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O objetivo deste artigo é analisar o acesso aos serviços especializados de saúde ofertados às famílias de crianças com estomas na cidade do Rio de Janeiro. Estudo qualitativo, composto por um levantamento documental e uma pesquisa de campo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com famílias atendidas na Área Cirúrgica Pediátrica de uma instituição pública de referência e com as coordenadoras dos Serviços de Atenção à Saúde de Estomizados. Identificou-se que as famílias tendem a associar o acesso aos serviços especializados ao uso e à obtenção dos dispositivos e adjuvantes de proteção de estomas. O estudo apontou: dificuldade de provisão desses insumos específicos para o público infantil; necessidade de ampliação do acesso à saúde voltado para crianças com estoma respiratório e/ou digestivo, considerando que estes não estão inseridos nos Serviços de Atenção ao estomizados, no município do Rio de Janeiro.

Objetivo: Analisar a partir de publicações científicas como o cuidado de saúde se expressa no cotidiano de crianças com estomias. Método: revisão integrativa da literatura realizada entre os anos de 2009 a 2019, nas bases de dados Medical Literature and Retrivial System on Line, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Base de dados em Enfermagem, utilizando os descritores: estomia, criança e cuidados de saúde. Análises e Resultados: A amostra foi constituída de oito artigos, sendo construídas duas categorias para análise: o cuidado da criança estomizada no contexto familiar e o contexto do cuidado da criança estomizadas sob o olhar dos profissionais de saúde e de educação. Conclusão: Verificaram-se poucas produções relacionadas aos cuidados de saúde para crianças estomizadas. No entanto fica contemplado o reconhecimento da importância de valorizar as diretrizes da integralidade no cuidado, na perspectiva de consolidação do Sistema Único de Saúde.

Trata-se de resultados da pesquisa de Transferência de Cuidados, realizada em ambulatório de crianças de uma unidade de saúde de média e alta complexidade, que abrange o estado do Rio de Janeiro, para a atenção básica. A transferência de cuidados constitui-se num conjunto de estratégias que visa garantir o acesso à atenção básica, objetivando a integralidade entre os níveis de atenção, através da intersetorialidade em parceria com a rede e com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do território dos usuários. Desta forma, analisar o processo da transferência de cuidados das crianças em condições de atendimento nas (UBSs) torna-se o objetivo geral deste artigo. Os resultados apontam sucesso na maioria das transferências; e as dificuldades relatadas por alguns responsáveis relacionam-se ao subfinanciamento das UBSs. As transferências resultaram em menor custo de deslocamento para os usuários e na maior oferta de vagas do ambulatório, ampliando o acesso ao nível de atenção conforme necessidade de saúde, respeitando os princípios do SUS.

Este artigo parte da experiência das situações de violência contra crianças num ambulatório pediátrico de uma unidade de média e alta complexidade do SUS que atende à crianças e adolescentes com condições crônicas de saúde. Tem como objetivo analisar a intersetorialidade como uma das estratégias no atendimento de crianças com este perfil de adoecimento e que vivenciam situações de violência intrafamiliar. Trata-se de estudo exploratório, documental e descritivo, utilizando análise em prontuários e coleta de dados em fichas de notificação compulsória do Sistema de Informações e Agravos de Notificação (SINAN). O período da pesquisa foi setembro de 2017 a setembro de 2018. Os resultados revelam que ocorreu atendimento multiprofissional pelos profissionais do ambulatório de pediatria às crianças com condições crônicas de saúde e suas famílias e encaminhamentos pertinentes à rede socioassistencial, porém o acesso dessas famílias foi por vezes dificultado, bem como poucos foram os retornos recebidos pelas instituições encaminhadas.