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Introdução/Objetivo: A hanseníase também conhecida como mal de Hansen é uma doença infecciosa crônica cujo agente etiológico é a bactéria Mycobacterium leprae. Nos Brasil, as regiões mais endêmicas para esta patologia são as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os problemas de sensibilidade causados pelo por este microrganismo são característicos, como a perda de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil que comprometem a pele, nervos periféricos, visão e audição. Esta doença caracteriza-se por uma evolução lenta constituindo geralmente um estado crônico Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de baciloscopias positivas para hanseníase em amostras de pacientes atendidos no serviço de dermatologia de um hospital de referência para hanseníase em Recife-PE. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, transversal no qual foram analisados os resultados dos exames de baciloscopia para diagnóstico de hanseníase realizados no laboratório de um hospital de referência para tuberculose em Recife-PE no período de janeiro de 2020 e setembro de 2021. Foram analisadas 213 amostras, sendo 120 amostras coletadas no ano de 2020 e 93 amostras do ano de 2021. Resultados: Das 213 amostras analisadas, 34,3% (73∕213) foram positivas no exame de baciloscopia para hanseníase. A média de idade dos pacientes analisados foi de aproximadamente 46 anos. Dentre os pacientes positivos 82,2% (60∕73) eram do sexo masculino. Entre as amostras positivas, 78,1% (57∕73) eram amostras de controle de pacientes em tratamento, enquanto 21,9% (16∕73) foram amostras de diagnóstico. Conclusão: A prevalência da hanseníase no Brasil é elevada e o diagnóstico precoce e a instituição rápida do tratamento são primordiais para reduzir a taxa de mortalidade e as complicações acarretadas pela doença, além de reduzir a sua disseminação.

Ultra-endurance (UE) race has been associated with brain metabolic changes, but it is still unknown which regions are vulnerable. This study investigated whether high-volume training in rodents, even under moderate intensity, can induce cerebellar oxidative and inflammatory status. Forty-five adult rats were divided into six groups according to a training period, followed or not by an exhaustion test (ET) that simulated UE: control (C), control + ET (C-ET), moderate-volume (MV) training and MV-ET, high-volume training (HV) and HV-ET. The training period was 30 (MV) and 90 (HV) min/day, 5 times/week for 3 months as a continuous running on a treadmill at a maximum velocity of 12 m/min. After 24 h, the ET was performed at 50% maximum velocities up to the animals refused to run, and then serum lactate levels were evaluated. Serum and cerebellar homogenates were obtained 24 h after ET. Serum creatine kinase (CK), lactate dehydrogenase (LDH), and corticosterone levels were assessed. Lipid peroxidation (LP), nitric oxide (NO), Interleukin 1β (IL-1β), and GFAP proteins, reduced and oxidized glutathione (GSH and GSSG) levels, superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) activities were quantified in the cerebellum. Serum lactate concentrations were lower in MV-ET (∼20%) and HV-ET (∼40%) compared to the C-ET group. CK and corticosterone levels were increased more than ∼ twofold by HV training compared to control. ET increased CK levels in MV-ET vs. MV group (P = 0.026). HV induced higher LP levels (∼40%), but an additive effect of ET was only seen in the MV-ET group (P = 0.02). SOD activity was higher in all trained groups vs. C and C-ET (P < 0.05). CAT activity, however, was intensified only in the MV group (P < 0.02). The 50 kDa GFAP levels were enhanced in C-ET and MV-ET vs. respective controls, while 42 kDa (∼40%) and 39 kDa (∼26%) isoform levels were reduced. In the HV-ET group, the 50 KDa isoform amount was reduced ∼40–60% compared to the other groups and the 39 KDa isoform, increased sevenfold. LDH levels, GSH/GSSG ratio, and NO production were not modified. ET elevated IL-1β levels in the CT and MV groups. Data shows that cerebellar resilience to oxidative damage may be maintained under moderate-volume training, but it is reduced by UE running. High-volume training per se provoked systemic metabolic changes, cerebellar lipid peroxidation, and unbalanced enzymatic antioxidant resource. UE after high-volume training modified the GFAP isoform profile suggesting impaired astrocyte reactivity in the cerebellum.