RESUMO Este artigo analisa a obra de Eva Hesse sem recair nos vícios que parte da crítica de arte e da historiografia reproduzem ao abordar obras de arte feitas por mulheres. Isso é feito mostrando como as obras de Eva Hesse corroboram uma ideia de gesto livre, do gesto como sua intencionalidade, uma forma de vestígio de corpo, de presença. Por meio dos conceitos de índice, repetição e gesto, traçamos diferenças entre a artista e seus contemporâneos, enfatizando os movimentos aos quais sua obra é tradicionalmente associada: o minimalismo e a arte conceitual. ABSTRACT This paper analyzes the work of Eva Hesse without falling into the habits that part of art criticism and historiography reproduce when approaching works of art made by women. This is done by showing how the works of Eva Hesse corroborate with an idea of free gesture, of gesture as their own intentionality, a form of body trace, of presence. Through the concepts of index, repetition and gesture, we draw differences between the artist and her contemporaries, emphasizing the movements to which her work is traditionally associated: Minimalism and Conceptual Art. RESUMEN Este artículo analiza la obra de Eva Hesse sin recaer en los vicios que parte de la critica del arte y de la historiografía reproducen cuando tratan de arte hecha por mujeres. Eso es realizado planteando como las obras de Eva Hesse corroboran una idea de gesto libre, del gesto como su intencionalidad, una forma de vestigio del cuerpo, de presencia. A través de los conceptos de índice, repetición y gesto, trazamos las diferencias entre la artista y sus contemporáneos, subrayando los movimientos a los cuales su obra es tradicionalmente asociada: el minimalismo y el arte conceptual.