Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Population growth and uncontrolled progress contribute to the generation of construction waste (CDW), when inadequately disposed of, cause environmental liabilities and affect the quality of life of society. In order to establish guidelines for the management of these, CONAMA Resolution No. 307 was created in 2002, however, the municipalities, mainly small ones and stakeholders involved, had difficulties in implementing the system due to the lack of financial resources, technical staff and supervision. Timely measures to remedy such impacts are joint actions, where municipalities work together to achieve economic and environmental benefits. Thus, this research aimed to characterize the current management of CDW in the 10 small municipalities that make up the São João River management unit (MB-13): Bom Jesus da Penha, Fortaleza de Minas, Itaú de Minas, Jacuí, Pratápolis, São Pedro da União, Cássia, Nova Resende, Passos and São Sebastião do Paraiso, in order to propose a model of management consortium to provide decisions. The Soft System (SSM) methodology established seven stages: documentary, field research, bibliographic review, diagnosis, data compilation and analysis of the actors involved in structuring the intermunicipal consortium. It was verified that in 80% of the municipalities the responsibility of the management of the CDW is of the public power, of which it lacks resources directed to the activity, besides finding them arranged in disorderly ways and places, without distinction of classes and care of the dangerousness. They do not have infrastructures such as ecopoints, ATTs, class A landfills and recycling plants. In the other 20%, the management is directed to companies of bucket, who are responsible for the final destination of the waste and some areas properly licensed. The builders do not present PGCDW and the PMGCDW public administration, they claim difficulties in complying with the guidelines established by the resolution, do not have collectors and transporters records, legislation, supervision and educational actions. In the unit, class A waste is predominant, with a similar percentage incidence among builders, denoting standardization of the construction processes. In this scenario, the management consortium was structured as Steps for the administrative headquarters of the association and 4 groups for the exercise of activities: Clusters 1 and 2 are composed of 4 municipalities and a landfill each, together comprise a mobile recycling plant, which will act in the ecopoints of each municipality for a period of 7 days. Clusters 3 and 4 operate in isolation due to the volume of CDW and territorial area, with the first 4 ecopoints, one ATT, one class A and one recycling plant operating for 30 days, and the second, 5 ecopoints, 2 ATT, 2 class A landfills and a recycling plant operating for 30 days in each ATT. The system will share services, technical and administrative staff, with an estimated cost of implementation of R $ 2,645,766.75 financed by own resources, state, federal or agreements. Due to its sustainable character, the short-term operational cost is managed by the municipalities' contribution, proportional to the volume of CDW generated and the use of infrastructures and services, and later with financial resources produced by the system itself. O crescimento populacional e o progresso desenfreado contribuem à geração de resíduos de construção (RCC), que são descartados de forma inadequada, causam passivos ambientais e afetam a qualidade de vida da sociedade. Para estabelecer diretrizes para o manejo destes, foi criada em 2002 a Resolução CONAMA nº 307, no entanto, os municípios, sobretudo os pequenos e atores envolvidos, encontraram dificuldades na implantação do sistema, devido à falta de recursos financeiros, de corpo técnico especializado e fiscalização. Uma medida oportuna para sanar esses impactos são as ações consorciadas, em que os municípios trabalham em conjunto para obter benefícios econômicos e ambientais. Assim, esta pesquisa objetivou-se caracterizar a atual gestão do RCC em 10 municípios de pequeno porte que compõem a unidade de gerenciamento do Rio São João-MG (MB-13), localizada no estado de Minas Gerais: Bom Jesus da Penha, Fortaleza de Minas, Itaú de Minas, Jacuí, Pratápolis, São Pedro da União, Cássia, Nova Resende, Passos e São Sebastião do Paraíso, a fim de propor um modelo de gestão consorciada para propiciar decisões. A metodologia Soft System (SSM) estabeleceu sete etapas: documentário, pesquisa de campo, revisão bibliográfica, diagnóstico, compilação de dados e análise dos atores envolvidos à estruturação do consórcio intermunicipal. Verificou-se que em 80% dos municípios a responsabilidade da gestão do RCC é do poder público, do qual carece de recursos direcionados à atividade, além de encontrá-los dispostos de maneira desordenada, sem distinção de classes e cuidados da periculosidade. Eles não possuem infraestruturas como ecopontos, ATTs, aterros sanitários de classe A e usinas de reciclagem. Nos outros 20%, a gestão é direcionada para empresas de caçamba, que são responsáveis pelo destino final dos resíduos e possuem algumas áreas devidamente licenciadas. Os construtores não apresentam PGRCC e a administração pública o PMGRCC, alegam dificuldades em cumprir as diretrizes estabelecidas pela resolução, carecem de registros de coletores e transportadores, legislação, supervisão e ações educativas. Na MB-13, o resíduo classe A é predominante, com incidência percentual semelhante entre os construtores, denotando padronização dos processos construtivos. Nesse cenário, gestão consorciada subdivide-se os municípios em 4 agrupamentos para realizar as atividades: agrupamento 1 e 2 são compostos por 4 municípios e um aterro sanitário cada um, juntos contemplam uma usina de reciclagem móvel, que atuará nos ecopontos de cada município por um período de 7 dias. Os agrupamentos 3 e 4 operam isoladamente devido ao volume de RCC e área territorial, tendo o primeiro 4 ecopontos, um ATT, um aterro classe A e uma usina de reciclagem operando por 30 dias, e o segundo, 5 ecopontos, 2 ATT, 2 classes, um aterro e uma usina de reciclagem operando por 30 dias em cada ATT. O sistema dividirá serviços, técnicas e administrativos, com um custo estimado de implantação de R$ 2.645.766,75 e poderá ser financiado por recursos próprios, estaduais, federais ou convênios. Possui caráter sustentável, com custo operacional a curto prazo gerido pela contribuição dos municípios, proporcional ao volume de RCC gerado e à utilização de infraestruturas e serviços, e posteriormente com recursos financeiros produzidos pelo próprio sistema.