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Este estudo analisou o papel da monitoria na formação de futuros professores de Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica (LEPT) e seu impacto na aprendizagem de jovens e adultos no contexto do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), com foco na interdisciplinaridade. Utilizando uma abordagem qualitativa, com coleta de dados por meio de análise documental, observação participante e entrevistas semiestruturadas, a pesquisa evidenciou que a monitoria proporcionou aos futuros professores uma experiência prática significativa, contribuindo para sua formação e para a inovação pedagógica no PROEJA. A interdisciplinaridade, por sua vez, mostrou-se como um elemento fundamental para a construção de aprendizagens significativas e para a adaptação da educação às demandas do século XXI. Os resultados destacam a importância da monitoria e da interdisciplinaridade para a formação de professores e para a melhoria da qualidade da educação no PROEJA.

Este estudo tem como objetivo principal analisar as propostas oferecidas pelo programa Busca Ativa Escolar durante a crise sanitária da pandemia da COVID-19 e as ações mobilizadas para combater a evasão e o abandono escolar. A pesquisa busca responder à seguinte questão: como enfrentar o abandono escolar de crianças e adolescentes no Brasil, especialmente em um contexto pandêmico que acentuou os índices de fracasso escolar e a desistência dos estudos? Para a realização do estudo, utilizou-se uma abordagem qualitativa do tipo bibliográfica, baseada na revisão crítica do “Guia Busca Ativa Escolar em crises e emergências”, publicado em 2022 pelo UNICEF em parceria com outras instituições. Este guia visa orientar gestores e a comunidade escolar sobre como lidar com o fenômeno da evasão em situações de urgência. A análise do documento revela um planejamento de ações e fluxos de trabalho claros, que podem orientar a atuação das escolas e demais entidades envolvidas no processo de busca ativa escolar. Espera-se que esta pesquisa contribua com futuros estudos científicos sobre a temática, bem como na reflexão e construção de políticas públicas que assegurem o direito de permanência dos estudantes nas escolas, de forma a superar também o fracasso escolar.

O presente artigo relata uma experiência baseada no diálogo entre profissionais da rede de atendimento a vítimas de violência sexual e orientadores educacionais das regiões administrativas de Samambaia e Recanto das Emas, no Distrito Federal (DF). O trabalho consistiu na realização de um encontro temático com esses profissionais, com o objetivo de oferecer orientações específicas para a atuação dos orientadores educacionais em situações de revelação de casos de violência sexual envolvendo seus alunos. O principal objetivo do relato foi apresentar o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), que atua no enfrentamento à violência e na prevenção da reincidência desses casos, oferecendo apoio aos usuários da política de Assistência Social. Além disso, buscou-se refletir sobre a formação dos orientadores educacionais, promovendo diálogos e orientações sobre práticas e compreensões no atendimento a vítimas de violência sexual. Para a fundamentação teórica, foi realizada uma pesquisa bibliográfica conforme definido por Gil (2002, p. 44), que afirma que a pesquisa bibliográfica "[...] é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído, principalmente, de livros e artigos científicos". Dessa forma, o estudo reuniu textos já publicados para apoiar a construção deste relato. Como resultado desse processo de formação e reflexão promovido pelo CREAS, observou-se a criação de um espaço de grande valor, onde os orientadores educacionais puderam compartilhar e discutir informações sobre o tema abordado. O envolvimento dos profissionais e o interesse em participar do projeto foram significativos. Este relato se justifica pela importância do tema e pela relevância do diálogo interdisciplinar entre Assistência Social, Saúde e Educação na formação dos orientadores educacionais. Conclui-se que essas ações colaborativas podem potencializar o intercâmbio de conhecimentos entre os profissionais das áreas de saúde e educação, contribuindo para a prevenção, identificação e denúncia de casos de violência sexual que envolvem alunos.