the other hand, an improvement in academic outcomes is slow and the links to local communities and the labour market are variable and, in both cases, highly dependent of local variables. In the conclusion, the authors systematise the opportunities and challenges of such a ‘territorial approach’ and point out some key factors in enhancing its success.