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O presente trabalho visa contemplar informações acerca do exame físico abdominal, considerando não só examinadores sem limitações sensório motoras, como também abordando as adaptações necessárias para que o exame possa ser realizado por médicos com deficiência, especialmente os cadeirantes. Em relação às Pessoas com Deficiência (PcD) em um contexto clínico, historicamente convencionou-se pela sociedade que o PcD seria sempre o paciente, nunca o médico. Entretanto, atualmente percebe-se que a realidade está sendo modificada graças aos avanços nas áreas sociais e às leis de inclusão. Nesse sentido, essa evolução impulsiona a formação médica de profissionais com deficiência, além de regulamentar a atuação plena destes médicos em consultórios, clínicas, hospitais ou ainda no sistema público de saúde. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, que pode ser de origem visual, auditiva ou motora (BRASIL, 2010). Dentro desse contingente, o Conselho Federal de Medicina estima que 512 sejam médicos atuantes na saúde pública no país, nos quais a deficiência predominante é a motora, com 287 médicos portadores de algum distúrbio motor (CFM, 2017). Alguns desses profissionais são conhecidos publicamente e muitos adquiriram sua deficiência após a formação acadêmica, como o caso do ortopedista Lídio Toledo, que ficou paraplégico após uma tentativa de assalto e buscou auxílio em uma tecnologia associada à sua cadeira para mantê-lo em pé e continuar a realizar cirurgias (R7, 2015). Outros médicos sempre conviveram com sua condição, como o caso de Heider Irinaldo Ferreira, que sentiu toda a problemática da pandemia ser agravada pela sua condição de cadeirante nos hospitais e postos de atendimento (MODELLI, 2020). Apesar dos avanços, é persistente a dificuldade em ensinar como esse estudante ou médico PcD deve praticar a medicina dentro das suas possibilidades. Dessa forma, no Brasil, apenas em 2019, após quase três anos de discussões e análises, o Código de Ética Médica (CEM) estabeleceu que o profissional médico com deficiência, ou doença crônica, pratique atividades dentro dos limites de sua capacidade e da segurança do paciente. O CEM alinhou-se à convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2008, e sua incorporação no Brasil por meio do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015). Nesse quesito, temos no capítulo II, do referido código, o artigo primeiro, que deixa claro o direito do médico: “Exercer a medicina sem ser discriminado por questões de religião, etnia, cor, sexo, orientação sexual, nacionalidade, idade, condição social, opinião política, deficiência ou de qualquer outra natureza”. Na continuidade, no artigo 11º, temos que: Não somente, na explicativa que trata dos motivos para a reforma do Código de Ética, (Exposição de Motivos da Resolução CFM Nº 2.217/2018), em seu quinto tópico, temos que dentro dos artigos relacionados aos direitos dos médicos, buscou-se garantir isonomia de tratamento aos profissionais com deficiência, equiparando a classe. Desta forma, para que a inclusão ocorra da melhor maneira possível nas escolas de Medicina, o estudante em conjunto com os professores, antes do início de cada semestre do curso, busca falar das suas necessidades e conversar sobre como pode trabalhar, juntamente com sua classe, para absorver o conteúdo das disciplinas, sobretudo das atividades práticas. Essas, por vezes, requerem adaptações a serem discutidas para o bom exercício da profissão, bem como na prestação de serviço adequado na área da saúde, na promoção do bem-estar do paciente consoante ao CEM sem prejuízos para a sociedade. Sobre o tema, sabe-se que o método clínico é um constituinte fundamental do tripé que integra a medicina moderna, sendo o único que permite uma visão humana dos problemas do paciente, haja vista que com ele atribui-se importância mesmo a fatores imponderáveis ou não mensuráveis (PORTO, 2019). O exame físico é uma ferramenta crucial à conduta e raciocínio clínico de todo profissional médico. “É direito do médico com deficiência ou com doença, nos limites de suas capacidades e da segurança dos pacientes, exercer a profissão sem ser discriminado”.

Human cases of dengue virus based on the National Dengue Control Plan were compared with the molecular detection of the dengue virus in trapped mosquitoes, verifying the prediction and efficacy potentials of vector control between the two methodologies in a city with three endemic frontiers. Molecular detection of dengue virus in trapped mosquitoes was significantly higher than in human cases (

Healthcare workers are challenged with providing quality care in a variety of clinical settings, while optimizing the use of available resources. Although various novel approaches in preventing hospital-acquired infections (HAIs) have been introduced, best practices have yet to be consolidated. The use of sophisticated technology such as anti-infective devices can improve yields and reduce nosocomial infections while optimizing the use of staff time, but we would emphasize that this benefit is modest in most cases, and is easily undone when the focus of concern lies not in the attention to proper aseptic technique, judicious use, and adequate clinical setting for these devices, but on poor implementation that relies only on their infection-prevention properties. This paper intends to review recent publications in key target areas regarding the prevention of HAIs and to discuss the incorporation of technology to achieve overall improvement in the healthcare setting.

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Response to: Maya JJ, Ruiz SJ, Blanco VM et al. Current status of carbapenemases in Latin America. Expert Rev. Anti Infect Ther. 11(7), 657–667 (2013).

Influenza A/H1N1 pandêmica 2009: lições e opiniões de três infectologistas