Schmidt, Florian A., Cafassi, Emilio, Califano, Bernadette, Dolcemáscolo, Agostina, Lassalle, Martina, Magnani, Esteban, Monti, Carolina, and Quiña, Guillermo Martín
La llamada “economía colaborativa” es un tema muy debatido. Uber, Airbnb, Helpling y muchos otros modelos de negocios basados en plataformas buscan “trastocar” aquellas industrias que describen como “anquilosadas” y poco amigables para el usuario. Estos jugadores afirman estar creando nuevos servicios más flexibles y rentables. En efecto, las nuevas plataformas que sirven como intermediarias entre la oferta y la demanda, tienen muchas contribuciones valiosas para ofrecer. Sin embargo, las nuevas plataformas se encuentran cada vez más asediadas por las críticas. Por lo general, estas dependen de una fuerza laboral conformada por trabajadores independientes [independent contractors], que trabajan por cuenta propia y bajo su propio riesgo, por salarios bajos y sin ningún tipo de seguridad social. En este sentido, ni los proveedores de la plataforma ni sus clientes asumen el papel y las responsabilidades de un empleador. Las leyes laborales, la protección de los trabajadores, las normas de salud y seguridad, la calidad del trabajo y las cargas sociales recaen principalmente sobre los trabajadores, quienes tampoco tienen derecho al tipo de participación común en otros sectores. Los clientes de las plataformas obtienen acceso a una fuerza laboral a demanda [on-demand], mientras que los trabajadores que proveen la mano de obra están sujetos a condiciones laborales precarias. En este contexto, la Friedrich-Ebert-Stiftung (FES) decidió examinar más de cerca los modelos de negocio digitales basados en plataformas y sus implicancias para la economía y la sociedad. Si bien las plataformas digitales han llegado a desempeñar un rol relevante en muchas ramas de la economía, la presente publicación se centra en las más controvertidas sociopolíticamente, es decir, las plataformas de trabajo digital [digital labour platforms]. El estudio explica los mecanismos básicos de las tres caras de los mercados de trabajo digital y compara sus variantes y subcategorías. También explica las características específicas y los desafíos de las diferentes categorías y propone puntos de partida para la toma de decisiones políticas., The so-called “sharing economy” is a much-debated topic. Uber, Airbnb, Helpling and many other platform-based business models want to “disrupt” industries that they portray as “ossified” and user-unfriendly. The contenders claim to create new services that are more flexible and cost-efficient. And indeed, the new platforms, which serve as an intermediary between supply and demand, have many valuable contributions to offer. Nevertheless, the new platforms are increasingly beset by criticism. Usually they rely on a workforce of independent contractors, who work on their own account and at their own risk, for low wages and without social security. Neither the platform providers nor their clients take on the role and responsibilities of an employer. Labour laws, worker protection, health and safety regulations, quality of work and social security contributions mostly fall to the responsibility of the independent contractors alone, who are also not entitled to the kind of workers’ participation common in other sectors. The clients of the platforms essentially gain access to an on-demand workforce, while the independent contractors who provide the labour are subject to precarious working conditions. Against this background, the Friedrich-Ebert-Stiftung (FES) decided to have a closer look at platform-based digital business models and their implications for the economy and for society. While digital platforms have come to play a role in many branches of the economy, the present publication is focussed on the socio-politically most contested ones, namely digital labour platforms. The study explains the basic mechanisms of three-sided digital labour markets and compares its variants and subcategories. It also explains the specific features and challenges of the different categories and pro-poses starting points for political measures., A chamada “economia compartilhada” é um tema muito debatido. Uber, Airbnb, Helpling e muitos outros modelos de negócios baseados em plataforma querem “perturbar” setores que eles retratam como “ossificados” e hostis ao usuário. Os concorrentes pretendem criar novos serviços mais flexíveis e econômicos. E, de fato, as novas plataformas, que servem como intermediárias entre a oferta e a demanda, têm muitas contribuições valiosas a oferecer. No entanto, as novas plataformas são cada vez mais assediadas por críticas. Normalmente contam com uma força de trabalho de contratados independentes, que trabalham por conta própria e por sua conta e risco, com baixos salários e sem seguridade social. Nem os fornecedores de plataforma nem seus clientes assumem o papel e as responsabilidades de um empregador. As leis trabalhistas, a proteção do trabalhador, os regulamentos de saúde e segurança, a qualidade do trabalho e as contribuições para a seguridade social recaem principalmente sobre a responsabilidade dos contratantes independentes, que também não têm direito ao tipo de participação dos trabalhadores comum em outros setores. Os clientes das plataformas têm essencialmente acesso a mão-de-obra on-demand, enquanto os autônomos que fornecem a mão-de-obra estão sujeitos a condições de trabalho precárias. Neste contexto, a Friedrich-Ebert-Stiftung (FES) decidiu examinar mais de perto os modelos de negócios digitais baseados em plataformas e suas implicações para a economia e a sociedade. Embora as plataformas digitais tenham vindo a desempenhar um papel em muitos ramos da economia, a presente publicação centra-se nos mais contestados sócio-politicamente, nomeadamente as plataformas digitais de trabalho. O estudo explica os mecanismos básicos dos mercados de trabalho digitais de três lados e compara suas variantes e subcategorias. Também explica as características específicas e os desafios das diferentes categorias e propõe pontos de partida para medidas políticas., Facultad de Trabajo Social