Search

In this work, we show that the territorial movement and the flexibility of the labor are inseparable events that mark the trajectories (labor, social and territorial) of the people that work in the fields of sugarcane agro-businessin Pontal do Paranapanema. We propose to interpret the trajectories through the meanings present in interviews collected from the workers. In this perspective, these oral sources allow us to “grasp the dialectic of coming and going”, in the face of the incessant changes in mining induced by the multiple restructuring of “agro”, which have altered, in addition to its productive dynamics, the lives of workers. The centrality of listening to workers, valuing their memories, allowed us to see that their trajectories are permeated by the fear of unemployment.Thus, unemployment is not a passing moment in the lives of workers; it leaves marks, since periods of extreme difficulty do not only affect the life of the worker, but the whole family. Neste texto evidenciamos que o movimento territorial e a plasticidade do trabalho são acontecimentos indissociáveis que marcam as trajetórias (laboral, social e territorial) dos sujeitos que trabalham nos domínios do agrohidronegócio canavieiro no Pontal do Paranapanema. Propomos interpretar as trajetórias através dos significados presentes nas entrevistas coletadas junto aos trabalhadores, analisadas como fontes orais que nos possibilitam “apreender a dialética do ir e vir”, diante das incessantes mudanças de lavras induzidas pelas múltiplas reestruturações do “agro”, as quais têm alterado, além de sua dinâmica produtiva, a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. A centralidade de ouvir os sujeitos que trabalham, valorizando suas memórias, nos permitiu constatar que suas trajetórias são permeadas pelo espectro do desemprego. Dessa forma, o desemprego não é um momento passageiro na vida dos trabalhadores, este deixa marcas, já que os períodos de extrema dificuldade não atingem somente a vida do sujeito que trabalha, mas de toda sua família.