Search

O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de um cão diagnosticado com hérnia perineal bilateral não castrado, e avaliar o pós-operatório e tratamento cirúrgico. Foi atendido no Hospital escola veterinário da Unigranrio um cão da raça YorkShire Terrier, macho com 10 anos de idade, apresentando aumento de volume em região do períneo. Foi realizado o atendimento com histórico e anamnese, além da realização dos exames de imagem de ultrassonografia e radiografia. A hérnia perineal acontece quando os músculos do diafragma pélvico se apresentam enfraquecidos e se separam, permitindo que o conteúdo abdominal e/ou pélvico se desloque para a cavidade herniada. A hérnia pode ser unilateral ou bilateral. A causa do enfraquecimento do diafragma pélvico e pouco compreendida, mas acredita-se que esteja associado com fatores hormonais masculinos, esforço e fraqueza ou atrofia musculares congênitas ou adquiridas. O diagnóstico foi baseado em encontrar um diafragma pélvico enfraquecido durante o exame retal digital, exames físicos e exames complementares de diagnóstico. A correção da patologia foi realizada com o uso da técnica cirúrgica de herniorrafia anatômica ou tradicional seguida da cirurgia de orquiectomia. O paciente retornou para avaliação em seis dias pós-cirurgia, sendo constatado um processo de cicatrização inicial da ferida cirúrgica, sendo mantido uso de emolientes e alimentação pastosa e, após vinte dias, retornou para retiradas dos pontos e recebeu alta médica.

O presente estudo teve como objetivo descrever as vantagens da videola-parotomia para o paciente e como ela é factível na medicina veterinária. Onde foi relatada uma ovariectomia (remoção cirúrgica dos ovários) eletiva por vídeo cirurgia após exames pré-operatórios sem alterações. A cirurgia por vídeo é realizada por meio de microcâmeras e é classificada como um procedimento cirúrgico minima-mente invasivo, não ultrapassando 1 cm de incisão na maioria dos casos. A videoci-rurgia em cães e gatos possibilita diagnóstico e tratamento de diversas afecções, e sua utilização apresenta potencial crescimento na Medicina Veterinária. Pode-se concluir que a vídeo cirurgia é um procedimento significativo quando se trata de trans e pós-operatório e que cada vez mais cresce na medicina veterinária.

O presente relato descreveu o tratamento de um canino macho, adulto, não castrado e sem raça definida, apresentando lesões dérmicas na região oronasal, provenientes da infestação de miíases e que, após a retirada das larvas, tratamento e cura, foi necessária a intervenção cirúrgica reconstrutiva para correção dos defeitos secundários das lesões, utilizando a técnica de retalhos do plexo subdérmico onde se obteve sucesso na escolha de toda terapêutica adotada. Miíase refere-se a presença de larvas de moscas (ordem: Díptera) nos tecidos e mucosas dos animais e humanos. No Brasil além da espécie: Dermatobia hominis conhecida popularmente como “mosca varejeira”, a espécie Cochliomyia hominivorax, vulgarmente conhecida como ‘’mosca de bicheira’’ tem grande importância sanitária. Considerada uma zoonose de notificação obrigatória pela organização internacional de epizootias (OIE). Dentre as principais causas que favorecem o aparecimento das miíases, temos: falta de higiene no ambiente, otites e feridas expostas.

A esplenectomia total tem sua constância na clínica cirúrgica em alterações como neoplasias esplênica, torções (estômago ou baço) ou trauma grave que acarretar uma hemorragia que não possa ser cessada, assim levando ao paciente risco de morte. O uso dessa técnica traz resultados eficazes em cães, quando associada a distúrbios de caráter hemolítico onde o uso da terapia não se mostra eficaz. Possui curso clinico relacionado a distensão, podendo ser ocasionada por massas, esplenomegalia generalizada ou até mesmo por hemorragia intra-abdominal gerado por trauma. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de esplenectomia total em um cão apresentando dois baços. Um canino macho, não castrado, sem raça definida (SRD), três anos e oito meses de idade, com queixa de atropelamento apresentando sangramento mandibular. Na ultrassonografia foi visto duas estruturas de parênquima e forma igual com descontinuidade de bordo em lobo cranial e heterogeneidade sugestivo de ruptura, além disso, contatou-se presença de discreta quantidade de liquido livre abdominal assemelhando-se a hemorragia. Foi instituído procedimento cirúrgico sendo realizada abertura de cavidade abdominal onde se constatou a presença de dois baços e regeneração de tecido esplênico em região de mesentério. Sendo estabelecida terapia cirúrgica utilizando-se o método de esplenectomia total, onde se obteve sucesso apesar das alterações vistas no pós-operatório, tornando-se possível acompanhar a recuperação do paciente junto à terapêutica instituída.

O objetivo deste trabalho foi analisar a influência de quatro diferentes formulações de Ivermectina sobre a média de peso de bovinos de corte da raça Nelore dos 20 aos 25 meses de idade, sendo testadas as seguintes formulações: Grupo Controle, Grupo I (Ivermectina a 4%), Grupo II (Ivermectina a 3,15%), Grupo III (Ivermectina a 3,5%, associada a Abamectina 1,25%) e Grupo IV (Ivermectina a 3,5% + Vitamina A, D3, E). Pelo teste estatístico ANOVA não foram observados efeitos significativos entre as formulações e o Grupo controle (p>0.05), porém foram observadas diferenças estatísticas significativas (p