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Introdução: O ensino de saúde nas escolas está ganhando relevância, especialmente em um cenário em que a disseminação de informações falsas sobre doenças infecciosas revela-se um desafio. Desse modo, é essencial utilizar recursos didáticos eficazes para alcançar bons resultados. Tecnologias e recursos interativos são empregados para amplificar os resultados pedagógicos, reconhecendo a importância da inovação e adaptação às demandas contemporâneas. O uso de diferentes recursos didáticos ativos estimula o aprendizado ao criar um ambiente educacional dinâmico. A abordagem aumenta a participação dos alunos, facilitando a compreensão dos conceitos trabalhados. Objetivo: Desenvolver recursos didáticos interativos para ensino em saúde na área de Infectologia para alunos do ensino básico. Método: Foram criadas atividades lúdicas voltadas para o público de ensino fundamental, utilizando aplicativos gratuitos como ''Fato ou Fake'' para a análise em sala de aula de afirmações sobre vacinas; Jogo da memória com informações sobre a dengue utilizando imagens disponíveis na internet. Todas as imagens foram projetadas em sala de aula permitindo a visualização e participação ativa dos alunos. Resultados: A utilização de abordagens interativas demonstrou ser uma estratégia eficaz para o envolvimento dos alunos, com aumento no interesse em questões de infectologia, evidenciado pela alta participação nas atividades realizadas. Conclusão: Essa abordagem, combinando saúde, metodologias ativas e tecnologia, pode servir como um modelo promissor para futuras iniciativas de ensino em saúde nas escolas.

Introdução: A alfabetização científica é crucial para a transformação social em áreas de grande impacto na comunidade, como a Saúde. Para tanto, existem, atualmente, meios facilitadores da disseminação do conhecimento. Estudos apontam o potencial que as plataformas digitais possuem como ferramentas para divulgação de informações sobre as ações em Saúde e a utilização de mídias sociais para educar a população sobre questões relacionadas à infectologia, fomentando a construção do conhecimento técnico-científico de maneira democrática. Objetivo: Promover ações educativas junto à comunidade sobre doenças infecciosas por meio da divulgação de conteúdos digitais em redes sociais. MÉTODO: Projeto de caráter extensionista com intervenções temáticas realizadas em 2023 e 2024 em escola da rede municipal de ensino de município do interior de São Paulo, com a participação de aproximadamente 120 alunos do ensino fundamental. Após as atividades educativas sobre temas de infectologia, foi gerado material com as perguntas gravadas pelos alunos, sendo respondidas por médico especialista em formato de vídeos curtos editados e publicados no Instagram®, Youtube® e TikTok®. Resultados: Até abril/2024 foram disponibilizadas 27 gravações em uma playlist no YouTube, dentro do canal AgDC - IBB, com quase 5.000 inscritos, além da postagem nas plataformas Instagram e Tik Tok. Tal material somou mais de 949 visualizações nas três plataformas citadas. Conclusão: A incorporação de mídias sociais na educação em saúde revela-se eficiente para a divulgação e construção coletiva do conhecimento embasado em ciência. Os resultados positivos, evidenciados pelo número de seguidores e visualizações nos vídeos postados revelam o potencial das plataformas digitais para a disseminação de conhecimento e combate às fake news.

Introdução: As atividades lúdicas são meios de apoio do ensino-aprendizagem, sendo uma ferramenta de transmitir conhecimento de forma divertida, além de captar a atenção dos alunos do ensino fundamental. Assim, o estudante assimila significados já presentes em seu ambiente de aprendizado ao conhecimento trazido pela atividade proposta e, ao fazê-lo, também é capaz de compartilhá-los com seu círculo social. Além disso, o brincar melhora a cognição e faz com que os alunos tenham uma retenção melhor. Objetivo: Ensinar temas relacionados à área de Infectologia através de atividades lúdicas em uma escola municipal no interior de São Paulo. Método: Trata-se de um projeto de extensão que realizou várias atividades lúdicas. Com o tema “vacinação”, utilizamos a atividade lúdica “Fato ou Fake” que estimulou os alunos a trazer as concepções prévias sobre o tema e, através da brincadeira, corrigimos o conhecimento. Para o tema “dengue”, utilizamos o jogo da memória e palavras cruzadas. Através desses jogos, os alunos reconheceram a forma de transmissão e locais de armazenamento dos ovos e larvas do Aedes, bem como informações gerais sobre a doença; pintaram ainda mosquitos com tinta guache, reconhecendo o vetor. Resultados: Observou-se um maior envolvimento dos alunos como contribuidores na propagação dos assuntos abordados. As atividades provaram ser uma estratégia eficaz tanto para captar a atenção das crianças e promover a internalização de comportamentos responsáveis, quanto para a promoção do engajamento, do pensamento crítico, da diversão e do interesse pelo conhecimento, contribuindo, assim, na construção da aprendizagem significativa sobre as temáticas abordadas. Conclusão: A implementação de atividades lúdicas na educação em saúde com abordagens interativas e envolventes, capacitam alunos a serem agentes ativos na promoção da saúde na comunidade. Isso reforça a importância das metodologias participativas na educação, incentivando um diálogo construtivo e transformando os participantes em disseminadores de conhecimento e de atitudes conscientes sobre a área da Infectologia.

Introdução: O projeto foi iniciado reconhecendo a importância da extensão universitária como uma ferramenta fundamental para promover a interação entre a universidade e a sociedade. A educação inclusiva baseia-se na igualdade de oportunidades e valorização das diferenças entre as pessoas, sendo necessário que o ambiente, os materiais usados e o método didático estejam adaptados para que todos os alunos consigam absorver o conteúdo, principalmente na educação em saúde. Objetivo: Realizar atividades de promoção em saúde baseado em educação inclusiva com temas de Infectologia. Método: Projeto de extensão realizado em parceria da Universidade com uma instituição pública de ensino fundamental, com a participação de alunos do curso de graduação em medicina e pedagogia. As atividades, realizadas em turmas de aproximadamente 50 alunos cada, incluindo estudantes com autismo, baixa visão e outras deficiências, foram desenvolvidas de forma interativa com a inclusão e o envolvimento ativo dos alunos, promovendo o aprendizado sobre saúde e higiene. Foram confeccionados modelos de fígados em isopor em alto relevo explicitando as consequências da doença e a importância da vacina contra hepatite viral; foram apresentados aos alunos modelos de vírus de doenças infecto contagiosas confeccionadas em biscuit em tamanho aumentado; foram utilizadas placas de cultura de Petri para observar a proliferação de microrganismos presentes nas mãos, para exemplificar a importância da higienização adequada das mãos. Além disso, modelos de mosquitos Aedes aegypti em diferentes tamanhos foram apresentados facilitando o reconhecimento e a compreensão dos riscos associados à dengue. Resultados: Todas as crianças tiveram a oportunidade de aprender da mesma forma, independente das diferenças particulares de cada um. Mais além, foi possível perceber como alunos engajados no processo de aprendizado podem reproduzir o conhecimento adquirido em suas casas, fazendo com que seja factível atingir um público ainda maior. Assim, foi possível promover a conscientização sobre saúde, higiene e infectologia de forma acolhedora e acessível, com a participação ativa dos alunos em todas as etapas do projeto. Conclusão: As abordagens inclusivas são essenciais para o sucesso de projetos de extensão, especialmente quando se trata de temas de saúde e higiene. Ao priorizar a inclusão e a participação de todos os alunos com uma metodologia ativa e lúdica, é possível facilitar a divulgação de conhecimento entre todas as crianças na área.