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Maternal behavior has been related to ewe's reactivity, as more reactive ewes might have greater risk of presenting worse maternal ability. This study aimed to determine the association between maternal behavior score (MBS) of Corriedale ewes with their physiological and behavioral variables measured at weaning of their offspring within two handling systems. Data from 335 ewes with average (± SE) age of 3.1 ± 1.8 years and 46.5 ± 6.1 kg of body weight were used. Experimental farms were classified into two handling systems: intensive (n = 3) and extensive (n = 2), based on stocking density and nature of human-animal relationships. Maternal behavior was evaluated in the field within 24 h after delivery, using a 6-rated scale (1 = poor to 6 = excellent). This scale takes into account the distance the ewe takes from the lamb when the lamb is restrained by an observer. The temperament of the ewes was evaluated during an arena test, at the weaning of the lambs, and was divided into two phases: social isolation and human presence. Data were subjected to principal component analysis and logistic regression. Logistic regression of principal factor (PF) scores in MBS showed that physical activity during the isolation phase increased in 1.57 (CI: 1.02 to 2.42; P < 0.05) the probability of extensively handling ewes showing high MBS (≥4), while in intensively handling ewes, logistic regression showed that the number of vocalizations in both phases of the arena test increased in 1.64 (CI: 1.12 to 2.4; P < 0.05) the probability of ewes having high MBS. Albeit the handling systems are not comparable, MBS was positively associated with some behavioral variables measured at the arena test. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This study aimed to evaluate intake, energy and nitrogen balance as well as methane emission in Holstein and ½ Holstein ½ Gyr (Girolando-F1) cows during the transition period. Twenty-four cows (12 Holstein and 12 Girolando-F1) were used to evaluate feed intake, apparent digestibility, heat production and methane emission, carried out in two periods: from 28 to 19 days pre-calving and from 15 to 23 days post-calving. A completely randomised design was used and data were analysed by ANOVA within periods (pre- and post-calving) considering the main effect of genetic groups. Girolando-F1cows presented greater body condition score (BCS) compared with Holstein. During pre-calving, there were no differences between genetic groups, except for highest heat production per kilogram of metabolic body weight for Holstein cows. After calving, Holstein cows had greater intake of DM, nitrogen, NDF per kg of BW and produced more heat per kg of metabolic body weight. Holstein cows yielded more milk and fat-corrected milk (FCM4%) compared with Girolando-F1 cows. Holstein cows presented higher methane emission per unit of BW and of metabolic weight. Emissions of enteric methane per kilogram of milk and per kilogram of FCM4% tended to be lower for Holstein compared with Girolando-F1 cows. Nitrogen and energy retention were similar for both Holstein and Girolando-F1 at pre- and post-calving. Despite differences in BCS, DMI, and milk yield, Girolando-F1 and Holstein cows present overall similar energy efficiency, albeit Holstein cows tended to present less methane emission per kg of eligible product (milk). [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Seasonal variations in milk composition are frequently reported and have multifactorial causes. Literature reporting the effects of season on milk thermal stability and milk composition was systematically investigated. The studies were retrieved from the PubMed, Scopus, and Web of Science databases. Among 2,774 articles retrieved in the identification stage, 20 studies were used in the systematic review and 10 in the meta-analysis, in addition to one unpublished trial, totaling 11 trials with 14,932 milk samples evaluated. During the winter, the milk was more stable, coagulating into the test solutions with higher concentration of ethanol (75.52°GL) compared with summer (74.49°GL). Spring and autumn did not differ statistically from the others. Fat (r = 0.19), protein (r = 0.25), lactose (r = 0.42), and casein (r = 0.80) concentrations were linear and positively correlated (P < 0.05) with milk stability. There is seasonal variation in milk thermal stability, with the highest values coinciding with greatest nutrient intake and lowest heat stress. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This research communication was designed to evaluate the effects of different levels of diet restriction on the composition and ethanol stability (MES) of raw bovine milk. This research was carried out using three electronic databases: Scopus, Pubmed and Web of Science. The main inclusion criteria were: (i) original research, (ii) use of alcohol (ethanol) test as a method to assess milk stability, (iii) measure different levels of feed restriction and (iv) allow access to the raw data of articles. Of the nine publications that addressed the subject filtered by the systematic review, seven fitted the selection criteria and were selected to perform the meta-analysis. Feed restriction (reduction of 20, 30, 40 and 50% of the dietary dry matter offered) decreased (P < 0.01) milk yield (−18%), ethanol stability (−5%), acidity (−4%), protein (−3%) and lactose (−2%) concentrations, but did not affect the values of pH, density, fat and total solids concentrations, nor somatic cell count. The correlation between milk yield and MES was low but positive and numerically higher in the control group compared with the restriction group. The milk of cows fed the control diet presented greater ethanol stability (76.5%) compared with milk of cows fed the restrictive diet (72.8%). This decrease by up to 4 percentage units due to restriction levels ranging from 20 to 50% of diet intake may cause limitations in milk processing at the dairy industry, increasing milk rejection. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Avaliou-se a variação da produção e qualidade do leite, durante 11 meses do ano através do monitoramento de nove unidades produtoras de leite (UP), escolhidas aleatoriamente por pertencerem à bacia leiteira de Pelotas. Foram realizadas coletas mensais de leite e dos alimentos de cada UP. Foram avaliadas as características físico-químicas e contagem de células somáticas do leite, além da incidência de mastite e a produção média de leite das UP. As UP foram classificadas nos seguintes sistemas de produção: especializadas, semi-especializadas e não especializadas conforme critérios previamente estabelecidos. Na análise da variância, foram considerados os efeitos de sistemas de produção, meses do ano e a interação entre sistemas e meses do ano, segundo um delineamento completamente casualizado em arranjo fatorial. Foram observadas diferenças no leite produzido nos diversos meses do ano, quanto à produção de leite corrigida, proteína bruta, teor de caseína, teor de lactose, extrato seco total, extrato seco desengordurado e incidência de mastite, não sendo observadas, neste estudo, diferenças quanto às percentagens de gordura e nitrogênio não protéico do leite nem contagem de células somáticas. Nos meses de outono e inverno, ocorreram as menores produções de leite e menores teores dos componentes químicos, enquanto a ocorrência de mastite foi mais importante nos meses de primavera - verão.

Este trabalho teve como objetivo caracterizar o comportamento de bovinos em pista de remate. Foram utilizados 1.572 animais, dos quais 1.317 animais eram cruzados Bos taurus taurus x Bos taurus taurus e 255 eram puros Bos taurus taurus. Os animais foram avaliados na pista de remate durante a realização da IV Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas 2003, em Pinheiro Machado, Rio Grande do Sul. O temperamento foi avaliado de acordo com escores de comportamento dos animais ao entrarem na pista (EEP) e de sua movimentação em pista (EMP), atribuindo-se valores de 1 até 4, onde 1 representa o animal mais calmo e 4 aquele mais agitado (EMP) ou resistente (EEP). A localização do redemoinho de pêlos facial do lote (RED) foi efetuada por meio da média dessa característica observada nos indivíduos. Os dados foram analisados pelo SAS, análise não-paramétrica, usando os procedimentos FREQ e CORR (Pearson), teste de correlação linear Cochran-Mantel e Haenzel. Os animais cruzados, com predominância de raças zebuínas, apresentaram maiores valores de EEP (1,57 x 1,18; P

O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes níveis de gordura na dieta de vacas em lactação, sobre a resposta superovulatória e qualidade embrionária. Foram utilizadas dezoito vacas Jersey (420?70,6kg de peso vivo; 22,2?1,7kg de leite) agrupadas em blocos de acordo com a data de parição e ordem de lactação e aleatoriamente distribuídas nos tratamentos. As dietas consistiram de: controle- dieta a base de milho e farelo de soja contendo 4,0% de extrato etéreo (EE); médio- dieta controle adicionada de sebo bovino para aumentar o extrato etéreo da dieta para 6,0% e alto- dieta controle adicionada de sebo bovino para se obter extrato etéreo de 8,0% na dieta. Todos os animais foram superovulados duas vezes (aos 90 e 130 dias pós-parto), sendo as coletas realizadas sete dias após a inseminação artificial (IA). As estruturas coletadas foram avaliadas para estágio de desenvolvimento e qualidade embrionária (IETS, 1999). Não foram encontradas diferenças significativas com relação ao número de estruturas coletadas, corpos lúteos, embriões de grau um e dois, e embriões de grau quatro. O grupo que recebeu alta (2,9?0,4) gordura apresentou maior número de embriões de grau três em relação aos grupos controle (0,2?0,4) e médio (0,0?0,5). A adição de sebo para aumentar o EE em dietas vacas lactantes não melhorou a resposta superovulatória e a qualidade embrionária.

Os padrões do comportamento ingestivo foram avaliados usando nove ovinos 1/2 Texel 1/2+Ile-de-France durante seis meses. Os ovinos receberam a dieta às 9 e 16 h, composta de 250 g de concentrado (15,45% PB, 36,54% FDN) e feno de gramíneas à vontade (6,69% PB, 69,10% FDN). O comportamento ingestivo foi medido continuamente durante cinco dias por período, suas atividades ou estados foram classificados como ingestão, ruminação ou descanso e registrados seqüencialmente. No cálculo das probabilidades, foi necessário discretizar as séries temporais, que incorporaram as probabilidades de estar em determinado estado, de permanecer neste estado e de mudar de um estado para outro. As probabilidades foram estimadas em diferentes tempos, sem assumir a pressuposição de estacionaridade. O intervalo de amostragem de 5 minutos foi considerado o mais adequado em relação aos de 7 e 10 minutos, perdendo menor número de informações, sobretudo em relação às mudanças de estado. Os valores das probabilidades de estar ou permanecer em determinado estado foram maiores que as probabilidades de transição de estado. Foram verificadas diferenças quanto aos valores médios das probabilidades entre os períodos de medida, parcialmente relacionadas com as modificações do consumo voluntário provocadas pelos efeitos do fotoperíodo.