This study examines the international economic integration of Brazil and Argentina during the period of 1990-1999, and assesses the vulnerability of the two foreign countries. From the evolution of the flows of trade balance (coefficient of openness), the balance of services and capital, is the analysis of international economic integration. The analysis of the current account deficit, of how it is financed, the denationalization of the economy, the balance of international reserves of foreign debt and the coefficient of vulnerability, will assess the behavior of external vulnerability. It follows that the international economic integration of Brazil and Argentina, through the adoption of policies of adjustment recommended by the Washington Consensus, took place in a subordinate and dependent on large economic and financial centers, to the extent that the two countries acted as receivers in the pattern of shortterm, resulting from trade liberalization, supported by the overvalued exchange rate, which caused a structural change in the trade balance, making it the deficit. There was an increase in vulnerability in the two countries, because the external accounts have deteriorated, increased the foreign debt grew and the degree of internationalization of production through greater presence of foreign equity companies, increasing the concentration of wealth and power in the hands of international groups. Moreover, the inadequacy and inconsistency of these policies are also evidenced by the low GDP growth and rising unemployment. Este estudo analisa a inserção econômica internacional do Brasil e da Argentina, no período de 1990-1999, e avalia a vulnerabilidade externa dos dois países. A partir da evolução dos fluxos da balança comercial (coeficiente de abertura), da balança de serviços e de capitais, é feita a análise da inserção econômica internacional. Com a análise do déficit em conta corrente, da forma com que ele é financiado, da desnacionalização da economia, do saldo das reservas internacionais, do endividamento externo e do coeficiente de vulnerabilidade, será avaliado o comportamento da vulnerabilidade externa. Conclui-se que a inserção econômica internacional de Brasil e Argentina, através da adoção das políticas de ajuste recomendadas pelo Consenso de Washington, deu-se de forma subordinada e dependente aos grandes centros econômicos e financeiros, na medida em que os dois países atuaram como receptores dos fluxos financeiros de curto prazo, resultantes da abertura comercial, apoiadas na sobrevalorização do câmbio, a qual provocou uma mudança estrutural na balança comercial, tornando-a deficitária. Verifica-se que houve um aumento na vulnerabilidade nos dois países, pois as contas externas se deterioraram, aumentou o endividamento externo e cresceu o grau de internacionalização da produção por meio de maior presença de empresas de capital estrangeiro, ampliando a concentração de renda e poder nas mãos de grupos internacionais. Além disso, a inconsistência e a inadequação dessas políticas também são comprovadas pelo baixo crescimento do PIB e pelo aumento do desemprego.