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Resumo O objetivo deste artigo é analisar a tendência temporal de homicídios de mulheres no período de 2007 a 2019, na região Sudeste do Brasil. Trata-se de um estudo ecológico misto dos homicídios em mulheres, de 2007 a 2019, considerando-se como unidade de análise os anos do estudo e os estados que compõem a região Sudeste. Os dados foram obtidos via Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e tabulados pelo TABNET. Empregou-se o modelo de regressão de Prais-Winsten para verificação de tendência de homicídios. Foram registrados 18.415 homicídios de mulheres entre 2007 e 2019 na região Sudeste. Cerca de 9.691 (53,64%) eram mulheres pretas, 5.118 (27,80%) com escolaridade de 4 a 7 anos e 10.841 (58,87%) solteiras. As variações percentuais anuais foram: São Paulo -3,73; IC95% [-6,09; -1,32], Espírito Santo -5,67; IC95% [-7,11; -4,21], Rio de Janeiro -3,86; IC95% [-9,54; 2,17] e Minas Gerais -2,11; IC95% [-4,87; 0,73]. São Paulo e Espírito Santo apresentaram taxas de homicídios de mulheres decrescentes, enquanto Minas Gerais e Rio de Janeiro taxas estacionárias. As maiores taxas de homicídio no período ocorreram em mulheres solteiras, pretas e com escolaridade de quatro a sete anos. Faz-se necessária a construção de redes sociais que viabilizem a proteção integral das mulheres.

A sociedade precisa de mudanças urgentes no sentido de mitigar e frear os impactos socioambientais causados pelas mudanças climáticas globais (MCG), e tem na educação apoio fundamental para o avanço da sustentabilidade ambiental. Nesse cenário, destacamos o papel essencial dos professores, quando esses desenvolvem, por meio da educação ambiental crítica, uma compreensão coletiva da natureza sistêmica das crises ambientais nos estudantes, influenciando na sensibilização e conscientização da gerações atuais e futuras de modo a viabilizar a sustentabilidade da sociedade atual. O objetivo principal deste estudo foi verificar o conhecimento sobre MCG articulados com fatores de formação, trabalho com o tema no cotidiano escolar e percepções de dificuldades de professores da educação básica de escolas públicas estaduais situadas na zona de amortecimento da Unidade de Conservação Parque Itinguçú, da cidade de Peruíbe, São Paulo. Para aquisição dos dados foram instrumentalizados dois questionários fechados (um de conhecimento e um de perfil docente e percepção). Como parte do processo de validação foi aplicado o teste de confiabilidade interna Alfa de Cronbach, os resultados foram considerados suficientes, acima de 0,8. Para verificar diferenças significativas entre os grupos/categorias amostradas foram aplicados os testes análise de variância paramétrica, seguidos de teste pareado de Tukey. Nossos resultados sugerem que os professores possuem lacunas e erros conceituais relevantes, pois, em um intervalo entre 0 e 10, as médias das notas mantiveram-se entre 6,1 (categoria efeito estufa), 4,7 (impactos) e 3,6 (categoria mitigação). Docentes formados em Geografia e Ciências da natureza (Grupo 1), apresentaram melhor desempenho do que os demais docentes (Grupo 2). Encontramos coocorrência das percepções sobre as dificuldades em se trabalhar o tema citadas na literatura. Entre docentes do G1, verificou-se a dificuldade material didático inadequado estar mais presente (em um intervalo de 1 a 5, média 3,9). Docentes de G2 percebem como maior dificuldade a transposição didática (média 3,9). Concluímos assim, que a formação dos docentes sobre MCG não foi suficiente, e que os professores precisam de mais oportunidades de formação e atualização sobre o tema. Propomos caminhos para melhoria do ensino das MCG de modo a contribuir para a elaboração de políticas públicas, e assim, colaborar para uma sociedade sustentável e resiliente frente às MCG. Society needs urgent changes to mitigate and stop the socio-environmental impacts caused by global climate change (GCC), and education has a fundamental position for advancing environmental sustainability. In this scenario, we highlight the essential role of teachers, when they develop, through critical environmental education, a collective understanding of the systemic nature of environmental crises in students, influencing the awareness of current and future generations in order to enable a broad sense of sustainability. From this perspective, the main objective of this study was to verify the knowledge about GCC articulated with formation factors, work with the theme in the school routine and perceptions of difficulties of teachers of basic education of state public schools located in the Park Itinguçús area of buffering, in the city of Peruíbe, São Paulo. For data acquisition, two closed questionnaires were used (one on knowledge and one on teacher profile and perception). As part of the validation process, Cronbach\'s Alpha internal reliability test was applied, the results were considered sufficient, above 0.8. To verify significant differences between the groups/categories sampled, a parametric analysis of variance test was applied, followed by Tukey\'s paired test. Our results suggest that teachers have gaps and relevant conceptual errors, since, in an interval between 0 and 10, the grade averages remained between 6.1 (category greenhouse effect), 4.7 (category impacts) and 3.6 (category mitigation). We found significant differences between the scores by category of knowledge, the highest for greenhouse effect, followed by impacts and mitigation. Teachers graduated in Geography and Natural Sciences, performed better than the other teachers. We found co-occurrence of perceptions about the difficulties in working on the theme mentioned in the literature. Among G1 teachers, it was found that inadequate teaching material was more present (in a range of 1 to 5, mean 3.9). Teachers from G2 perceive didactic transposition as the greatest difficulty (average 3.9). In this sense, we consider that the training of teachers on GCC was not enough. We conclude that teachers need more opportunities for training and updating on the subject. We propose ways to improve the teaching of GCC in order to contribute to the elaboration of public policies, and thus, collaborate with a sustainable and resilient society against GCC.

The present study aims to reflect on the social perception of the image of Nursing in the context of pandemics and epidemics and the consequences for the profession. Adverse public health conditions can affect current models and the views of society for certain areas, professions, or the like, in addition to favoring changes in behavior, thoughts and actions. The social perception of Nursing is influenced and transformed, over the years, in the field of health. In the pandemic of the new coronavirus, the social perception of Nursing associated with heroic acts is noticeable. However, in addition to social recognition, a review of working conditions and wages in this category is necessary.