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2. Precisão diagnóstica para o risco de broncoaspiração em população heterogênea
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Maíra Santilli de Lima, Fernanda Chiarion Sassi, Gisele Chagas de Medeiros, Shri Krishna Jayanthi, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Deglutição ,Transtornos de Deglutição ,Triagem ,Protocolos ,Estudos de Validação ,Sensibilidade e Especificidade ,Philology. Linguistics ,P1-1091 ,Otorhinolaryngology ,RF1-547 - Abstract
RESUMO Objetivo: O objetivo do presente estudo foi realizar a validação de um instrumento simples de triagem da disfagia utilizado em um hospital público de grande porte no Brasil em população adulta heterogênea. Método: O Protocolo de Avaliação de Risco para Disfagia versão de triagem (PARDt) contém quatro itens (ausculta cervical alterada, alteração da qualidade vocal, tosse e engasgo antes/durante/após a deglutição) que foram previamente indicados como fatores de risco independentes associados à presença de disfagia no teste de deglutição com água. Fonoaudiólogos treinados administraram e classificaram o PARDt para pacientes consecutivos encaminhados pela equipe médica do hospital para realizar a videofluoroscopia da deglutição (VDF). Resultados: 211 pacientes foram submetidos ao PARDt: 99 falharam e 112 passaram. Um em cada cinco pacientes foram randomicamente selecionados para VDF. O PARDt apresentou excelente validade: sensibilidade de 92,9%; especificidade de 75,0%; valores preditivos negativos de 95,5%; acurácia de 80,9%. Conclusão: O PARDt é uma ferramenta simples e precisa para identificar o risco de penetração e/ou aspiração em pacientes que não são alimentados por sonda, que apresentam bom nível de alerta, sem histórico de pneumonias de repetição, que não estejam em vigência de pneumonia e que não façam uso de cânula de traqueostomia.
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- 2020
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3. Evolução funcional da deglutição em pacientes com COVID-19 internados em UTI
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Maíra Santilli de Lima, Fernanda Chiarion Sassi, Gisele Chagas de Medeiros, Ana Paula Ritto, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Deglutição ,Transtornos da Deglutição ,Unidades de Terapia Intensiva ,COVID-19 ,Fonoaudiologia ,Philology. Linguistics ,P1-1091 ,Otorhinolaryngology ,RF1-547 - Abstract
RESUMO Objetivo descrever a evolução funcional da deglutição em pacientes com COVID-19 submetidos à intervenção fonoaudiológica na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Método participaram do estudo 77 pacientes (ambos os gêneros; idade média 53.4±15.9; escore na Escala de Coma de Glasgow ≥14; e condição respiratória estável). A escala funcional utilizada para a avaliação da deglutição foi a American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System (ASHA NOMS). Resultados os resultados indicam que houve recuperação significativa nos padrões funcionais da deglutição na comparação pré e pós-intervenção fonoaudiológica. Conclusão 83% dos pacientes necessitam de até 3 intervenções para a recuperação dos padrões seguros de deglutição.
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- 2020
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4. Uso de pulseira de identificação para risco de broncoaspiração em ambiente hospitalar
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Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Fonoaudiologia ,Transtornos da deglutição ,Equipe de assistência ao paciente ,Gestão de riscos ,Assistência hospitalar ,Otorhinolaryngology ,RF1-547 - Abstract
RESUMO Objetivo apresentar o Protocolo de Prevenção de Broncoaspiração (PPB), visando estabelecer um fluxo padronizado para o manejo do paciente com risco de broncoaspiração. Esse protocolo, de aplicabilidade multiprofissional, estabelece um padrão assistencial de práticas clínicas para garantir a segurança do paciente em unidades de terapia intensiva (UTI), unidades de internação (UI) e pronto-socorro (PS). Métodos na admissão do paciente, ou durante sua permanência hospitalar, a equipe multiprofissional deverá observar se o paciente se encaixa em, pelo menos, UM dos critérios de inclusão do PPB. Caso o paciente seja identificado como em risco de broncoaspiração, a equipe de enfermagem deverá sinalizá-lo com a Pulseira do Risco de Broncoaspiração (cor cinza/prata). Resultados o PPB já foi aprovado pela Comissão de UTI Cirúrgica e pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCCIH) do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICHCFMUSP). Com isso, o PPB mostrou-se factível, de baixo custo e efetivo em sua proposta. Conclusão a aplicabilidade do PPB nas Unidades de Terapia Intensiva, Unidades de Internação e Pronto-Socorro do ICHCFMUSP é uma iniciativa pioneira. O uso do protocolo e da pulseira é uma conquista para a Fonoaudiologia e a consolidação da sua existência nas unidades de internação hospitalar.
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- 2020
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5. Critérios para decanulação da traqueostomia: revisão de literatura
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Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, Camila Lirani-Silva, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Traqueostomia ,Desmame ,Deglutição ,Fonoaudiologia ,Revisão ,Philology. Linguistics ,P1-1091 ,Otorhinolaryngology ,RF1-547 - Abstract
RESUMO Objetivo Realizar um levantamento bibliográfico a respeito da decanulação da traqueostomia para verificar os fatores e protocolos utilizados em estudos internacionais. Estratégia de pesquisa Estudo de revisão de literatura utilizando a base de dados PubMed com os descritores em língua inglesa “Tracheostomy”, “Weaning”, “Decannulation”, “Removal tube”, “Speech, Language and Hearing Sciences”, “Intensive Care Units”, “Dysphagia”, “Swallowing”, “Deglutition” e “Deglutition Disorders”. Critérios de seleção Estudos publicados nos últimos cinco anos (2012 a 2017), com população acima de 18 anos de idade; pesquisas realizadas somente com seres humanos; artigos publicados em língua inglesa; artigos com acesso completo irrestrito; pesquisas relacionadas aos objetivos do estudo. Análise dos dados foram analisados quanto aos seguintes itens: caracterização da amostra; profissionais envolvidos no processo da decanulação; etapas do processo de decanulação; tempo total em dias de uso da traqueostomia; tempo total em dias para concluir processo de decanulação; fatores de insucesso para conclusão do processo de decanulação. Resultados A maior parte da população estudada foi do gênero masculino e com alterações neurológicas. Dos profissionais envolvidos no processo de decanulação, participaram em ordem decrescente médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e enfermeiros. As etapas da decanulação mais citadas foram: avaliação da deglutição; treino de oclusão; avaliação da permeabilidade de passagem do ar; habilidade de manipulação de secreção e troca de cânula; desinsuflação do cuff e treino de tosse; uso de válvula de fala. Além disso, obtiveram-se dados a respeito do tempo total de traqueostomia e de decanulação. Conclusão A presença do fonoaudiólogo é extremamente importante no processo de decanulação, visto que a avaliação da deglutição foi a etapa mais citada nos estudos, sendo esse trabalho realizado em conjunto com médicos e fisioterapeutas.
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- 2019
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6. Comparação dos aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos em pacientes com traumatismo cranioencefálico em UTI
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Juliana Lopes Ferrucci, Fernanda Chiarion Sassi, Gisele Chagas de Medeiros, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Deglutição ,Transtornos da Deglutição ,Traumatismos Craniocerebrais ,Pneumonia Aspirativa ,Unidades de Terapia Intensiva ,Fonoaudiologia ,Philology. Linguistics ,P1-1091 ,Otorhinolaryngology ,RF1-547 - Abstract
RESUMO Objetivo caracterizar e comparar os aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos na população com traumatismo cranioencefálico (TCE) em unidade de terapia intensiva. Método Participaram do estudo 113 adultos com diagnóstico de TCE. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS), determinação da gravidade clínica do indivíduo de acordo com a Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Resultados Após a aplicação dos critérios de inclusão, os pacientes selecionados foram agrupados de acordo com os níveis funcionais de deglutição: níveis 1 e 2 – ASHA1 (n=25); níveis 3, 4 e 5 – ASHA2 (n=37); níveis 6 e 7 – ASHA3 (n=51). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: o grupo ASHA3 apresentou menor gravidade do TCE no momento da avaliação fonoaudiológica, menor tempo de intubação orotraqueal (um terço a menos que o grupo mais grave), ficou menos tempo hospitalizado e necessitou de menos sessões de atendimento fonoaudiológico para o retorno seguro para via oral de alimentação. Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA3 apresentou esses sinais com menor frequência. Conclusão O escore SOFA e o tempo de intubação orotraqueal foram indicadores do prognóstico da funcionalidade da deglutição. A presença ausculta cervical alterada e tosse foram preditores clínicos de disfagia.
- Published
- 2019
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7. Correlation between the severity of critically ill patients and clinical predictors of bronchial aspiration
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Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, Lucas Santos Zambom, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Deglutição ,Transtornos de deglutição ,Intubação intratraqueal ,Pneumonia aspirativa ,Unidades de terapia intensiva ,Diseases of the respiratory system ,RC705-779 - Abstract
Objective: To determine whether the severity of non-neurological critically ill patients correlates with clinical predictors of bronchial aspiration. Methods: We evaluated adults undergoing prolonged orotracheal intubation (> 48 h) and bedside swallowing assessment within the first 48 h after extubation. We collected data regarding the risk of bronchial aspiration performed by a speech-language pathologist, whereas data regarding the functional level of swallowing were collected with the American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System (ASHA NOMS) scale and those regarding health status were collected with the Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Results: The study sample comprised 150 patients. For statistical analyses, the patients were grouped by ASHA NOMS score: ASHA1 (levels 1 and 2), ASHA2 (levels 3 to 5); and ASHA3 (levels 6 and 7). In comparison with the other patients, those in the ASHA3 group were significantly younger, remained intubated for fewer days, and less severe overall clinical health status (SOFA score). The clinical predictors of bronchial aspiration that best characterized the groups were abnormal cervical auscultation findings and cough after swallowing. None of the patients in the ASHA 3 group presented with either of those signs. Conclusions: Critically ill patients 55 years of age or older who undergo prolonged orotracheal intubation (≥ 6 days), have a SOFA score ≥ 5, have a Glasgow Coma Scale score ≤ 14, and present with abnormal cervical auscultation findings or cough after swallowing should be prioritized for a full speech pathology assessment.
- Published
- 2016
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8. Avaliação e classificação da disfagia pós-extubação em pacientes críticos.
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Fernanda Chiarion Sassi, Gisele Chagas de Medeiros, Lucas Santos Zambon, Bruno Zilberstein, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Intensive Care Units ,Intubation ,Intratracheal ,Deglutition Disorders ,Surgery ,RD1-811 - Abstract
RESUMO Objetivo: identificar os fatores associados à disfagia em pacientes submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp) e as consequências pós-extubação. Métodos: participaram do estudo 150 pacientes submetidos à IOTp, avaliados segundo o nível funcional da deglutição (American Speech Language - Hearing Association National Outcome Measurement System - ASHA NOMS), a determinação da gravidade (The Simplified Acute Physiology Score - SOFA) e a coleta das seguintes variáveis: idade, mortalidade, dias de intubação orotraqueal, número de atendimentos para introdução da alimentação oral e dias para alta hospitalar. Os pacientes foram agrupados de acordo com a classificação do ASHA: 1 (níveis 1 e 2), 2 (níveis 3, 4 e 5) e 3 (níveis 6 e 7). Resultados: as análises indicaram as seguintes variáveis associadas a pior funcionalidade da deglutição: idade (p
- Published
- 2018
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9. Oral transit time: a critical review of the literature
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Thais Jacóe SOARES, Danielle Pedroni MORAES, Gisele Chagas de MEDEIROS, Fernanda Chiarion SASSI, Bruno ZILBERSTEIN, and Claudia Regina Furquim de ANDRADE
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Deglutition ,Deglutition disorders ,Evaluation ,Speech ,Language and hearing sciences ,Nutritional status ,Surgery ,RD1-811 ,Diseases of the digestive system. Gastroenterology ,RC799-869 - Abstract
INTRODUCTION: Oral transit time is one of the parameters observed during the clinical assessment of the swallowing function. The importance of this parameter is due to its impact on the total duration of a meal, whose consequence can be an unfavorable nutritional prognostic. OBJECTIVE: To document scientific papers that measure oral transit time in healthy subjects. METHOD: The review followed the steps proposed by the Cochrane Handbook. The search was done via the PubMed database through the use of descriptors related to the oral phase of swallowing, as well as to types of food consistency. RESULTS: The articles on the theme had different definitions for oral transit time, as well as heterogeneity of tested volumes, age and gender of the participants. The times found varied from 0.35 s to 1.54 s for liquids, from 0.39 s to 1.05 s for pasty foods and from 1 s to 12.8 s for solid foods. Also, regardless of volume or consistency, oral transit time in elderly people is significantly longer than in adults. CONCLUSION: There's no consensus in the literature about oral transit time in healthy subjects. However, this parameter should be valued during the assessment of the swallowing function due to its negative impact on the dynamics of swallowing, which can cause high energy expenditure during feeding.
- Published
- 2015
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10. Clinical dysphagia risk predictors after prolonged orotracheal intubation
- Author
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Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, Laura Davison Mangilli, Bruno Zilberstein, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Deglutition ,Deglutition Disorders ,Orotracheal Intubation ,Clinical/Bedside Assessment ,Medicine (General) ,R5-920 - Abstract
OBJECTIVES: To elucidate independent risk factors for dysphagia after prolonged orotracheal intubation. METHODS: The participants were 148 consecutive patients who underwent clinical bedside swallowing assessments from September 2009 to September 2011. All patients had received prolonged orotracheal intubations and were admitted to one of several intensive care units of a large Brazilian school hospital. The correlations between the conducted water swallow test results and dysphagia risk levels were analyzed for statistical significance. RESULTS: Of the 148 patients included in the study, 91 were male and 57 were female (mean age, 53.64 years). The univariate analysis results indicated that specific variables, including extraoral loss, multiple swallows, cervical auscultation, vocal quality, cough, choking, and other signs, were possible significant high-risk indicators of dysphagia onset. The multivariate analysis results indicated that cervical auscultation and coughing were independent predictive variables for high dysphagia risk. CONCLUSIONS: Patients displaying extraoral loss, multiple swallows, cervical auscultation, vocal quality, cough, choking and other signs should benefit from early swallowing evaluations. Additionally, early post-extubation dysfunction recognition is paramount in reducing the morbidity rate in this high-risk population.
- Published
- 2014
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11. Orotracheal intubation and dysphagia: comparison of patients with and without brain damage
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Aline Rodrigues Padovani, Danielle Pedroni Moraes, Gisele Chagas de Medeiros, Tatiana Magalhães de Almeida, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Deglutition disorders ,Intubation ,intratracheal ,Brain injuries ,Medicine - Abstract
Objectives: To compare the swallowing and feeding abilities in extubated patients with and without brain injury. Methods: A retrospective study including 44 patients aged 20 to 50 years submitted to prolonged orotracheal intubation (> 48 hours). Two groups were analyzed: Group 1 composed of nontraumatic brain injury patients, and Group 2 composed of patients with traumatic brain injury. Two scales for characterization of functional swallowing and feeding abilities were used to compare both groups; the levels of alertness, awareness and patient collaboration were also assessed. Rresults: The groups were equal in age, number and time of orotracheal intubation and extubation on the date of the assessment. Regarding the speech and language diagnosis, Group 1 presented higher percentage of functional swallowing and mild dysphagia, while Group 2 showed higher rates of moderate to severe dysphagia and severe dysphagia. The Functional Oral Intake Scale average was higher in Group 1. In addition, the injured brain group was sleepier, less collaborative and had less contact in the first evaluation. Cconclusions: In this study, patients who underwent prolonged orotracheal intubation had dysphagia in different degrees, but the patients with brain injury presented more frequent and severe disorder. Thus, this study suggested that orotracheal intubation cannot be considered as the single factor causing dysphagia, especially in neurological patients. Moreover, some cognitive factors may influence the possibility of providing oral feeding.
- Published
- 2008
12. Clinical swallowing prognostic indicators in patients with acute ischemic stroke
- Author
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Karoline Kussik de Almeida LEITE, Fernanda Chiarion SASSI, Gisele Chagas de MEDEIROS, Luiz Roberto COMERLATTI, and Claudia Regina Furquim de ANDRADE
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Speech, languages and hearing sciences ,deglutition ,deglutiton disorders ,stroke ,indicators of health services ,Neurosciences. Biological psychiatry. Neuropsychiatry ,RC321-571 - Abstract
ABSTRACT A swallowing disorder is present in more than 50% of patients with acute stroke. Objective To identify clinical prognostic indicators of the swallowing function in a population with acute ischemic stroke and to determine prioritization indicators for swallowing rehabilitation. Methods Participants were adults admitted to the emergency room who were diagnosed with acute ischemic stroke. Data gathering involved a swallowing assessment to determine the functional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS) and the verification of demographic and clinical variables. Results The study sample included 295 patients. For analysis purposes, patients were grouped as follows: ASHA NOMS levels 1 and 2 – ASHA1 (n = 51); levels 3, 4 and 5 – ASHA2 (n = 96); levels 6 and 7 – ASHA3 (n = 148). Statistical analyses indicated that patients who presented a poorer swallowing function (ASHA1) were older (age ≥ 70 years); had anterior circulation infarct; had lower scores on the Glasgow Coma Scale (GCS ≤ 14 points); took longer to initiate swallowing rehabilitation; had longer hospital stays; made more use of alternative feeding methods; needed more sessions of swallowing rehabilitation to remove alternate feeding methods; took longer to return to oral feeding and had poorer outcomes (fewer individuals discharged from swallowing rehabilitation sessions and increased mortality). Conclusion Patients with acute ischemic stroke, admitted to the emergency room, aged ≥ 70 years, score on the GCS ≤ 14, anterior circulation infarct and dementia should be prioritized for swallowing assessment and rehabilitation.
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13. Decannulation: a retrospective cohort study of clinical and swallowing indicators of success
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Carina Escudero, Fernanda Chiarion Sassi, Gisele Chagas de Medeiros, Maíra Santilli de Lima, Paulo Francisco Guerreiro Cardoso, and Claudia Regina Furquim de Andrade
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Tracheostomy ,Speech therapy ,Decannulation ,Humans ,General Medicine ,Length of Stay ,Swallowing ,Swallowing disorders ,Device Removal ,Deglutition ,Retrospective Studies - Abstract
Objective: To investigate the clinical and swallowing indicators related to a successful decannulation process during the hospital stay. Methods: A retrospective cohort clinical study. The study sample comprised a heterogeneous patient population who had submitted to a tracheostomy procedure in a tertiary hospital. Patients were divided into two groups (dec-annulated vs. non-decannulated) and compared not only in terms of demographic and clinical data but also the results of a swallowing assessment and intervention outcome. Results: Sixty-four patients were included in the present study: 25 (39%) who had been successfully decannulated, and 39 (61%) who could not be decannulated. Between-group comparisons indicated that both groups presented similar clinical and demographic characteristics. The groups also presented similar swallowing assessment results prior to intervention. However, significant differences were observed regarding the time to begin swallowing rehabilitation. The decannulated group was assessed nine days earlier than the non-decannulated group. Other significant differences included the removal of the alternate feeding method (72.0% of decannulated patients vs. 5.1% of non-decannulated patients) and the reintroduction of oral feeding (96.0% of decannulated patients vs. 41.0% of non-decannulated patients) and functional swallowing level at patient disclosure. The non-decannulated patient group presented higher death rates at disclosure. Conclusion: The results of the present study indicated that the following parameters were associated with a successful decannulation process: early swallowing assessment, swallowing rehabilitation, and improvement in the swallowing functional level during the hospital stay. The maintenance of low swallowing functional levels was found to be negatively associated with successful decannulation. HIGHLIGHTS Deccanulation indicators were investigated in patients who were submitted to a tracheostomy procedure. Early swallowing evaluation and rehabilitation were associated with a successful decannulation process. Low swallowing functional levels were negatively associated with the success of decannulation.
- Published
- 2022
14. Clinical Manifestation of Nebulin-Associated Nemaline Myopathy
- Author
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Cristiane Araujo Martins Moreno, Mariana Cunha Artilheiro, Alulin Tacio Quadros Santos Monteir Fonseca, Clara Gontijo Camelo, Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, Claudia Regina Furquim de Andrade, Sandra Donkervoort, Andre Macedo Serafim Silva, Luiz Dalfior-Junior, Osorio Lopes Abath-Neto, Umbertina Conti Reed, Carsten Bönnemann, and Edmar Zanoteli
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Neurology (clinical) ,Genetics (clinical) - Abstract
Background and ObjectivesNemaline myopathy (NM) is a genetically heterogeneous inherited myopathy related with at least 12 genes, whereas pathogenic variants inNEBgene are the most common genetic cause. The clinical spectrum of NM caused by NEB pathogenic variants (NM-NEB) is very broad, ranging from mild to severe presentations manifesting with generalized weakness, as well as respiratory and bulbar involvement. There is currently not enough data regarding the progression of the disease. In this study, we present a genotypic and phenotypic spectrum of 33 patients with NM caused by NEB variants (NM-NEB) classified according to age groups and the use of ventilatory support. We focused on interventional support, genotype-phenotype correlation, and association between respiratory, bulbar, and motor systems in groups of patients stratified by age and by the use of ventilatory support (VS).MethodsClinical and genetic data from patients with NM-NEB followed up in one specialized center were collected through regular consultations. Patients were evaluated regarding motor, bulbar, and respiratory functions.ResultsThirty-three patients with NM-NEB were evaluated consisting of 15 females and 18 males with an average age of 18 (±12) years and a median of 17 (±11) years. 32% of patients with NM-NEB used a G tube, 35% were not able to walk without support, and 55% needed VS. Scoliosis and dysphagia were more common among patients who used VS. Described for the first time, half of the patients presented tongue atrophy in a triple furrow pattern, and the presence of the atrophy was associated with dysphagia. Comparing the patients grouped by age, we found that, proportionally, older patients had more scoliosis and respiratory dysfunction than younger groups, suggesting the progression of the disease in these domains. In addition to that, we showed that VS use was associated with scoliosis and dysphagia.DiscussionNM-NEB is a very debilitating disease. There is an association between scoliosis and respiratory dysfunction while patients using VS have more often scoliosis than the no-VS group. Triple furrow tongue atrophy is a novel and frequent finding, which is directly associated with dysphagia. Grouping patients by age suggested disease stability in motor and swallow function, but a progression in respiratory dysfunction and skeletal deformities. All observations are relevant in the management care of patients with NM.
- Published
- 2023
15. COVID-19 - Fonoaudiologia em emergências e catástrofes
- Author
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Maíra Santilli de Lima, Fernanda Chiarion Sassi, Claudia Regina Furquim de Andrade, and Gisele Chagas de Medeiros
- Subjects
General Computer Science ,Otorhinolaryngology ,RF1-547 ,business.industry ,Medicine ,business - Published
- 2020
16. Functional development of swallowing in ICU patients with COVID-19
- Author
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Maíra Santilli de, Lima, Fernanda Chiarion, Sassi, Gisele Chagas de, Medeiros, Ana Paula, Ritto, and Claudia Regina Furquim de, Andrade
- Subjects
Adult ,SARS-CoV-2 ,Pneumonia, Viral ,COVID-19 ,Middle Aged ,United States ,Deglutition ,Disease Outbreaks ,Coronavirus ,Betacoronavirus ,Intensive Care Units ,Humans ,Coronavirus Infections ,Pandemics ,Aged - Abstract
to describe de functional development of swallowing in Intensive Care Unit (ICU) patients with COVID-19, who were submitted to a swallowing intervention.participants of the study were 77 patients (both gender, mean age 53.4±15.9; score on the Glasgow Coma Scale ≥14 and stable respiratory condition). The functional scale of swallowing used for assessment was the American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System (ASHA NOMS).the results indicate that there was a significant recovery of the functional swallowing patterns when comparing the measurements pre and post swallowing intervention.83% of the patients needed up to 3 swallowing interventions to recover a safe swallowing pattern.descrever a evolução funcional da deglutição em pacientes com COVID-19 submetidos à intervenção fonoaudiológica na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).participaram do estudo 77 pacientes (ambos os gêneros; idade média 53.4±15.9; escore na Escala de Coma de Glasgow ≥14; e condição respiratória estável). A escala funcional utilizada para a avaliação da deglutição foi a American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System (ASHA NOMS).os resultados indicam que houve recuperação significativa nos padrões funcionais da deglutição na comparação pré e pós-intervenção fonoaudiológica.83% dos pacientes necessitam de até 3 intervenções para a recuperação dos padrões seguros de deglutição.
- Published
- 2020
17. Criteria for tracheostomy decannulation: literature review
- Author
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Camila Lirani-Silva, Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, and Claudia Regina Furquim de Andrade
- Subjects
Ventilator weaning ,business.industry ,P1-1091 ,Weaning ,Review ,Fonoaudiologia ,Revisão ,Deglutição ,Language and Linguistics ,Deglutition ,Traqueostomia ,Desmame ,Speech and Hearing ,Tracheostomy ,Otorhinolaryngology ,RF1-547 ,Speech, Language and Hearing Sciences ,Medicine ,business ,Humanities ,Philology. Linguistics - Abstract
RESUMO Objetivo Realizar um levantamento bibliográfico a respeito da decanulação da traqueostomia para verificar os fatores e protocolos utilizados em estudos internacionais. Estratégia de pesquisa Estudo de revisão de literatura utilizando a base de dados PubMed com os descritores em língua inglesa “Tracheostomy”, “Weaning”, “Decannulation”, “Removal tube”, “Speech, Language and Hearing Sciences”, “Intensive Care Units”, “Dysphagia”, “Swallowing”, “Deglutition” e “Deglutition Disorders”. Critérios de seleção Estudos publicados nos últimos cinco anos (2012 a 2017), com população acima de 18 anos de idade; pesquisas realizadas somente com seres humanos; artigos publicados em língua inglesa; artigos com acesso completo irrestrito; pesquisas relacionadas aos objetivos do estudo. Análise dos dados foram analisados quanto aos seguintes itens: caracterização da amostra; profissionais envolvidos no processo da decanulação; etapas do processo de decanulação; tempo total em dias de uso da traqueostomia; tempo total em dias para concluir processo de decanulação; fatores de insucesso para conclusão do processo de decanulação. Resultados A maior parte da população estudada foi do gênero masculino e com alterações neurológicas. Dos profissionais envolvidos no processo de decanulação, participaram em ordem decrescente médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e enfermeiros. As etapas da decanulação mais citadas foram: avaliação da deglutição; treino de oclusão; avaliação da permeabilidade de passagem do ar; habilidade de manipulação de secreção e troca de cânula; desinsuflação do cuff e treino de tosse; uso de válvula de fala. Além disso, obtiveram-se dados a respeito do tempo total de traqueostomia e de decanulação. Conclusão A presença do fonoaudiólogo é extremamente importante no processo de decanulação, visto que a avaliação da deglutição foi a etapa mais citada nos estudos, sendo esse trabalho realizado em conjunto com médicos e fisioterapeutas. ABSTRACT Purpose To perform a literature review on the existing international criteria and protocols for tracheostomy decannulation. Research strategies: Literature review using the PubMed database with the English keywords “Tracheostomy”, “Weaning”, “Decannulation”, “Removal Tube”, “Speech, Language and Hearing Sciences”, “Intensive Care Units”, “Dysphagia”, “Swallowing”, “Deglutition” and “Deglutition Disorders “. Selection criteria Studies published in the last five years (2012 to 2017); studies with human adult population (i.e. ages above 18 years); articles published in English; unrestricted full access articles; and research related to the objectives of the study. Data analysis we analyzed sample characterization; professionals involved in the decannulation process; steps of the decannulation process; total time in days of tracheostomy use; total time in days to complete decannulation process; and failure factors to complete the decannulation process. Results Most of the studies investigated tracheostomy decannulation in a sample of males with neurological impairments. The professionals involved in the decannulation process were doctors, speech therapists, physiotherapists and nurses. The most cited decannulation steps were: swallowing assessment; occlusion training; evaluation of air permeability; ability to manipulate secretion and exchange of cannula; cuff deflation and cough training; use of speech valve. Conclusion Speech therapists are of great help during the decannulation process, since the assessment of swallowing was one of the decisive steps of the investigated studies. The processes of decannulation includes a multidisciplinary approach and should be performed by the cooperation between physicians, physiotherapists and speech therapists.
- Published
- 2019
18. Diagnostic precision for bronchopulmonary aspiration in a heterogeneous population
- Author
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Maíra Santilli de, Lima, Fernanda Chiarion, Sassi, Gisele Chagas de, Medeiros, Shri Krishna, Jayanthi, and Claudia Regina Furquim de, Andrade
- Subjects
Adult ,Tracheostomy ,Humans ,Deglutition Disorders ,Sensitivity and Specificity ,Brazil ,Deglutition - Abstract
The purpose of the present study was to assess the validity of a simple instrument for screening dysphagia used in a large public hospital in Brazil with heterogeneous adult population.The Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP) - screening version contains four items (altered cervical auscultation, altered vocal quality, coughing and choking before / during / after swallowing) that were previously indicated as independent risk factors associated to the presence of dysphagia in the swallowing test with water. Trained speech therapists administered and scored DREP - screening version to consecutive patients referred by hospital's medical team to perform Video Fluoroscopic for Swallowing Study (VFSS).211 patients received the swallowing screen (DREP): 99 failed and 112 passed. One in every five patients was randomized to receive a VFSS. The DREP screening version demonstrated excellent validity with sensitivity at 92.9%, specificity at 75.0%, negative predictive values at 95.5% and an accuracy of 80.9%.The DREP - screening version is a simple and accurate tool to identify the risk for penetration and / or aspiration in patients who are not tube-fed, who have a good level of alertness, have no history of recurrent pneumonia, are not on pneumonia, and that do not use a tracheostomy cannula.O objetivo do presente estudo foi realizar a validação de um instrumento simples de triagem da disfagia utilizado em um hospital público de grande porte no Brasil em população adulta heterogênea.O Protocolo de Avaliação de Risco para Disfagia versão de triagem (PARDt) contém quatro itens (ausculta cervical alterada, alteração da qualidade vocal, tosse e engasgo antes/durante/após a deglutição) que foram previamente indicados como fatores de risco independentes associados à presença de disfagia no teste de deglutição com água. Fonoaudiólogos treinados administraram e classificaram o PARDt para pacientes consecutivos encaminhados pela equipe médica do hospital para realizar a videofluoroscopia da deglutição (VDF).211 pacientes foram submetidos ao PARDt: 99 falharam e 112 passaram. Um em cada cinco pacientes foram randomicamente selecionados para VDF. O PARDt apresentou excelente validade: sensibilidade de 92,9%; especificidade de 75,0%; valores preditivos negativos de 95,5%; acurácia de 80,9%.O PARDt é uma ferramenta simples e precisa para identificar o risco de penetração e/ou aspiração em pacientes que não são alimentados por sonda, que apresentam bom nível de alerta, sem histórico de pneumonias de repetição, que não estejam em vigência de pneumonia e que não façam uso de cânula de traqueostomia.
- Published
- 2019
19. Comparação dos aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos em pacientes com traumatismo cranioencefálico em UTI
- Author
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Gisele Chagas de Medeiros, Juliana Lopes Ferrucci, Claudia Regina Furquim de Andrade, and Fernanda Chiarion Sassi
- Subjects
medicine.medical_specialty ,Icu patients ,Pneumonia Aspirativa ,Traumatic Brain Injury ,Traumatic brain injury ,Transtornos da Deglutição ,Deglutição ,Language and Linguistics ,Unidades de Terapia Intensiva ,Traumatismos Craniocerebrais ,Speech and Hearing ,lcsh:P1-1091 ,Swallowing ,Speech-Language and Hearing Science ,medicine ,Gynecology ,business.industry ,Trauma Severity Indexes ,Pneumonia/Aspiration ,Fonoaudiologia ,lcsh:Otorhinolaryngology ,medicine.disease ,lcsh:RF1-547 ,Swallowing Disorders ,lcsh:Philology. Linguistics ,Intensive Care Units ,Otorhinolaryngology ,business - Abstract
RESUMO Objetivo caracterizar e comparar os aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos na população com traumatismo cranioencefálico (TCE) em unidade de terapia intensiva. Método Participaram do estudo 113 adultos com diagnóstico de TCE. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS), determinação da gravidade clínica do indivíduo de acordo com a Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Resultados Após a aplicação dos critérios de inclusão, os pacientes selecionados foram agrupados de acordo com os níveis funcionais de deglutição: níveis 1 e 2 – ASHA1 (n=25); níveis 3, 4 e 5 – ASHA2 (n=37); níveis 6 e 7 – ASHA3 (n=51). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: o grupo ASHA3 apresentou menor gravidade do TCE no momento da avaliação fonoaudiológica, menor tempo de intubação orotraqueal (um terço a menos que o grupo mais grave), ficou menos tempo hospitalizado e necessitou de menos sessões de atendimento fonoaudiológico para o retorno seguro para via oral de alimentação. Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA3 apresentou esses sinais com menor frequência. Conclusão O escore SOFA e o tempo de intubação orotraqueal foram indicadores do prognóstico da funcionalidade da deglutição. A presença ausculta cervical alterada e tosse foram preditores clínicos de disfagia. ABSTRACT Purpose To characterize and compare the functional aspects of swallowing and clinical markers in intensive care patients with traumatic brain injury (TBI) in Intensive Care Unit (ICU). Methods Participants of this study were 113 adults diagnosed with TBI. Data collection stage involved: clinical assessment of the risk for bronchoaspiration performed by a speech-language therapist; assessment of the functional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS ); assessment of the patient’ health status (Sequential Organ Failure Assessment - SOFA). Results After the inclusion criteria were applied, patients were grouped according to their swallowing functional level: levels 1 and 2 – ASHA1 (n=25); levels 3, 4 and 5 – ASHA2 (n=37); levels 6 and 7 – ASHA3 (n=51). The statistical analyses indicated the following significant results: the ASHA3 group presented lower severity levels of TBI at the clinical assessment of bronchoaspiration, remained less time intubated (approximately um third less than the more severe group), remained fewer days in hospital and needed less therapy sessions to return to safe oral feeding. The clinical predictor signs for bronchoaspiration that best characterized the groups were the presence of altered auscultation and the presence of coughing after swallowing. Patients in the ASHA3 group presented these signs less frequently. Conclusion The score obtained on the SOFA and the time of orotracheal intubation were identified as the prognostic indicators of functional swallowing. The presence of altered cervical auscultation and coughing were clinical predictors of dysphagia.
- Published
- 2019
20. Uso de pulseira de identificação para risco de broncoaspiração em ambiente hospitalar
- Author
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Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, and Claudia Regina Furquim de Andrade
- Subjects
Otorhinolaryngology ,RF1-547 ,General Computer Science ,Equipe de assistência ao paciente ,Gestão de riscos ,Fonoaudiologia ,Assistência hospitalar ,Transtornos da deglutição - Abstract
RESUMO Objetivo apresentar o Protocolo de Prevenção de Broncoaspiração (PPB), visando estabelecer um fluxo padronizado para o manejo do paciente com risco de broncoaspiração. Esse protocolo, de aplicabilidade multiprofissional, estabelece um padrão assistencial de práticas clínicas para garantir a segurança do paciente em unidades de terapia intensiva (UTI), unidades de internação (UI) e pronto-socorro (PS). Métodos na admissão do paciente, ou durante sua permanência hospitalar, a equipe multiprofissional deverá observar se o paciente se encaixa em, pelo menos, UM dos critérios de inclusão do PPB. Caso o paciente seja identificado como em risco de broncoaspiração, a equipe de enfermagem deverá sinalizá-lo com a Pulseira do Risco de Broncoaspiração (cor cinza/prata). Resultados o PPB já foi aprovado pela Comissão de UTI Cirúrgica e pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCCIH) do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICHCFMUSP). Com isso, o PPB mostrou-se factível, de baixo custo e efetivo em sua proposta. Conclusão a aplicabilidade do PPB nas Unidades de Terapia Intensiva, Unidades de Internação e Pronto-Socorro do ICHCFMUSP é uma iniciativa pioneira. O uso do protocolo e da pulseira é uma conquista para a Fonoaudiologia e a consolidação da sua existência nas unidades de internação hospitalar.
- Published
- 2019
21. Correlação entre a gravidade de pacientes críticos e preditores clínicos de risco para a broncoaspiração
- Author
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Lucas Santos Zambom, Fernanda Chiarion Sassi, Gisele Chagas de Medeiros, and Claudia Regina Furquim de Andrade
- Subjects
Male ,Time Factors ,Cross-sectional study ,medicine.medical_treatment ,Aspiration pneumonia ,Deglutição ,Severity of Illness Index ,Pneumonia aspirativa ,0302 clinical medicine ,Reference Values ,Risk Factors ,Medicine ,Intubation ,Intubation, intratracheal ,Prospective Studies ,Prospective cohort study ,Pneumonia, aspiration ,Intensive care units ,Respiratory Aspiration ,Middle Aged ,Deglutition disorders ,SOFA score ,Original Article ,Female ,Pulmonary and Respiratory Medicine ,Adult ,medicine.medical_specialty ,Critical Care ,Critical Illness ,Risk Assessment ,03 medical and health sciences ,Transtornos de deglutição ,Swallowing ,Internal medicine ,Severity of illness ,Intubation, Intratracheal ,Humans ,Aged ,lcsh:RC705-779 ,business.industry ,Glasgow Coma Scale ,030208 emergency & critical care medicine ,Bronchial Diseases ,lcsh:Diseases of the respiratory system ,medicine.disease ,Surgery ,Deglutition ,Unidades de terapia intensiva ,Cross-Sectional Studies ,Intubação intratraqueal ,business ,030217 neurology & neurosurgery - Abstract
Objective: To determine whether the severity of non-neurological critically ill patients correlates with clinical predictors of bronchial aspiration. Methods: We evaluated adults undergoing prolonged orotracheal intubation (> 48 h) and bedside swallowing assessment within the first 48 h after extubation. We collected data regarding the risk of bronchial aspiration performed by a speech-language pathologist, whereas data regarding the functional level of swallowing were collected with the American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System (ASHA NOMS) scale and those regarding health status were collected with the Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Results: The study sample comprised 150 patients. For statistical analyses, the patients were grouped by ASHA NOMS score: ASHA1 (levels 1 and 2), ASHA2 (levels 3 to 5); and ASHA3 (levels 6 and 7). In comparison with the other patients, those in the ASHA3 group were significantly younger, remained intubated for fewer days, and less severe overall clinical health status (SOFA score). The clinical predictors of bronchial aspiration that best characterized the groups were abnormal cervical auscultation findings and cough after swallowing. None of the patients in the ASHA 3 group presented with either of those signs. Conclusions: Critically ill patients 55 years of age or older who undergo prolonged orotracheal intubation (≥ 6 days), have a SOFA score ≥ 5, have a Glasgow Coma Scale score ≤ 14, and present with abnormal cervical auscultation findings or cough after swallowing should be prioritized for a full speech pathology assessment. Objetivo: Correlacionar a gravidade de pacientes críticos não neurológicos com preditores clínicos do risco de broncoaspiração. Métodos: Participaram do estudo adultos com histórico de intubação orotraqueal prolongada (> 48 h) e submetidos à avaliação da deglutição à beira do leito nas primeiras 48 h após a extubação. Dados relacionados a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de aspiração broncopulmonar, nível funcional da deglutição por meio da escala American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System (ASHA NOMS) e status de saúde pelo Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) foram coletados. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 150 pacientes. Para fins da análise estatística, os pacientes foram agrupados com base nos escores ASHA NOMS: ASHA1 (níveis 1-2), ASHA2 (níveis 3-5) e ASHA3 (níveis 6-7). Os indivíduos no grupo ASHA3 eram significativamente mais jovens, permaneceram intubados por menos tempo e apresentaram menor gravidade de quadro clínico geral (escore SOFA) do que os indivíduos nos demais grupos. Os preditores clínicos de broncoaspiração que melhor caracterizaram os grupos foram achados de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição. O grupo ASHA3 não apresentou esses sinais. Conclusões: Pacientes críticos com idade ≥ 55 anos, período de intubação ≥ 6 dias, gravidade de quadro clínico geral (escore SOFA ≥ 5), escore na Escala de Coma de Glasgow ≤ 14, ausculta cervical alterada e tosse após a deglutição devem ser priorizados para a avaliação fonoaudiológica completa.
- Published
- 2016
22. USE OF SILICONE BRACELET TO SIGNAL RISK OF BRONCHOASPIRATION IN A HOSPITAL SETTING
- Author
-
Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, and Claudia Regina Furquim de Andrade
- Subjects
Pulmonary and Respiratory Medicine ,chemistry.chemical_compound ,Silicone ,chemistry ,business.industry ,Hospital setting ,medicine ,Medical emergency ,Cardiology and Cardiovascular Medicine ,Critical Care and Intensive Care Medicine ,medicine.disease ,business ,Signal - Published
- 2020
23. Preliminary results of a clinical study to evaluate the performance and safety of swallowing in critical patients with COVID-19
- Author
-
Fernanda Chiarion Sassi, Ana Paula Ritto, Maíra Santilli de Lima, Claudia Regina Furquim de Andrade, and Gisele Chagas de Medeiros
- Subjects
Adult ,Male ,Medicine (General) ,medicine.medical_specialty ,Time Factors ,Coronavirus disease 2019 (COVID-19) ,Critical Illness ,medicine.medical_treatment ,Pneumonia, Viral ,MEDLINE ,030204 cardiovascular system & hematology ,Betacoronavirus ,03 medical and health sciences ,Sex Factors ,R5-920 ,0302 clinical medicine ,Swallowing ,Risk Factors ,Intubation, Intratracheal ,medicine ,Humans ,Intubation ,Prospective Studies ,030212 general & internal medicine ,Prospective cohort study ,Pandemics ,Aged ,SARS-CoV-2 ,business.industry ,Incidence (epidemiology) ,Age Factors ,COVID-19 ,General Medicine ,Middle Aged ,Dysphagia ,Intensive Care Units ,Emergency medicine ,Airway Extubation ,Female ,Observational study ,medicine.symptom ,Coronavirus Infections ,Deglutition Disorders ,business ,Comments - Abstract
Purpose We investigated the incidence of dysphagia, its time course, and its association with clinically relevant outcomes in extubated critically ill patients with COVID-19. Our results were compared to those in our database system for non-COVID-19 patients who were also subjected to prolonged orotracheal intubation. […] Preliminary results of a clinical study to evaluate the performance and safety of swallowing in critical patients with COVID-19
- Published
- 2020
24. Criteria for tracheostomy decannulation: literature review
- Author
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Gisele Chagas de, Medeiros, Fernanda Chiarion, Sassi, Camila, Lirani-Silva, and Claudia Regina Furquim de, Andrade
- Subjects
Male ,Tracheostomy ,Airway Extubation ,Humans ,Female ,Deglutition Disorders ,Respiration, Artificial ,Ventilator Weaning ,Device Removal - Abstract
To perform a literature review on the existing international criteria and protocols for tracheostomy decannulation.strategies: Literature review using the PubMed database with the English keywords "Tracheostomy", "Weaning", "Decannulation", "Removal Tube", "Speech, Language and Hearing Sciences", "Intensive Care Units", "Dysphagia", "Swallowing", "Deglutition" and "Deglutition Disorders ".Studies published in the last five years (2012 to 2017); studies with human adult population (i.e. ages above 18 years); articles published in English; unrestricted full access articles; and research related to the objectives of the study.we analyzed sample characterization; professionals involved in the decannulation process; steps of the decannulation process; total time in days of tracheostomy use; total time in days to complete decannulation process; and failure factors to complete the decannulation process.Most of the studies investigated tracheostomy decannulation in a sample of males with neurological impairments. The professionals involved in the decannulation process were doctors, speech therapists, physiotherapists and nurses. The most cited decannulation steps were: swallowing assessment; occlusion training; evaluation of air permeability; ability to manipulate secretion and exchange of cannula; cuff deflation and cough training; use of speech valve.Speech therapists are of great help during the decannulation process, since the assessment of swallowing was one of the decisive steps of the investigated studies. The processes of decannulation includes a multidisciplinary approach and should be performed by the cooperation between physicians, physiotherapists and speech therapists.Realizar um levantamento bibliográfico a respeito da decanulação da traqueostomia para verificar os fatores e protocolos utilizados em estudos internacionais.Estudo de revisão de literatura utilizando a base de dados PubMed com os descritores em língua inglesa “Tracheostomy”, “Weaning”, “Decannulation”, “Removal tube”, “Speech, Language and Hearing Sciences”, “Intensive Care Units”, “Dysphagia”, “Swallowing”, “Deglutition” e “Deglutition Disorders”.Estudos publicados nos últimos cinco anos (2012 a 2017), com população acima de 18 anos de idade; pesquisas realizadas somente com seres humanos; artigos publicados em língua inglesa; artigos com acesso completo irrestrito; pesquisas relacionadas aos objetivos do estudo.foram analisados quanto aos seguintes itens: caracterização da amostra; profissionais envolvidos no processo da decanulação; etapas do processo de decanulação; tempo total em dias de uso da traqueostomia; tempo total em dias para concluir processo de decanulação; fatores de insucesso para conclusão do processo de decanulação.A maior parte da população estudada foi do gênero masculino e com alterações neurológicas. Dos profissionais envolvidos no processo de decanulação, participaram em ordem decrescente médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e enfermeiros. As etapas da decanulação mais citadas foram: avaliação da deglutição; treino de oclusão; avaliação da permeabilidade de passagem do ar; habilidade de manipulação de secreção e troca de cânula; desinsuflação do cuff e treino de tosse; uso de válvula de fala. Além disso, obtiveram-se dados a respeito do tempo total de traqueostomia e de decanulação.A presença do fonoaudiólogo é extremamente importante no processo de decanulação, visto que a avaliação da deglutição foi a etapa mais citada nos estudos, sendo esse trabalho realizado em conjunto com médicos e fisioterapeutas.
- Published
- 2018
25. Evaluation and classification of post-extubation dysphagia in critically ill patients
- Author
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Gisele Chagas de Medeiros, Fernanda Chiarion Sassi, Bruno Zilberstein, Claudia Regina Furquim de Andrade, and Lucas Santos Zambon
- Subjects
Gynecology ,medicine.medical_specialty ,Transtornos de Deglutição ,business.industry ,lcsh:Surgery ,CUIDADOS DE ENFERMAGEM ,030208 emergency & critical care medicine ,lcsh:RD1-811 ,Unidades de Terapia Intensiva ,Intensive Care Units ,Intratracheal ,03 medical and health sciences ,0302 clinical medicine ,030228 respiratory system ,Critical illness ,Intubação Intratraqueal ,medicine ,Surgery ,Intubation ,Deglutition Disorders ,business - Abstract
RESUMO Objetivo: identificar os fatores associados à disfagia em pacientes submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp) e as consequências pós-extubação. Métodos: participaram do estudo 150 pacientes submetidos à IOTp, avaliados segundo o nível funcional da deglutição (American Speech Language - Hearing Association National Outcome Measurement System - ASHA NOMS), a determinação da gravidade (The Simplified Acute Physiology Score - SOFA) e a coleta das seguintes variáveis: idade, mortalidade, dias de intubação orotraqueal, número de atendimentos para introdução da alimentação oral e dias para alta hospitalar. Os pacientes foram agrupados de acordo com a classificação do ASHA: 1 (níveis 1 e 2), 2 (níveis 3, 4 e 5) e 3 (níveis 6 e 7). Resultados: as análises indicaram as seguintes variáveis associadas a pior funcionalidade da deglutição: idade (p
- Published
- 2018
26. Evaluation and classification of post-extubation dysphagia in critically ill patients
- Author
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Fernanda Chiarion, Sassi, Gisele Chagas de, Medeiros, Lucas Santos, Zambon, Bruno, Zilberstein, and Claudia Regina Furquim de, Andrade
- Subjects
Male ,Cross-Sectional Studies ,Adolescent ,Critical Illness ,Airway Extubation ,Intubation, Intratracheal ,Humans ,Female ,Middle Aged ,Deglutition Disorders - Abstract
to identify factors associated with dysphagia in patients undergoing prolonged orotracheal intubation (pOTI) and the post-extubation consequences.150 patients undergoing pOTI participated in the study, evaluated according to the deglutition functional level (American Speech Language - Hearing Association National Outcome Measurement System - ASHA NOMS), severity determination (The Simplified Acute Physiology Score - SOFA) and submitted to collection of variables age, mortality, days of orotracheal intubation, number of sessions to introduce oral diet, and days to hospital discharge. We grouped patients according to ASHA classification: 1 (levels 1 and 2), 2 (levels 3, 4 and 5) and 3 (levels 6 and 7).the variables associated with impaired deglutition functionality were age (p0.001), mortality (p0.003), OTI days (p=0.001), number of sessions to introduce oral diet (p0.001) and days to hospital discharge (p=0.018). Multiple comparisons indicated significant difference between ASHA1 and ASHA2 groups in relation to ASHA3 group. ASHA1 and ASHA2 groups had a lower SOFA score when compared with the ASHA3 group (p=0.004). Only 20% of ASHA1 patients and 32% of ASHA2 patients presented safe deglutition levels before discharge.factors associated with dysphagia in patients submitted to pOTI were age over 55 years and orotracheal intubation time (greater in the cases with worse deglutition functionality). The post-extubation consequences were increased mortality and length of hospital stay in the presence of dysphagia.identificar os fatores associados à disfagia em pacientes submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp) e as consequências pós-extubação.participaram do estudo 150 pacientes submetidos à IOTp, avaliados segundo o nível funcional da deglutição (American Speech Language - Hearing Association National Outcome Measurement System - ASHA NOMS), a determinação da gravidade (The Simplified Acute Physiology Score - SOFA) e a coleta das seguintes variáveis: idade, mortalidade, dias de intubação orotraqueal, número de atendimentos para introdução da alimentação oral e dias para alta hospitalar. Os pacientes foram agrupados de acordo com a classificação do ASHA: 1 (níveis 1 e 2), 2 (níveis 3, 4 e 5) e 3 (níveis 6 e 7).as análises indicaram as seguintes variáveis associadas a pior funcionalidade da deglutição: idade (p0,001), mortalidade (p0,003); dias de IOT (p=0,001), número de atendimentos para introdução de dieta oral (p0,001) e dias para alta hospitalar (p=0,018). As comparações múltiplas indicaram diferença significante na comparação dos grupos ASHA1 e ASHA2 em relação ao grupo ASHA3. Os grupos ASHA1 e ASHA2 apresentaram menor score na SOFA quando comparados ao grupo ASHA3 (p=0,004). Somente 20% dos pacientes do grupo ASHA1 e 32% dos pacientes do ASHA2 apresentaram níveis seguros de deglutição antes da alta hospitalar.os fatores associados à disfagia em pacientes submetidos à IOTp foram: idade acima de 55 anos e tempo de intubação orotraqueal (maior nos casos com pior funcionalidade da deglutição). As consequências pós-extubação foram: aumento da mortalidade e do tempo de internação hospitalar na presença da disfagia.
- Published
- 2018
27. Comparison between the functional aspects of swallowing and clinical markers in ICU patients with Traumatic Brain Injury (TBI)
- Author
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Juliana Lopes, Ferrucci, Fernanda Chiarion, Sassi, Gisele Chagas de, Medeiros, and Claudia Regina Furquim de, Andrade
- Subjects
Adult ,Male ,Intensive Care Units ,Cross-Sectional Studies ,Trauma Severity Indices ,Brain Injuries, Traumatic ,Humans ,Female ,Deglutition Disorders ,Biomarkers ,Deglutition ,Retrospective Studies - Abstract
To characterize and compare the functional aspects of swallowing and clinical markers in intensive care patients with traumatic brain injury (TBI) in Intensive Care Unit (ICU).Participants of this study were 113 adults diagnosed with TBI. Data collection stage involved: clinical assessment of the risk for bronchoaspiration performed by a speech-language therapist; assessment of the functional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System - ASHA NOMS ); assessment of the patient' health status (Sequential Organ Failure Assessment - SOFA).After the inclusion criteria were applied, patients were grouped according to their swallowing functional level: levels 1 and 2 - ASHA1 (n=25); levels 3, 4 and 5 - ASHA2 (n=37); levels 6 and 7 - ASHA3 (n=51). The statistical analyses indicated the following significant results: the ASHA3 group presented lower severity levels of TBI at the clinical assessment of bronchoaspiration, remained less time intubated (approximately um third less than the more severe group), remained fewer days in hospital and needed less therapy sessions to return to safe oral feeding. The clinical predictor signs for bronchoaspiration that best characterized the groups were the presence of altered auscultation and the presence of coughing after swallowing. Patients in the ASHA3 group presented these signs less frequently.The score obtained on the SOFA and the time of orotracheal intubation were identified as the prognostic indicators of functional swallowing. The presence of altered cervical auscultation and coughing were clinical predictors of dysphagia.caracterizar e comparar os aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos na população com traumatismo cranioencefálico (TCE) em unidade de terapia intensiva.Participaram do estudo 113 adultos com diagnóstico de TCE. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS), determinação da gravidade clínica do indivíduo de acordo com a Sequential Organ Failure Assessment (SOFA).Após a aplicação dos critérios de inclusão, os pacientes selecionados foram agrupados de acordo com os níveis funcionais de deglutição: níveis 1 e 2 – ASHA1 (n=25); níveis 3, 4 e 5 – ASHA2 (n=37); níveis 6 e 7 – ASHA3 (n=51). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: o grupo ASHA3 apresentou menor gravidade do TCE no momento da avaliação fonoaudiológica, menor tempo de intubação orotraqueal (um terço a menos que o grupo mais grave), ficou menos tempo hospitalizado e necessitou de menos sessões de atendimento fonoaudiológico para o retorno seguro para via oral de alimentação. Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA3 apresentou esses sinais com menor frequência.O escore SOFA e o tempo de intubação orotraqueal foram indicadores do prognóstico da funcionalidade da deglutição. A presença ausculta cervical alterada e tosse foram preditores clínicos de disfagia.
- Published
- 2018
28. Preditores clínicos do risco de disfagia após intubação orotraqueal prolongada
- Author
-
Gisele Chagas de Medeiros, Claudia Regina Furquim de Andrade, Débora Martins Cattoni, Debora Maria Befi Lopes, and Danielle Pedroni Moraes
- Subjects
business.industry ,Medicine ,business - Abstract
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que requer a coordenação precisa de mais de 25 músculos, seis pares de nervos cranianos e os lobos frontais. O comprometimento neste processo, denominado de disfagia, pode aumentar a taxa de morbidade dos pacientes e também o risco para a aspiração, retardando a administração de uma nutrição adequada por via oral. A intubação orotraqueal prolongada, definida na literatura como período superior a 48 horas de intubação, poderá causar alterações na deglutição e ocasionar a disfagia após a extubação. OBJETIVO: correlacionar a gravidade de pacientes críticos não neurológicos com preditores clínicos do risco de broncoaspiração. MÉTODOS: Participaram do estudo adultos, com histórico de intubação orotraqueal prolongada ( > 48 horas), submetidos à avaliação da deglutição em beira de leito nas primeiras 48 horas após a extubação. A coleta de dados envolveu: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de aspiração broncopulmonar; determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); determinação da gravidade do paciente (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTADOS: a amostra do estudo foi composta por 150 pacientes. Para fins da análise estatística, os pacientes foram agrupados da seguinte forma: ASHA 1 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 2 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 3 (deglutição funcional). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: indivíduos no grupo ASHA 3 eram mais jovens (46,4±18,30), permaneceram entubados por menos tempo (4,9±2,7 dias) e apresentaram menor gravidade de quadro clínico geral (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA 3 não apresentou esses sinais. CONCLUSÃO: Pacientes críticos, submetidos à IOTP, idade >= 55 anos, com período de intubação >=6 dias, gravidade de quadro clínico geral >= 5 na Sequential Organ Failure Assessment, pontuação na Escala de Coma de Glasgow 48 hours) and to a swallowing bedside evaluation during the first 48 hours after extubation. Data gathering involved: clinical assessment of the risk for bronchoaspiration performed by a speech-language pathologist; assessment of the funcitional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); assessment of the patient\'s health status (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTS: the study sampel was composed by 150 patients. For the analyses purposes, patients were grouped as follows: ASHA 1 (individual is not able to swallow safely and alternative feeding is required); ASHA 2 (alternative feeding is required, but individual may receive some nutrition and hydration by mouth); ASHA 3 (swallowing is functional). Statistical analyses indicated that: ASHA 3 patients were younger (46,4±18,30 years), remained intubated for fewer days (4,9±2,7) and presented a less severe overall health status (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). The clinical predictor signs for bronchoaspiration that best characterized the groups were altered cervical auscultation and presence of cough after swallowing. ASHA 3 patients did not present these signs. CONCLUSION: Critical patients, submitted do POTI, with ages >= 55 years, intubation period >= 6 dias, overall health status >= 5 Sequential Organ Failure Assessment score, Coma Glasgow Scale
- Published
- 2016
29. Clinical dysphagia risk predictors after prolonged orotracheal intubation
- Author
-
Bruno Zilberstein, Fernanda Chiarion Sassi, Gisele Chagas de Medeiros, Claudia Regina Furquim de Andrade, and Laura Davison Mangilli
- Subjects
Adult ,Male ,Time Factors ,Adolescent ,medicine.medical_treatment ,Clinical/Bedside Assessment ,Population ,Young Adult ,Swallowing ,Predictive Value of Tests ,Risk Factors ,Intensive care ,medicine ,Intubation, Intratracheal ,otorhinolaryngologic diseases ,Intubation ,Humans ,education ,Aged ,Retrospective Studies ,Aged, 80 and over ,Univariate analysis ,education.field_of_study ,lcsh:R5-920 ,business.industry ,Orotracheal Intubation ,General Medicine ,Clinical Science ,Middle Aged ,medicine.disease ,Dysphagia ,Deglutition ,Intensive Care Units ,Logistic Models ,Predictive value of tests ,Anesthesia ,Female ,medicine.symptom ,Choking ,business ,lcsh:Medicine (General) ,Deglutition Disorders ,Brazil - Abstract
OBJECTIVES: To elucidate independent risk factors for dysphagia after prolonged orotracheal intubation. METHODS: The participants were 148 consecutive patients who underwent clinical bedside swallowing assessments from September 2009 to September 2011. All patients had received prolonged orotracheal intubations and were admitted to one of several intensive care units of a large Brazilian school hospital. The correlations between the conducted water swallow test results and dysphagia risk levels were analyzed for statistical significance. RESULTS: Of the 148 patients included in the study, 91 were male and 57 were female (mean age, 53.64 years). The univariate analysis results indicated that specific variables, including extraoral loss, multiple swallows, cervical auscultation, vocal quality, cough, choking, and other signs, were possible significant high-risk indicators of dysphagia onset. The multivariate analysis results indicated that cervical auscultation and coughing were independent predictive variables for high dysphagia risk. CONCLUSIONS: Patients displaying extraoral loss, multiple swallows, cervical auscultation, vocal quality, cough, choking and other signs should benefit from early swallowing evaluations. Additionally, early post-extubation dysfunction recognition is paramount in reducing the morbidity rate in this high-risk population.
- Published
- 2014
30. Oropharyngeal dysphagia in patients submitted to prolonged orotracheal intubation in intensive care units
- Author
-
Gisele Chagas de Medeiros, Claudia Regina Furquim de Andrade, Claudia Regina Furquim de Andrade, Suelly Cecilia Olivan Limongi, and Paula Nunes Toledo
- Abstract
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que requer a coordenação precisa de mais de 25 músculos, seis pares de nervos cranianos e os lobos frontais. O comprometimento neste processo, denominado de disfagia, pode aumentar a taxa de morbidade dos pacientes e também o risco para a aspiração, retardando a administração de uma nutrição adequada por via oral. A intubação orotraqueal prolongada, definida na literatura como período superior a 48 horas de intubação, poderá causar alterações na deglutição e ocasionar a disfagia após a extubação. O objetivo deste estudo foi verificar as variáveis independentes da avaliação fonoaudiológica da deglutição que são preditoras do risco de disfagia após intubação orotraqueal prolongada nas Unidades de Terapia Intensiva. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal observacional. Participaram deste estudo 148 pacientes submetidos à avaliação em beira de leito da deglutição, no período entre setembro de 2009 e setembro de 2011. Todos os pacientes apresentavam histórico de intubação orotraqueal prolongada e foram admitidos em uma das Unidades de Terapia Intensiva de um grande hospital escola brasileiro. Os critérios de inclusão adotados foram: estabilidade clínica e respiratória; pontuação na Escala de Coma Glasgow acima de 14 pontos; idade acima de 18 anos; ausência de traqueostomia; ausência de doenças neurológicas; ausência de disfagia esofágica; ausência de procedimentos cirúrgicos envolvendo a área de cabeça e pescoço. Além disso, os pacientes deveriam ser submetidos à avaliação em beira de leito da deglutição no prazo de 48 horas após a extubação. A análise estatística incluiu a correlação entre os resultados obtidos no teste de deglutição de água e a pontuação do nível da deglutição. RESULTADOS: Os resultados indicaram que a presença de tosse e alteração da ausculta cervical durante a deglutição de água são variáveis preditoras independentes do risco de disfagia para o grupo testado. CONCLUSÃO: O estudo apontou as variáveis preditoras do risco de disfagia em pacientes submetidos à intubação orotraqueal prolongada. INTRODUCTION: Swallowing is a complex process, that require the precise timing and coordination of more than 25 muscles, six cranial nerves and frontal lobes. Compromise of this process, or dysphagia, can result in profund morbidity, increasing the changes of aspiration and delaying the admistration of proper oral nutrition. It is know that an orotracheal tube might disturb these intricately choreographed events and cause post-extubation dysphagia. Prolonged intubation, typically defined as longer than 48 hours in the literature, is thought to contribute to swallowing dysfunction. The objective of this study is to elucidated independent factors that predict the risk of dysphagia after prolonged orotraqueal intubation in Intensive Care Units patients. METHODS: A cross-sectional, observational study design was used. Participants were 148 consecutive patients who underwent clinical bedside swallowing assessment, from September 2009 to September 2011. All patients presented a history of prolonged orotraqueal intubation and were admitted in one of the several Intensive Care Units of a large Brazilian school hospital. The adopted inclusion criteria were: to present clinical and respiratory stability, to present more than 14 points on the Glasgow Coma Scale; age above 18 years; absence of tracheostomy; absence of neurologic diseases, absence of esophageal dysphagia; absence of surgical procedures involving the head and neck. Also, to be included in the study, patients had to undergo a clinical swallowing assessment within 48 hours after extubation. The statistical analysis included the correlation of the results obtained on a water swallow test and the risk level for dysphagia. RESULTS: Results indicated that altered cervical auscultation and presence of cough during water swallow tests increase the likelihood of dysphagia in patients who underwent prolonged orotracheal intubation. CONCLUSION: The results of the study indicate factors that predict the risk of dysphagia after prolonged orotraqueal intubation.
- Published
- 2012
31. Clinical swallowing prognostic indicators in patients with acute ischemic stroke
- Author
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Gisele Chagas de Medeiros, Claudia Regina Furquim de Andrade, Karoline Kussik de Almeida Leite, Luiz Roberto Comerlatti, and Fernanda Chiarion Sassi
- Subjects
Male ,medicine.medical_specialty ,Cross-sectional study ,medicine.medical_treatment ,Population ,indicadores de serviços ,Comorbidity ,Brain Ischemia ,lcsh:RC321-571 ,03 medical and health sciences ,0302 clinical medicine ,Swallowing ,medicine ,otorhinolaryngologic diseases ,Humans ,Dementia ,Glasgow Coma Scale ,deglutition ,030212 general & internal medicine ,deglutiton disorders ,education ,Stroke ,Speech, languages and hearing sciences ,lcsh:Neurosciences. Biological psychiatry. Neuropsychiatry ,Aged ,education.field_of_study ,Rehabilitation ,business.industry ,digestive, oral, and skin physiology ,Fonoaudiologia ,acidente vascular cerebral ,Middle Aged ,Prognosis ,medicine.disease ,stroke ,transtornos da deglutição ,Cross-Sectional Studies ,indicators of health services ,Neurology ,Physical therapy ,Female ,deglutição ,Neurology (clinical) ,Deglutition Disorders ,business ,030217 neurology & neurosurgery - Abstract
A swallowing disorder is present in more than 50% of patients with acute stroke. Objective To identify clinical prognostic indicators of the swallowing function in a population with acute ischemic stroke and to determine prioritization indicators for swallowing rehabilitation. Methods Participants were adults admitted to the emergency room who were diagnosed with acute ischemic stroke. Data gathering involved a swallowing assessment to determine the functional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS) and the verification of demographic and clinical variables. Results The study sample included 295 patients. For analysis purposes, patients were grouped as follows: ASHA NOMS levels 1 and 2 – ASHA1 (n = 51); levels 3, 4 and 5 – ASHA2 (n = 96); levels 6 and 7 – ASHA3 (n = 148). Statistical analyses indicated that patients who presented a poorer swallowing function (ASHA1) were older (age ≥ 70 years); had anterior circulation infarct; had lower scores on the Glasgow Coma Scale (GCS ≤ 14 points); took longer to initiate swallowing rehabilitation; had longer hospital stays; made more use of alternative feeding methods; needed more sessions of swallowing rehabilitation to remove alternate feeding methods; took longer to return to oral feeding and had poorer outcomes (fewer individuals discharged from swallowing rehabilitation sessions and increased mortality). Conclusion Patients with acute ischemic stroke, admitted to the emergency room, aged ≥ 70 years, score on the GCS ≤ 14, anterior circulation infarct and dementia should be prioritized for swallowing assessment and rehabilitation. RESUMO Alterações da deglutição são observadas em mais de 50% dos pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) agudo. Objetivo Identificar os indicadores de prognóstico clínico da funcionalidade da deglutição na população com AVCI em fase aguda, visando o estabelecimento de indicadores de priorização de atendimento fonoaudiológico. Métodos Participaram do estudo adultos admitidos em Pronto Socorro (PS) com AVCI. As etapas de coleta de dados envolveram avaliação fonoaudiológica para determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS) e a coleta de variáveis demográficas e clínicas. Resultados A amostra do estudo incluiu 295 pacientes agrupados de acordo com os níveis ASHA NOMS: níveis 1 e 2 – ASHA1 (n = 51); níveis 3, 4 e 5 – ASHA2 (n = 96); níveis 6 e 7 – ASHA3 (n = 148). As análises indicaram os seguintes resultados significantes: pacientes com pior funcionalidade da deglutição (ASHA1) apresentaram média de idade superior a 70 anos, maior comprometimento da circulação cerebral anterior pós-AVCI, pior pontuação na Escala de Coma de Glasgow (ECG ≤ 14 pontos), demoraram mais tempo para iniciar o atendimento fonoaudiológico, permaneceram mais tempo internados no hospital, fizeram mais uso de via alternativa de alimentação, necessitaram de mais sessões fonoaudiológicas para retirada da via alternativa de alimentação, demoraram mais tempo para retornar para alimentação por via oral e apresentaram pior desfecho (um número menor de indivíduos recebeu alta fonoaudiológica e apresentaram mortalidade aumentada). Conclusão Pacientes com AVCI agudo, admitidos em PS, que apresentem idade ≥ 70 anos, pontuação na ECG ≤ 14, com comprometimento do sistema circulatório cerebral anterior e demência, devem ser priorizados no atendimento fonoaudiológico.
32. Screening protocol for dysphagia in adults: comparison with videofluoroscopic findings
- Author
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Shri Krishna Jayanthi, Gisele Chagas de Medeiros, Bruno Zilberstein, Claudia Regina Furquim de Andrade, and Fernanda Chiarion Sassi
- Subjects
Adult ,Male ,Pediatrics ,medicine.medical_specialty ,Voice Quality ,medicine.medical_treatment ,Sensitivity and Specificity ,030507 speech-language pathology & audiology ,03 medical and health sciences ,Screening Test ,0302 clinical medicine ,Clinical Protocols ,Swallowing ,Risk Factors ,medicine ,Humans ,Intubation ,Aged ,Retrospective Studies ,Aged, 80 and over ,Protocol (science) ,lcsh:R5-920 ,business.industry ,Modified Barium Swallow ,Retrospective cohort study ,General Medicine ,Dysphagia ,Pneumonia ,Middle Aged ,Clinical Science ,Aspiration ,Fluoroscopy ,Female ,Observational study ,Triage ,medicine.symptom ,Deglutition Disorders ,0305 other medical science ,business ,lcsh:Medicine (General) ,030217 neurology & neurosurgery ,Oropharyngeal dysphagia ,Cohort study - Abstract
OBJECTIVES: To compare the videofluoroscopic findings of patients with suspected oropharyngeal dysphagia with the results of a clinical screening protocol. METHODS: A retrospective observational cohort study was conducted on all consecutive patients with suspected oropharyngeal dysphagia between March 2015 and February 2016 who were assigned to receive a videofluoroscopic assessment of swallowing. All patients were first submitted to videofluoroscopy and then to the clinical assessment of swallowing. The clinical assessment was performed within the first 24 hours after videofluoroscopy. The videofluoroscopy results were analyzed regarding penetration/aspiration using an 8-point multidimensional perceptual scale. The accuracy of the clinical protocol was analyzed using the sensitivity, specificity, likelihood ratios and predictive values. RESULTS: The selected sample consisted of 50 patients. The clinical protocol presented a sensitivity of 50% and specificity of 95%, with an accuracy of 88%. “Cough” and “wet-hoarse” vocal quality after/during swallowing were clinical indicators that appeared to correctly identify the presence of penetration/aspiration risk. CONCLUSION: The clinical protocol used in the present study is a simple, rapid and reliable clinical assessment. Despite the absence of a completely satisfactory result, especially in terms of the sensitivity and positive predictive values, we suggest that lower rates of pneumonia can be achieved using a formal dysphagia screening method.
33. Validação de uma ferramenta de triagem para disfagia
- Author
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Maira Santilli de Lima, Claudia Regina Furquim de Andrade, Debora Maria Befi Lopes, and Gisele Chagas de Medeiros
- Abstract
INTRODUÇÃO: A disfagia orofaríngea gera impacto negativo na qualidade de vida e saúde dos indivíduos que a possuem, aumentando também a taxa de morbidade e a necessidade de cuidados. A utilização de protocolos padronizados para a triagem da disfagia em serviços hospitalares auxilia o diagnóstico e tratamento precoce, reduzindo complicações clínicas, tempo de permanência e custos hospitalares. Essas ferramentas devem ser simples e apresentar alta sensibilidade quando comparadas aos exames objetivos de avaliação da deglutição. OBJETIVO: o objetivo do presente estudo foi realizar a validação de um instrumento simples de triagem da disfagia utilizado em um hospital público de grande porte no Brasil em população adulta heterogênea. MÉTODO: O Protocolo de Avaliação de Risco para Disfagia versão de triagem (PARDt) contém quatro itens (ausculta cervical alterada, alteração da qualidade vocal, tosse e engasgo antes/durante/após a deglutição) que foram previamente indicados como fatores de risco independentes associados à presença de disfagia no teste de deglutição com água. Fonoaudiólogos treinados administraram e classificaram o PARDt para pacientes consecutivos encaminhados pela equipe médica do hospital para realizar a videofluoroscopia da deglutição (VDF). Vinte por cento de todos os pacientes inscritos foram aleatoriamente alocados para a realização da VDF, menos de 24 horas após serem submetidos ao PARDt. RESULTADOS: No total, 211 pacientes receberam a triagem da deglutição, sendo que desses, 99 falharam (com disfagia) e 112 passaram (sem disfagia). Um em cada cinco pacientes foi randomizado para receber a VDF, ou seja, 42 pacientes. Comparando os achados da avaliação clínica da deglutição com os achados da VDF, a versão de triagem do PARD demonstrou excelente validade, com sensibilidade de 92,9%, especificidade de 75,0%, valores preditivos negativos de 95,5% e acurácia de 80,9%. CONCLUSÃO: O PARDt é uma ferramenta simples e precisa para identificar a penetração e/ou aspiração em pacientes que não são alimentados por sonda, que apresentam bom nível de alerta, sem histórico de pneumonias de repetição, que não estejam em vigência de pneumonia e que não façam uso de cânula de traqueostomia INTRODUCTION: Oropharyngeal dysphagia can have a negative impact on the quality of life and health of the individuals who have it, increasing the morbidity rate and the need for care. The use of standardized dysphagia screening protocols in hospital services helps diagnosis and early treatment, reducing clinical complications, length of stay and hospital costs. These tools should be simple and have high sensitivity when compared to objective examinations of swallowing assessment. OBJECTIVE: The purpose of the present study was to assess the validity of a simple instrument for screening dysphagia used in a large public hospital in Brazil with heterogeneous adult population. METHODS: The Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP) - screening version contains four items (altered cervical auscultation, altered vocal quality, coughing and choking before / during / after swallowing) that were previously indicated as independent risk factors associated to the presence of dysphagia in the swallowing test with water. Trained speech therapists administered and scored DREP - screening version to consecutive patients referred by hospital\'s medical team to perform videofluoroscopy for swallowing (VSFF). Twenty percent of all enrolled patients were then randomly allocated to perform VSFF, less than 24 hours after being submitted to the DREP - screening version. RESULTS: A total of 211 patients were screened for swallowing, of which 99 failed (with dysphagia) and 112 passed (without dysphagia). One in five patients was randomized to receive VSFF, that is, 42 patients. Comparing the findings of the clinical evaluation of swallowing with the VSFF findings, the DREP - screening version showed excellent validity, with sensitivity of 92.9%, specificity of 75.0%, predictive values of 95.5% and accuracy of 80.9%. CONCLUSION: The DREP - screening version is a simple and accurate tool to identify penetration and / or aspiration in patients who are not tube-fed, who have a good level of alertness, have no history of recurrent pneumonia, are not on pneumonia, and that do not use a tracheostomy cannula
- Published
- 2019
34. Clinical predictors of the risk of bronchoaspiration in children with congenital heart disease
- Author
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Heloisa Regina Fernandes, Debora Maria Befi Lopes, Rilvani Cavalcante Gonçalves, Gisele Chagas de Medeiros, and Silvana Bommarito Monteiro
- Abstract
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que se inicia ainda no período intra-uterino e deve ser funcional em neonatos saudáveis nascidos a termo. A etiologia da disfagia orofaríngea em crianças é multifatorial. A presença de cardiopatia congênita, bem como fatores relacionados à sua evolução e tratamento está entre os fatores de risco para ocorrência de disfagia orofaríngea na infância. A incidência de cardiopatia congênita é de seis a dez a cada 1000 nascidos vivos e estima-se que 25% dos acometidos necessitam de cirurgia no primeiro ano de vida. Os recentes avanços na medicina aumentaram a expectativa de vida nesta população, contudo observam-se necessidades especiais nos sobreviventes, entre elas, relacionadas à alimentação. Estima-se que 22% a 50% dos cardiopatas congênitos submetidos à cirurgia cardíaca apresentem distúrbios na alimentação. OBJETIVO: identificar os preditores clínicos do risco para broncoaspiração em crianças com cardiopatia congênita no pós-operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: foi realizado um estudo retrospectivo observacional, por meio da análise de dados de crianças entre 1 a 12 meses de idade, submetidas a procedimentos cirúrgicos cardíacos, encaminhadas para avaliação fonoaudiológica e avaliadas com oferta de líquido fino em mamadeira. A coleta de dados envolveu: dados demográficos e clínicos, avaliação específica da deglutição (Protocolo de Avaliação da Disfagia Pediátrica) e classificação do risco de mortalidade cirúrgica (Escala de Risco Ajustado para Cirurgia em Cardiopatias Congênitas RACHS-1). RESULTADOS: a amostra final consistiu de 108 sujeitos. Para análise estatística os sujeitos foram agrupados de acordo com a gravidade da disfagia: 27 no grupo com disfagia orofaríngea leve (DOL) e 81 no grupo com disfagia moderada a grave ou grave (DOMG/G). Foi observado que os sinais mais graves de disfagia estão associados a um aumento do tempo de internação hospitalar (p = 0,005); aumento do número e tempo de intubação orotraqueal (p = 0,022 e 0,005, respectivamente); um aumento do tempo entre a admissão hospitalar e a avaliação fonoaudiológica (p = 0,003); um aumento do tempo entre o procedimento cirúrgico e a avaliação de deglutição (0,043); e um maior número de sessões fonoaudiológicas para retirada da via alternativa de alimentação e garantir uma alimentação oral segura (p < 0,001). Além disso, pacientes com DOMG/G estão mais propensos a receber alta hospitalar sem resolução do quadro de disfagia. Não foram observadas correlações entre o risco de mortalidade cirúrgica e os sinais alterados na avaliação de deglutição. CONCLUSÕES: Em um serviço com alta demanda de pacientes para assistência fonoaudiológica, pacientes no pósoperatório de cirurgia cardíaca com tempo prolongado de internação, histórico de intubação orotraqueal prolongada ou maior número de intubações, e uso prolongado de via alternativa de alimentação deveriam ser priorizados INTRODUCTION: Swallowing is a complex process that begins in the uterine period and should be functional in healthy newborns at term. The etiology of oropharyngeal dysphagia in children is multifactorial. The presence of congenital heart disease, as well as factors related to its evolution and treatment are among the risk factors for the occurrence of oropharyngeal dysphagia in childhood. The incidence of congenital heart disease is six to ten per 1000 live births and it is estimated that 25% of those affected need surgery in the first year of life. Recent advances in medicine have increased life expectancy in this population, however special needs are observed in survivors, including those related to food. It is estimated that 22% to 50% of congenital heart patients undergoing cardiac surgery present feeding disorders. PURPOSE: to identify clinical predictors of risk for bronchoaspiration in children with congenital heart disease in the postoperative period of cardiac surgery. METHODS: a retrospective observational study was performed, through data analysis of children between 1 and 12 months of age, who underwent cardiac surgical procedures, referred for speech-language evaluation and evaluated with a thin liquid bottle. Data collection included: demographic and clinical data, specific swallowing evaluation (Pediatric Dysphagia Evaluation Protocol) and surgical mortality risk score (Risk Adjustment for Congenital Heart Surgery 1). RESULTS: the final study sample consisted of 108 patients. For statistical purposes, patients were grouped according to dysphagia severity: 27 patients with mild dysphagia (MD) and 81 patients with moderate-severe and severe dysphagia (MS/SD). Important findings were: the more severe signs of dysphagia are associated to an increased length of hospital stay (p = 0.005); an increased number and duration of orotracheal intubation (p = 0.022 and p = 0.005 respectively); an increased time between hospital admission and swallowing assessment (p = 0.003); an increased time between the surgical procedure and swallowing assessment (p = 0.043); an increased time between the swallowing assessment and the clinical outcome (p = 0.028); an increased number of speech-language pathologist sessions until the clinical outcome (p = 0.001); and an increased number of speech-language pathologist sessions to remove alternate feeding methods and warrant safe oral feeding (p < 0.001). Moreover, patients with MS/SD are more likely to be discharged from hospital without resolving dysphagia. No correlations were observed between the infant\'s risk of mortality and the altered sings on the clinical swallowing assessment. Conclusion: In a hospital with a high demand for patients for speech therapy, patients in the postoperative period of cardiac surgery with prolonged hospitalization, history of prolonged orotracheal intubation or greater number of intubations, and prolonged use of alternate feeding methods should be prioritized
- Published
- 2019
35. Indicators of the risk of bronchoaspiration in patients with acute ischemic stroke
- Author
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Claudia Regina Furquim de Andrade, Karoline Kussik de Almeida Leite, Claudia Regina Furquim de Andrade, Fabiola Staróbole Juste, Gisele Chagas de Medeiros, and Paula Nunes Toledo
- Abstract
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de mortalidade no Brasil, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do país. A alteração da deglutição, conhecida como disfagia, tem alta incidência e prevalência e contribui para o aumento dos índices de mortalidade, morbidade, custos hospitalares e principalmente, para redução da qualidade de vida dos pacientes e cuidadores. Desta forma, o estabelecimento de diagnósticos, prognósticos e tratamentos adequados são fundamentais. Objetivo: Investigar os indicadores de risco de broncoaspiração em pacientes com AVC isquêmico (AVCi) em fase aguda admitidos em pronto-socorro (PS). Métodos: Participaram do estudo 134 adultos admitidos no PS de um hospital terciário, com diagnóstico de AVCi em fase aguda, submetidos à avaliação fonoaudiológica em beira de leito. As etapas de coleta de dados envolveram: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação da gravidade do AVCi de acordo com a Escala da National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) no momento da avaliação fonoaudiológica, avaliação objetiva da deglutição por meio do exame de videofluoroscopia da deglutição (VDF), levantamento das variáveis demográficas e indicadores clínicos. Resultados: Os 134 pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com os resultados da avaliação fonoaudiológica: G1 (grupo de risco para disfagia) - 42 participantes que falharam na avaliação por apresentar pelo menos um destes sinais clínidos (ausculta cervical alterada, voz molhada, tosse ou engasgo) e G2 (grupo sem risco para disfagia) - 92 participantes que não apresentaram falha na avaliação. As análises indicaram os seguintes resultados significantes: os participantes de G1 apresentaram média de idade superior a 69 anos, maior pontuação na NIHSS, demoraram mais tempo para receber alta fonoaudiológica, receberam maior número de indicação de via alternativa de alimentação após avaliação fonoaudiológica e apresentaram pior desfecho (receberam menos alta fonoaudiológica). O sinal clínico preditor de broncoaspiração que mais diferenciou os grupos foi a presença de tosse, com o volume de oferta de 50 ml. Conclusão: Pacientes com AVCi agudo que apresentarem idade superior a 69 anos, com escore >= 9 na NIHS, e que apresentarem tosse após a deglutição no teste com água (50 ml) em beira de leito, devem ser priorizados para avaliação fonoaudiológica completa e se necessário, encaminhados para a confirmação dos resultados por exame de imagem Introduction: Stroke is the leading cause of mortality in Brazil and is considered one of the country\'s major public health problems. The swallowing disorder, known as dysphagia, has a high incidence and prevalence and contributes to an increase rates of mortality, morbidity, hospital costs, and mainly to reduce the quality of life of patients and caregivers. In this way, the establishment of adequate diagnoses, prognostics and treatments are fundamental. Objective: To investigate the risk indicators of bronchoaspiration in acute stroke patients admitted to Emergency Room (ER). Methods: 134 adults admitted to the ER of a tertiary hospital with a diagnosis of acute ischemic stroke (AIS), submitted to a bedside speech-therapist assessment, participated in the study. Data gathering involved: clinical speech-language assessment of the risk of bronchoaspiration, determination of the severity of stroke according to the National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) at the time of the speech-language evaluation, objective assessment of swallowing by examination of Videofluoroscopy of Swallowing (VFS), and the verification of demographic variables and clinical indicators. Results: The 134 patients were divided into two groups according to the results of the speech-language evaluation. Participants who failed (i.e. presence of indicatives of oropharyngeal dysphagia) when there was positive response on at least one of the following protocol items: cervical auscultation, wet or gurgly sounding voice after drinking, coughing, or choking were grouped as \"Risk for Dysphagia\" (n=42), and those who did not fail were grouped as \"No Risk\" (n=92). The analysis indicated the following significant results: patients with a higher risk of bronchoaspiration presented mean age over 69 years, NIHSS score = 69 years, score on the NIHSS >= 9, cough after swallowing in water test (50 ml), should be prioritized for the complete speech-language evaluation, and sent to support the results by image examination
- Published
- 2018
36. Swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury population
- Author
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Juliana Lopes Ferrucci, Claudia Regina Furquim de Andrade, Gisele Chagas de Medeiros, and Fernanda Chiarion Sassi
- Abstract
Objetivo: Caracterizar os aspectos funcionais de deglutição na população com trauma cranioencefálico (TCE) de um hospital de grande porte, considerando as características clínicas e a gravidade dos indivíduos no momento da admissão hospitalar, utilizando sistemas prognósticos usualmente aplicados no ambiente das unidades de terapia intensiva. Métodos: Participaram do estudo 113 adultos, admitidos em um hospital terciário, com diagnóstico de TCE, submetidos à avaliação fonoaudiológica à beira-leito. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determinação da gravidade do indivíduo de acordo com a Escala de Coma de Glasgow no momento da avaliação fonoaudiológica, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) no momento da admissão na Unidade de Terapia Intensiva e no dia da avaliação fonoaudiológica. Foram realizadas duas análises com a mesma população: análise 1- de acordo com a gravidade do TCE, análise 2- de acordo com a funcionalidade da deglutição. Resultados: Indicaram que as pontuações baixas na Escala de Coma de Glasgow têm relação com o aumento do tempo de intubação orotraqueal e na piora da funcionalidade da deglutição na avaliação fonoaudiológica. Houve associação entre o maior tempo de intubação, maior tempo de hospitalização, maior número de atendimentos fonoaudiológicos até a reintrodução da dieta via oral e pior funcionalidade da deglutição. A tosse e o escape extraoral foram os sinais clínicos preditores de broncoaspiração no TCE. Após a intervenção fonoaudiológica, o grupo com pior Glasgow apresentou piores resultados na evolução da funcionalidade da deglutição. Em relação ao escore SOFA, os sistemas orgânicos respiratório, cardiovascular e neurológico foram as principais alterações encontradas na população com TCE. É importante entender os mecanismos do TCE nos aspectos neurológico, cognitivo e comportamental para poder utilizar as melhores estratégias na identificação dos indivíduos com pior funcionalidade da deglutição e com necessidade de terapia fonoaudiológica precoce. Conclusão: Ao estabelecer os parâmetros clínicos que podem prever os aspectos relacionados à funcionalidade da deglutição durante a internação hospitalar, é possível auxiliar no gerenciamento e planejamento da reabilitação Objective: to characterize the swallowing functional aspects in the severe traumatic brain injury (TBI) population in a large hospital considering the clinical features and the subjects\' severity at the moment of hospital admission adopting prediction models usually applied in the intensive care unit environment. Methods: 113 adults participated in the study; they were admitted at a tertiary referral hospital with a TBI diagnosis and were submitted to a bedside speech-language assessment. The data collection steps included: a clinical speech-language assessment for risk of bronchoaspiration, determination of swallowing functional level (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System), determination of individual\'s severity according to the Glasgow Coma Scale at the moment of the speech-language assessment, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) at the moment of admission at the intensive care unit and on the day of the speech-language assessment. Two analyses were carried out with the same population: analysis 1 - according to the trauma severity, analysis 2 - according to the swallowing functionality. Results: The results indicated that low scores in the Glasgow Coma Scale are related to higher orotracheal intubation time and worsening of swallowing functionality in the speech-language assessment. There was a link between higher intubation and hospitalization periods, higher number of speech-language therapies until the reintroduction of oral diet and worse swallowing functionality. Cough and extraoral escape were found as clinical risk factors for bronchoaspiration in the TBI. After the speech-language intervention, the group with worst Glasgow presented worst results in the swallowing functionality progress. With regard to the SOFA score, the respiratory, cardiovascular and neurological organic systems were the main alterations found in the TBI population. It is important to understand the TBI mechanisms in the neurological, cognitive and behavioral aspects to adopt the best strategies in the identification of the subjects with worst swallowing functionality and in need of early speech-language therapy. Conclusion: By establishing the clinical parameters that may foresee aspects related to the swallowing functionality during hospitalization, it is possible to help in the management and planning of rehabilitation
- Published
- 2018
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