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Multisystem Inflammatory Syndrome in Children (MIS-C) is a rare and serious disease associated with the SARS-CoV-2 virus. Clinical manifestations are varied, and evidence of pharmacological treatment is still limited, with the use of anti-inflammatory and immunomodulatory drugs being observed. [Objective] To describe clinical, laboratory, and pharmacological features of a group of children with MIS-C. [Method] Case study of children and adolescents with MIS-C admitted to a university hospital between April and December 2020. The diagnosis and characterization considered the criteria described by the World Health Organization. We followed thechildren from hospital admission until the first three months after discharge. [Results] Twelve children were included in the study, and eleven required admission in a Pediatric Intensive Care Unit (PICU). The median age was eight years. Eight children were male, and eight were declared to be black or brown. All patients had a fever. Other findings were related to abdominal pain (eight children); rash (seven); conjunctivitis (six); vomiting and diarrhea (four). Among the patients admitted to the PICU, five required mechanical ventilation. All received antibiotic therapy. Intravenous immunoglobulin was used in eleven (91.7%) children. The enoxaparin, acetylsalicylic acid and methylprednisolone utilization occurred in eleven, ten, and eight patients, respectively. All children improved after discharge. [Conclusion] There was a predominance of males and black/brown race in this sample. The good clinical, laboratory and echocardiographic evolution with hospital discharge and during the first trimester of follow-up raises favorable hypotheses about the treatments instituted. El síndrome inflamatorio multisistémico en niños (MIS-C) es una enfermedad rara y grave asociada con el virus SARS-CoV-2. Las manifestaciones clínicas son variadas y la evidencia sobre el tratamiento farmacológico aún es limitada, observándose el uso de fármacos antiinflamatorios e inmunomoduladores. [Objetivo] Describir las características clínicas, de laboratorio y farmacológicas de un grupo de niños con MIS-C. [Método] Estudio de caso de niños y adolescentes con MIS-C ingresados ​​en un hospital universitario entre abril y diciembre de 2020. El diagnóstico y caracterización consideró los criterios descritos por la Organización Mundial de la Salud. Los niños fueron seguidos desde su ingreso al hospital hasta los primeros tres meses después del alta. [Resultados] Doce niños fueron incluidos en el estudio y once requirieron atención en una Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos (UTIP). La mediana de edad fue de ocho años. Ocho niños eran varones y ocho fueron declarados negros o morenos. Todos los pacientes tenían fiebre. Otros hallazgos se relacionaron con dolor abdominal (ocho niños); erupción (siete); conjuntivitis (seis); vómitos y diarrea (cuatro). Entre los pacientes ingresados en la UCIP, cinco requirieron ventilación mecánica. Todos recibieron terapia antibiótica. Se utilizó inmunoglobulina intravenosa en once (91,7%) niños. El uso de enoxaparina, ácido acetilsalicílico y metilprednisolona ocurrió en once, diez y ocho pacientes, respectivamente. Todos los niños evolucionaron bien después del alta. [Conclusión] En esta muestra hubo predominio del sexo masculino y de la raza negra/parda. La buena evolución clínica, analítica y ecocardiográfica al alta hospitalaria y durante el primer trimestre de seguimiento plantea hipótesis favorables sobre los tratamientos instaurados. A Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Crianças (MIS-C) é uma doença rara e grave, associada ao vírus SARS-CoV-2. As manifestações clínicas são variadas e as evidências sobre tratamento farmacológico ainda são limitadas, sendo observado o uso de medicamentos anti-inflamatórios e imunomoduladores. [Objetivo] Descrever características clínicas, laboratoriais e tratamento farmacológico de um grupo de crianças com MIS-C. [Método] Estudo de casos de crianças e adolescentes com MIS-C internadas em hospital universitário entre abril e dezembro de 2020. O diagnóstico e caracterização considerou os critérios descritos pela Organização Mundial da Saúde. As crianças foram acompanhadas desde sua entrada no hospital até os primeiros três meses após a alta. [Resultados] Doze crianças foram incluídas no estudo e onze demandaram cuidados em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). A mediana de idade foi igual a oito anos. Oito crianças eram do sexo masculino e oito eram declaradas como pretas ou pardas. Todos os pacientes apresentaram febre. Outros achados relacionaram-se a dor abdominal (oito crianças); erupção cutânea (sete); conjuntivite (seis); vômitos e diarreia (quatro). Entre os pacientes internados na UTIP, cinco necessitaram de ventilação mecânica. Todos receberam antibioticoterapia. A imunoglobulina intravenosa foi utilizada em onze (91,7%) crianças. O uso de enoxaparina, ácido acetilsalicílico e metilprednisolona ocorreu em onze, dez e oito pacientes, respectivamente. Todas as crianças evoluíram bem após alta. [Conclusão] Nesta amostra, houve predomínio do sexo masculino e da raça negra/parda. A boa evolução clínica, laboratorial e ecocardiográfica com alta hospitalar e durante o primeiro trimestre de acompanhamento levanta hipóteses favoráveis sobre os tratamentos instituídos.