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O Vírus da Imunodeficiência Humana é um patógeno que causa uma das infecções sexualmente transmissíveis mais conhecidas no mundo e afeta, principalmente, células imunes, transmitido mediante contato com fluidos de pessoas infectadas. A infecção de gestantes pelo HIV surge como uma problemática alarmante, visto sua capacidade de transmissão vertical. Objetivou-se descrever o perfil epidemiológico das gestantes infectadas pelo HIV, no município de São Luís - MA, no período de 2019 a 2022. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo. Os dados foram obtidos por fichas de notificação compulsórias do SINAN, com informações sobre gestantes HIV positivas, notificadas de 2019 a 2022. Observou-se maior predomínio de casos entre 25 a 35 anos (47,0%), autodeclaradas pardas (76,0%), com ensino médio completo ou superior incompleto (39,2%). Em relação ao período de gestação, 48,6% encontravam-se no terceiro trimestre; 56,3% realizaram o teste antes do pré-natal e 37,4% durante o pré-natal e 89,2% realizaram as consultas de acompanhamento. Cerca de 22,2% realizaram cesárea eletiva, com 37,6% de nascido vivo. A escolaridade, evidência laboratorial do HIV e a evolução da gravidez apresentaram diferenças significativas. Portanto, o acompanhamento pré-natal adequado atua no manejo precoce, diagnosticando e tratando as gestantes infectadas, minimizando os agravos à saúde materna e fetal.

Introdução: O sarcoma de Kaposi (SK) é uma neoplasia vascular causado pelo herpes-vírus do tipo 8 (HHV-8) ou Kaposi Sarcoma Herpesvirus (KSHV), sendo mais frequente e agressivo em pacientes com infecção pelo HIV/Aids e imunossuprimidos, do que na população geral. Com a introdução da terapia antirretroviral combinada (TARV), os casos de sarcoma de Kaposi diminuíram drasticamente, mas continuam a acometer os pacientes com Aids. O diagnóstico ocorre através de exame clínico na busca por lesões em pele (máculas pigmentadas assintomáticas, rosas, marrons ou vermelhas), em alguns casos com edema associado e nódulos. Embora menos comum, o acometimento visceral envolve a cavidade oral, o trato gastrointestinal (TGI) e os pulmões. Na suspeita de SK uma biópsia da área acometida é realizada para o diagnóstico histopatológico e analisada através da coloração de hematoxilina-eosina e/ou do método imuno-histoquímico (IHQ). A contribuição da pesquisa IHQ auxilia no entendimento da composição celular das lesões de SK. Objetivo: Apresentar os casos de pacientes cujas amostras com suspeita clínica para sarcoma de Kaposi foram encaminhadas ao Núcleo de Anatomia Patológica do Centro de Patologia do Instituto Adolfo Lutz (NAP/CPA/IAL) para avaliações histopatológica e imuno-histoquímica e relacionar a topografia das lesões à severidade da doença. Método: Estudo retrospectivo dos casos suspeitos de sarcoma de Kaposi de pacientes em acompanhamento em um centro de referência no tratamento de DST/HIV/AIDS, enviados ao NAP/CPA/IAL no ano de 2023. Resultados de avaliações histopatológicas e exame imuno-histoquímico obtidos através do sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) foram compilados e analisados através de planilha Microsoft Excel®. Resultados: Foram analisados 36 casos no ano de 2023 suspeitos de SK. Desses 52,7% (19/36) foram confirmados através de achados histológicos e pelo método IHQ através da pesquisa com o anticorpo anti-HHV-8. Os casos confirmados foram 84,21% (16/19) correlacionados à SK cutâneo (biópsias de membros superiores e inferiores) e 15,79% (3/19) correlacionadas à SK gástrico (TGI). Conclusão: O exame IHQ demonstrou ser uma ferramenta diagnóstica muito útil para a avaliação de casos precoces e desafiadores de SK associado à infecção pelo HIV/Aids. De acordo com relatos da literatura, observamos que os casos analisados representam quadros menos agressivos de SK, resultado de uma imunossupressão menos severa, justificados pelo uso da TARV e do monitoramento contínuo desses pacientes.

Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae cujo atendimento na cidade de São Paulo é disponibilizado nas Unidades Básicas de Saúde. Os casos suspeitos são encaminhados às unidades de referência para a confirmação diagnóstica e a centros de referência em anatomia patológica para a investigação do agravo como o Núcleo de Anatomia Patológica do Centro de Patologia do Instituto Adolfo Lutz (NAP/CPA/IAL). A histopatologia, quando disponível, é o padrão-ouro para o diagnóstico, pois permite detectar a presença de inflamação neural associada ao bacilo, diferenciando a hanseníase de outras doenças semelhantes, além de contribuir para a definição da forma da doença. Objetivo: Apresentar a contribuição da avaliação histopatológica em biópsias cutâneas provenientes de pacientes encaminhados às unidades de serviço da cidade de São Paulo que foram recebidas pelo NAP/CPA/IAL. Método: Estudo retrospectivo e descritivo obtido dos relatórios anatomopatológicos liberados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (Ministério da Saúde) referente ao total de casos da capital paulista avaliados pelo NAP/CPA/IAL no ano de 2023. Resultados: No ano de 2023, 29 unidades de saúde enviaram 533 amostras ao laboratório de histopatologia do NAP, correspondendo a cerca de 36% (533/1490) da rotina laboratorial no período. Dentre os serviços, 3 (AME Vila Zatt, HDRHC São Miguel e HDRHC Capela do Socorro) totalizaram quase 45% (237/533) da demanda proveniente da capital. O diagnóstico de hanseníase esteve presente em 17,6% (94/533) das amostras. Também foi observada a presença de lesões inflamatórias não malignas (79,9% = 426/533), infecções fúngicas (1,9% = 10/533) e neoplasias malignas (0,6% = 03/533) na população em estudo. Conclusão: O número de amostras enviadas para avaliação pelas unidades de referência da capital paulista constituiu, aproximadamente, mais de 1/3 da demanda do período. Além disso, quase metade das amostras avaliadas foram provenientes de apenas 3 serviços locais. O exame histopatológico realizado pelo NAP/CPA/IAL forneceu apoio aos centros municipais de referência de hanseníase, através da confirmação laboratorial do diagnóstico clínico, e, quando possível, também esclareceu a suspeita para outros agravos.

Introdução: As dermatopatias designam as doenças que acometem diretamente a pele, podendo ser causadas por diversos fatores como as ectoparasitoses, infecções fúngicas, bacterianas, alergias, neoplasias, entre outras. Dentre as dermatopatias podem se caracterizar as do mnemônico PLECT (paraccocidioidomicose, leishmaniose, esporotricose, cromomicose e tuberculose). O exame histopatológico é um grande aliado no diagnóstico dessas dermatopatias, sendo, em alguns casos, o único capaz de esclarecer as alterações histopatológicas, bem como diferenciar os patógenos que podem causar lesões semelhantes na pele. Objetivo: Averiguar o número de casos de biópsias de pele com suspeita de PLECT no ano de 2023 e apresentar a conclusão diagnóstica. Método: Estudo retrospectivo descritivo dos casos suspeitos de PLECT enviados ao núcleo de Anatomia Patológica do Centro de Patologia do Instituto Adolfo Lutz no ano de 2023. Realizou-se um levantamento de dados através do sistema gerenciador de ambiente laboratorial (GAL), os dados foram compilados e analisados através de planilha Microsoft Excel®. Foram levantados os resultados histopatológicos após a execução da coloração de H & E, colorações específicas e exame imuno-histoquímico. Resultados: Foram analisados 234 casos no ano de 2023 suspeitos de PLECT, sendo 24,76% (58/234) confirmados para PLECT através de estratégias laboratoriais de coloração específica e exame imuno-histoquímico. A distribuição dos patógenos encontrados foram: 50% (29/58) positivos para Leishmania spp., 44,83% (26/58) positivos para Sporothrix spp., 3,44% (2/58) positivos para Paracoccidioides spp., 1,72% (1/58) para Cromoblastomicose. Dentre os métodos utilizados para confirmação 3,4% (2/58) foram confirmados por coloração específica de GROCOTT/ PAS/ Fontana Masson e 96,6% (56/58) foram confirmados pelo exame de imuno-histoquímico. Conclusão: Dentre os achados é possível verificar o maior número de infecções por Leishmania spp. e Sporothrix spp. que possuem em comum lesões vegetantes verrucosas. O ensaio imuno-histoquímico mostrou-se ferramenta eficaz para elucidação das dermatopatias infecciosas.

Greater attention is needed towards creating more equitable performance environments through socially just approaches for athlete development, aligned with developing appropriate sport policies and competitive spaces. Therefore, this study aimed to assess the impact of changes to the competitive format on championship competitiveness and to critically reflect on the use of the men’s competitive models as the guiding factor for changes in women’s sports. Findings showed changes in competitive format were insufficient to increase league competitiveness. Indeed, competitiveness, and inherently, performance development require a more nuanced and ecological understanding of female athlete development. The fact that the highest goal difference per game was found in the season 2022/2023 supports this suggestion, implicating an in-depth analysis around political, social and cultural variables to foster gender equity and actual increases in league competitiveness. Moving forward, there may be the need to consider new possibilities for the competitive format for female futsal athletes and other changes within the sport system that can create a truly equitable environment. Sport policies and competitive spaces within high-performance contexts have a critical role to play in ensuring gender equity and cannot simply imitate male sport.

A pandemia do novo coronavírus impôs uma nova realidade ao mundo, com rígidas medidas sanitárias restritivas, incluído o isolamento social. As consequências desse evento ultrapassaram os aspectos físicos, atingindo a saúde mental da população e obrigando a psicologia a encontrar alternativas de cuidado frente aos problemas que se sucederam. Este estudo tem como objetivo identificar as alternativas de atuação da psicologia no Brasil, dentro da sua prática clínica e hospitalar em meio a pandemia, buscando entender as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais da psicologia diante da crescente demanda, apresentar a sua atuação na linha de frente junto a pacientes, familiares e profissionais da saúde, e, discutir como a tecnologia auxiliou a psicologia nesse processo, com a expansão da modalidade de atendimento on-line. Optou-se por uma revisão sistemática de literatura, na perspectiva de elencar desenvolvimentos recentes ao COVID-19, com enfoque na psicologia clínica e hospitalar, considerando a atuação junto aos pacientes, profissionais da saúde e familiares. Diversas foram as dificuldades encontras, contudo, com intervenções na prática clínica, a partir de atendimentos remotos. Na área hospitalar as principais atividades foram: intervenção grupal, acolhimento psicológico remoto e teleatendimento, direcionados a profissionais de saúde da linha de frente, familiares e pacientes. A psicologia apresenta grandes contribuições para o enfrentamento das repercussões da situação pandêmica, entretanto, existe uma necessidade de produções cientificas que apresente as intervenções realizadas, porém não publicadas, a fim de proporcionar os avanços científicos no contexto brasileiro de uma prática psicoemocional em meio à crise.

A COVID-19 é a maior emergência sanitária de saúde pública com relevância internacional. A Atenção Primária à Saúde, do ponto de vista das políticas públicas, atua como um importante pilar frente à essas situações emergenciais. Objetivou-se avaliar a relação entre o itinerário de óbitos por COVID-19 e o cuidado prestado pela Atenção Primária à Saúde durante a pandemia. Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo, utilizando a narrativa de familiares sobre os casos de óbitos por COVID-19, ocorridos no Maranhão. As entrevistas foram gravadas e transcritas, após análise temática dos dados, os mesmos foram organizados em três categorias, a saber: o cuidado assistencial prestado pela atenção primária em saúde; a assistência prestada pelos agentes comunitários de saúde aos familiares do falecido; e, A UBS não funcionou como porta de entrada para os atendimentos clínicos durante a pandemia. Conclui-se que a Atenção Primária à Saúde não foi vista como porta de entrada para os atendimentos aos pacientes com COVID-19 e há questões sérias a rever sobre a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde, pois muitos casos de falecimento não eram acompanhados na APS. Evidenciou-se um alto índice de automedicação considerada preventiva ao vírus sem acompanhamento por profissional médico. Portanto, o fortalecimento da atenção básica é uma das principais medidas em casos de emergências sanitárias endêmicas, de forma que as políticas públicas em saúde permitam a organização e o devido funcionamento das equipes de saúde.

IntroductionPathogenesis of cutaneous leishmaniases involves parasite growth, persistent inflammation, and likely participation of lipoproteins (LP). The cholesteryl ester transfer protein (CETP), involved in LP remodeling, has been shown to participate in the inflammatory response and the evolution of infectious conditions. MethodsWe evaluated the impact of the presence of CETP on infection by Leishmania (L.) amazonensis in an experimental model of cutaneous leishmaniasis using C57BL6/J mice transgenic for human CETP (CETP), having as control their littermates that do not express the protein, wild-type (WT) mice. The progression of the lesion after infection in the footpad was monitored for 12 weeks. Two groups of animals were formed to collect the plantar pad in the 4th and 12th week post-infection. ResultsThe lesion increased from the 3rd week onwards, in both groups, with a gradual decrease from the 10th week onwards in the CETP group compared to the WT group, showing a reduction in parasitism and an improvement in the healing process, a reduction in CD68+ cells, and an increase in CD163+ and CD206, characterizing a population of M2 macrophages. A reduction in ARG1+ cells and an increase in INOS+ cells were observed. During infection, the LP profile showed an increase in triglycerides in the VLDL fraction in the CETP group at 12 weeks. Gene expression revealed a decrease in the CD36 receptor in the CETP group at 12 weeks, correlating with healing and parasite reduction. In vitro, macrophages derived from bone marrow cells from CETP mice showed lower parasite load at 48 h and, a reduction in arginase activity at 4 h accompanied by increased NO production at 4 and 24 h compared to WT macrophages, corroborating the in vivo findings.DiscussionThe data indicate that the presence of CETP plays an important role in resolving Leishmania (L.) amazonensis infection, reducing parasitism, and modulating the inflammatory response in controlling infection and tissue repair.

Objectives: Performing autopsies in a pandemic scenario is challenging, as the need to understand pathophysiology must be balanced with the contamination risk. A minimally invasive autopsy might be a solution. We present a model that combines radiology and pathology to evaluate postmortem CT lung findings and their correlation with histopathology. Methods: Twenty-nine patients with fatal COVID-19 underwent postmortem chest CT, and multiple lung tissue samples were collected. The chest CT scans were analyzed and quantified according to lung involvement in five categories: normal, ground-glass opacities, crazy-paving, small consolidations, and large or lobar consolidations. The lung tissue samples were examined and quantified in three categories: normal lung, exudative diffuse alveolar damage (DAD), and fibroproliferative DAD. A linear index was used to estimate the global severity of involvement by CT and histopathological analysis. Results: There was a positive correlation between patient mean CT and histopathological severity score indexes - Pearson correlation coefficient (R) = 0.66 (p = 0.0078). When analyzing the mean lung involvement percentage of each finding, positive correlations were found between the normal lung percentage between postmortem CT and histopathology (R=0.65, p = 0.0082), as well as between ground-glass opacities in postmortem CT and normal lungs in histopathology (R=0.65, p = 0.0086), but negative correlations were observed between ground-glass opacities extension and exudative diffuse alveolar damage in histological slides (R=−0.68, p = 0.005). Additionally, it was found is a trend toward a decrease in the percentage of normal lung tissue on the histological slides as the percentage of consolidations in postmortem CT scans increased (R =−0.51, p = 0.055). The analysis of the other correlations between the percentage of each finding did not show any significant correlation or correlation trends (p ≥ 0.10). Conclusions: A minimally invasive autopsy is valid. As the severity of involvement is increased in CT, more advanced disease is seen on histopathology. However, we cannot state that one specific radiological category represents a specific pathological correspondent. Ground-glass opacities, in the postmortem stage, must be interpreted with caution, as expiratory lungs may overestimate disease.

Os rituais funerários são considerados organizadores sociais e psíquicos para a vivência da despedida, e importantes para a elaboração do sentido para a perda e resolução do luto, e desse modo, necessitaram de alguma reconfiguração durante a pandemiaEste estudo tem por objetivo analisar a narrativa de familiares sobre o sepultamento na morte por COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e analítica. A coleta de dados ocorreu entre outubro de 2020 a julho de 2021 nos municípios maranheses: Imperatriz, Lago da Pedra, Zé Doca e São Luís. Para análise qualitativa dos dados, utilizou-se a análise temática de conteúdo proposto por Minayo e a Teoria das Representações Sociais abordado por Serge Moscovici. A amostra foi constituída por 13 entrevistados. Através da análise empírica dos dados percebe-se que o valor monetário do caixão é importante para a família, como registro externo, ou concreto, da importância do morto. A presença apenas de familiares é insuficiente para enterrar o morto, havendo necessidade de outras pessoas, ademais, não tocar no corpo morto produz sentimentos de dor e mágoa. Os rituais de separação sofreram transformações para se adaptar a esse novo cenário, não deixando de ser vivenciado para expressar e processar o luto. A rápida evolução clínica da doença não acompanha o tempo psíquico do familiar para processar a perda, gerando intenso sofrimento. Foi possível compreender as novas formas de vivencia do luto experienciado nesta pandemia, contribuindo para sistematizar a atuação de profissionais em saúde mental para melhor compreensão do sofrimento psíquico.

Abstract Background Lung fibrosis is a major concern in severe COVID-19 patients undergoing mechanical ventilation (MV). Lung fibrosis frequency in post-COVID syndrome is highly variable and even if the risk is proportionally small, many patients could be affected. However, there is still no data on lung extracellular matrix (ECM) composition in severe COVID-19 and whether it is different from other aetiologies of ARDS. Methods We have quantified different ECM elements and TGF-β expression in lung tissue of 28 fatal COVID-19 cases and compared to 27 patients that died of other causes of ARDS, divided according to MV duration (up to six days or seven days or more). In COVID-19 cases, ECM elements were correlated with lung transcriptomics and cytokines profile. Results We observed that COVID-19 cases presented significant increased deposition of collagen, fibronectin, versican, and TGF-β, and decreased decorin density when compared to non-COVID-19 cases of similar MV duration. TGF-β was precociously increased in COVID-19 patients with MV duration up to six days. Lung collagen was higher in women with COVID-19, with a transition of upregulated genes related to fibrillogenesis to collagen production and ECM disassembly along the MV course. Conclusions Fatal COVID-19 is associated with an early TGF-β expression lung environment after the MV onset, followed by a disordered ECM assembly. This uncontrolled process resulted in a prominent collagen deposition when compared to other causes of ARDS. Our data provides pathological substrates to better understand the high prevalence of pulmonary abnormalities in patients surviving COVID-19.

Brazil recently experienced its largest-recorded yellow fever (YF) outbreak in decades; >2,000 human cases and [approximately equal to] 750 deaths occurred during July 2016-June 2018 (1). The virus reached the [...]

Pylephlebitis is an uncommon entity characterized by septic thrombophlebitis of the portal vein and its tributaries, with more frequent involvement of the right portal vein branch. In 1846, Waller first described it as a possible origin of liver abscesses.1,2 The literature on pylephlebitis is restricted to case reports. The estimated incidence is 2.7 cases per 100,000 people per year. It is closely associated with intra-abdominal inflammatory and infectious processes, especially pancreatitis, diverticulitis, and peritonitis. Cholecystitis, as observed in our case, was identified in approximately 7% of pylephlebitis cases. The main risk factors associated with its development are smoking, previous abdominal surgeries, and the use of antiplatelet agents.2 Although the pathogenesis of pylephlebitis is not yet well-established, it has been associated with a hypercoagulability state and bacterial translocation, specially by gram-negative bacteria such as Bacteroides fragilis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis and Enterobacter spp.3 The clinical picture of pylephlebitis is nonspecific, with fatigue, abdominal pain, fever, nausea, and vomiting, which contributes to a delay in diagnosis and the initiation of therapy, leading to high rates of morbidity and mortality. The typical pathological findings of pylephlebitis are polymorphonuclear inflammatory infiltrate causing venulitis in the portal veins, with endothelial tumefaction, desquamation, and fibrinoid necrosis. The suppurative inflammatory reaction frequently invades the adjacent parenchyma.4 Figure 1 refers to the autopsy finding of a 56-year-old man, diagnosed with hypertension, diabetes, and dyslipidemia, who presented with nonspecific abdominal pain, evolving 2 weeks later with fever and loss of appetite. He was admitted to the emergency department with jaundice, septic shock, and encephalopathy, dying one day after admission despite the intensive care treatment. The autopsy revealed an enlarged, congested, and friable liver that weighed 2789 g (reference range: 1500-1800); the gallbladder had a thick wall filled with multiple blackened calculi, compatible with calculous cholecystitis. The histologic exam showed portal venulitis, with fibrino- leukocytic exudate sparing the biliary tract and the hepatic artery associated with numerous hepatic abscesses (Figure 1). Figure 1 A - Gross examination of the congested and friable liver (weight: 2789,0 g); B - Gallbladder with chronic inflammation due to calculi; C - Photomicrograph of the liver shows portal venulitis, with a suppurative inflammatory reaction and fibrin (black arrow), sparing the biliary tract (blue arrow) and the hepatic artery (red arrow) (H&E, 400X).:

IntroductionCOVID-19 affects patients of all ages. There are few autopsy studies focusing on the younger population. We assessed an autopsy cohort aiming to understand how age influences pathological outcomes in fatal COVID-19.MethodsThis study included autopsied patients, aged 6 months to 83 years, with confirmed COVID-19 in 2020–2021. We collected tissue samples from deceased patients using a minimally invasive autopsy protocol and assessed pathological data following a systematic approach.ResultsEighty-six patients were included, with a median age of 55 years (IQR 32.3–66.0). We showed that age was significantly lower in patients with acute heart ischemia (p = 0.004), myocarditis (p = 0.03) and lung angiomatosis (p

A eficácia e a funcionalidade dos anticoncepcionais hormonais possuem resultados cientificamente testados, trazendo, assim, possibilidade de escolha à mulher mediante acompanhamento médico. No entanto, como todo medicamento, apresentam efeitos colaterais e representam risco de desenvolvimento de doenças. Objetivou-se analisar as consequências do uso de contraceptivos hormonais. A busca bibliográfica foi desenvolvida na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME), através das bases de dados: SciELO, Lilacs, BDENF e MEDLINE. Utilizou-se os seguintes descritores combinados com operador booleano AND, a saber: Anticoncepcionais AND Fatores de Risco AND Saúde da Mulher. Foram inclusos artigos redigidos em português ou inglês, disponíveis gratuitamente na íntegra, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2021. Excluiu-se estudos publicados em anais, monografia, dissertação, tese e que não estejam disponíveis na íntegra de forma gratuita. A amostra foi composta por 14 artigos. Os anticoncepcionais hormonais apresentam diversos efeitos colaterais, a saber: eventos trombóticos como arritmia, cefaleia, náuseas, dores de cabeça, aumento de pressão arterial, irritabilidade, aumento de peso e tontura, franqueza e cansaço, contribuindo para a desistência durante o uso. Assim, faz-se de suma importância o esclarecimento às mulheres quanto a esses efeitos, bem como o acompanhamento pela equipe multiprofissional de saúde da atenção primária, de forma a promover um planejamento família sem riscos e patologias secundarias.

We describe 5 cases of yellow fever vaccine–associated viscerotropic disease (YEL-AVD) in 2 familial clusters during the 2017–2018 yellow fever (YF) vaccination campaign in São Paulo state, Brazil. The first case was that of a 40-year-old white man who died of icterohemorrhagic syndrome, which was confirmed to be YEL-AVD by using real-time reverse transcription PCR to detect 17DD YF vaccine in the liver. Ten years previously, his brother died of a clinically similar disease without a confirmed diagnosis 9 days after YF vaccination. The second cluster included 3 of 9 siblings in whom hepatitis developed in the first week after receiving fractionated doses of YF vaccine. Two of them died of hemorrhagic diathesis and renal and respiratory failure, and 17DD-YF vaccine was detected in serum samples from all patients and in the liver in 1 case. Genetic factors might play a substantial role in the incidence of YEL-AVD.

A tuberculose, embora seja uma doença mundialmente conhecida pelos seus impactos na população, atualmente, encontram-se diversos fatores que ocasionam falta de adesão e desistência da continuidade ao tratamento. Tendo em vista a necessidade de relatar tais fatores, objetivou-se analisar as causas que refletem a ausência de adesão ao tratamento da tuberculose. Trata[1]se de uma revisão integrativa, em que a busca de artigos foi executada por meio das bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF, SciELO, usando os drescritores “tuberculose”, “adesão ao tratamento”, “desistência ao tratamento”, com o auxílio dos operadores booleanos “AND” e “OR”. Os seguintes critérios de inclusão foram adotados: artigos em português e em inglês, cujo tema tem relevância ao assunto proposto, em corte temporal entre os anos de 2011-2021. Por meio dos resultados fornecidos, constatou-se que fatores socieoconômicos e socioculturais são pontos que mais influenciam à falta de adesão ao tratamento. A baixa escolaridade, como também o acesso à informação, está presente na população caracterizada como desistente do tratamento. Dessa forma, faz-se necessário trabalho de intesificação na educação em saúde para que se possa reduzir o número na população desinformada, bem como a aplicabilidade de políticas públicas que visem a suprir as necessidades daqueles afetados por esses fatores. Como fator limitante deste estudo, aponta-se a escassez de estudos na área alinhados às formas metodológicas de analisar o objeto de estudo.

BackgroundThe acute clinical repercussions of SARS-CoV-2 infection have been widely studied. However, the possible late repercussions of long COVID have not yet been well defined in the literature.ObjectivesTo identify the presence of pain and musculoskeletal disability in patients with Long COVID and also to identify predictive factors for pain intensity in this population.MethodsIn this cross-sectional and retrospective observational study individuals with Long COVID symptoms were included. It was collected musculoskeletal disability measures, data from patient-related outcome measures and variables from a COVID-19 outpatient service database. Associations and sub-group analyses were performed considering the variables pain, disability and hospitalization. Linear regression was performed to identify predictive factors for pain intensity in Long COVID patients.ResultsWe evaluated 195 patients and most of them (57%) presented musculoskeletal pain in one area of the body. Pain sub-group presented worse disability indices and worse clinical course during hospitalization. Hospitalized patients presented worse disability indices comparing to non-hospitalized. Significant correlations were found between pain and days of non-invasive oxygen support (r = 0.21; p = 0.003); days in intensive care unit (r = 0.22; p = 0.002) and days in invasive mechanical ventilation (r = 0.35; p = 0.001). Hospitalized individuals showed a higher chance of presenting late musculoskeletal pain (OR = 1.42: 95%CI 1.09–2.04). Days in intensive care unit (β = 0,234: P = 0,001) and days in invasive mechanical ventilation (β = 0.764: P = 0.001) were predictors of pain intensity [F(2,192) = 18.559; R2 = 0.231; p = 0.001].ConclusionIndividuals with Long COVID presented musculoskeletal pain and disability. Hospitalized patients showed a greater chance of having musculoskeletal pain. Days in intensive care unit and days in invasive mechanical ventilation were predictors of late musculoskeletal pain intensity.

Summary: Background: Yellow fever (YF) is a viral hemorrhagic fever, endemic in parts of South America and Africa. There is scarce evidence about the pathogenesis of the myocardial injury. The objective of this study is to evaluate the cardiac pathology in fatal cases of YF. Methods: This retrospective autopsy study included cases from the São Paulo (Brazil) epidemic of 2017–2019. We reviewed medical records and performed cardiac tissue histopathological evaluation, electron microscopy, immunohistochemical assays, RT-qPCR for YF virus (YFV)-RNA, and proteomics analysis on inflammatory and endothelial biomarkers. Findings: Seventy-three confirmed YF cases with a median age of 48 (34–60) years were included. We observed myocardial fibrosis in 68 (93.2%) patients; cardiomyocyte hypertrophy in 68 (93.2%); endothelial alterations in 67 (91.8%); fiber necrosis in 50 (68.5%); viral myocarditis in 9 (12.3%); and secondary myocarditis in 5 (6.8%). Four out of five patients with 17DD vaccine-associated viscerotropic disease presented with myocarditis. The cardiac conduction system showed edema, hemorrhages and endothelial fibrinoid necrosis. Immunohistochemistry detected CD68-positive inflammatory interstitial cells and YFV antigens in endothelial and inflammatory cells. YFV-RNA was detected positive in 95.7% of the cardiac samples. The proteomics analysis demonstrated that YF patients had higher levels of multiple inflammatory and endothelial biomarkers in comparison to cardiovascular controls, and higher levels of interferon gamma-induced protein 10 (IP-10) in comparison to sepsis (p = 0.01) and cardiovascular controls (p

Objective: To understand whether thyroid cells can be directly infected by the SARS-CoV-2 virus and to establish a putative correlation with the expression of the host entry machinery: ACE-2, TMPRSS2, and furin. Methods: We assessed the presence of SARS-CoV-2 virus at the gene level by RT-PCR, viral RNA transcripts localization by in situ hybridization, and by detecting viral proteins by immunohistochemistry for the nucleocapsid and the spike proteins. Furthermore, we also described the immunoexpression of key host factors for virus entry in the COVID-19 thyroid samples. Results: We performed RT-PCR for SARS-CoV-2 in all autopsy specimens and detected viral genome positivity in 13 of 15 thyroid tissues and in a lung specimen. In 9 of the 14 positive samples, we were also able to confirm SARS-CoV-2 signal by in situ hybridization. Immunohistochemistry for the viral nucleocapsid and spike protein was also positive for ten and nine of the RT-PCR-positive cases, respectively, but revealed a lower sensitivity. We also described, for the first time in a COVID-19 series, the immunohistochemical expression of ACE-2, TMPRSS2, and furin in the thyroid. Conclusions: Our results obtained in thyroid specimens from deceased COVID-19 patients indicate that thyrocytes can be directly infected by SARS-CoV-2 since we detected the presence of SARS-CoV-2 genome in follicular cells. Nevertheless, we did not find a clear correlation between the presence of viral genome and the expression of the host factors for virus entry, namely ACE-2, TMPRSS2, and furin.

Abstract Hemorrhagic shock (HS), a major cause of trauma-related mortality, is mainly treated by crystalloid fluid administration, typically with lactated Ringer’s (LR). Despite beneficial hemodynamic effects, such as the restoration of mean arterial pressure (MAP), LR administration has major side effects, including organ damage due to edema. One strategy to avoid such effects is pre-hospitalization intravenous administration of the potent vasoconstrictor terlipressin, which can restore hemodynamic stability/homeostasis and has anti-inflammatory effects. Wistar rats were subjected to HS for 60 min, at a target MAP of 30–40 mmHg, thereafter being allocated to receive LR infusion at 3 times the volume of the blood withdrawn (liberal fluid management); at 2 times the volume (conservative fluid management), plus terlipressin (10 µg/100 g body weight); and at an equal volume (conservative fluid management), plus terlipressin (10 µg/100 g body weight). A control group comprised rats not subjected to HS and receiving no fluid resuscitation or treatment. At 15 min after fluid resuscitation/treatment, the blood previously withdrawn was reinfused. At 24 h after HS, MAP was higher among the terlipressin-treated animals. Terlipressin also improved post-HS survival and provided significant improvements in glomerular/tubular function (creatinine clearance), neutrophil gelatinase-associated lipocalin expression, fractional excretion of sodium, aquaporin 2 expression, tubular injury, macrophage infiltration, interleukin 6 levels, interleukin 18 levels, and nuclear factor kappa B expression. In terlipressin-treated animals, there was also significantly higher angiotensin II type 1 receptor expression and normalization of arginine vasopressin 1a receptor expression. Terlipressin associated with conservative fluid management could be a viable therapy for HS-induced acute kidney injury, likely attenuating such injury by modulating the inflammatory response via the arginine vasopressin 1a receptor.

O sistema reprodutor feminino confere a forma em que a vagina e o colo uterino são órgãos considerados complexos, pois concentra uma quantidade considerável de bactérias aeróbias e anaeróbias denominada de microbiota natural vaginal. Tratando-se de patologias ligadas à flora vaginal, destaca-se a Vaginose Bacteriana (VB), considerada, a nível mundial, como umas das doenças responsáveis por infecção vaginal em mulheres sexualmente ativas, e em faixa etária reprodutiva, possibilitando que hormônios sexuais estejam envolvidos na sua patogênese. A G. vaginalis tem um papel fundamental no desenvolvimento de vaginose bacteriana, já que a vagina é um ambiente adequado para sua colonização, inclusive por bactérias anaeróbias estritas, que estão associadas ao quadro de VB. Objetivo: Caracterizar a relação de secreções vaginais com Gardnerella vaginalis em mulheres quilombolas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, a população será constituída de mulheres quilombolas, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). As mulheres de 15 a 75 anos de idade, residentes e cadastradas nas áreas de abrangência das equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Os dados foram coletados com base no formulário de requisição de exame citopatológico, assim como foi realizada entrevista e colhidas informações pessoais e dados sociodemográficos. A pesquisa incluiu a realização do exame do colo de útero, pelo método convencional. Resultados: De um total de 140 participantes, 25% foram positivas, 44,28% é da faixa etária 31-45 anos. Na análise dos dados, encontrou-se P 0,8344. Com relação ao estado civil, o maior grupo foi o de mulheres casadas ou união estável com 75 integrantes, com P 0,2843. Em relação ao teste de Amsel, teste de Whiff e Cells, foi encontrado P

Background: Severe acute syndrome coronavirus 2 can invade a variety of tissues, including the testis. Even though this virus is scarcely found in human semen polymerase chain reaction tests, autopsy studies confirm the viral presence in all testicular cell types, including spermatozoa and spermatids. Objective: To investigate whether the severe acute syndrome coronavirus 2 is present inside the spermatozoa of negative polymerase chain reaction‐infected men up to 3 months after hospital discharge. Materials and methods: This cross‐sectional study included 13 confirmed moderate‐to‐severe COVID‐19 patients enrolled 30–90 days after the diagnosis. Semen samples were obtained and examined with real‐time polymerase chain reaction for RNA detection and by transmission electron microscopy. Results: In moderate‐to‐severe clinical scenarios, we identified the severe acute syndrome coronavirus 2 inside spermatozoa in nine of 13 patients up to 90 days after discharge from the hospital. Moreover, some DNA‐based extracellular traps were reported in all studied specimens. Discussion and conclusion: Although severe acute syndrome coronavirus 2 was not present in the infected men's semen, it was intracellularly present in the spermatozoa till 3 months after hospital discharge. The Electron microscopy (EM) findings also suggest that spermatozoa produce nuclear DNA‐based extracellular traps, probably in a cell‐free DNA‐dependent manner, similar to those previously described in the systemic inflammatory response to COVID‐19. In moderate‐to‐severe cases, the blood–testes barrier grants little defence against different pathogenic viruses, including the severe acute syndrome coronavirus 2. The virus could also use the epididymis as a post‐testicular route to bind and fuse to the mature spermatozoon and possibly accomplish the reverse transcription of the single‐stranded viral RNA into proviral DNA. These mechanisms can elicit extracellular cell‐free DNA formation. The potential implications of our findings for assisted conception must be addressed, and the evolutionary history of DNA‐based extracellular traps as preserved ammunition in animals' innate defence might improve our understanding of the severe acute syndrome coronavirus 2 pathophysiology in the testis and spermatozoa. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Mucosal vaccination appears to be suitable to protect against SARS-CoV-2 infection. In this study, we tested an intranasal mucosal vaccine candidate for COVID-19 that consisted of a cationic liposome containing a trimeric SARS-CoV-2 spike protein and CpG-ODNs, a Toll-like receptor 9 agonist, as an adjuvant. In vitro and in vivo experiments indicated the absence of toxicity following the intranasal administration of this vaccine formulation. First, we found that subcutaneous or intranasal vaccination protected hACE-2 transgenic mice from infection with the wild-type (Wuhan) SARS-CoV-2 strain, as shown by weight loss and mortality indicators. However, when compared with subcutaneous administration, the intranasal route was more effective in the pulmonary clearance of the virus and induced higher neutralizing antibodies and anti-S IgA titers. In addition, the intranasal vaccination afforded protection against gamma, delta, and omicron virus variants of concern. Furthermore, the intranasal vaccine formulation was superior to intramuscular vaccination with a recombinant, replication-deficient chimpanzee adenovirus vector encoding the SARS-CoV-2 spike glycoprotein (Oxford/AstraZeneca) in terms of virus lung clearance and production of neutralizing antibodies in serum and bronchial alveolar lavage (BAL). Finally, the intranasal liposomal formulation boosted heterologous immunity induced by previous intramuscular vaccination with the Oxford/AstraZeneca vaccine, which was more robust than homologous immunity.

Abstract Background Brain abnormalities are a concern in COVID-19, so we used minimally invasive autopsy (MIA) to investigate it, consisting of brain 7T MR and CT images and tissue sampling via transethmoidal route with at least three fragments: the first one for reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR) analysis and the remaining fixed and stained with hematoxylin and eosin. Two mouse monoclonal anti-coronavirus (SARS-CoV-2) antibodies were employed in immunohistochemical (IHC) reactions. Results Seven deceased COVID-19 patients underwent MIA with brain MR and CT images, six of them with tissue sampling. Imaging findings included infarcts, punctate brain hemorrhagic foci, subarachnoid hemorrhage and signal abnormalities in the splenium, basal ganglia, white matter, hippocampi and posterior cortico-subcortical. Punctate brain hemorrhage was the most common finding (three out of seven cases). Brain histological analysis revealed reactive gliosis, congestion, cortical neuron eosinophilic degeneration and axonal disruption in all six cases. Other findings included edema (5 cases), discrete perivascular hemorrhages (5), cerebral small vessel disease (3), perivascular hemosiderin deposits (3), Alzheimer type II glia (3), abundant corpora amylacea (3), ischemic foci (1), periventricular encephalitis foci (1), periventricular vascular ectasia (1) and fibrin thrombi (1). SARS-CoV-2 RNA was detected with RT-PCR in 5 out of 5 and IHC in 6 out 6 patients (100%). Conclusions Despite limited sampling, MIA was an effective tool to evaluate underlying pathological brain changes in deceased COVID-19 patients. Imaging findings were varied, and pathological features corroborated signs of hypoxia, alterations related to systemic critically ill and SARS-CoV-2 brain invasion.

A hanseníase refere-se a uma patologia crônica, infectocontagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, considerada doença de preocupação pública por apresentar elevados números de casos novos. Objetivou-se avaliar o perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em São Luís-MA entre os anos de 2018 a 2021. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo, cujo dados foram coletados na plataforma DATASUS. Foram analisados aspectos relacionados ao gênero, faixa etária, etnia, escolaridade, evolução clínica e o tipo de saída. Observou-se que a doença prevalece entre os homens (54,19%), com idade entre 40 a 49 anos (18,47%) e a maioria com ensino médio (30,60%). Assim, verificou-se que a assistência multiprofissional é fundamental para melhor adesão e finalização de tratamentos dos casos de hanseníase, como também, escolaridade assume papel importante para a percepção de risco da doença, mantendo o tratamento e resultando em um melhor prognóstico.

O estudo proposto tem como objeto de análise o controle judicial de convencionalidade realizado no âmbito da Justiça do Trabalho de Primeiro Grau do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região. A pesquisa terá por objetivo principal identificar se os juízes do trabalho de 1º grau vinculados ao referido têm se valido da técnica do controle de convencionalidade para analisar a validade das novas normas inseridas pela Lei nº 13.467/2017 nas relações de trabalho. Para tanto, investigará, a construção do controle de convencionalidade pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, as feições do controle de convencionalidade no âmbito interno, os paradigmas a serem utilizados nesse controle, as diretrizes interpretativas no âmbito dos direitos humanos, os standards onusianos e interamericanos de proteção ao trabalho e algumas das alterações realizadas pela Reforma Trabalhista. O procedimento metodológico será descritivo com natureza qualitativa e quantitativa e mediante levantamento bibliográfico, notadamente da análise de sentenças obtidas no portal eletrônico do TRT da 21ª Região. Conclui-se que, apesar da existência de argumentos no sentido da incompatibilidade de várias alterações promovidas na CLT pela Lei nº 13.467/2017 com o Direito Internacional do Trabalho, o tema ainda não repercutiu nos julgados dos juízes de primeiro grau da Justiça do Trabalho no estado do Rio Grande do Norte e, nas vezes em que foi realizado, invocou-se como paradigma norma internacional sem perfeita correspondência com a norma afastada.