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Learning Analytics is a recent and dynamic area of research. It is important, after a decade of the first published article in the area, to get insights about it. This article presents a bibliometric study conducted in order to better know their main aspects. Data was collected from the Web of Science Core Collection. The analysis of the data was two-folded. On the one side, a descriptive analysis was performed using several bibliometric measures, namely, number of articles published by year, number of publications by year, number of citations by publication's age, countries of the publications, institutions of the publications, languages used, number of authors per publication, most productive authors, most cited authors. On the other side a co-authorship analysis was made considering authors, countries, and institutions as unit of analysis. The results obtained allowed to identify the evolution of the area, the main players in the area, namely authors, countries, and institutions. This article contributes to a deeper knowledge of the area of research Learning Analytics helping future researchers start their research in this area.

https://doi.org/10.14195/1645-2259_18_27

Neste estudo, começamos por nos situar nos princípios do século XVIII e por captar a rede de santuários e de outros tipos de templos do planalto beirão dedicados à Virgem Maria, nas suas múltiplas invocações, constantes do Santuário Mariano, de Frei Agostinho de Santa Maria. O autor publicou, em volumes separados, os santuários respeitantes às três dioceses que então (como hoje, com o ajustamento dos seus limites) estão presentes neste espaço geográfico. Seguindo a ordem alfabética, temos as dioceses de Coimbra, da Guarda e de Viseu. Este foi o seu único critério organizativo. Tendo a plena consciência de podermos incorrer nalguma imprecisão, face à divisão administrativa dos concelhos de então e de agora, esforçámo-nos por "arrumar" os templos (santuário, capela, ermida ou igreja matriz) que abrigavam a imagem da Virgem Maria, dentro da jurisdição de cada um dos actuais 17 municípios do planalto beirão. Abordaremos também, ontem como hoje, os cultos não marianos, a simbiose entre o sagrado e o profano e os principais santuários e romarias em honra e glória do Senhor, bem como o sentido das preces ou o cumprimento de promessas dos crentes aos santos e santas da sua devoção.

Ocorrendo, em 2008, o Quarto Centenário do Nascimento do Padre António Vieira, o autor foi solicitado para proferir conferências alusivas a este acontecimento comemorativo, a primeira das quais teve lugar no Auditório da Biblioteca Municipal de Mangualde. Da preparação dessas conferências, nasceu este artigo. Nele se deixa o registo dos principais dados biográficos e bibliográficos do Padre António Vieira, se procura sublinhar a sua leitura do Mito de Ourique e da própria História de Portugal e se tenta interpretar o alcance da sua profecia-utopia do Quinto Império do Mundo, que ressalta da sua magistral obra História do Futuro.

A descoberta da Austrália pelos europeus está envolta em muitas dúvidas, conjecturas, enigmas e mistérios. Mas há uma certeza que ninguém hoje ousa duvidar: a Austrália foi descoberta pelos portugueses. Mas quem terá sido realmente o seu descobridor? Têm sido aventados vários nomes, entre os quais António de Abreu, Diogo Pacheco, Cristóvão de Mendonça e Gomes de Sequeira. Neste estudo, procuramos demonstrar, à luz dos documentos, que o primeiro português a capitanear uma expedição portuguesa à Austrália foi Diogo Pacheco, em 1519.

Após a subida ao trono de D. José e a constituição do seu gabinete, onde irá pontificar o marquês de Pombal, será posto em execução um plano de reformas das diferentes políticas sectoriais. Havia, contudo, que definir prioridades. Relativamente à política ultramarina, foi considerada prioritária a colónia brasileira, com particular incidência nas questões do domínio e soberania efectiva sobre toda a região amazónica. Para tal, o poder régio considerou indispensável pôr em prática um novo modelo de colonização da Amazónia. Tal modelo assentou globalmente nos seguintes aspectos: a redefinição da estrutura político-administrativa; o problema da liberdade, civilidade e dignificação social dos índios; a questão religiosa e o conflito com os jesuítas; o repovoamento com colonos, índios e negros africanos; o fomento da actividade económica; a afirmação episcopal; a reorganização da defesa, associada à questão da demarcação dos limites do Brasil Setentrional; a fundação de novos povoados e a aceleração do processo de municipalização.

La place portugaise de Mazagão, au sud du Maroc, a résisté pendant plus de deux siècles aux attaques des Maures. Depuis la perte de Ceuta au profit de l’Espagne en 1640 et la cession de Tanger à l’Angleterre en 1662, dans le cadre de la dot du mariage de D. Catarina avec Charles II, Mazagão est devenue le dernier bastion et le symbole de la résistance, de l’héroïsme et du rêve portugais au Maroc. À partir de 1750, les attaques maures se sont intensifiées jusqu’au grand siège du début de l’année 1769. Face à cette menace, le roi portugais D. José et son ministre, le marquis de Pombal, ont décidé d’évacuer la garnison militaire ainsi que tous les habitants de la ville, soit un total de 418 familles et 2 092 personnes. L’évacuation a eu lieu le 11 mars 1769. Les intentions royales ne visaient pas à réintégrer toutes ces personnes dans le Royaume, mais à les déplacer en Amazonie pour y fonder une nouvelle ville. Ainsi, le 15 septembre de la même année, le peuple de Mazagão a entamé la traversée de l’Atlantique et son odyssée. Ils sont partis à bord de dix navires en direction de Belém do Pará, d’où ils devaient repartir (pendant près de dix ans, à mesure que leurs maisons étaient achevées) vers la rive gauche de l’Amazone, où la nouvelle Mazagão a été fondée. L’objectif du roi était de tirer parti de l’expérience des vaillants soldats de la place luso-marocaine de Mazagão, ainsi que de toute sa population, habituée aux actions militaires et aux situations de guerre, afin de consolider le peuplement et la défense de la région stratégique de Macapá, véritable clé de la porte d’entrée de la fabuleuse Amazonie.