Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-07T19:08:45Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernanda Graneiro.pdf: 390865 bytes, checksum: 30259ed1b701d28d714f367b7f0dc855 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-07T19:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernanda Graneiro.pdf: 390865 bytes, checksum: 30259ed1b701d28d714f367b7f0dc855 (MD5) Previous issue date: 2004-06-18 The aim of this Master's dissertation was to study the various interfaces and possible shortcomings in the care provided to adolescents living with HIV / AIDS. Thus, the research area concentrated on some health units of Rio de Janeiro s municipal Program Area 2.2. The first chapter of this thesis describes a historical outline of the formation of the modern state and the foundations for sustainable social policy of the contemporary capitalist State, culminating in the analysis of the construction of a model of social protection in Brazil, after the Thirties. In this way, the State is seen as an area traversed by paradoxical conflicting interests and social policies, managed within the state, being fruits of historical, economic and political processes. In the second chapter, health policy problems in Brazil are discussed, focusing on the guidelines of policies on AIDS and the adolescence. Firstly, the historical aspects on the AIDS policies are reviewed and, next, there is an investigation of the concept of adolescence and presupposed ideas dealing with the Statute of the Child and Adolescent and the Adolescent Health Program. In the third chapter the material collected in the survey by health professionals is analyzed and related to the documentary study with criticism of the intended policies. The conclusion shows that in spite of all the clinical/ pharmacological progress for the treatment of people living with AIDS and in the formulation of public policies to guarantee rights, adolescents need welcoming spaces within the social relationships, where neither the family, religion, the school and peers are prepared for this closeness. Another important issue is the inability of health professionals to cope with the various aspects of the illness. Accounts of restraint and abuse are common, revealing that the health units do not always develop their potential for caring. These disclosures show that public policies are paradoxical by being antagonistic. O objetivo desta dissertação foi estudar as várias interfaces e possíveis insuficiências no atendimento prestado aos adolescentes que vivem com HIV / AIDS. Assim, a área de pesquisa concentrou-se em algumas unidades de saúde da área do Rio de Janeiro - Programa municipal 2.2. O primeiro capítulo descreve um esboço histórico da formação do Estado moderno e as bases para a política social sustentável do Estado capitalista contemporâneo culminando com a análise da construção de um modelo de proteção social no Brasil, depois dos anos trinta. Desta forma, o Estado é visto como uma área atravessada por paradoxal interesses conflitantes e as políticas sociais, administradas no interior do estado, sendo fruto de processos históricos, econômicos e políticos. No segundo capítulo, os problemas da política de saúde no Brasil são discutidos, enfocando as orientações das políticas sobre a AIDS e a adolescência. Em primeiro lugar, os aspectos históricos sobre as políticas de AIDS são analisados e, em seguida, há uma investigação do conceito de adolescência e os princípios norteadores do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Programa Saúde do Adolescente. No terceiro capítulo o material coletado na pesquisa por profissionais de saúde é analisado e relacionado com o estudo documental com a crítica das políticas destinadas. A conclusão mostra que, apesar de todo o progresso clínico e / ou farmacológico para o tratamento de pessoas vivendo com AIDS e na formulação de políticas públicas para garantir os direitos, os adolescentes precisam de espaços de boas-vindas nas relações sociais, onde nem a família, a religião, a escola e seus pares estão preparados para essa proximidade. Outra questão importante é a incapacidade dos profissionais de saúde para lidar com os vários aspectos da doença. Contas de contenção e abuso são comuns, revelando que as unidades de saúde nem sempre desenvolvem o seu potencial para cuidar.