Justificativa e objetivo: comparar a eficácia de levobupivacaína na indução de raquianestesia contínua (RAC) versus dose única (Radu) em pacientes programados para ressecção transuretral de próstata (RTUP). Métodos: foram incluídos no estudo 50 pacientes, ≥ 60 anos, ASA I-II ou III. Levobupivacaína a 0,5% (12,5 mg) foi administrada por via intratecal no grupo Radu. No grupo RAC, levobupivacaína a 0,25% (2 mL) foi inicialmente administrada através de cateter espinhal. Para o nível de bloqueio sensorial atingir o dermátomo T10, 1 mL adicional de levobupivacaína a 0,25% foi administrado através do cateter a cada 10 minutos. Os parâmetros hemodinâmicos e as características do bloqueio foram registrados. Amostras de sangue dos pacientes foram coletadas nos períodos pré- e pós-operatórios para determinar os níveis plasmáticos de cortisona e adrenalina. Resultados: a RAC proporcionou melhor estabilidade hemodinâmica em comparação com a Radu, particularmente aos 90 minutos após a administração intratecal. O aumento do nível de bloqueio sensorial foi rápido e o tempo para atingir a anestesia cirúrgica foi menor no grupo Radu. O desenvolvimento do bloqueio motor foi mais rápido no grupo Radu. No grupo RAC, um nível semelhante de anestesia foi obtido com o uso de uma dose mais baixa de levobupivacaína, que foi relacionada à recuperação mais rápida. Embora ambas as técnicas tenham sido eficazes na prevenção da resposta ao estresse cirúrgico, os níveis de cortisona no pós-operatório foram mais suprimidos no grupo Radu. Conclusão: a técnica RAC com levobupivacaína a 0,25% pode ser usada como um método de anestesia regional em pacientes idosos programados para RTUP. Background: The aim of the study is to compare the efficacy of levobupivacaine induced continuous spinal anesthesia (CSA) versus single dose spinal anesthesia (SDSA) in patients who are planned to undergo transurethral prostate resection. Methods: Sixty years or older, ASA I-II or III, 50 patients were included in the study. 12.5 mg 0.5% levobupivacaine were administered intrathecally in SDSA group. In CSA group, initially 2 mL of 0.25% levobupivacaine were administered through spinal catheter. In order to achieve sensory block level at T10 dermatome, additional 1 mL of 0.25% levobupivacaine were administered through the catheter in every 10 min. Hemodynamic parameters and block characteristics were recorded. Preoperative and postoperative blood samples of the patients were drawn to determine plasma cortisone and plasma epinephrine levels. Results: CSA technique provided better hemodynamic stability compared to SDSA technique particularly 90 min after intrathecal administration. The rise in sensory block level was rapid and the time to reach surgical anesthesia was shorter in SDSA group. Motor block developed faster in SDSA group. In CSA group, similar anesthesia level was achieved by using lower levobupivacaine dose and which was related to faster recovery. Although, both techniques were effective in preventing surgical stress respond, postoperative cortisone levels were suppressed more in SDSA group. Conclusion: CSA technique with 0.25% levobupivacaine can be used as a regional anesthesia method for elderly patients planned to have TUR-P operation. Justificación y objetivo: el objetivo de este estudio fue comparar la eficacia de la levobupivacaína en la inducción de la raquianestesia continua (RAC) versus dosis única (RADU) en pacientes programados para la resección transuretral de próstata. Métodos: cincuenta pacientes, ≥ 60 años de edad, ASA I-II o III, fueron incluidos en el estudio. La levobupivacaína al 0,5% (12,5 mg) se administró vía intratecal en el grupo RADU. En el grupo RAC, la levobupivacaína al 0,25% (2 mL) fue inicialmente administrada a través de un catéter espinal. Para que el nivel de bloqueo sensorial alcanzase el dermatoma T10, se administró 1 mL adicional de levobupivacaína al 0,25% a través del catéter cada 10 min. Los parámetros hemodinámicos y las características del bloqueo fueron registrados. Las muestras de sangre de los pacientes fueron extraídas en los períodos pre y postoperatorios para determinar los niveles plasmáticos de cortisona y adrenalina. Resultados: la técnica RAC proporcionó una mejor estabilidad hemodinámica en comparación con la técnica RADU, particularmente a los 90 min después de la administración intratecal. El aumento del nivel de bloqueo sensorial fue rápido y el tiempo para alcanzar la anestesia quirúrgica fue menor en el grupo RADU. El desarrollo del bloqueo motor fue más rápido en el grupo RADU. En el grupo RAC, un nivel parecido de anestesia se obtuvo con una dosis más baja de levobupivacaína que fue relacionada con la recuperación más rápida. Aunque ambas técnicas hayan sido eficaces en la prevención de la respuesta al estrés quirúrgico, los niveles de cortisona en el postoperatorio fueron mejor suprimidos en el grupo RADU.