espanolEl presente articulo analiza desde el enfoque marxista no esencialista de las economias comunitarias las practicas de genero de mujeres rurales y artesanas organizadas para generar sustento en dos latitudes de Mexico: Guerrero e Hidalgo. Se privilegia la perspectiva etnografica en la recoleccion y analisis de la informacion. Para examinar el aporte del trabajo de las mujeres en los hogares, los colectivos y la comunidad, el genero se considera un proceso relacional y performativo. Al explorar las contribuciones de las investigaciones sobre el trabajo de mujeres rurales y la politica publica de fomento a su labor, se distingue el papel de actores y las estrategias implementadas. Entre los hallazgos se destacan las contribuciones del trabajo remunerado y no remunerado de las mujeres en el sustento domestico y comunitario. Se subraya, asimismo, el papel de la organizacion colectiva para propiciar espacios que valoricen el trabajo de las mujeres rurales a partir de practicas culturales y ambientales situadas intersectadas por el genero. Tambien se destacan las restricciones que enfrentan en su trabajo: la excesiva carga, el limitado acceso a medios de produccion, su desvalorizacion en el mercado y en los hogares y las restricciones estructurales vinculadas al mercado. Finalmente, se destaca la utilidad del enfoque y se sugieren recomendaciones para la politica publica dirigida a la promocion del trabajo de las mujeres rurales artesanas portuguesEste artigo analisa, a partir da abordagem marxista nao essencialista das economias comunitarias, as praticas de genero de mulheres rurais e artesas organizadas para gerar meios de vida em duas latitudes do Mexico: Guerrero e Hidalgo. A perspectiva etnografica e privilegiada na coleta e analise de informacoes. Para examinar a contribuicao do trabalho feminino para as familias, grupos e comunidade, o genero e considerado um processo relacional e performativo. Ao explorar as contribuicoes da pesquisa sobre o trabalho das mulheres rurais e as politicas publicas de promocao do seu trabalho, distinguem-se os papeis dos atores e as estrategias implementadas. Dentre os achados, destacam-se as contribuicoes do trabalho remunerado e nao remunerado das mulheres no domicilio e o apoio a comunidade. Da mesma forma, destaca-se o papel da organizacao coletiva na promocao de espacos que valorizem o trabalho das mulheres rurais a partir de praticas culturais e ambientais interseccionadas por genero. Destacam-se tambem as restricoes que enfrentam no seu trabalho: carga de trabalho excessiva, acesso limitado aos meios de producao, sua desvalorizacao no mercado e nas familias e restricoes estruturais vinculadas ao mercado. Por fim, destaca-se a utilidade do enfoque e sao sugeridas recomendacoes de politicas publicas voltadas para a promocao do trabalho das mulheres artesas rurais EnglishThis article analyzes from the non-essentialist Marxist approach of community economies the gender practices of rural women and artisans organized to generate livelihoods in two latitudes of Mexico: Guerrero and Hidalgo. Ethnographic perspective is privileged on data collection and its analysis. To examine the contribution of women's work to households, groups and the community, gender is considered a relational and performative process. When exploring the contributions of research on the work of rural women and the public policy to promote their work, the role of actors and the strategies implemented are distinguished. Among the findings, the contributions of paid and unpaid work of women in the household and community support stand out. It is also emphasized the role of collective organization to promote spaces that value the work of rural women based on cultural and environmental practices intersected by gender. The restrictions they face in their work are also highlighted: excessive workload, limited access to means of production, their devaluation in the market and in households, and structural restrictions linked to the market. Finally, recommendations are suggested for public policy aimed at promoting the work of rural artisan women.