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2. Associação dos níveis séricos de CXCL 13 com achados ultrassonográficos articulares em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e artropatia de Jaccoud
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Ribeiro, Daniel Lima de Sá, Santiago, Mittermayer Barreto, Lima, Isabella Vargas de Souza, Robazzi, Teresa Cristina Martins Vicente, Guedes, Alex, Araújo Neto, Cesar Augusto de, and Daltro, Gildasio de Cerqueira
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Artropatia de Jaccoud. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Ultrassonografia. Quimiocina CXCL13. SLEDAI - Abstract
O envolvimento articular é a manifestação clínica mais freqüente do lúpus eritematoso sistêmico (LES). A artropatia de Jaccoud (AJ), embora menos frequente, é uma artrite deformante, "reversível", que pode ocorrer em até 5% desses pacientes. Objetivo: O objetivo primário é estudar e avaliar a correlação entre o grau de sinovite, tenossinovite e erosões pela USG nos casos de LES com e sem AJ e os níveis séricos de CXCL13. Os objetivos secundários são descrever os achados USG de mãos em pacientes com AJ secundária a LES, comparar os achados USG dos pacientes com AJ com aqueles vistos em pacientes lúpicos com artrite mas sem AJ e avaliar a correlação entre os níveis séricos de CXCL13 e a atividade de doença. Material e Métodos: Sessenta e quatro pacientes com lúpus eritematoso sistêmico foram selecionados, 32 com e 32 sem AJ. Cada paciente foi submetido a exame físico, exames laboratoriais (incluindo dosagem sérica de CXCL13 por ELISA) e estudo ultrassonográfico de mãos e punhos. Hipertrofia sinovial, tenossinovite e erosões foram avaliados de acordo com um sistema de classificação semi-quantitativo de 0-3. Os achados ultrassonográficos foram correlacionados com os níveis séricos de CXCL13, outros parâmetros sorológicos e índice de atividade da doença. Resultados: Sinovite foi encontrado em 25/64 pacientes (39%) e tenossinovite em 14/64 (22%). Estes achados foram mais freqüentes nos pacientes com AJ, particularmente tenossinovite (p = 0,002). O nível sérico médio de CXCL13 foi de 20,16 pg / ml em toda a população (23,2 pg / ml no grupo com AJ e 11,5 pg / ml no grupo sem AJ). Houve associação entre atividade de doença e níveis elevados de CXCL13 ( p = 0,004). No entanto, nenhuma associação foi encontrada entre os níveis séricos de CXCL13 e o item "artrite" do SLEDAI ou mesmo de edema articular ao exame físico e sinovite no estudo ultrassonográfico.Conclusão: Os achados ultrassonográficos articulares de pacientes com LES e AJ confirmam que sinovite e tenossinovite são mais comuns nesses pacientes. Além disso, níveis séricos de CXCL13 estão associados à atividade da doença no LES, mas não parece ser um biomarcador de artrite nesses pacientes.
- Published
- 2018
3. Perfil de polimorfismo genéticos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico com ou sem artropatia de Jaccoud
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Sousa, Anna Paula Mota Duque, Santiago, Mittermayer Barreto, Lima, Isabella Vargas de Souza, Lopes, Taísa Manuela Bonfim Machado, and Gois, Luana Leandro
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Lúpus Eritematoso Sistêmico. Artropatia de Jaccoud. Polimorfismos - Abstract
Introdução: Genes como o Antígeno Leucocitário Humano (HLA), o Transdutor de Sinal e Ativador da Transcrição 4 (STAT4), o Fator 5 Regulador de Interferon (IRF5) e Quinase Linfóide B (BLK) podem contribuir para induzir autoimunidade através da ativação de células B e T e aumento da produção de Interferon. Eles foram associados a Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) após estudos do genoma humano inteiro (GWAS), em populações européias, asiáticas e ameríndias não-brasileiras. Os objetivos deste estudo são: avaliar se há associação desses genes com a presença de LES, em pacientes brasileiros, portadores ou não de Artropatia de Jaccoud (AJ), e verificar sua possível relação com o tipo de apresentação clínica e laboratorial de LES. Métodos: 144 pacientes com diagnóstico de LES, cadastrados em dois serviços de Reumatologia - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES)/Universidade Federal da Bahia (UFBA), Brasil - foram incluídos neste estudo. Destes pacientes com LES, selecionamos 38 portadores de AJ. Um grupo de 614 indivíduos sem LES foi utilizado como controle negativo. As características clínicas e laboratoriais dos pacientes com LES, com ou sem AJ, foram avaliadas. Todos os participantes foram genotipados para os polimorfismos rs9271100, rs7574865, rs10488631 e rs13277113 nos genes HLA, STAT4, IRF5 e BLK, respectivamente, pela técnica de PCR em tempo real. Para o cálculo das frequências genotípicas, utilizou-se os modelos de herança aditivo e alélico. As frequências alélicas e genotípicas foram correlacionadas com a presença de LES, suas manifestações clinico-laboratoriais e AJ, com ajuste para sexo, cor da pele e/ou idade, em análise multivariada. Resultados: O alelos T e os genótipos TT e GT do polimorfismo rs7574865, no gene STAT4, e o alelo C e os genótipos CC e CT do polimorfismo rs10488631, no IRF5, apresentaram maiores frequências na população com LES. Na análise multivariada, apenas o polimorfismo rs7574865, no gene STAT4, apresentou associação com LES. Não houve associação entre os polimorfismos avaliados e as manifestações do LES. Os pacientes com AJ mostraram maior tempo de doença (relacionado ao diagnóstico do LES), maior prevalência de serosite e transtornos psiquiátricos quando comparados aos pacientes com LES sem AJ. O alelo A e os genótipos AA e AG do polimorfismo rs1327713, no BLK, apresentaram associação com a presença de AJ, na população com LES. Conclusões: Este trabalho é pioneiro na avaliação de polimorfismos genéticos, em pacientes brasileiros, com LES, que desenvolveram AJ. Foi observada uma associação dos SNPs rs7574865 e rs10488631, nos genes STAT4 e IRF5, respectivamente, com o desenvolvimento de LES, conforme estabelecido previamente em outras populações. Não houve associações significativas entre esses polimorfismos e as manifestações do LES, porém a AJ apresentou um possível risco genético, relacionado ao polimorfismo rs13277113, no gene BLK.
- Published
- 2018
4. Resiliência em Lúpus Eritematoso Sistêmico: Avaliação de sua Associação com Depressão, Ansiedade, Estresse e Outros Fatores Relacionados
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Cal, Silvia Fernanda Lima de Moura, Santiago, Mittermayer Barreto, Lima, Isabella Vargas de Souza, Pondé, Milena Pereira, Franco, Aicil, Aleluia, Iêda Maria Barbosa, and Castro, Martha Moreira Cavalcante
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Estresse ,Lúpus eritematoso sistêmico ,Resiliência ,Depressão ,Ansiedade - Abstract
Resiliência diz respeito à capacidade de responder positivamente em face às situações adversas e à capacidade individual de alcançar, manter ou recuperar a saúde física ou emocional após doenças graves ou outras situações de estresse. A resiliência pode ser um importante fator de promoção de saúde. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre resiliência e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, além de estimar a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão nesses pacientes, estimar a prevalência de histórico de trauma e sua associação com resiliência, estimar a prevalência de baixa resiliência em pacientes com lúpus e sua associação com variáveis clínicas como: uso do corticoide, atividade e duração da doença e variáveis sociodemográficos. Noventa e dois pacientes participaram do estudo e foram avaliados com a escala HAD de depressão e ansiedade, a escala de resiliência de Wagnild & Young, o Mex-Sledai e o THQ Questionário de História de Trauma. Os escores de resiliência encontrados foram: baixo 17 (18,4%) escore < 121, médio 56 (60,9%) entre 121 e 146, alta 19 (20,7%) escore >146. A faixa de idade mais prevalente foi entre 18 e 30 anos, 65 (70,7%) pacientes tinham companheiros e 57 (62,2%) não estão trabalhando. A prevalência de sintomas de depressão e ansiedade foi de 23 (25,0%) e 47 (51,1%), respectivamente. Na associação entre resiliência e variáveis sociodemográficas e clínicas de pacientes com lúpus observou-se uma relação direta entre a variável “educação” e uma relação inversa entre as variáveis “depressão”, “ansiedade”, em relação à resiliência. Depressão foi o principal fator de risco para baixa resiliência. A associação entre resiliência e história de traumas não foi significativa estatisticamente. Identificar os fatores de risco e proteção é importante para o desenvolvimento de estratégias que aumentem a capacidade de resiliência do paciente.
- Published
- 2016
5. Investigar a Associação Entre a Deformidade do Punho e Marcadores Inflamatórios na Intensidade da Dor na Artrite Reumatoide
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Oliveira, Ana Cecília Medina de, Sá, Katia Nunes, Baptista, Abrahão Fontes, Ferreira, Ana Francisca Barros, and Lima, Isabella Vargas de Souza
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Deformidade Articular ,Artrite Reumatoide ,Dor - Abstract
O projeto foi financiado pelo edital PRONEM 030/2011 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). A mestranda foi beneficiada por uma bolsa de mestrado da FAPESB. Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, de caráter inflamatório, caracterizada por poliartrite periférica simétrica, que pode levar à deformidade e à destruição das articulações, em virtude da erosão óssea e da cartilagem. O conhecimento da relação entre a intensidade da dor, grau de deformidade articular e marcadores inflamatórios pode auxiliar a estabelecer bases para o tratamento fisioterapêutico e/ou medicamentoso. Objetivo: Investigar a relação entre deformidade articular, Proteína-C Reativa (PCR) e a Velocidade de Hemossedimentação (VHS) com a intensidade da dor em pessoas com artrite reumatoide. Métodos: Estudo de corte transversal realizado em pacientes de um ambulatório docente assistencial com diagnóstico de AR de acordo com os critérios do Colégio Americano de Reumatologia. Foram analisados a intensidade da dor (EVA-D), deformidade articular (LARSEN modificada) e os marcadores inflamatórios de dosagem da PCR e da VHS. Realizado o teste T de Student, a regressão linear multivariada e a correlação de Pearson, todos para testar um nível de significância de 5% e IC 95% (CAAE 51642315.5.00005). Resultados: Participaram da análise 95 indivíduos com artrite reumatoide, dos quais, 88 (92,8%) foram do sexo feminino. A idade variou de 19 a 72 anos, com média de 51,7±11,7 anos. Foi verificada que a única variável que se associou à intensidade da dor foi a PCR tanto no teste T (p=0,029) como na regressão linear múltipla (p=0,02). Houve uma correlação inversa entre a intensidade da dor e a PCR (r = -0,229; p=0,02). Conclusão: Os níveis de PCR apresentaram uma fraca correlação inversa com o aumento da intensidade da dor, bem como foi o fator independente relacionado com os piores níveis de dor.
- Published
- 2016
6. ANÁLISE DA FUNÇÃO DIASTÓLICA DO VENTRÍCULO ESQUERDO EM MULHERES COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO COM E SEM ARTROPATIA DE JACCOUD
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Pereira, Augusto Césare Braga, Guimarães, Armênio Costa, Santiago, Mittermayer Barreto, Lima, Isabella Vargas de Souza, Crisostomo, Lucíola Maria Lopes, and Ladeia, Ana Marice Teixeira
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Lúpus eritematoso sistêmico ,Artropatia de Jaccoud ,Ecocardiograma, função diastólica do ventrículo esquerdo - Abstract
Apesar da alta prevalência de complicações cardiovasculares em lúpus eritematoso sistêmico (LES), poucos estudos avaliam complicações associadas à artropatia de Jaccoud (AJ). Esta dissertação tem com objetivo, avaliar a função diastólica do ventrículo esquerdo (FDVE) em mulheres com LES e AJ. O racional para tal estudo foi a observação prévia da maior frequência de valvopatia em pacientes com AJ. Foram selecionados dois grupos de pacientes portadoras de LES baseado nos critérios do Colégio Americano de Reumatologia, oriundos do mesmo serviço de referência, sendo um deles com AJ, e outro sem. A FDVE foi analisada através do ecocardiograma transtorácico. Foram avaliados 27 pacientes sem AJ e 29 pacientes com AJ. A análise clínica mostrou grupos semelhantes, exceto pelo maior tempo de doença em portadores de AJ (p95 g/m2 e ERVE>0,42 são variáveis associadas à redução da FDVE.
- Published
- 2014
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