The regular changes that occur during pregnancy increase energy expenditure at rest and during exercise. Prediction models are practical tools that facilitate the estimation of energy expenditure. The objective of this study was to analyze the reliability of prediction models of energy expenditure for pregnant women in two situations, at rest and during light-intensity exercise, compared to indirect calorimetry. Energy expenditure was measured in 10 pregnant women during the second trimester of gestation (23.5 ± 3.7 weeks) at rest and during light-intensity treadmill walking (4 km/h) using indirect calorimetry and the prediction models proposed by Hronek (rest) and Pivarnik (exercise). The intraclass correlation coefficient (ICC) and Bland-Altman plots were used for comparison of the methods. A low correlation was observed at rest and during exercise [ICC=0.531 (-0.185; 0.814) and ICC=0.124 (-1.213; 0.653), respectively]. At rest, daily energy expenditure tended to be overestimated with increasing indirect calorimetry values. During exercise, the equation tended to underestimate the energy expenditure of pregnant women as it increased. In conclusion, the prediction models analyzed showed a low correlation with indirect calorimetry, overestimating daily energy expenditure at rest and underestimating energy expenditure during light-intensity exercise. Thus, practical and low-cost tools such as predictive equations cannot always be used safely in professional practice and care should be taken to apply them to groups with altered physiological conditions, such as pregnant women. As alterações naturais características da gestação resultam no aumento do gasto energético das mulheres, tanto durante o repouso quanto durante o exercício. As equações de predição surgem como ferramentas práticas para facilitar a estimativa desse dispêndio de energia, importante ao equilíbrio energético adequado e saudável deste período. O estudo teve como objetivo analisar a confiabilidade de equações de predição do gasto calórico desenvolvidas para gestantes no repouso e na atividade física de intensidade leve quando comparadas à calorimetria indireta. Obteve-se o gasto calórico de 10 mulheres no segundo trimestre gestacional (23.5±3.7 semanas), durante o repouso e na caminhada (4 km/h) por calorimetria indireta, comparando-o com o valor obtido nas equações de Hronek para o repouso, e de Pivarnik para a caminhada. Para a comparação, foi realizado o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e a análise gráfica de Bland & Altman. Observou-se baixa correlação tanto para o repouso (CCI=0.531[-0.185; 0.814]) quanto para o exercício (CCI=0.124[-1.213; 0.653]). No repouso, houve tendência de superestimar o dispêndio energético diário conforme aumentaram os valores obtidos pela calorimetria indireta. No exercício, a tendência da equação foi de subestimar o gasto calórico da gestante conforme ele aumentava. Concluiu-se que as equações de predição analisadas apresentaram baixa correlação com a calorimetria indireta, superestimando o dispêndio energético diário no repouso e subestimando o custo calórico na caminhada. Assim, nem sempre ferramentas práticas e baratas como as equações preditivas podem ser utilizadas na prática profissional com segurança. Deve-se ter cuidado ao empregá-las, especialmente, para grupos com condições fisiológicas alteradas, como as gestantes.