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En 'Mecanópolis' (1913) y 'Las peregrinaciones de Turismundo' (1921) Unamuno recurre a las convenciones del género de la ciencia ficción para ilustrar los efectos nocivos del desarrollo incontrolado del progreso tecnológico en la humanidad. La visita a las megalópolis futuristas es también parte de una etapa del viaje ascético-místico de ambos protagonistas en busca del sosiego espiritual. Sin embargo, lejos de encontrar la paz interior, la experiencia del viaje solo logra exacerbar la soledad y la enajenación de los personajes, que parecen ser incapaces de encontrar refugio en una naturaleza cada vez más asfixiada por el progreso material y tecnológico. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This essay attempts to identify some possible coordinates of a path capable to unify everything that today appears divided and fragmented. The research space is delimited and highlights two protagonists of the 20th century: Dietrich Bonhoeffer (1906-1945) and John Hick (1922- 2012). The imperfection of the concept of religion and of religions in their concreteness – highlighted by both Bonhoeffer and Hick – represents a starting point for monitoring the situation today in order to avoid any form of excess in this area. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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María Elvira Lacaci fue una poeta española galardonada y antologada. Dos de sus tres poemarios recibieron premios nacionales. Los temas que vertebran su poesía son la relación con Dios y la preocupación social. Fue una de las voces poéticas religiosas más auténticas del siglo XX español. No hay estudios que aborden su poesía completa, aún sin publicar. Este trabajo pretende iniciar un proceso de investigación sistemática de su poesía religiosa, para lo cual se caracterizan sus poemas publicados en antologías de tema religioso. En esta aproximación surge una escritora ascética, que combate por su fe, y mística, que recibe mensajes divinos sin espectáculo, en medio de la calle y de los afanes de su vida cotidiana.

This article analyzes the work "Quarto de Despejo" by Carolina Maria de Jesus from the perspectives of border epistemology and the mystique of survival. It discusses the author's contributions to a counter-hegemonic epistemology that values subaltern knowledge. The analysis articulates the concepts of epistemic border, locus of enunciation, mystique of survival, and validation of knowledge. The article presents her trajectory and work, highlighting the tensions her writing provokes in dominant knowledge structures through the production of literary knowledge from the denied space of favelas, where, through the lens of Maria Zambrano, it is possible to identify the manifestation of a mystique of survival. The work concludes that Carolina leaves a lesson about the legitimacy of knowledge stemming from concrete life and the daily struggle of the oppressed. Her existence and work inherently represent an expression of a mystique of survival and the validation of a border epistemology. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This article is based on the hypothesis that it is possible to conceptualize a poetics of commitment in the work of Antonio López Baeza. To this end, it reflects on the categories proposed by Søren Kierkegaard: aesthetics, ethics and mysticism. From this scheme, we have observed a series of features that lead us to confirm the initial hypothesis through the dialogue between philosophy, theology and poetry. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

As Confissões de Agostinho compõem-se de um conjunto de escritos do hiponense que marcam a espiritualidade ocidental. Os grandes mestres espirituais do Ocidente, devedores à língua latina e à teologia agostiniana, tratam as Confissões como um arquétipo do itinerário humano que se resume na complexa trajetória existencial que visa o desfrute de Deus; isto é, a Contemplatio Dei, como comumente expresso nas narrativas místicas. Concebida desse modo e servindo de inspiração à espiritualidade ocidental, as Confissões de Agostinho, ainda hoje, fornecem variadas perspectivas de análise e um rico material para reflexão. Por isso, este artigo objetiva trazer ao cenário crescente das discussões acerca da mística no Brasil a plausibilidade de tomar as Confissões hermeneuticamente como uma narrativa mística dotada de profundo caráter existencial que se expressa, sobretudo, no X Livro. Tomando o Livro X das Confissões como síntese de um percurso místico que é retratado no conjunto da obra, intenta-se realizar uma leitura hermenêutico-fenomenológica do texto colocando em evidência a Inquietatio Animi como uma das caraterísticas fundamentais para a compreensão do que vem a ser a mística em Agostinho de Hipona. Para isso, realizar-se-ão breves considerações sobre o conceito e as características da mística cristã que emergem de Agostinho, para, então, prosseguir com uma incursão direta na obra do autor, permitindo, na medida do possível, que Agostinho interprete a si mesmo para que, fenomenologicamente, possa emergir da obra em si a Inquietatio Animi como pressuposto e característica necessária da mística.

O movimento de luta pela Educação do Campo tem defendido a importância de construirmos análises a respeito de temas que perpassam a Educação do Campo, e a mística pode ser considerada um desses temas. Nesse sentido, o presente estudo partiu do intuito de utilizar a mística nas aulas da disciplina de História Geral II, no curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEDUCARR), da Universidade Federal de Roraima (UFRR), como espaço de aprendizagem, socialização e reafirmação da identidade campesina dos acadêmicos do referido curso. O objetivo da utilização das místicas nas aulas de História, no ano de 2019, foi proporcionar aos estudantes de Educação do Campo reflexões sobre a sua realidade e, desta forma, despertá-los a reivindicarem melhorias para a transformação de suas vidas cotidiana, assim como a transformação dos sujeitos que vivem no campo em Roraima. Além disso, acreditamos que, através da mística, os sujeitos possam ter a possibilidade de refletir sobre o espaço onde estão, sobre quem são e querem chegar? Nessa lógica, as místicas adquirem significados dentro de um determinado contexto e preservam símbolos em tempos de resistência e construção histórica. Desse modo, a metodologia empregada na pesquisa, se deu através de revisão bibliográfica referente a Educação do Campo, a mística e a História, e uso de informações adquiridas na disciplina de História Geral II. Por fim, no que concerne ao aporte teórico, foram utilizados autores que oportunizam a compreensão da temática em questão, tais como Arroyo (2009), Caldart (2002; 2004), Monteiro (2007), Nascimento e Martins (2008), Piatti (2021), Rüsen (2006), entre outros.

O presente artigo tem o objetivo de apresentar a compreensão que o Educador Alder Júlio Ferreira Calado organizou sobre Educação Popular. Caracteriza-se como um estudo teórico de caráter reflexivo, embasado em vivências subjetivas do Educador Popular Alder Júlio Ferreira Calado bem como em referências bibliográficas que fundamentam sua compreensão sobre Educação Popular. Observa-se, portanto, a necessária e utópica sociabilidade alternativa, em que todos e todas voltem ao pensamento originário que foi esquecido, cuja lembrança a Educação Popular tem o dever de fazer acontecer por meio da memória histórica daqueles e daquelas que tombaram na caminhada por um mundo mais igual, fraterno e livre.

Para el especialista de la historia del cristianismo antiguo, en su opus posthumum, Les aveux de la chair, Michel Foucault tiende a retener solo los elementos del cristianismo que hacen de él una institución ética. Ahora bien, entre la fecha de composición de Las confesiones de la carne (1982) y la muerte de Foucault (1984), la investigación sobre la parrhesia abrió un espacio para otra manera de pensar el cristianismo, más allá de lo ético, algo similar a “la forma del otro mundo y de la vida otra” con la que Foucault describe al cinismo en sus últimas palabras escritas, y deja prever una bipolaridad ascética y mística en la “construcción del sujeto moderno”. Por lo tanto, es necesario releer Las confesiones de la carne a partir de las últimas reflexiones de El Coraje de la verdad.

A mística se encontra presente em diversas tradições, apresentando características muito particulares em cada uma delas. Há de fato um desafio em pensar e se conceber a experiência ou vivência mística, para além das grandes tradições religiosas universais. Particularmente, quando estamos tratando do cristianismo, do judaísmo e do islamismo, já que são inúmeros os autores que já abordaram este assunto. O objetivo deste artigo é de identificar através de uma pesquisa bibliográfica se é possível estabelecer a presença da mística no Espiritismo, já que esta é uma tradição onde não é comum atribuir esta característica e ainda deixar um modelo que possa ser usado por comparação à outras tradições de menor expressão. Para alcançar tal objetivo, pretendemos definir de alguma sorte, apesar da grande polissemia do termo, o que é mística e traçar comparativos que permitam nos levar à conclusão se há a presença da característica mística nesta doutrina.

O artigo objetiva uma linguistificação pós-metafísica da subjetividade mística a partir do pensamento de Richard Rorty e de Michel de Certeau. Para tanto, aborda-se inicialmente o processo de enunciação mística, notadamente na doutrina de João da Cruz, para num segundo momento questionar a impostação metafísica da ontologia fenomenológica sartriana. Como superação dessa perspectiva, a abordagem político-cultural da psicanálise de Richard Rorty propõe uma linguistificação do self em Freud e a reflexão moral, redescrevendo o mundo psíquico com a presença de “quase-pessoas”, o consciente e o inconsciente. Nesse ambiente conversacional entre conjuntos de crenças e desejos; sendo um predominante, o consciente, e outro alternativo, o inconsciente, há uma hospitalidade entre essas “quase-pessoas” como experiência de oração, em que um Outro divino e “sem modo” no self, como “quase-pessoa” estranha e parceira dessa conversação. Nesse sentido, na obra A Fábula Mística (2015), Michel de Certeau analisa as implicações linguísticas e ético-políticas dessa hospitalidade apaixonada no self nos reformadores do século XVI e XVII. O artigo finaliza apontando um viés complementar à abordagem dialógica da subjetividade mística a partir de Deus como ausência.

In this article, illuminated by select excerpts from the sermons of the medieval mystic Johann Tauler, the theology of divine filiation is explored. The examined fragments include: Sermon pour Noël, Sermon II pour l'Epiphanie, Sermon III pour le cinquième dimanche après la Trinité, Sermon pour le lundi avant les Rameaux, Sermon pour le deuxième dimanche après la Trinité, Sermon II pour la Nativité de saint Jean Baptiste, Sermon II pour la fête de la Dédicace, Sermon pour le jeudi avant les Rameaux, Sermon III pour le treizième dimanche après la Trinité, Sermon I pour le quatrième dimanche après la Trinité, Sermon I pour le dix-septième dimanche après la Trinité. The approach method employed was exegetical, drawing insights from the French texts provided by the Équipe de Recherches sur les Mystiques Rhénans from the Universities of Lorraine, Brussels, Lyon, and the Cusanus Institut f. Forschung in Trier, along with contributions from Gérard Eschbach. The thesis posits that the Son of God, since His eternal begetting, serves as the archetype of humanity. Humanity, conceived in eternity as a promise, originates from the Son, and the injunction "Let us make man in our image, after our likeness" from Genesis 1:26, signifies the fulfillment of an eternal plan rooted in mutual recognition: "You are my son; today I have begotten you" and "Abba, Father." This union is accessible to humanity through reception of God and in the manifestation of this relationship in everyday life. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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This article studies the role of spiritual ceremonies known as "mystics" in the popular politics of grassroots organizations in Colombia. Based on an ethnographic approach to the Popular and Spiritual Inauguration of Gustavo Petro and Francia Márquez, I argue that the mystic constitutes an experimental and popular form of political (re)composition that involves the institution, activation, and/or reorientation of affective ties between bodies. I also propose that this ceremony constitutes a form of political articulation that works with and produces difference without the promise of a synthesis, the success of which depends on being flexible enough to allow the entry within popular and institutional politics of historically marginalized aesthetic, spiritual, and political sensibilities linked to different horizons of struggle. In the end, the article reflects on the place of bodies, materiality, and aesthetics in the processes of political (re)composition. Resumen: El artículo aborda el papel de las ceremonias espirituales conocidas como "místicas" en la política popular de organizaciones de base en Colombia. A partir de una aproximación etnográfica a la Posesión Popular y Espiritual de Gustavo Petro y Francia Márquez, sostengo que la mística constituye una forma experimental y popular de (re)composición política que pasa por la institución, activación y/o reorientación de vínculos afectivos entre los cuerpos. Planteo, así mismo, que la mística constituye una forma de articulación política que trabaja con y produce la diferencia sin la promesa de una síntesis, cuyo éxito depende de ser lo suficientemente flexible para permitir la entrada en la política popular e institucional de sensibilidades estéticas, espirituales y políticas históricamente marginadas, ligadas a diferentes horizontes de lucha. Al final, el artículo reflexiona sobre el lugar de los cuerpos, la materialidad y la estética en los procesos de (re)composición política. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Este artículo parte de la hipótesis de que es posible conceptualizar una poética del compromiso en la obra de Antonio López Baeza. En la consecución de esta tarea se reflexiona en torno a las categorías propuestas por Søren Kierkegaard: estética, ética y mística. A partir de este esquema se ha observado una serie de rasgos que nos lleva a confirmar la hipótesis inicial mediante el diálogo entre filosofía, teología y poesía.

El objetivo del trabajo es mostrar las formas de denominar la lengua española en cuatro textos de santa Teresa de Jesús (El libro de la vida, Las fundaciones, Las moradas del castillo interior y Camino de perfección) para relacionar la ideología lingüística renacentista con el pensamiento religioso de la época. La elección de esta escritora se debe, por un lado, a la combinación entre sus conocimientos religiosos y sus conocimientos metalingüísticos y metadiscursivos y, por otro lado, a que su cercano estilo lingüístico se vincula con el amplio movimiento de reivindicación del uso del castellano como lengua literaria más importante que el latín. Para ello, tomamos como objeto de estudio algunas de las palabras analizadas para la misma época por Cano Aguilar (2021), esto es, romance, lengua y lenguaje, a las que añadimos algarabía por ser significativa en los textos teresianos estudiados. Las conclusiones detallan una red de interrelaciones entre ideología lingüística e ideología religiosa que solo se puede entender desde la base místico-teológica desde la que se posiciona la producción escrituraria de la autora.

El artículo plantea distintas concepciones que algunas tradiciones filosóficas y religiosas, tanto de Oriente como de Occidente, han mantenido en torno a lo que es el espíritu y la manera de concebirlo. Se analiza la noción de Alianza entre Dios y el hombre y la personalización del espíritu que deriva de ello en el judaísmo; además, se exponen los argumentos que confrontan tal posición y se debate en torno al finalismo espiritual, aludiendo tanto a Spinoza como a Nagarjuna. Con todo ello, se observará que la filosofía, ya sea como herramienta o modo de vida, constituye un antecedente necesario para considerar la metafilosofía, la cual se alude en la tercera parte del texto.

This article proposes a reading of the figurations of desire in Ernestina de Champourcin's poetry of the 1920s and 1930s, from the perspective of contemporary vitalist philosophy and of current principles of vital-materialist thought. The coincidence between bodily, spiritual and poetic desire has its historical-literary model in mystical discourse. Situating ourselves in the theoretical framework of post-secular studies and proposing the notion of the «trans-secular», we will address the close relationship between vitalist semantics and metapoetic reflection in Champourcin's poetry. We will then highlight the motif of the road as a symbol of an «urban mysticism» and of a dynamic subjectivity of becoming. Finally, we will explore the richness of the expressions of desire, which in Champourcin always go beyond the binary separation between the physical senses and the spiritual sense. Her lyrical persona desires a universalising, cosmic unity with the world that directs itself either to the beloved, or to nature, objects, poetry or even God. It is precisely the indistinguishable iridescence of the object of desire that opens Champourcin's lyric to a post-anthropocentric, trans-secular ethics and aesthetics. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This article seeks to reflect on some of the texts by the Bulgarian-French psychoanalyst Julia Kristeva, trying to engage with them from the point of view of theology. Some of the thinker's writings are presented here, but also traces of her biography that are intertwined with the proposed theme. The intention is to see how a dialogue with her thought can fertilize theology and open new perspectives. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The purpose of this article is to address the development of mysticism based on the short story Substância by João Guimarães Rosa, in which the presence of the female figure is essential for the couple's upward movement. With this objective in mind, we seek to focus on an attentive and careful reading of the story, in order to listen to the mysticism that allows itself to resonate. Preserving the authenticity of the work and aware of the text as an otherness, we will seek to note how the development of the mysticism rests on the love nurtured by the couple. In this movement, the character Maria Exita becomes relevant as a guide who leads Sionésio in his conversion until the love between the couple elevates them to the encounter of cosmic unity in an epiphanic moment. At the end we present a parallel of the role played by the Rosean character in tune with two characters from the Western tradition: the Holy Mary of Christianity and the priestess Diotima in the dialogue The Banquet by Plato. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

A tireless seeker of truth, Edith Stein will not give up her efforts throughout her life. Until she reaches the goal, various stages will mark the journey, in which Teresa of Jesus and John of the Cross will be fundamental references. With the guidance of the Spanish mystics, Edith embraces Catholicism and enters Carmel, making God the center of her life. However, the more centered on God she is, the more aware she becomes of what is happening around her. According to her, praying for those in the world outside her religious community is a holy service, and the surrender of one's will is the condition for mystical union. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Manuscript A of Story of a Soul is not a simple collection of reminiscences. Thérèse of Lisieux offers us in these pages an exercise in psycho- spiritual reading of her own life, which is born from her own interiority and the awareness of the transcendence that dwells within her. The experience she shares with us is clearly mystical, in a feminine way; it is not simply an emotional experience but possesses a profound theological and spiritual discourse, with its own characteristics. God is the source that nourishes and empowers Thérèse, as He does with everyone who opens himself to His action, thereby connecting him to divine power. This empowerment, the fruit of communion with God, will allow Thérèse to experience a natural connection with her inner life and a continuous exchange with the divinity, which is transformed into a shared life with God who is the source that creates and sustains her existence and impacts her life---a life of abundance and confidence. This gives rise to a style of feminine mysticism that is not based on measurable signs, but rather on the intuition of a presence which gives meaning. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Delving into the writings and doctrine of Saint Thérèse of Lisieux is not simply a way to gather information about her; it also opens us to a greater knowledge of ourselves. Fortunately, the studies done following the centenary of her death and her declaration as a Doctor of the Church (1997) have expanded the rather devotional vision of the approaches to her figure, thereby highlighting both her authenticity and the Gospel dimension present in her writings, which arise from her missionary vocation: to communicate a mystical experience not reducible to classical schemes, which distrusts the extraordinary and is based on a deep knowledge of the love of God and the poverty of human reality. A mysticism that leads Thérèse, and her readers, to holiness understood as full communion with God, which is made manifest in her mystical life as a strong and inalienable desire. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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The purpose of this manuscript is to demonstrate that the mystic experience configures a particular subjective solution that opens up the possibility to the singularization and disalienation of the subject in the context of the relationship with the institutional Other; therefore, it incise ethical-politically on the context of the social bond. Therefore, a theoretical research with a psychoanalytical framework will be carried out. Thus, the theme of uniqueness will be discussed in the light of the notion of female jouissance in interface with mystique (Lacan, 1972-1973/1985). In addition, this appanage will be interspersed with the Foucaultian concept of self-care (Foucault, 1981-82/2006), and from this, will be scrutinized possible convergences between the mystical experience and the ethical-political and aesthetic exercise related to the self-care. Based on this intersection, we will seek to support the premise that the mystic, more precisely, the jouissance of God, implied in the jouissance of the woman which is governed by the logic of the not-all, allows the subject to singularize himself, therefore, to adopt a critical posture that converges to the liberation of the Other's discourse and to the transformation of oneself. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Se analiza una serie de textos escritos por poetas y críticos que, desde Matthew Arnold hasta Antonio Colinas, han visto en la poesía la posibilidad de encontrar un medio de consuelo espiritual o incluso de sentido trascendente. El propósito es entender cómo se ha ido desarrollando en el tiempo un discurso que vincula a la palabra poética y la experiencia de la trascendencia con el objetivo de abrir las bases de un diálogo entre la filología y la teología. El trabajo se centrará, más que en teorías y términos estrictamente teológicos, en mostrar, por medio de las reflexiones literarias de los autores, aquellos aspectos de su discurso que permiten señalar la existencia de un fenómeno trascendente en la poesía. De esta manera, la aproximación a un fenómeno literario tan heterogéneo y determinante en la elaboración del discurso poético de algunos de los poetas más destacados del siglo XX y XXI podría hacerse con mayores garantías de base teológica y literaria.

El presente artículo es un estudio sobre las diferenciaciones (aqsām) del amor, uno de los puntos más importantes del principal escrito que Ibn ʿArabī dedicó a la cuestión amorosa, el capítulo 178 de Las Iluminaciones de La Meca (al-Futūḥāt al-Makkiyya). A través de un juego de oscilación y equilibrio entre perspectivas ontológicas y epistemológicas aparentemente enfrentadas –incomparabilidad/similaridad, oculto/manifiesto, unidad/multiplicidad, espíritu/cuerpo– y un recurrente manejo del lenguaje de las alusiones (išāra), el maestro andalusí distingue entre amor divino (ilāhī), espiritual (rūḥānī), natural (ṭabī‘ī) y elemental (ʿunṣurī). Se ofrece un análisis y comentario del texto akbarí que pretende aclarar la especificidad de cada una de estas nociones, así como su íntima relación con el discurso amoroso del autor.

En su gran texto dedicado al amor — el capítulo 178 de Las Iluminaciones de La Meca—, Ibn ʿArabī comenta siete cualidades (ṣifāt) que, según el Corán, suscitan el amor de Dios hacia los seres humanos. A lo largo de nuestro trabajo analizaremos el comentario akbarí y mostraremos cómo la clave para actualizar dichas cualidades consiste en hacer del propio ser un regalo de amor. O lo que es lo mismo: realizar un movimiento análogo al de Dios en cuanto que El Omni-Compasivo (al-Raḥmān), Quien a cada instante, de modo incondicional y sin esperar nada a cambio, asiste amorosamente a todas y cada una de Sus criaturas.

Entrevista com o artista português Ivo Alexandre, em 2023. Ivo Alexandre trabalha, principalmente, com pintura, tendo atuado, também, no campo dos efeitos especiais para cinema.

Este artigo tem como objetivo apresentar três conceitos que se articulam e interpenetram no pensamento de Rubem Alves: transcendência, mística e corpotência. A transcendência diz respeito aos ultrapassamentos corporais que desestabilizam iniquidades e injustiças, criando descolamentos, resistências e reexistências. A mística refere-se a uma experiência instituidora de sentidos que transcendem, em imanência ascendente, as qualidades opressoras do status quo. Corpotência tem a ver com a capacidade da corporeidade de afirmar intensidades vitais que transcendem o status opressor sem fugir do mundo onde opressões se formam e se naturalizam.

En este trabajo pretendemos elaborar un breve análisis de las ideas estéticas y filosóficas que Ibn Tufayl mantiene en su novela El filósofo autodidacto. Un estudio que permitiría encuadrar adecuadamente la filosofía de este pensador andalusí en el marco de la historia de la estética. A lo largo de las páginas de su obra Ibn Tufayl no solo enlazará estética y mística, sino que reservará un lugar predominante al ejercicio ascético como posibilidad de aprehensión de “la Belleza”. En este sentido, en algunos pasajes del libro el autor describe los elementos naturales, especialmente los planetas, utilizando el predicado “bello”. Ello permitiría afirmar que el ámbito estético en El filósofo autodidacto no se da solo en la región de la divinidad, sino también en el mundo.

Artificial intelligence (AI) is a growing reality with varied applications that poses many challenges, particularly to the notion of personhood and, consequently, to the understanding and experience of spirituality. This article takes stock of this situation by reflecting on the meaning of intelligence. It then reviews the applications of AI in contemporary life. The article concludes with a more speculative view on the possible implications of AI for spirituality, underlining that, although the outlook appears daunting, AI can provide new perspectives and serve as an avenue for a strengthening of spirituality. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

En el contexto actual secularizado las manifestaciones religiosas quedan circunscritas al ámbito personal. Este ocultamiento provoca una dificultad a la hora de encontrar un sentido a la existencia humana más allá del inmanente. Con este trabajo pretendemos, a través del relato Parker’s Back de la autora sureña Flannery O’Connor, mostrar el valor de la literatura y del arte contemporáneo como agentes catárticos de la sociedad. Ejemplificar la relación entre la estética y la experiencia religiosa. Analizar si la mística y la estética son las dos grandes vías para el encuentro de dos seres trascendentes: Dios y el ser humano, partícipe de la divinidad por la salvación de un Dios encarnado. Como resultado de la investigación se podrá probar que Belleza y Verdad se vinculan para desde las maneras tocar el misterio, expresión utilizada por Flannery O’Connor con la que pretende lanzar un mensaje de esperanza a la sociedad.

O encontro entre arte e religião é bastante conhecido e se expressa de diferentes maneiras. A religião, como tema radicalmente humano, interpela o/a artista, que responde com criatividade, mobilizando seu espírito. O fazer artístico também é, por isso, exercício espiritual. Esse é o campo em que descobrimos Cora Coralina, artista goiana que soube ler a cultura e o mundo ao seu redor e traduzi-lo em poesia. Seus textos exalam espiritualidade, religiosa ou não, o que nos obriga a reconhecê-la como uma autêntica mística de nosso tempo.

This article wants to show how Liberation Theology, which is at the genesis of the formation of the Landless Rural Workers Movement (MST), influences the conception of the movement's communication policy through the use of mysticism. One of the pillars of the MST's communication policy is the appreciation and incorporation of popular peasant culture. This appreciation takes place in mysticism: moments of celebration of the struggle that stir the feelings of the militants and contribute to sharing, among the movement's members, the advances and achievements of other sectors: those of production, communication and training and education. Even with the distancing of religious institutions, the influence of these rituals remains and takes place in various acts of the movement, from daily meetings, through training courses, meetings and even in the production of communication vehicles. The article brings results from the PhD research carried out at PPGCOM at ECA/USP, between 2003 and 2005, and highlights the interviews carried out with young MST activists, through structured interviews in field research carried out by the author of this article, in loco, at the Josué de Castro Training School, in Veranópolis, RS. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

In this short text I would like to propose a slightly diff erent, perhaps even new, interpretation of the Greccio scene. I see in it a sort of “exit” of Francis from the dark night, whose origins can be dated to 1220, when Francis returned from his eastern mission. The causes were diff erent. After the painful and unhappy missionary experiences in Egypt and Palestine, after the diffi culties encountered in the formation of the religious community, which he had initiated, and due to the progressive fragility of his body, God, guiding him through the dark night, turned to him and manifested himself more and more as a good and loving Father, Lord of all – to Christians, Jews, Muslims and others. The dark night had distanced him from the sure faith rigidifi ed in habitual gestures, opening him to a new and deeper experience. The second experience of the dark night brought Francis to an even higher level of mysticism, immersing himself even more in communion (harmony) with God and with everything that was his work. Unity with Creation is expressed to the highest degree in the Canticle of Brother Sun, composed between the winter and spring of 1225. Francis’ thought and soul, purifi ed, fresh from the experience of the dark night, now move in a dimension that only sees “brothers” and “sisters”. The whole world, all creation, every creature of the Divine Artist, is domestic. They are no longer near or far, friends or strangers, loved ones or enemies. The world is the “house” of the heavenly Father. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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An International Inter-University Conference to highlight the message and relevance of Women Doctors of the Church and the Patronesses of Europe was held on March 7 and 8, 2022. The main motivation for the event was the anniversaries of the proclamation of Teresa of Ávila, Catherine of Siena, Teresa of Lisieux, and Hildegard of Bingen as Doctors of the Church. The occasion propitiated identifying, for each of the saints, a characteristic trait of their being a woman and a woman in the Church. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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O presente artigo busca evidenciar a relação entre saúde mental e espiritualidade a partir da escrita de si em Etty Hillesum, jovem judia que viveu em Amsterdã entre os anos de 1940 e 1943. De uma pessoa inconstante e com muitos episódios de ansiedade e depressão, Etty Hillesum tornou-se bálsamo para as feridas de tantos homens e mulheres que eram perseguidos durante a ascensão nazista. Além da apurada incursão biográfica, esta pesquisa estuda a escrita de si –escrita em diários – como a catalisadora da espiritualidade desenvolvida por Etty Hillesum, espiritualidade que contrariava o descompasso humano que a rodeava. Inicialmente assumida como terapia, a escrita nos diários assume o lugar de encontro consigo e com Deus. Desta relação dual – eu e Deus - verte uma nova atitude diante da realidade, marcada pelo cuidado de si que transborda em cuidado para com o outro e para com o mundo. Diante das atuais crises humanitárias, refletir os modos pelos quais Etty Hillesum fez seu processo de integração em meio ao caos, parece um importante aporte à sociedade que busca cada dia mais cuidado terapêutico e espiritual.

El tiempo en que vivimos, y Europa en él, pasa por una crisis de civilización muy similar a la que se gestó en Europa en el periodo de entreguerras, en la primera mitad del siglo XX. La filósofa francesa Simone Weil (1909-1943) pensó y escribió sobre este tema en varios de sus escritos políticos, y da claves para, desde su propia experiencia social, política y religiosa, edificar una nueva civilización; lo hace sobre todo en su último libro, que dejaría inacabado en plena guerra, cuando le sobrevino la muerte. Se trata de L’Enracinement, calificado por el escritor Albert Camus como un verdadero «tratado de civilización». Pero la reflexión sobre este tema se extiende a toda su obra, que es un ejemplo de auténtica probidad intelectual.