The high-dose/refuge strategy is the most Insect Resistance Management (IRM) plan to delay evolution of resistance in target pest to transgenic insecticidal crop. Also, the Environmental Risk Assessments (ERA) represent the important step to monitoring the ecological impact of Bt plants to Non-Target Organism (NTO\'s). Thus, to support IRM programs to transgenic soybean MON87701 × MON89788 expressing high concentration of Cry1Ac protein from Bacillus thuringiensis (Bt), was carried out a studies to understand the best Integrated Pest Management (IPM) strategies to apply on refuge areas of Bt soybean aiming for the maximum generation of a susceptible individual in parallel with economically viability, as well as the sublethal effects of insecticides on development and flight performance of target-pest of Bt soybean and their implications for Bt soybean refuge area management, as well as the ecological risk of Bt soybean on Ground-Dwelling Predatory (GDP\'s) arthropods, and the potential impact on resistance evolution. According with larvae abundance as source of generation susceptible moth, our results showed that only the management of pest stink bugs in refuge areas of Bt soybean (control treatment) provided satisfactorily the potential susceptible individuals, as well as the best indicators of economic- financial viability and productivity. The sublethal effects of flubendiamide and chlorantraniliprole insecticides on Chloridea virescens\' population dynamics could lead to generation asynchrony and provide insufficient susceptible moths when sprayed on refuge crops. However, the distance and duration of flight may still be enough to ensure mixing of potentially resistant and susceptible populations from refuge plots. In relation to ERA, we did not find ecological impact of Bt soybean on the ground-dwelling predatory arthropod community, or significant differences in their diversity. The most species in Bt and non-Bt soybean areas consisting of members of the families Carabidae, Formicidae, Anisolabididae and the Araneidae group. The potential of dominant GDP\'s to delay or accelerate the evolution of resistance could be not concluded and must be investigate more. A estratégia de alta dose/refúgio é o plano de Manejo de Resistência a Insetos (MRI) mais significante para retardar a evolução da resistência das pragas-alvo às culturas transgênicas inseticidas. Além disso, as Avaliações de Risco Ambiental (ARA) representa uma importante etapa para monitorar o impacto ecológico de plantas Bt para Organismos Não Alvos (ONA´s). Para subsidiar programas de MRI à soja transgênica MON87701 × MON89788 que expressa em alta dose a proteína inseticida Cry1Ac de Bacillus thuringiensis (Bt), foram realizados estudos para entender quais são as melhores estratégias de Manejo Integrado de Pragas (MIP) a serem aplicadas em áreas de refúgio de soja Bt visando a máxima produção de indivíduos suscetíveis em paralelo viabilidade econômica, assim como estudos para verificar os efeitos subletais dos inseticidas flubendiamide e chlorantraniliprole no desenvolvimento e desempenho de vôo de pragas-alvo da soja Bt e suas implicações para o manejo da área de refúgio da soja Bt, bem como o risco ecológico da soja Bt nos artrópodes predadores habitantes do solo (APHS\'s) e o potencial impacto na evolução da resistência. Nossos resultados demonstraram que de acordo com a abundância de larvas (indicador de produção de mariposas suscetíveis), apenas o manejo de percevejos-praga (tratamento controle) nas áreas de refúgio da soja Bt proporcionou de forma satisfatória, tanto o fornecimento dos potenciais indivíduos suscetíveis, bem como os melhores indicadores de viabilidade econômico-financeira e produtividade. Os efeitos subletais dos inseticidas flubendiamida e clorantraniliprole na dinâmica populacional de Chloridea virescens podem levar à assincronia de geração e implicar no fornecimento insuficiente de mariposas suscetíveis quando aplicados em áreas de refúgio. No entanto, a distância e a duração do voo podem ainda ser suficientes para garantir o acasalamento de populações potencialmente resistentes e suscetíveis em campo. Em relação à ARA, não encontramos impacto ecológico da soja Bt na comunidade de artrópodes predadores do solo, ou diferenças significativas em sua diversidade. A maioria das espécies encontradas na soja Bt e não Bt foram constituídas por membros das famílias Carabidae, Formicidae, Anisolabididae e o grupo Araneidae. Não foi possível concluir o potencial dos APHS\'s dominantes em retardar ou acelerar a evolução da resistência. Portanto, esse fatores ainda devem ser investigados profundamente.