We compared the hydraulic features in wood of Myracrodruon urundeuva trees planted in Experimental Forest Station of Luiz Antônio, the seeds were collected from two natural populations in Ilha Solteira – IS and Pederneiras – PE, three cities in the state of São Paulo, Brazil. In a previous study of the same plantation, we observed radial variation differences in vessel diameter and frequency in the main stem between two seed provenances, leading us to hypothesize that this variation could be traced back to the origin of seeds. To test this hypothesis in the present work, branches approximately 2 cm in diameter were collected from ten trees, five from each provenance. We used the standard techniques for wood anatomy. Experimental values of hydraulic conductivity were obtained with the Sperry apparatus. The higher hydraulic conductivity found in IS could be explained by the wider vessel diameter when compared with vessel diameter and higher percentage of embolized vessels in PE. Therefore, it is possible that the characteristics of vessel width and embolization could be related to genotype in that the mother trees in IS may be more adapted to high water deficit. Vessel length did not vary between provenaces, this feature could not be used to explain the variations found in hydraulic conductivity. Our results show that different provenances have different strategies for water use and that the lower density in IS could be related to wider vessel diameter and, hence, more efficient water distribution. Comparamos as características hidráulicas de árvores de Myracrodruon urundeuva provenientes de sementes de duas populações naturais de Ilha Solteira – IS e Pederneiras – PE, no Estado de São Paulo, Brasil, que cresceram no mesmo ambiente, a Estação Experimental de Luiz Antônio, São Paulo. Em um estudo anterior da mesma plantação, observamos variação radial no diâmetro e frequência dos vasos no tronco principal entre as duas procedências de sementes. Hipotetizamos que há variação na condutividade hidráulica entre as árvores de duas procedências e que esta variação deve estar relacionada com a origem das sementes. Estudamos galhos de aproximadamente 2 cm de diâmetro, retirados de dez árvores, cinco de cada procedência. Utilizamos técnicas padrão para a anatomia da madeira. Os valores experimentais de condutividade hidráulica foram obtidos com o aparato de Sperry. O comprimento dos vasos não variou entre as procedências, portanto, esta característica não explica as variações encontradas na condutividade hidráulica. A maior condutividade hidráulica encontrada em IS pode ser explicada pelo maior diâmetro dos vasos quando comparados com aqueles de PE, além da maior porcentagem de vasos embolizados em PE. Ambas as características podem estar relacionadas ao genótipo, uma vez que, as árvores-mãe em IS podem estar adaptadas ao maior déficit hídrico de IS quando comparado com PE. Portanto, a maior condutividade hidráulica em IS pode ser uma estratégia para permitir uma distribuição mais eficiente de água na planta em um ambiente com maior estresse hídrico. Nossos resultados sugerem que diferentes procedências têm diferentes estratégias de uso de água. A menor densidade aparente da madeira de IS pode estar relacionada ao maior diâmetro do vaso.