1. Estudo prospectivo e randomizado de pacientes tratados com e sem stents revestidos com carbeto de silício amorfo para a prevenção da reestenose coronariana. Avaliação ultra-sonográfica Randomized intravascular ultrasound comparison between endoprostheses with and without amorphous silicon-carbide
- Author
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Luiz Fernando Leite Tanajura, J. Eduardo M. R. Sousa, Amanda G. M. R. Sousa, Alexandre Abizaid, João Eduardo T. Paula, Mariano Albertal, Fausto Feres, Luiz Alberto P. Mattos, Rodolfo Staico, and Ibraim M.F. Pinto
- Subjects
Reestenose ,doença arterial coronária ,angioplastia coronária ,restenosis ,coronary artery disease ,percutaneous coronary intervention ,Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system ,RC666-701 - Abstract
OBJETIVO: A reestenose intra-stent é a maior limitação das intervenções coronárias percutâneas. O carbeto de silício amorfo (SiC-a), substância antitrombótica e antiinflamatória capaz de reduzir a deposição de fibrina, plaquetas e leucócitos sobre o stent, apresenta potencial de prevenir a hiperplasia neo-intimal e a reestenose. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado e tipo rótulo aberto comparando pacientes com doença coronariana tratados com e sem stents revestidos com o SiC-a, utilizando a angiografia quantitativa e o ultra-som intracoronário. Foram incluídos 100 pacientes (50 em cada grupo) a fim de mensurar o volume de hiperplasia neo-intimal intra-stent/extremidades. Como os stents comparados apresentavam extensões diferentes, o volume de hiperplasia foi analisado em valores absolutos (por paciente) e relativos (por milímetro de extensão do stent). Avaliaram-se ainda os eventos cardíacos maiores e os resultados da angiografia quantitativa. RESULTADOS: Os grupos apresentaram características de base semelhantes. Todos os pacientes foram tratados com sucesso. No 6° mês de evolução foram reestudados 94% dos casos dos dois grupos, obtendo-se ultra-som em 92%. O volume de hiperplasia neo-intimal absoluto foi significativamente maior nos tratados com os stents revestidos (51.2 DP 18.8 mm³ vs 41.9 DP 16.4 mm³; p=0.014), porém o relativo foi semelhante (2.9 DP 1.0 mm³/mm stent vs 2.5 DP 0.9 mm³/mm stent; p=0.108). A obstrução volumétrica da luz também foi similar (36.4 DP 11.1% vs 37.9 DP 10.9%; p=0.505). O diâmetro mínimo da luz (1.9 DP 0.7 mm vs 1.8 DO 0.6 mm; p=0.552), a reestenose (19.1% vs 17%; p>0.999) e a revascularização do vaso-alvo (16% vs 14%; p>0.999) não diferiram. CONCLUSÃO: Os stents revestidos apresentaram resultados clínicos, angiográficos e ultra-sonográficos similares aos controles.OBJECTIVE: In-stent restenosis remains a major limitation following coronary stent implantation. Amorphous silicon-carbide (a-SiC) coating has been shown to improve stent biocompatibility, therefore, reducing local inflammation and thrombus generation. Due to the latter, a-SiC coating might have an impact on the prevention of neointimal hyperplasia (NIH) and restenosis. METHODS: This prospective, randomized, open-label trial compared a-SiC-coated (group A) versus uncoated (group B) stent implantation in de novo lesions. We included 100 patients (50 patients in each group) and the primary end-point was in-stent volume of NIH measured by intravascular ultrasound. RESULTS: All patients underwent successful stent deployment. Although absolute NIH volume was greater in A (51.2 mm³ SD 18.8 mm³ versus 41.9 mm³ SD 16.4 mm³; P = 0.014), relative (divided per mm of stent length) NIH volume was similar (2.9 mm³/mm stent SD 1.0 mm³/mm stent versus 2.5 mm³/mm stent SD 0.9 mm³/mm stent; P = 0.108). Late loss, restenosis, and major adverse cardiac events (MACE) were similar. CONCLUSION: A-SiC-coated stents did not reduce either NIH or MACE at long-term follow-up.
- Published
- 2004
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