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The snail Pseudosuccinea columella participates in the distribution of Fasciola hepatica in the environment by acting as its intermediate host. Therefore, the control of this lymnaeid is one of the ways to prevent hepatic fascioliasis. The objective of this study was to evaluate the susceptibility of P. columella to infective juveniles (IJs) of the entomopathogenic nematode (EPN) Heterorhabditis baujardi in laboratory conditions, as well as to investigate aspects related to the biochemistry and histopathology of snails exposed or not to the EPNs during three weeks. The EPN exposure induced significant reductions in the concentrations of glucose, total proteins and glycogen (gonad-digestive gland complex) in the snails during the onset of the infection, with the levels being restored as the infection progresses. These alterations were accompanied by increased hemolymph activities of aminotransferases and lactate dehydrogenase, as well as the concentrations of uric acid after the first and second weeks of the experiment. The histopathological analyses of the exposed snails revealed cell necrosis at the end of the first week, tissue inflammatory reactions one and two weeks after exposure, and degeneration three weeks afterward in comparison with the unexposed snails. Finally, scanning electronic microscopy revealed proliferation of fibrous connective tissue three weeks after exposure. The results indicate that P. columella is susceptible to H. baujardi. The exposure favored the establishment of a negative energy balance, increased the activity of enzymes related to tissue damages and promoted accumulation of nitrogen compounds in the host snails. Additionally, was observed in P. columella exposed to the EPNs, significant tissue lesions, and demonstrated the strong pathogenic potential of H. baujardi, indicating its possible application for biological control of this snail.

Este estudo mostra que os gatos e cães domésticos, errantes ou ferais, têm um impacto significativo na fauna selvagem cativa e de vida livre e podem até provocar a extinção de algumas espécies. O controle regular de gatos e cães domésticos, errantes ou ferais, nos zoológicos e parques, especialmente em pequenos fragmentos ou áreas, é essencial para manter a vida selvagem e os processos ecológicos de que fazem parte. Ameaças “invisíveis”, como os patógenos, mostram-nos uma visão altamente preocupante dessas espécies que estão cada vez mais ameaçadas. Como metodologia adotada para o avistamento e/ou levantamento dos felinos e caninos errantes ou ferais, foi utilizado os transectos lineares na estimativa de avistamento, visto que não foram contabilizados os animais, apenas se estes existiam ou não nas dependências da instituição (zoológico, aquários, parques, criatórios, criadouros dentre outras).

A síndrome do imobilismo provoca alterações significativas no organismo dos animais que estão doentes e/ou hospitalizados com dificuldades de locomoção por um longo período, e dessa forma comprometendo toda a funcionalidade do animal. Essas alterações podem afetar todos os sistemas do corpo e seus efeitos e suas complicações comprometem a funcionalidade, impedindo por exemplo a interação deste indivíduo no grupo, podendo também modificar o seu estado emocional ocasionando um aumento do estresse. O animal doente e/ou hospitalizados torna-se descondicionado, o que reduz a sua capacidade de executar exercícios e diminui sua tolerância aos pequenos esforços. O prolongado tempo de internação e/ou decúbito, posicionamento com falta de mobilização, ou seja, a não alternância entre os decúbitos, predispõe a modificações anato morfológicas dos músculos e tecidos orgânicos. Estas modificações incluem alterações do alinhamento biomecânico, comprometimento cardiopulmonar, contraturas articulares, diminuição da força muscular, aparecimento de úlceras de pressão e/ou lesões por assaduras e aumento da osteoporose aumentando assim a morbidade e mortalidade.

A irara (Eira barbara) é animal onívoro da família dos mustelídeos. É a única espécie do gênero Eira. As iraras habitam florestas tropicais da América Central e América do Sul. A irara é também conhecida no Brasil pelos nomes de papa-mel. Por se tratar de um mustelídeo que faz parte de coleções em cativeiro, por isso esta espécie apresenta grande ocorrência de doenças da cavidade oral devido a traumas e doença periodontal. As lesões traumáticas geralmente ocorrem em decorrência de captura e/ou contenção física, comportamentos agressivos ou comportamentos de morder grades ou outros elementos dos recintos. Este artigo relata a realização de endodontia em um macho cativo adulto de irara, submetida a anestesia dissociativa pela associação de tiletamina, zolazepam, detomidina e atropina, em doses calculadas por meio de extrapolação alométrica interespecífica.

Cumprir apenas a legislação federal concernente a manutenção de animais selvagens em cativeiro e as regulamentações de bem-estar animal não condiz mais com uma visão moderna da conservação ex-situ, visto que ela busca apenas a reconhecer os padrões mínimos e, diga-se de passagem, não ideais, na manutenção de animais cativos. Portanto, a implementação de programas de bem-estar animal não deve apenas cumprir os requisitos legais, mas sim ir além a fim de garantir um bem-estar ideal físico e psicológico de todos os animais residentes em zoológicos nacionais. Não basta apenas fornecer a sobrevivência e a reprodução destes animais e sim manter um planejamento de cuidado e manejo. Mudar também o rótulo de tratador para cuidador por si só, é apenas mais uma nomenclatura vazia e sem ganhos para instituição, visto que estes elementos chaves do processo necessitam de qualificações e reciclagens num processo continuum. Assim, este artigo tem como objetivo realizar uma análise crítica acerca do bem-estar animal em zoológicos brasileiros.

O leão (Panthera leo) é um felídeo que faz parte de coleções em cativeiro, por isso esta espécie apresenta grande ocorrência de doenças da cavidade oral devido a traumas e doença periodontal. A restauração de dentes endodonticamente tratados, com ampla destruição coronária, sempre representou grande desafio para a Odontologia Veterinária, principalmente no que tange a odontologia de animais selvagens. Ainda não existe um pino pré-fabricado com material e técnica que supra todos os casos e substitua em definitivo os núcleos metálicos fundidos. As lesões traumáticas geralmente ocorrem em decorrência de captura e/ou contenção física, comportamentos agressivos ou comportamentos de morder grades ou outros elementos dos recintos. Quando nos deparamos com um elemento dental com grande destruição coronária e tratado endodônticamente, opta-se sempre por um tratamento que possa preservar este elemento. Atualmente, o fator estético é requisito de grande importância na Odontologia Veterinária, com o aumento crescente de próteses tipo metal free, principalmente em animais selvagens mantidos em exposição em zoológicos. Para preservação do dente e restabelecer a estética e a função, a coroa de núcleo metálico fundido de fundo sobre uma camada de cerâmica pura é uma excelente escolha levando em consideração o custo benefício. Este artigo relata a realização de endodontia com reconstrução do elemento dentário tratado com a utilização de Coroa Endocrown de metalocerâmica em uma fêmea cativa adulta de P. leo, submetida a anestesia dissociativa pela associação de tiletamina, zolazepam, detomidina e atropina, em doses calculadas por meio de extrapolação alométrica interespecífica.