Search

Introdução: O Krav Maga é a modalidade de luta com maior aderência entre os alunos do Colégio Militar de Brasília em comparação às demais modalidades de lutas ofertadas. Como fenômeno social contemporâneo, tornou-se um importante elemento na práxis do processo ensino-aprendizagem, contribuindo com os objetivos educacionais. Objetivo: Identificar as representações sociais dos pais, responsáveis e alunos, sobre as aulas de Krav Maga no Colégio Militar de Brasília (CMB), fazendo uso do aporte da Teoria das Representações Sociais. Métodos: De modo voluntário, participaram da pesquisa 94 indivíduos, sendo: 44 adultos, pais ou responsáveis com idade entre (44,2 ± 60,1), e 50 alunos, adolescentes, com idade entre (14,6 ± 17,6), de ambos os sexos. Para a análise de conteúdo dos grupos focais e núcleos centrais, fez-se uso de viés prototípico e do software Alceste IraMuTeQ 0.7 alpha 2 2020 para Microsoft Windows. Resultados: Para os pais e responsáveis, o Krav Maga deve ser capaz de estimular a disciplina, desenvolver a defesa pessoal e mediar conflitos. Em contrapartida, para os alunos, a modalidade promoveu benefícios fisiológicos, psicológicos e cognitivos. Conclusão: Observou-se que as aulas de Krav Maga ministradas no CMB foram capazes de promover benefícios fisiológicos (força, coordenação motora, flexibilidade, agilidade etc.), psicológicos e cognitivos (concentração, raciocínio, disciplina e respeito), convergindo com os objetivos educacionais traçados para o Sistema Colégio Militar do Brasil.

Introdução: O Krav Maga é atualmente o método de luta israelense praticado em mais de 120 países e pesquisas relacionadas aos aspectos fisiológicos do seu treinamento ainda são escassas. Objetivo: investigar o nível da ansiedade competitiva e a qualidade do sono, provocados pela aplicação de um programa de treinamento físico específico da modalidade. Materiais e Métodos: participaram do estudo 30 homens adultos, (15 iniciantes e 15 veteranos), com idade entre 18 e 60 anos. Os participantes responderam a dois questionários semiestruturados: um sobre Estado de Ansiedade Competitiva (CSAI-2) e outro Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e foram submetidos ao protocolo de treinamento físico por um período de 16 semanas, os dados foram coletados nas semanas (S1, S8 e S16, respectivamente). Resultados: houve diferença significante para as três subescalas do instrumento ansiedade competitiva, com diminuição da pontuação para a subescalas cognitiva e somática, e aumento da pontuação na subescala autoconfiança. Foi observado um predomínio de uma qualidade ruim do sono em ambos os grupos, principalmente nas duas primeiras avaliações. No transcorrer do protocolo verificou-se uma aproximação em média e desvio padrão também, para uma boa qualidade do sono. Conclusão: o programa de treinamento experimental aplicado por 16 semanas, reduziu os níveis de ansiedade e melhorou a percepção subjetiva de sono nos participantes da pesquisa tanto para os veteranos quanto os iniciantes.

Objetivo: objetivo foi comparar o percentual de gordura, massa gorda e massa magra entre praticantes veteranos e iniciantes de Krav-Maga durante treinamento de Krav-Maga de 16 semanas. Materiais e Métodos: Participaram voluntariamente, 30 praticantes de Krav-Maga, sendo: veteranos (n=15), que praticavam Krav-maga há pelos menos 3 anos e iniciantes (n=15) que estão iniciando essa prática de Krav-Maga. O programa de treinamento físico foi desenvolvido em 16 semanas de treinamento, com exercícios de mobilidade articular, alongamento, fortalecimento e técnicos específicos de Krav-Maga nível inicial, com frequência de três sessões semanais e duração de 60 a 90 minutos com intensidades que variaram de baixa, moderada a alta, estabelecidas pela frequência cardíaca obtida no limiar aeróbio (LA) e ponto de compensação respiratória, obtidos pelo Yo Yo teste de VO2 máximo e por meio das avaliações e protocolos aplicados antes e durante o seguimento. O percentual de gordura foi estimado utilizando-se o método de Jackson e Pollock proposto para homens com sete dobras cutâneas (subescapular, tricipital, peitoral, axilar média, supra ilíaca, abdominal e femural média) com um plicômetro científico Sanny, com precisão de 1mm. Estatística descritiva. Resultados e Discussão: Ambos os grupos tiveram um aumento da massa magra e diminuição da massa gorda, bem como diminuição do percentual de gordura. Conclusão: Concluímos que, 16 semanas de treinamento de Krav-maga é capaz de reduzir aspectos da composição corporal de veteranos e de iniciantes.

A indústria sucroalcooleira tem como foco a produtividade, qualidade (principalmente teor de açúcares) e longevidade do canavial, características que podem ser promissoras para uso na alimentação de ruminantes. Nesse contexto, realizou-se experimento com o objetivo de avaliar o potencial da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) variedade RB 855536 de uso industrial para uso na alimentação de ruminantes durante todo o período de produção comercial da cultura, aplicando-se as técnicas de manejo comumente utilizadas em canaviais para uso industrial. O experimento foi realizado no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa-SP. Os tratamentos corresponderam a quatro safras da cana-de-açúcar, referentes aos anos de 2007, 2009, 2010 e 2011, em delineamento de blocos completos casualizados com três repetições. A produção de biomassa verde e seca não diferiu entre as safras avaliadas, com valores variando de 97 a 160 kg de matéria V/ha, e 40 a 66 kg de MS/ha. O número de perfilhos por metro linear também não diferiu entre as safras, com valores de 11 a 15 perfilhos/m linear. Apesar disso, o peso por perfilho foi superior na safra de 2007 (1,6 kg/perfilho) relativamente às outras safras avaliadas. O teor de carboidrato não fibroso (CNF) variou de forma oposta ao do teor de fibra em detergente neutro (FDN). A variedade de cana-de-açúcar BR 855536 apresentou alta produção de biomassa, associada aos altos teores de CNF e baixos teores de FDN, com boa relação FDN/teor de polarização do caldo, principalmente nas duas primeiras safras (cana-planta e segunda soca). A variedade de cana-de-açúcar RB 855536 pode ser utilizada para alimentação de ruminantes ao longo do ciclo de exploração da cultura (5 anos).

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, durante dois anos agrícolas, ensaio de adubação nitrogenada (80 e 240 kg/h/ano) para comparar os capins colonião IZ-1, tobiatàe K-187 B, quanto à produção anual de matéria seca e de proteína bruta. A freqüência de corte utilizada para todos os tratamentos foi de 42 dias no €˜verão€ e 56 dias no €œinverno€. O ensaio foi instalado em um esquema fatorial 3 x 2 (capins x níveis de nitrogênio), com três repetições. Não foi constatada diferença significativa entre os capins. Houve diferença significativa entre os dois níveis de adubação estudados, (P < 0,01), para produção de matéria seca e produção de proteína bruta dos capins. No menor nível de nitrogênio aplicado foi verificada uma maior participação porcentual da produção de matéria seca dos capins no €œinverno€ em relação à produção anual, comparado com o maior nível. A participação porcentual da produção de proteína bruta dos capins no €œinverno€, em relação à produção anual, não foi afetada pelos níveis de nitrogênio aplicado.

Foi realizado no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, ensaio para determinar o valor nutritivo do feno de pangola (A) e feno de pangola mais 33% (B) e 67% (C) de feno de indigófera, sendo que a substituição foi na base da matéria seca. Os fenos de paneola e de indigófera apresentaram respectivamente a seguinte análise química: MS = 87,7% e 88,9%,PB =6,36% e 11,37%, FB =40,3% e 48,05%, EE = 1,93% e 1,66%, ENN = 44,04% e 29,77%, e MM = 7,25% e 9,15%. O ensaio foi efetuado pelo método clássico de coleta total de fezes, com quinze ovinos machos, castrados, everminados, pesando 20,68 ± 2,09 kg. Os tratamentos B e C apresentaram menores coeficientes de digestibidade do que o tratamento A, havendo uma queda no NDT: 62,28%, 52,83% e 51,99%, respectivamente para A, B e C. Nos tratamentos B e C foi verificado um consumo voluntário de 51,55 e 49,9l MS/kg0,75, ambos significativamente menores do que o de A, com 68,88 g MS/kg0,75. Por conseqüência, os tratamentos B e C também apresentaram menor valor nutritivo, de 21,17 e 25,69 g NDT/kg0,75 contra 42,87 g NDT/kg0,75 do tratamento A. Todavia, o tratamento C apresentou um teor de PBD (4,35%) significativamente maior do que o dos tratamentos A e B, de (3,55% e 2,10%, respectivamente).

Foi desenvolvido de maio a novembro de 1986, na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, ensaio para estudar os efeitos da adição de calcário, gesso e uréia na ensilagem do milho. Foram determinados os coeficientes de digestibilidade, os nutrientes digestíveis totais, a ingestão voluntária da matéria seca, o valor nutritivo e o nitrogênio absorvido e retido, com ovinos através do método clássico de coleta total de fezes. Os tratamentos foram: milho sem aditivo, milho mais 0,5% de calcário, milho mais 0,5% de uréia, milho mais 0,5% de uréia mais 0,5% de calcário, milho mais 0.5% de gesso e milho mais 0,5% de uréia mais 0,5% de gesso. A silagem com uréia mais gesso apresentou teor mais elevado de nutrientes digestíveis totais do que as demais. Não houve diferença significativa (P > 0.05) quanto à ingestão voluntária de matéria seca. A silagem com uréia mais gesso apresentou valor nutritivo semelhante às silagens com calcário e com uréia, e foi superior às demais. As silagens com adição de uréia foram semelhantes quanto à retenção de nitrogênio e apresentaram balanço positivo, enquanto as silagens que não receberam uréia apresentaram balanço negativo de nitrogênio, sendo que a com adição de gesso apresentou o valor mais negativo.

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia em Nova Odessa, SP, um experimento para avaliar a produção de matéria seca e o valor nutritivo da silagem de sorgo sacarino BR-501 e de Coix lacrima Job. variedade Tailandesa. Foi registrada para o sorgo uma produção de matéria secado 9,45 t/ha, a qual foi mais elevada (P < 0,05), que a do coix, com 6,42 t/ha. O teor de proteína bruta na matéria seca apresentado pelo coix (6,97%), foi mais elevado (P < 0,05), que o do sorgo (5,06%). A silagem de sorgo revelou 47,44% de matéria seca digestível; 59,83% de nutrientes digestíveis totais: 45,44 g/kg 0,75 de consumo de matéria seca e 27,15 g NDT/kg0,75 para valor nutritivo e foi significativamente (P < 0,05) superior nesses parâmetros estudados à silagem de coix que apresentou 32,78% de matéria seca digestível, 45,09% de nutrientes digestíveis totais, 21,73% g/kg0,75 de consumo de matéria seca e 9,86 g NDT/kg 0,75 de valor nutritivo. A silagem de coix apresentou um teor mais elevado (P < 0,05) de proteína bruta digestível do que a silagem de sorgo.

O presente trabalho foi realizado de 10/12/80 a 19/1/82 na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia em Nova Odessa, SP. O propósito foi testar a viabilidade da formação de €œbancos de proteína€ com Leucaena leucocephala semeada juntamente com milho destinado à produção de grãos, barateando assim o investimento inicial. Para tanto, foi utilizado um esquema em parcelas subsubdividas em blocos ao acaso com quatro repetições. Os resultados mostraram que 6 perfeitamente viável a utilização de cultura acompanhante para a formação de áreas de reserva com leucena e que também a colheita mecânica de milho riso prejudicou a rebrota da leguminosa.

No período outubro de 1971-outubro de 1972, num estudo na Faculdade de Medicina Veterinária e Agronomia de Jaboticabal, com milheto (Pennisetum americanum (Li K. Schum., foi determinado o rendimento em matéria seca e a composição. avaliada a qualidade da silagem pelo pH e o conteúdo de ácido lético, acético e butírico. Compararam-se também dois aditivos (cana-de-açúcar e melaço) para a conservação da forragem. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo os tratamentos a combinação de três datas de corte (68, 81 e 134 dias de crescimento vegetativo), e três níveis de aditivos (0, 20% de cana-de-açucar e 6% de melaço). Esses tratamentos foram repetidos quatro vezes. Os rendimentos em matéria seca e matéria verde foram 6,7 e 55,3; 10,8 e 76,0, e 21,9 e 81,0t/ha respectivamente para 68, 81 e 134 dias. O conteúdo de proteína bruta, extrato etéreo e cinza decresceu com a maturidade, de 13,40-5,52%; 2,47-1,32% e 11,05-5,91% respectivamente. Os teores para fibra bruta aumentaram de 33,54 para 36,64% respectivamente aos 68 e 134 dias. As melhores silagens foram obtidas quando a forragem estava com desenvolvimento de 134 dias. Quando foram usados aditivos, a qualidade da silagem foi melhorada, considerando seus níveis baixos de ácido butírico e alto conteúdo de ácido lático. Conclui-se que o Pennisenum americanum (L.) K. Schum.) no apresenta qualquer vantagem quanto à composição da matéria seca sobre outras gramíneas tropicais, mas como forragem para ensilagem é possível sua utilização.

No período outubro de l973-março de 1974, foi conduzido um experimento em blocos casualizados com duas repetições por tratamento dentro de cada bloco para estudar a digestibilidade das silagens de milheto (Penni. setum americanum (L.) K. Schum.) com e sem aditivos. As silagens estudadas foram: forrageira sem aditivo, forrageira mais 20% da cana integral em peso e forrageira mais 6% de melaço em peso. O estádio de desenvolvimento da forrageira utilizada era de sementes leitosas. Foram empregados para o teste de digestibilidade seis ovinos (adultos castrados) pelo método de coleta total de fezes. Os resultados mostraram que, aparentemente, não há vantagem no uso dos aditivos, pois os teores de nutrientes digestíveis totais e proteína digestível no diferenciam estatisticamente entre as silagens. Para a digestibiidade da proteína, os coeficientes encontrados provavelmente sejam subestimados, pois a ingesto de matéria seca, limitada pelos animais, faz com que a ingestão de proteína seja muito abaixo dos níveis adequados. Os teores de nutrientes digestíveis totais das silagens foram: 48,51% para forrageira sem aditivo, 45,28% para forrageira mais 20% de cana integral e 49,85% para forrageira mais 6% de melaço. Essas silagens tinham 2,31%, 2,51% e 2,97% respectivarnente de proteína digestível.

No Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, foi testada a consorciaçào de sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench.) com guandú (Cajanus cajan (L.) Millsp.), para produção de silagem. Em um delineamento em blocos ao acaso com 3 repetições, foram estabelecidos os tratamentos, usando-se plantadeira mecânica (caixa de semente e caixa de adubo) conforme segue: 1- semente de guandú na caixa de semente e semente de sorgo misturada com adubo 00-20-00, 2 - somente semente de sorgo misturado com adubo 00-20-00,3 - semente de sorgo na caixa de semente e adubo 00-20-00,4 - semente de guandú na caixa de semente e semente de sorgo misturada com adubo 00-20-20,5 - somente semente de sorgo misturada ao adubo 00-20-20 e 6 - semente de sorgo na caixa de semente e adubo 00-20-20. Nos tratamentos 1, 2 e 3 usou-se a fórmula 20-00-20 em cobertura e nos tratamentos 4, 5 e 6 usou-se sulfato de amônia. No cultivo exclusivo de sorgo, a mistura das sementes com os adubos reduziu em 26,7% a densidade média de plantas. Verificou-se uma densidade 21,5% maior com a fórmula 00-20-00 do que com a fórmula 00-20-20. As produções de matéria seca dos cultivos exclusivos e consorciados não diferiram significativamente (P>0,9822).

Foram conduzidos dois ensaios na Seção de Ovinos e Caprinos, do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, com o objetivo de verificar a possibilidade e o nível mais adequado de utilização do resíduo da desfibragem do rami, seco ao sol, na alimentação de caprinos. No primeiro ensaio foram utilizadas 8 cabras anglonubianas, em lactação, em esquema de quadrado latino 4 x 4, testando a substituição do feno de capim pangola pelo resíduo da desfibragem do rami, em níveis de 0,25,50 e 75% em termos de matéria seca (MS) do volumoso. No segundo ensaio, foram utilizados 16 caprinos machos, com 180 dias de idade, usando o delineamento inteiramente ao acaso, testando a substituição do feno de pangola pelo resíduo da desfibragem do rami nos níveis de 0, 34, 66 e 100%, em termos de volumoso. Os dados de ganho de peso e ingestão de MS, proteína, fibra e energia bruta dos tratamentos, não diferiram (P> 0,05) em nenhum dos ensaios, já a produção de leite variou de forma significativa (P

A porcentagem de grão, palha e sabugo da espiga de milho foi estudada em experimento que avaliou 20 cultivaresde milho para produção de silagem, em Ribeirão Preto, SP, Brasil. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 2 repetições por tratamento. A avaliação foi realizada quando as plantas já estavam totalmente secas, após amostragem do milho para produção de silagem. Os resultados mostraram que a porcentagem de grãos na espiga variou de 74,57 a 65,32%, havendo diferenças entre os cultivares. A porcentagem de palha + sabugo variou de 25,42 a 34,67%, ocorrendo diferença entre os cultivares, tanto para porcentagem de palha como de sabugo. A qualidade do rolão de milho depende do cultivar utilizado. As porcentagens de proteína bruta no rolão de milho e no grão desse cereal variaram de 7,87 a 11,09% e de 9,14 a 13,51%, na matéria seca, respectivamente. Houve, também, diferenças entre os cultivares para essas duas características.

No Posto de Ovinos e Caprinos do Instituto de Zootecnia, em Itapetininga, SP, avaliou-se o capim-pangola, sob quatro sistemas de corte, para determinar a produção de matéria seca e proteína bruta, com vistas à produção de feno. Em um Latossolo Vermelho Escuro Orto, sob um delineamento de blocos ao acaso com 5 repetições, foram testados : 1- corte a cada 56 dias (3 cortes e 3 aplicações de adubo); 2- corte a cada 84 dias (com 2 cortes e 2 aplicações de adubo); 3- corte aos 112 dias (com 1 corte e 1 aplicação de adubo) e 4-corte aos 140 dias (com 1 corte e 1 aplicação de adubo), sendo os cortes efetuados de novembro a abril de cada ano. A adubação por corte foi respectivamente de: 270, 250 e 110 kg/ha de sulfato de amônia, superfosfato simples e cloreto de potássio. A produção de MS foi maior, (P = 0,0002), no sistema 1 do que nos demais, que se mostraram semelhantes. A MS disponível por corte dos sistemas 3 e 4 foi maior. A produção de PB do sistema 1 foi maior (P = 0,0001) que do sistema 2 e a deste foi maior que dos sistemas 3 e 4 que se mostraram semelhantes. A ingestão diária de MS e de NDT de ovinos lanados foram diferentes, (P = 0,0489) e (P = 0,0589), respectivamente. As equações Å· = 71,05 - 0,094x e Å· = 37,38 - 0,067x, representam a ingestão de MS e de NDT em g/kg0€™75, respectivamente, em função dos dias de crescimento.

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, um experimento para avaliar o valor nutritivo de silagens de sorgo sacarino e guandu, exclusivos e sorgo sacarino mais guandu. A adição de forragem de guandu na forragem de sorgo foi baseada no peso verde das forragens e os níveis utilizados foram 30, 40, 50, 60 e 70% de forragem de guandu. Na época do corte as forragens apresentavam a mesma idade. Na ensilagem do feijão-guandu exclusivo, foi adicionado um aditivo enzimo-bacteriano, €œBiosilo€, conforme a recomendação do fabricante. O delineamento experimental para avaliar as silagens quimicamente e com animais foi de blocos casualizados com 3 repetições. A adição de forragem de guandu na forragem de sorgo sacarino aumentou os teores de matéria seca, proteína bruta e fibra bruta das silagens. A ingestão de nutrientes digestíveis totais caiu, embora a ingestão de matéria seca não tenha sido alterada com a adição de forragem de guandu na ensilagem com sorgo sacarino. Há necessidade de colher-se o guandu em estágio mais novo, para diminuir a quantidade de material lenhoso que é refugado pelos animais.

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, em convênio com a Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato, um experimento para avaliar os efeitos das adubações nitrogenada e potássica na produção e no valor nutritivo de feno de capim-colonião. Para medir a produção, nitrogênio e potássio foram combinados num esquema fatorial 3 x 2 (0,1 e 2 níveis de N e 0 e 1 níveis de K), perfazendo 6 tratamentos, cujas parcelas foram dispostas em blocos ao acaso com 4 repetições. O valor nutritivo do feno foi avaliado pelo método clássico de coleta de fezes, utilizando-se 18 ovinos, machos castrados. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 3 repetições. As adubações com N e K, conjugadas, mostraram um aumento médio de 246% de produção de MS, em relação às adubações somente com N. A adubação com K somente, não aumentou a produção. A adubação nitrogenada não afetou o consumo de MS, porém, aumentou a ingestão de NDT. Embora, pela análise estatística pudesse concluir que, o consumo de MS e de NDT tenham sido reduzidos pela adubação potássica, os teores de fibra bruta dos fenos pode ter influenciado esta ingestão, não permitindo concluir com segurança sobre os efeitos da adubação potássica no valor nutritivo do feno de capim-colonião.

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, um ensaio em blocos casualizados para avaliar o valor nutritivo das silagens dos sorgos AG 2002 e BR 506, confeccionadas nos estádios de grãos leitosos, farináceos e duros. Utilizaram-se 18 carneiros, machos castrados, com mais ou menos 18 meses de idade e cerca de 30kg de peso vivo. Foi determinado o consumo voluntário em um período de 15 dias, seguindo-se um período de ajuste de 4 dias, nos quais os animais recebiam a quantidade de silagem determinada no período anterior. O período de coleta a seguir foi de 5 dias. Durante o ensaio os animais recebiam somente a silagem, uma porção de sal mineral e água a vontade. As médias das porcentagens de nutrientes digestíveis totais foram semelhantes entre os sorgos, 62,46 62,52%, respectivamente, não havendo diferença também para as silagens nos estádios de grãos leitosos, farináceos e duros. As ingestões de matéria seca e de nutrientes digestíveis totais das silagens dos sorgos AG 2002 e BR 506 foram maiores quando estas foram confeccionadas nos estádios de grãos farináceos e duros, obtendo-se, em média, para estes estádios, 520 e 488g/cabeça/dia e 335 e 309g/cabeça/dia, respectivamente.

Foi desenvolvido em 1989, na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, do Instituto de Zootecnia, SP, um ensaio em blocos ao acaso, para avaliar os estádios de maturação de grãos leitosos, farináceos e duros, na produção de matéria seca e proteína bruta dos sorgos AG 2002 e BR 506, (Sorghum bicolor (L) Moench.). O solo do local foi classificado como Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa. O plantio foi efetuado em linhas espaçadas de 0,70m, com uma densidade de semeadura de 12 a 15 sementes por metro linear. Na adubação de plantio foram usados 400kg/ha de fórmula 04-14-08. Após 45 dias do plantio foram aplicados por ha, em cobertura, 40kg N e 30kg K2O e, após 60 dias do plantio, 40kg N como sulfato de amônio e cloreto de potássio, respectivamente. O teor de matéria seca da planta sugere que, para a produção de silagem, os sorgos AG 2002 e BR 506 devem ser colhidos nos estádios de maturação de grãos farináceos ou duros. A panícula, nesses estádios de maturação, elevou o teor de matéria seca da planta rapidamente e acumulou mais de 60% da proteína bruta produzida. Os sorgos AG 2002 e BR 506 foram semelhantes quanto à produção/ha de matéria seca (média de 14t/ha) e de proteína bruta (média de 600kg/ha), não sendo observada interação com os estádios de maturação.

O presente trabalho foi realizado no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP., com o objetivo de estimar a produção de matéria seca, proteína bruta, porcentagem de folha e haste e composição mineral da Brachiaria decumbens e da Brachiaria brizantha cv. Marandu, sob três freqüências de corte (42, 56 e 84 dias). Para tanto foi utilizado o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As espécies foram testadas nas parcelas e as freqüências de corte nas subparcelas. A porcentagem e a produção de matéria seca não apresentaram diferenças significativas (P> 0,05), entre as gramíneas estudadas. Ocorreram diferenças (P< 0,05) para as produções e teores de proteína bruta entre as duas espécies apenas na freqüência de corte de 84 dias. A porcentagem de folhas foi superior (P< 0,05) para a B. brizantha cv. Marandu. Entre os minerais determinados apenas o P e o Cu mostraram-se diferentes (P< 0,05), nas duas gramíneas estudadas. À medida que se aumentou o intervalo houve aumento nas produções e porcentagens de matéria seca e decréscimo nos teores de proteína bruta, fósforo e cobre e na porcentagem de folhas das duas gramíneas.

O presente trabalho foi realizado no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP., tendo como objetivos estimar os coeficientes de digestibilidade dos vários nutrientes e o valor nutritivo dos fenos de B. decumbens e B. brizantha cv. Marandu colhidos às idades de 42,56 e 84 dias. Utilizou-se o método clássico de coleta total de fezes, com ovinos, obtendo-se os seguintes resultados médios: 55,09 e 54,25% de nutrientes digestíveis totais, 47,86 e 52,58 g/kg de PM de ingestão de matéria seca e valor nutritivo de 26,57 e 28,41g de NTD/kg de PM para os fenos de B. decumbens e B. brizantha, respectivamente. O valor nutritivo dos fenos da B. decumbens diminuiu linearmente (P0,05) nos da B. brizantha. Houve decréscimo linear na ingestão de matéria seca, com o aumento do intervalo entre cortes, dos fenos de ambas as espécies.

Foi conduzido experimento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, estudando-se, nas parcelas, quatro níveis de adubação nitrogenada e, nas subparcelas, dois tipos de forragem: fresca e prensada. A forragem foi colhida em abril de 1994, com 60 dias de crescimento. A prensagem da forragem extraiu 3,5%de suco da planta, elevando a %deMS de 16,8 para 19,7% Esse processo reduziu os componentes solúveis:PB,EE e cinzas,elevando os componentes insolúveis: FB e FDN da MS. A %ENN da forragem não foi alterada com a prensagem. Apenas para cinzas houve efeito dos níveis de adubação nitrogenada.

Foi desenvolvido em 1989, na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba, do Instituto de Zootecnia, SP, um ensaio em blocos ao acaso, para avaliar os estádios de maturação de grãos leitosos, farináceos e duros, na produção de matéria seca e proteína bruta dos sorgos AG 2002 e BR 506, (Sorghum bicolor (L) Moench.). O solo do local foi classificado como Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa. O plantio foi efetuado em linhas espaçadas de 0,70m, com uma densidade de semeadura de 12 a 15 sementes por metro linear. Na adubação de plantio foram usados 400kg/ha de fórmula 04-14-08. Após 45 dias do plantio foram aplicados por ha, em cobertura, 40kg N e 30kg K2O e, após 60 dias do plantio, 40kg N como sulfato de amônio e cloreto de potássio, respectivamente. O teor de matéria seca da planta sugere que, para a produção de silagem, os sorgos AG 2002 e BR 506 devem ser colhidos nos estádios de maturação de grãos farináceos ou duros. A panícula, nesses estádios de maturação, elevou o teor de matéria seca da planta rapidamente e acumulou mais de 60% da proteína bruta produzida. Os sorgos AG 2002 e BR 506 foram semelhantes quanto à produção/ha de matéria seca (média de 14t/ha) e de proteína bruta (média de 600kg/ha), não sendo observada interação com os estádios de maturação.

Foram conduzidos dois ensaios na Seção de Ovinos e Caprinos, do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, com o objetivo de verificar a possibilidade e o nível mais adequado de utilização do resíduo da desfibragem do rami, seco ao sol, na alimentação de caprinos. No primeiro ensaio foram utilizadas 8 cabras anglonubianas, em lactação, em esquema de quadrado latino 4 x 4, testando a substituição do feno de capim pangola pelo resíduo da desfibragem do rami, em níveis de 0,25,50 e 75% em termos de matéria seca (MS) do volumoso. No segundo ensaio, foram utilizados 16 caprinos machos, com 180 dias de idade, usando o delineamento inteiramente ao acaso, testando a substituição do feno de pangola pelo resíduo da desfibragem do rami nos níveis de 0, 34, 66 e 100%, em termos de volumoso. Os dados de ganho de peso e ingestão de MS, proteína, fibra e energia bruta dos tratamentos, não diferiram (P> 0,05) em nenhum dos ensaios, já a produção de leite variou de forma significativa (P

O objetivo deste trabalho foi determinar o valor nutritivo de cana-de-açúcar tratada com 1,0% de hidróxido de sódio e acrescida de 0, 40, 80 e 120 kg de rolão-de-milho/t de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, e o delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. O teste de consumo e digestibilidade foi efetuado com ovelhas em períodos de 10, 10 e 5 dias, que corresponderam, respectivamente, aos períodos de adaptação, controle do consumo e coleta de fezes e urina. O consumo de matéria seca e o coeficiente de digestibilidade da matéria seca aumentaram linearmente com a adição de rolão-de-milho. A ingestão de nutrientes digestíveis totais não foi alterada com a adição de rolão-de-milho.The objective of this work was to determine the nutritive value of sugarcane treated with 1,0% of sodium hydroxide plus 0, 40, 80 and 120 kg of ground corn ears/ton of chopped sugarcane. The experiment was carried out at Instituto de Zootecnia, in Nova Odessa, SP, Brazil, in a randomized complete block design, with four replications. Intake and digestibility trials were conducted in 10, 10 and 5 day periods, corresponding respectively to adaptation, intake and feces collection of female sheep. Dry matter intake and dry matter digestibility increased linearly with the addition of ground corn ears. Total digestible nutrients was not altered with the addition of ground corn ears.

Foi desenvolvido na Estação Experimental de Zootecnia de Ribeirão Preto, do Instituto de Zootecnia, um experimento para avaliar 20 cultivares de milho para produção de silagem. O delineamento estatístico foi de blocos casualizados com 3 repetições por tratamento. A avaliação dos dados foi efetuada através das análises de agrupamento e de componentes e os cultivares foram agrupados pelo método da UPMGA. O solo do local foi classificado como Latossolo Vermelho Escuro e a adubação de plantio foi de 400 kg/ha da fórmula 4-14-8 + 0,3% de zinco. Foram efetuadas duas coberturas com 400 kg/ha da fórmula 20-0-20 e sulfato de amônio, aos 20 e 35 dias após o plantio, respectivamente. Os cultivares foram agrupados em 5 grupos distintos, sendo que os grupos I e II mostraram maior produção de matéria seca e o grupo III maior porcentagem de grãos na forragem.

Foi desenvolvido na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Campinas, em Pindamonhangaba, um experimento para avaliar 20 cultivares de milho para produção de silagem. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 4 repetições. O solo do local foi classificado como Latossolo Vermelho Amarelo. A adubação de plantio foi de 400 kg/ha de 4-14-8 com 0,3% de zinco. Foi efetuada aos 30 dias após o plantio adubação de cobertura, utilizando sulfato de amônio na base de 300 kg/ha. Os dados do experimento foram avaliados através de análise multivariada e os cultivares agrupados pelo método da UPMGA. Os cultivares foram separados em 6 grupos distintos. Os grupos I e II apresentaram cultivares que se destacaram, principalmente, pela produção de matéria seca e maior degradabilidade da fibra insolúvel em detergente neutro. O grupo V, embora com menor produção de matéria seca, apresentou a maior porcentagem de grãos na forragem.

Em um solo Podzólico Vermelho Amarelo variação Lins, no Instituto de Zootecnia, SP, foi desenvolvido um experimento em blocos casualizados com parcelas subdivididas para avaliar a produção e a reciclagem de nutrientes em três variedades e quatro cultivares de milho para silagem, cortados a 15 e 50 cm acima da superfície do solo. O corte a 50 cm, acima da superfície do solo, reduziu a produção de matéria seca, elevou a porcentagem de matéria seca e a porcentagem de grãos e não alterou a porcentagem de proteína bruta e de fibra insolúvel em detergente neutro. A qualidade da silagem pode ser diferente em função do cultivar utilizado, uma vez que houve diferença para porcentagem de grãos, porcentagem de matéria seca, proteína bruta e de fibra insolúvel em detergente neutro.

Em um solo Podzólico Vermelho-Amarelo, no Instituto de Zootecnia, SP foi desenvolvido um experimento em blocos casualizados com parcelas subdivididas para avaliar a produção e reciclagem de nutrientes em três variedades e quatro cultivares de milho para silagem, cortados a 15 e 50 cm acima da superfície do solo. Os resultados mostraram que a concentração de potássio na base do colmo o equivalente a 87 kg/ha de cloreto de potássio.

Em um delineamento de blocos casualizados com 3 repetições foi avaliado o efeito da prensagem da forragem e da adição de rolão de milho na ensilagem do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), cv Guaçu, em duas idades de corte. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (2 x 2 x 2): 2 idades de corte, 2 tipos de forragem (fresca e prensada) e 2 níveis de rolão de milho (0 e 6%). Após os cortes de igualação, em 28/01/1997 e 17/02/1997, o capim foi adubado com 80 kg de P2O5, 100 kg de N e de K2O/ha. A forragem foi cortada em 18/04/1997 e ensilada fresca e prensada, com e sem rolão de milho, em "bombonas" plásticas de 200 litros. A prensagem da forragem foi efetuada através de prensa regulada para uma pressão de aproximadamente 10 kg/cm2. A prensagem da forragem e a adição de rolão de milho aumentaram a porcentagem de matéria seca do material a ser ensilado. Houve, com a prensagem, uma pequena redução da porcentagem de carboidratos solúveis e aumento do teor de fibra insolúvel em detergente neutro. O poder tampão diminuiu com a prensagem.

Em um delineamento de blocos casualizados com 3 repetições foi avaliado o efeito da prensagem da forragem e da adição de rolão de milho na ensilagem do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), cv. Guaçu, em duas idades de corte. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (2 x 2 x 2): 2 idades de corte, 2 tipos de forragem (fresca e prensada) e 2 níveis de rolão de milho (0 e 6%). Após os cortes de igualação, em 28/01/1997 e 17/02/1997, o capim foi adubado com 80 kg de P2O5 e 100 kg de N e de K2O/ha. A forragem foi cortada em 18/04/1997 e ensilada fresca e prensada, com e sem aditivo, em "bombonas" plásticas de 200 litros. A prensagem da forragem foi efetuada através de prensa regulada para uma pressão de aproximadamente 10 kg/cm2. Todas as silagens apresentaram bom padrão de fermentação, com ausência ou quantidades mínimas de ácido butírico e nitrogênio amoniacal. A prensagem da forragem e a adição de rolão de milho melhoraram o padrão de fermentação e o valor nutritivo das silagens.

Foram avaliadas, em experimento 110 Instituto de Zootecnia. SP. as silagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), cultivar Guaçu, nas idades de 56, 70 e 84 dias foram confecção das utilizando-se a forragem de 3 parcelas de 490 m2, uma para cada idade. O delineamento foi de blocos casualizados, com 3 repetições e os tratamentos arranjados cm fatorial (3 idades X 3 tipos de forragem, com e sem emurchecimento). O capim foi rebaixado nas datas de 16/01/97, 30/01/97 e 13/02/97, respectivamente para as idades de 84. 70 e 56 dias e colhido em 10/04/97. Cada parcela recebeu 100 kg de N, 80 kg de P2Os e 100 de K20/ha, utili2ando-se sulfato de amônio, superfosfato simples e cloreto de potássio, respectivamente. Todas as silagens foram classificadas como boas quanto à suas densidades e composições em termos de pH, ácidos orgânicos e nitrogênio amoniacal.

Foi avaliado, em experimento 110 Instituto de Zootecnia, SP, 0 valor nutritivo das silagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), cultivar Guaçu, nas idades de 56, 70 c 84 dias.. As silagens foram confeccionadas com a forragem de 3 parcelas de 490 m2, uma para cada idade. O delineamento foi de blocos casualizados, com 3 repetições, e os tratamentos arranjados em fatorial (3 idades X 3 tipos de forragem: forragem fresca, emurchecida inteira e emurchecida triturada). O capim foi rebaixado nas datas de 16/01/97, 30/01/97 e 13/02/97, respectivamente para as idades de 84, 70 e 56 dias e colhido em 10/04/97. Cada parcela recebeu 100 kg de N, 80 kg de P2Os e 100 de K,0/ha, utilizando-se sulfato de amônio, superfosfato simples e cloreto de potássio, respectivamente. As silagens confeccionadas com as forragens emurchecidas apresentaram maior consumo de matéria seca, não havendo, porém, alteração na porcentagem e no consumo de nutrientes digestíveis totais e nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína bruta , fibra bruta e extrativos não nitrogenados.

Em área do Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, realizou-se estudo do capim-colonião cv. IZ-1 para produção de feno em quatro idades de corte (51, 65, 79 c 93 dias). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com 5 repetições. Avaliaram-se as produções de matéria seca/ha, teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro, porcentagem de lâmina c haste e curva de desidratação. As produções de matéria seca em kg/ha variaram de 3484 a 7716, os teores de proteína bruta de 8,83 a 4,65, de fibra em detergente neutro de 83,67 a 87,12, as porcentagens de lâmina c haste de 58,76; 52,26; 45,74; 45,50 e 41,24; 47,14; 54,26 e 54,20 para as idades de 51, 65, 79 e 93 dias, respectivamente. A curva de desidratação apresentou decréscimo linear com o tempo de exposição.

Foram avaliadas, 110 Instituto de Zootecnia, SP, a produção e a composição da matéria seca do capim-elefante(Pennisetum purpureum Schum.), cultivar Guaçu, nas idades de 56, 70 e 84 dias. Na determinação da produção de matéria seca, foram utilizadas 15 parcelas de 27,95 nr, num delineainento inteiramente casualizado, com 5 repetições por tratamento (idades). Para a confecção das silagens, foram usadas 3 parcelas de 490 m uma para cada idade. O delineamento foi de blocos casualizados, com 3 repetições e os tratamentos arranjados em fatorial (3 idades X 3 tipos de forragem). As amostras, para avaliar a composição da matéria seca, foram retiradas dos materiais a serem ensilados, cm cada uma das repetições dos tratamentos. O capim, dos 2 experimentos, foi rebaixado nas datas de 16/01/97, 30/01/97 e 13/02/97, para obtenção de forragens com 56, 70 e 84 dias de desenvolvimento, no momento do corte para avaliação da matéria seca e para confecção das silagens, em 10/04/97. Cada parcela recebeu 100 kg de N, 80 kg de P20, e 100 de K20/ha, utilizando-se sulfato de amônio, superfosfato simples e cloreto de potássio, respectivamente. A produção de matéria seca aumentou linearmente com 0 aumento do intervalo de corte da forragem. O emurchecimento da forragem aumentou 0 teor de matéria seca, porém, não alterou a porcentagem de carboidratos solúveis e 0 poder tampão a ponto de prejudicar a conservação da silagem.

Foram desenvolvidos no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, 3 experimentos (cana-de-açúcar tratada com uréia, cana-de-açúcar tratada com uréia e aditivo biológico, silobac, dissolvido em água clorada e cana-de-açúcar tratada com uréia e aditivo biológico, silobac, dissolvido em água natural) para avaliar a qualidade e o valor nutritivo das silagens. Em todos os ensaios, a cana tratada com 0,5% de uréia, foi ensilada com adição de 0, 40, 80 e 120 kg de rolão de milho/tonelada de cana tratada. O delineamento estatístico de cada um dos ensaios foi de blocos ao acaso, com 4 repetições. Foi realizada uma análise conjunta dos 3 ensaios. O teste, de consumo e digestibilidade, constou de 3 períodos de 10, 10 e 5 dias, respectivamente aos períodos de adaptação, controle do consumo e coleta, efetuado com ovelhas em gaiolas com coletor e separador de fezes e urina. Os microrganismos, do silobac, foram pouco competitivos com as leveduras da forragem de cana. O tipo de água utilizada para dissolver o silobac, no momento da ensilagem, não afetou o padrão de fermentação. A adição de rolão de milho melhorou o padrão de fermentação, a digestibilidade e o consumo de matéria seca e de nutrientes digestíveis totais.

Foram desenvolvidos no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, 3 ensaios (cana sem tratamento, cana tratada com 1,0% de hidróxido de sódio ou 0,5% de uréia) para avaliar os efeitos dos tratamentos químicos no valor nutritivo da forragem. Em todos os ensaios foram adicionados à cana 0, 40, 80 e 120 kg de rolão de milho/t de cana. O valor nutritivo foi avaliado com 16 ovelhas, com média de 30 kg, utilizando-se o método de coleta total de fezes, executados em três períodos de 10, 10 e 5 dias, correspondendo aos períodos de adaptação, controle do consumo e coleta. Independentemente da adição de rolão de milho, o hidróxido de sódio aumentou o coeficiente de digestibilidade da matéria seca, porém, não elevou o valor nutritivo, enquanto, a uréia elevou a digestibilidade da matéria seca e o valor nutritivo.

Quatro ensaios foram desenvolvidos no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, para avaliar o valor nutritivo da cana-de-açúcar nas formas “in natura” e silagem, tratadas com hidróxido de sódio ou com uréia. Em cada ensaio testou-se as doses de 0, 40, 80 e 120 kg de rolão de milho/tonelada de cana-de-açúcar tratada. Os ensaios foram desenvolvidos segundo o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições, os quais foram analisados em conjunto. Observou-se que, embora o tratamento com hidróxido de sódio aumentasse a digestibilidade da matéria seca, a utilização de cana-de-açúcar picada, tratada com uréia e adicionada de rolão de milho apresentou vantagens sobre os outros tratamentos, pelos maiores consumos de matéria seca e de nutrientes digestíveis totais.

Quatro ensaios foram desenvolvidos no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, para avaliar o valor nutritivo da cana-de-açúcar nas formas in natura e silagem, tratadas com hidróxido de sódio ou com uréia. Em cada ensaio testou-se as doses de 0, 40, 80 e 120 kg de rolão de milho/tonelada de cana-de-açúcar tratada. Os ensaios foram desenvolvidos segundo o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições, os quais foram analisados em conjunto. Observou-se que, embora o tratamento com hidróxido de sódio aumentasse a digestibilidade da matéria seca, a utilização de cana-de-açúcar picada, tratada com uréia e adicionada de rolão de milho apresentou vantagens sobre os outros tratamentos, pelos maiores consumos de matéria seca e de nutrientes digestíveis totais.

Quatro ensaios foram desenvolvidos no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, para avaliar o valor nutritivo da cana-de-açúcar nas formas “in natura” e silagem, tratadas com hidróxido de sódio ou com uréia. Em cada ensaio testou-se as doses de 0, 40, 80 e 120 kg de rolão de milho/tonelada de cana-de-açúcar tratada. Os ensaios foram desenvolvidos segundo o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições, os quais foram analisados em conjunto. Observou-se que, embora o tratamento com hidróxido de sódio aumentasse a digestibilidade da matéria seca, a utilização de cana-de-açúcar picada, tratada com uréia e adicionada de rolão de milho apresentou vantagens sobre os outros tratamentos, pelos maiores consumos de matéria seca e de nutrientes digestíveis totais.

Foram desenvolvidos no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, 3 ensaios (cana sem tratamento, cana tratada com 1,0% de hidróxido de sódio ou 0,5% de uréia) para avaliar os efeitos dos tratamentos químicos no valor nutritivo da forragem. Em todos os ensaios foram adicionados à cana 0, 40, 80 e 120 kg de rolão de milho/t de cana. O valor nutritivo foi avaliado com 16 ovelhas, com média de 30 kg, utilizando-se o método de coleta total de fezes, executados em três períodos de 10, 10 e 5 dias, correspondendo aos períodos de adaptação, controle do consumo e coleta. Independentemente da adição de rolão de milho, o hidróxido de sódio aumentou o coeficiente de digestibilidade da matéria seca, porém, não elevou o valor nutritivo, enquanto, a uréia elevou a digestibilidade da matéria seca e o valor nutritivo.

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, um experimento, utilizando paraquat e glifosato, para avaliar a dessecação da forragem de capim Elefante, com vistas ao processo de ensilagem. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Foram testadas as doses de 0, 400, 800, 1.200 e 1.600 ml ha-1 dos herbicidas e a forragem foi colhida nos períodos de 2, 6, 10 e 14 dias após a aplicação dos herbicidas. Embora houvessem diferenças marcantes nas ações dos herbicidas, os resultados mostraram que ambos não são viáveis para serem utilizados como dessecante de forragem, no processo da ensilagem, porque prejudicam a rebrota da forragem e não elevam o teor de matéria seca de maneira expressiva.

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, um experimento para avaliar 60 genótipos de cana-de-açúcar, com vistas à alimentação animal. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com 3 repetições. As produções de matéria seca foram semelhantes, todavia, com grande amplitude de variação nos dados. Para as características: número de perfilho (NP), peso médio de perfilho (PP), nó (%NO), entrenó (%ENTR), ponta (%PON), material morto (%MO), fibra insolúvel em detergente neutro (%FDN), fibra insolúvel em detergente ácido (%FDA), celulose (%CEL), hemicelulose (%HEM), lignina (%LIG) e carboidratos totais não estruturais (%CTN) houve diferenças entre as canas estudadas. Foram observadas tendências de redução dos teores dos componentes da parede celular à medida que aumentava a %NO e %ENTR e reduzia a %PON e %MO. Em relação ao teor de carboidratos totais não estruturais, as correlações com as frações da planta, indicaram que essas tendências foram opostas. Entre os componentes da parede celular e o teor de carboidratos totais não estruturais foram observadas altas correlações negativas. Dos 60 genótipos avaliados, apenas 4 não apresentaram a doença Podridão Vermelha.

Realizou-se no Instituto de Zootecnia, N. Odessa e na Apta Regional de Ribeirão Preto, S.P., experimento para avaliações agronômicas e características qualitativas da silagem, de oito cultivares de milho. Estimou-se utilizando delineamento em blocos ao acaso com três repetições a população de plantas/área, quantidade de espigas por metro linear, altura das plantas e das espigas, produção de matéria verde e seca ha-1 e porcentagem de grãos na matéria seca. Determinouse o N-NH3, pH, ácidos orgânicos, MS, PB, MM, FDN, FDA, lignina e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) nas silagens. Não houve influência dos cultivares na população de plantas e no número de espigas por metro linear. Ocorreram diferenças para altura das plantas e altura das espigas, produção de matéria verde e porcentagem de grãos na MS. As silagens apresentaram conteúdo de MS acima de 35%, com exceção para o cultivar P30F80. As frações PB, EE, MM, DIVMO, Lignina e N-FDA não mostraram diferenças estatísticas. Houve diferença para os conteúdos de FDN, N-FDN e FDA, N-NH3, ácido acético, ácido lático e valores de pH. O cultivar XB8028, foi o mais produtivo. Todas as silagens apresentaram características químicas que as caracterizam como de boa qualidade.

Realizou-se no Instituto de Zootecnia, N. Odessa e na Apta Regional de Ribeirão Preto, S.P., experimento para avaliações agronômicas e características qualitativas da silagem, de oito cultivares de milho. Estimou-se utilizando delineamento em blocos ao acaso com três repetições a população de plantas/área, quantidade de espigas por metro linear, altura das plantas e das espigas, produção de matéria verde e seca ha-1 e porcentagem de grãos na matéria seca. Determinouse o N-NH3, pH, ácidos orgânicos, MS, PB, MM, FDN, FDA, lignina e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) nas silagens. Não houve influência dos cultivares na população de plantas e no número de espigas por metro linear. Ocorreram diferenças para altura das plantas e altura das espigas, produção de matéria verde e porcentagem de grãos na MS. As silagens apresentaram conteúdo de MS acima de 35%, com exceção para o cultivar P30F80. As frações PB, EE, MM, DIVMO, Lignina e N-FDA não mostraram diferenças estatísticas. Houve diferença para os conteúdos de FDN, N-FDN e FDA, N-NH3, ácido acético, ácido lático e valores de pH. O cultivar XB8028, foi o mais produtivo. Todas as silagens apresentaram características químicas que as caracterizam como de boa qualidade.

Foram desenvolvidos no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, três experimentos para avaliar o valor nutritivo da silagem de cana-de-açúcar tratada com 0,50% de uréia, e nãop adicionada de NaOH, e com 0,25% NaOH e com 0,50% NaOH. Em cada um desses experimentos foram adicionados 0, 40, 80 e 120 kg de rolão de milho/t de cana-de-açúcar, na ensilagem. Cada um dos experimentos foi desenvolvido em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. A análise dos três experimentos em conjunto, mostrou efeito do tratamento da cana-de-açúcar com NaOH e da adição de rolão na redução da produção de álcool etílico. Houve aumento da digestibilidade e do consumo de matéria seca e de nutrientes digestíveis totais com o tratamento da cana-de-açúcar com NaOH e com a adição de rolão de milho, na ensilagem.

Foi desenvolvido no Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, SP, um experimento para avaliar 39 variedades de canas-de-açúcar, com vistas à alimentação animal. As canas foram avaliadas através de análise sob componentes principais e agrupamento. A análise de agrupamento foi efetuada pelo método UPGA (unweighted pair group method with arithimetic average), levando-se em conta, 4 caracteres, produção de matéria seca, teor de carboidratos totais não estruturais, teor de fibra insolúvel em detergente neutro e degradabilidade efetiva da matéria seca. Levando-se em conta apenas a qualidade e degradabilidade foram selecionados os grupos 6, 7, 8, 9 e 10. Incluindo na avaliação, a produção de matéria seca, os grupos selecionados foram os de número 6, 8 e 9.