The species Hylocereus costaricensis, Hylocereus undatus and Selenicereus megalanthus are the main pitaya species produced and marketed in Brazil. The cultivation this fruit has increased in recent years due to its attractive appearance and sweet taste, and may be consumed fresh and processed for beverage and desserts. However, there are few studies on the biochemical traits and antioxidant capacity of the pulp of these species, which can to contribute to pitaya breeding programs for fresh consumption and processing industrial. The sugars and organic acids were extracted, subsequently, separated and quantified in a chromatographic system. Quantitation of total phenolic content and antioxidant capacity was performed by spectrophotometric analysis using Folin-Ciocalteu reagent and the DPPH radical scavenging, respectively. The data were submitted to ANOVA and Tukey test. H. undatus presented 9.83% of total sugars, distributed as 4.75% of glucose and 5.08% of fructose. Total sugar concentration for S. megalanthus was 5.93%, with 0.99, 3.25 and 1.69% for glucose, fructose and sucrose, respectively, being the only one specie to had sucrose. The concentrations of organic acids for the species H. costaricensis, H. undatus and S. megalanthus were: 0.83, 0.71 and 0.62% for malic acid, and 0.37, 0.36 and 0.40% for citric acid, respectively. Ascorbic acid (vitamin C) was not detected in the pulps. H. costaricensis had the highest content of total phenolic content and antioxidant capacity, 33.75 mg GAE 100 g-1 and 175.51 ?mol TEAC 100 g-1, respectively. Thus, the consumption of S. megalanthus fruits is recommended for people who require carbohydrate-restricted diets, although sensory seems to be the sweetest pulp among them probably due sucrose presence. H. undatus pulp is interesting for desserts and beverages industry due to the high sugar contents and low acidity, while fruits of H. costaricensis have the highest antioxidant capacity and can be applied as natural food coloring. As espécies Hylocereus costaricensis, Hylocereus undatus e Hylocereus megalanthus estão entre as espécies de pitayas mais produzidas e comercializadas no Brasil. O cultivo dessa fruta tem aumentado nos últimos anos devido à sua aparência atraente e sabor adocicado, podendo ser consumida in natura ou processada para bebidas e sobremesas. Estudos sobre as características bioquímicas e capacidade antioxidante da polpa dessas espécies podem contribuir para o desenvolvimento de novas cultivares de pitaya visando o consumo fresco e/ou processamento industrial. Os açúcares e ácidos orgânicos foram extraídos e, posteriormente, separados e quantificados em sistema cromatográfico. A quantificação do conteúdo fenólico total e da capacidade antioxidante foi realizada por análise espectrofotométrica utilizando o método de Folin-Ciocalteu e o ensaio de sequestro de radicais DPPH, respectivamente. Os dados foram submetidos ao teste F utilizando ANOVA, teste de Tukey e análise dos componentes principais. H. undatus apresentou 9,83% de açúcares totais, distribuídos na forma de 4,75% de glicose e 5,08% de frutose. A concentração total de açúcar para H. megalanthus foi de 5,93%, com 0,99, 3,25 e 1,69% para glicose, frutose e sacarose, respectivamente, sendo a única a ter sacarose. As concentrações de ácidos orgânicos para as espécies H. costaricensis, H. undatus e H. megalanthus foram: 0,83, 0,71 e 0,62% para ácido málico e 0,37, 0,36 e 0,40% para ácido cítrico, respectivamente. O ácido ascórbico (vitamina C) não foi detectado nas polpas. H. costaricensis teve o maior teor de conteúdo fenólico total e capacidade antioxidante, 33,75 mg GAE 100 g -1 e 175,51 umol TEAC 100 g -1, respectivamente. Assim, recomenda-se o consumo de frutos da espécie H. megalanthus para as pessoas que necessitam de dietas com restrição de carboidratos, embora sensorialmente pareça ser a polpa mais doce entre elas, provavelmente devido à presença de sacarose. A polpa de H. undatus é interessante para a indústria de sobremesas e bebidas devido ao alto teor de açúcares e baixa acidez, enquanto frutos de H. costaricensis possuem alta capacidade antioxidante e podem ser utilizados como corante alimentício natural.