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Objetivo: Analisar a prática de enfermeiros relacionada às ações de controle da hanseníase nas Unidades de Saúde da Família de um município de Pernambuco. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, de corte transversal. A população foi composta por 33 enfermeiros e utilizou-se uma entrevista semiestruturada para a coleta de dados. Os dados foram processados no programa EPIINFO, exportado para o SPSS. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Os enfermeiros conhecem e operacionalizam as ações de controle da hanseníase, no entanto, apresentam dificuldades na operacionalização de algumas das ações e em suas atribuições no atendimento às pessoas com a doença. Associações estatísticas foram realizadas para identificar os fatores que influenciam no conhecimento, na presença de dificuldades e operacionalização das ações de controle da hanseníase, demonstrando que o conhecimento acerca das ações intervém diretamente na sua realização. Conclusão: Assim, para que os indicadores epidemiológicos revelem taxas menores de detecção e de prevalência de hanseníase faz-se necessário a realização efetiva das ações de controle da hanseníase e a falta de operacionalização dessas ações é consequência da ausência de uma política de educação permanente para os profissionais de saúde.

Objetivo: Identificar a influência dos bicos artificiais na amamentação das crianças atendidas em um Banco de Leite Humano (BLH) de um Hospital Amigo da Criança em um município de Pernambuco. Métodos: Estudo retrospectivo de corte transversal com abordagem quantitativa com uma amostra de 413 atendimentos. No tratamento estatístico foi utilizada a análise uni e bivariada para obtenção da distribuição dos valores de frequência absoluta e relativa e o teste Qui-quadrado na associação das variáveis a fim de determinar o p-valor. Resultados: Quase todas as puérperas realizaram acompanhamento pré-natal (99,5%), porém apenas 33,4% receberam orientações sobre amamentação durante as consultas. As crianças do estudo tinham em média 13,61 dias de vida e 38,7% já haviam utilizado bicos artificiais, com maior prevalência das chupetas, verificando que esses bicos influenciaram na pega incorreta e problemas com a mama. Conclusão: O baixo percentual de orientações sobre amamentação no pré-natal pode ter favorecido ao aumento do percentual de utilização de bicos artificiais, desta forma é de suma importância que haja enfermeiros qualificados para atuar junto à gestante/puérpera no processo de educação em saúde, afim de reduzir os efeitos deletérios desta prática.