Context Pancreatic splenosis is a benign condition which can mimic a pancreatic neoplasm. Objective To describe the role of the endoscopic ultrasound-guided fine-needle aspiration (EUS-FNA) of pancreatic nodules suspicious for pancreatic splenosis. Method From 1997 to 2011, patients with pancreatic solid tumors suspicious for splenosis by computed tomography and/or magnetic resonance imaging were referred to EUS-FNA. Those cases with pancreatic splenosis confirmed by EUS-FNA or surgery were included. Endosonographic findings and clinicopathologic features were also analysed. Results A total of 2,060 patients with pancreatic solid tumors underwent EUS-FNA. Fourteen (0.6%) cases with pancreatic splenosis were found. After applying exclusion criteria, 11 patients were selected. Most patients were male (7), young (mean age: 42 years) and asymptomatic (8). Endoscopic ultrasound imaging alone suspected pancreatic splenosis in 6 cases, and neuroendocrine tumors in 5 cases. Pancreatic splenosis was found most commonly in the tail, was round, hypoechoic, with homogeneous pattern, regular borders, and with scintigraphy negative for somatostatin receptors. The average diameter of these nodules identified by endoscopic ultrasound was 2.15 cm. Microhistology obtained by EUS-FNA confirmed the diagnosis in 9/10 patients. Conclusion Pancreatic splenosis can be diagnosed by EUS-FNA. Microhistology prevents unnecessary surgeries, and reassures asymptomatic patients with hypoechoic, homogeneous, and well circumscribed pancreatic nodules. Contexto A esplenose pancreática é uma afecção benigna que pode mimetizar uma neoplasia pancreática. Objetivo Descrever o papel da ecoendoscopia associada à punção aspirativa com agulha fina ecoguiada (EE-PAAF) dos nódulos de pâncreas suspeitos de esplenose pancreática. Método De 1997 a 2011, pacientes com tumores sólidos de pâncreas sugestivos de esplenose pancreática, conforme achados de exames de imagem por tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética foram encaminhados para EE-PAAF. Os casos com esplenose pancreática confirmada pela ecoendoscopia ou pela cirurgia foram incluídos. Os achados endossonográficos e os aspectos clinicopatológicos foram analisados. Resultados Dois mil e sessenta pacientes com tumores sólidos do pâncreas foram submetidos a EE-PAAF. Quatorze (0,6%) casos com esplenose pancreática foram encontrados. Após emprego dos critérios de exclusão, 11 pacientes foram selecionados. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (7), jovens (idade média: 42 anos) e assintomáticos (8). A imagem ecoendoscópica isolada suspeitou de esplenose pancreática em 6 casos, e tumores neuroendócrinos em outros 5 casos. A esplenose pancreática foi detectada mais comumente na cauda do pâncreas, era redonda, hipoecogênica, com padrão homogêneo, bordos regulares bem delimitados e com cintilografia negativa para os receptores de somatostatina. O diâmetro médio dos nódulos foi de 2,15 cm. A microhistologia obtida pela EE-PAAF confirmou o diagnóstico em 9/10 pacientes. Conclusão A esplenose pancreática pode ser diagnosticada pela punção aspirativa com agulha fina ecoguiada. A microhistologia evita cirurgias desnecessárias e tranquiliza pacientes assintomáticos com nódulos pancreáticos hipoecogênicos, homogêneos e com bordos bem definidos.