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Este artigo reflete sobre como restrições de movimento constituem efeito da violência colonial nos corpos em situação de educação. Para tal, se relata a experiência da performance Corpos-cadeira, realizada no contexto universitário, com objetivo de analisar os lugares do corpo e suas movenças como elementos questionadores de experiências pedagógicas, metodológicas e estruturantes de hegemonias pautadas no controle sobre os corpos. Os pressupostos teóricos giram em torno da descolonização da educação com foco nos corpos de seus agentes, indicando possibilidades de fraturar as lógicas de violência e domesticação em prol de uma educação emancipadora, capaz de cegar a mira colonial.

Este escrito apresenta um levantamento de dados sobre produções audiovisuais de dança realizadas em período de confinamento social decorrente da pandemia da COVID-19. Sob a perspectiva da crítica genética e da memória na internet, foram analisados e contextualizados reflexivamente os relatos de participantes artistas, gestores e docentes em Dança do estado do Rio Grande do Sul (Brasil), que responderam a um formulário distribuído digitalmente. Concluiu-se que há uma dimensão expandida dos processos de criação em dança para o audiovisual apresentando menor ênfase no aspecto analógico de sua documentação e um dissenso sobre o que considerar enquanto registro dos mesmos.

Este escrito apresenta um levantamento de dados sobre produções audiovisuais de dança realizadas em período de confinamento social decorrente da pandemia da COVID-19. Sob a perspectiva da crítica genética e da memória na internet, foram analisados e contextualizados reflexivamente os relatos de participantes artistas, gestores e docentes em Dança do estado do Rio Grande do Sul (Brasil), que responderam a um formulário distribuído digitalmente. Concluiu-se que há uma dimensão expandida dos processos de criação em dança para o audiovisual apresentando menor ênfase no aspecto analógico de sua documentação e um dissenso sobre o que considerar enquanto registro dos mesmos

Este artigo busca trazer a noção de ecos labanianos a partir de elementos técnicos presentes nas aulas de dança contemporânea de Eva Schul, considerando aspectos relacionados à filiação de movimento de Rudolf Laban que alcançam Eva Schul através de Hanya Holm e Irmgard Bartenieff. Seu delineamento metodológico inclui observação e prática regular das aulas de Schul, entrevista semiestruturada com a mesma, descrição e contextualização imagética de elementos presentes em suas aulas e contribuições teóricas que os respaldam. Exemplos de elementos que corporificam ecos labanianos nas aulas de Schul são: trabalho de chão, seis posições do vocabulário moderno e pêndulos (a partir de Holm); suporte muscular interno, conexões ósseas, homo e contralateralidade, metade do corpo, queda de joelhos, círculo de braços e propulsão de pelve (a partir de Bartenieff). Tendo sido constantemente reelaborado e difundido por diferentes figuras, o legado de Laban chega em Schul gerando ecos em suas aulas, cenário de significativa potência poética e histórica quanto à transmissibilidade de conhecimentos incorporados, e atualização de pensamentos e práticas numa pedagogia dançante contemporânea. Palavras-chaves Dança. Eva Schul. Ecos labanianos.

O trabalho resulta de uma atividade pedagógica realizada por um grupo de pesquisadores vinculados à disciplina de Seminário de Tese em Artes Cênicas, do currículo do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS, oferecida em 2018. A experiência parte de uma proposta de análise, síntese e reflexão crítica de trabalhos acadêmicos representativos de conteúdos relacionados às pesquisas em andamento; e culmina na elaboração de produções textuais envolvendo temáticas emergentes no campo das Artes Cênicas. A apresentação do trabalho “em mosaico” reflete a diversidade de temáticas e a forma compartilhada de preparação dos escritos pelos sujeitos da experiência.

Este artigo busca apresentar alguns dos princípios organizativos de movimento que estruturam as aulas de dança contemporânea de Eva Schul. A presença regular dos autores como bailarinos-observadores no ambiente da sala de aula foi muito importante para a construção e identificação dos materiais da pesquisa. A abordagem metodológica contou com diário de campo, registros foto e videográficos e entrevista semiestruturada. As estratégias de descrição e contextualização imagética foram usadas para delinear e dar corpo aos princípios, dentre os quais destacamos dois neste artigo: o estudo do peso e do esforço mínimo, e o estudo do fluxo e da qualidade de fluência.