This research has a theoretical approach based on the stoic principle that happiness and self-fulfillment are natural consequences of right attitudes. It is possible to change the will to suit the world and live sick and happy, in peril and yet happy, stating an individual desire completely autonomous and deterministic. This presupposes not an apathetic fatalism, but a moral resistance to better face the hardships of life. When faced with setbacks of destiny a stoic believes in an extreme personal freedom to ally with this almost absolute determinism. These are congruent principles to health care models for strengthening and supporting people in chronic conditions. A literature review of three important works of the Stoic School (Encheiridion and The Discourses, by Epictetus, and Moral Letters to Lucilius, by Seneca) was performed. The search words "health, disease, choice, discipline," with its English correspondents, were utilized for the selection of texts, interpreted by discourse analysis. It was sought a contribution to Public Health towards the management of chronic conditions, the silent epidemic of XXI century. As results some principles are presented converging to notions of selfcare and shared care for chronic conditions, primarily focused on the autonomy and discipline of users to manage their health. It is proposed the application of these principles to treatment planning in programs for chronic conditions, whether for ill patients or in special conditions of health, such as adolescence, disabilities, pregnancy, etc. Under this point of view these principles could be extended to health professionals because their work routine also features a chronic condition. That could benefit individuals, healthcare systems and society as a whole. RESUMO Esta pesquisa tem um enfoque teorico, baseada no principio estoico de que felicidade e realizacao pessoal sao consequencias naturais de atitudes corretas. E possivel alterar a vontade para se adequar ao mundo e viver doente e feliz, em perigo e ainda assim feliz, afirmando um desejo individual completamente autonomo e determinista. Isto nao pressupoe um fatalismo apatico, mas sim uma resistencia moral para melhor enfrentar as agruras da vida. Ao deparar-se com os revezes do destino um estoico acredita em sua extrema liberdade pessoal para aliar-se a esse determinismo quase absoluto. Tais principios sao coerentes com modelos de atencao a saude para o fortalecimento e apoio as pesso-as em condicoes cronicas. Foi realizada uma revisao bibliografica de tres importantes obras da Escola Estoica (En-cheiridion e The Discourses, de Epicteto, e Moral Letters to Lucilius, de Seneca). Foram utilizadas as palavras de busca “saude, doenca, escolha, disciplina”, com suas correspondentes em ingles, para a selecao dos textos, interpreta-dos por analise do discurso. Buscou-se uma contribuicao para a Saude Coletiva, direcionada para o manejo das condi-coes cronicas, a epidemia silenciosa do seculo XXI. Como resultados sao apresentados alguns principios convergentes com nocoes de autocuidado e cuidado compartilhado, focados principalmente na autonomia e disciplina da pessoa usuaria para monitorar a sua saude. Propoe-se a aplicacao desses principios aos programas de atencao as condicoes cronicas, seja para portadores de doencas ou pessoas em condicoes especias de saude, tais como adolescencia, inca-pacidades, gravidez, etc. Sob este ponto de vista esses principios poderiam ser estendidos aos profissionais de saude, pois sua rotina de trabalho tambem caracteriza uma condicao cronica. Disso poderiam beneficiar-se individuos, siste-mas de saude e a sociedade como um todo.