Perineal laceration is the most common complication in childbirth, occurring in 85% of vaginal deliveries and, to avoid it, episiotomy has been a routine procedure for a long time. However, episiotomy has been discouraged due to lack of proof of its benefit and its association with several complications. The aim of this study was to analyze the frequency of perineal lacerations and the performance of episiotomy in a university hospital in the mountain region in Rio de Janeiro, Brazil. Medical records of pregnant women whose vaginal delivery was performed between December 2018 and March 2019 were included in the study. Data on the presence of perineal lesions, including their degree, location, need for raffia, episiotomy and weight of the newborn were collected. The hospital's statistical sector provided data on episiotomy in the past 10 years and a trend curve was drawn. Pearson's chi-square test was applied. 137 medical records of pregnant women aged 19-38 years were eligible. A frequency of 56.9% perineal lacerations was observed, with 2.5% of serius injuries, need for raffia in 78.2% of cases and 22.6% of episiotomy procedures, mainly due to the narrow perineum and not complacent. The weight of the newborns varied between 875g to 3890g and most were classified as normal weight (n = 119, 87.5%). High frequency of perineal lacerations, mainly of mild severity, was found, as well as high frequency of episiotomy. However, data show a reduction of this procedure in the last ten years. La laceración perineal es la complicación más común en el parto, ocurre en el 85% de los partos vaginales y, para evitarlo, la episiotomía ha sido un procedimiento de rutina durante mucho tiempo. Sin embargo, la episiotomía se ha desalentado debido a la falta de pruebas de su beneficio y su asociación con varias complicaciones. El objetivo de este estudio fue analizar la frecuencia de las laceraciones perineales y el desempeño de la episiotomía en un hospital universitario en la región montañosa de Río de Janeiro, Brasil. Se incluyeron en el estudio los registros médicos de mujeres embarazadas cuyo parto vaginal se realizó entre diciembre de 2018 y marzo de 2019. Los datos sobre la presencia de lesiones perineales, incluido su grado, ubicación, necesidad de rafia, episiotomía y peso del recién nacido. nacidos fueron recogidos. El sector estadístico del hospital proporcionó datos sobre episiotomía en los últimos 10 años y se dibujó una curva de tendencia. Se aplicó la prueba de chi-cuadrado de Pearson.137 registros médicos de mujeres embarazadas de entre 19 y 38 años fueron elegibles. Se observó una frecuencia de 56.9% de laceraciones perineales, con 2.5% de lesiones graves, necesidad de rafia en 78.2% de los casos y 22.6% de los procedimientos de episiotomía, principalmente debido al perineo estrecho y no suficiente. El peso de los recién nacidos varió entre 875 gy 3890 gy la mayoría se clasificó como peso normal (n = 119, 87.5%). Se encontró una alta frecuencia de laceraciones perineales, principalmente de gravedad leve, así como una alta frecuencia de episiotomía. Sin embargo, los datos muestran una reducción en este procedimiento en los últimos diez años. A laceração perineal é a complicação mais comum no parto, ocorrendo em 85% dos partos vaginais e, para evitá-la, a episiotomia foi um procedimento utilizado rotineiramente durante muito tempo. Contudo, a episiotomia tem sido desencorajada devido a ausência de comprovação de seu benefício e de sua associação com diversas complicações. O objetivo deste estudo foi analisar a frequência de lacerações perineais e a realização de episiotomia em um hospital universitário na região serrana no Rio de Janeiro, Brasil. Foram incluídos no estudo prontuários de gestantes cujo parto normal foi realizado no período de dezembro de 2018 a março de 2019. Dados sobre presença de lesões perineais, incluindo seu grau, localização, necessidade de rafia, realização de episiotomia e peso do recém-nascido foram coletados. O setor estatístico do hospital forneceu dados sobre a realização de episiotomia nos últimos 10 anos e uma curva de tendência foi elaborada. Teste qui-quadrado de Pearson foi aplicado. Foram elegíveis 137 prontuários de gestantes com idade entre 19-38 anos. Observou-se frequência de56,9% lacerações perineais, com 2,5% de lesões graves, necessidade de rafia em 78,2% dos casos e 22,6% procedimentos de episiotomia, devido, principalmente, ao períneo ser estreito e não complacente. O peso dos recém-nascidos variou entre 875g a 3890g e maioria foi classificada como peso normal (n = 119, 87,5%). Elevada frequência de lacerações perineais, principalmente de gravidade leve foi encontrada, bem como, elevada frequência de episiotomia. Contudo, os dados demonstram redução desse procedimento nos últimos dez anos.