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Introdução: A atividade de corrida requer um domínio técnico e físico adequado de forma a reduzir o risco de lesão e o aparecimento de dor. Dado o aumento exponencial de praticantes de corrida em Portugal, a presente investigação teve como objetivo caracterizar a prevalência de dor músculo esquelética em praticantes de corrida. Métodos: O presente estudo avaliou as características primárias (i.e. prática de corrida, intensidade e local da dor articular) e secundárias (i.e. sexo, idade, composição corporal e menopausa) da dor músculo esquelética de 387 participantes com idade ≥ 18 anos, através do questionário Knee Osteoarthritis Pre-Screening. A amostra foi subdividida em praticantes de corrida (GP) e não praticantes (GNP), e a análise estatística incluiu medidas de natureza descritiva, de relação entre variáveis através do teste Qui-quadrado, e de comparação entre grupos através do teste T-student e ANOVA. Resultados: 47,3% da amostra final afirmou ter dor articular, sendo que 47,5% são praticantes de corrida. Neste grupo a prevalência de dor crónica foi superior nos membros inferiores. Conclusão: A prevalência de dor no GP é superior nas articulações da coluna lombar, anca, joelho e tornozelo. Verificaram-se diferenças estatísticas na região da dor de acordo com o sexo. Running is one of the simplest, most natural and accessible physical recreation activities for health maintenance and disease prevention, and the number of participants has been increased in Portugal over the last years. The purpose of present investigation is estimate the prevalence of musculoskeletal pain in Portuguese runners. Methods: The present investigation studied the primary (running, intensity and location of joint pain) and secondary (sex, age, body composition and menopause) characteristics of musculoskeletal pain in 387 participants aged ≥ 18 years, using the Knee Osteoarthritis Pre-Screening. Sample was subdivided into runners (GP) and non-runners (GNP). Statistical analysis included measures of descriptive nature, Chi-square test was performed to examine the relationship through variables and T-student test and ANOVA to differences between groups. Results: 47,3% of the final sample has joint pain (47,5% are runners). The prevalence of chronic pain in runner was higher in lower limbs. Conclusions: The prevalence of chronic pain in runners is higher in the lumbar spine, hip, knee and ankle joints. There were statistical differences in pain region according to sex.