Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia Part 1 - Report on Community Pharmacy. In the last academic year of the MICF the students take on a curricular internship in Community Pharmacy where they put into practice the theoretical knowledge acquired during the five years of the course. It is in this pharmaceutical area that there is a greater pharmaceutical-patient contact, where the pharmacist behaves not only as a drug technician, but also as a counselor with the capacity to sensitize the importance of adopting healthy lifestyles and rational use of drugs, and have the ability to detect and identify early warning signs. I completed my internship at Farmácia Rocha, located at Rua do Brasil in Coimbra, where I had the opportunity to join a team of great charisma; This was conducted from January 10 to June 9, 2017, with a total of 810 hours. under the guidance of Dr. Maria Emília Simões. This report will be produced in SWOT format. I have characterized as my Strengths the Internship Plan, the Team, Order Receiving, Stock Storage and Management of income products, Handling Preparation and products subject to medical prescription. As weaknesses the difficulty in associating the commercial name with the active substance, administration of vaccines and injectables and measurement of biochemical parameters, pharmaceutical advice and Inexperience in some areas. As Opportunities, Kaizen, Educations, Cartão saúda, Seasonal Counseling and Pharmacareer. And finally, as Threats the liberalization of products not subject to medical prescription, sales outlets and the loss of products for supermarkets, the economic crisis and the income. Part 2 - Deoxynivalenol in Cereals. Deoxynivalenol (DON) is a mycotoxin belonging to the trichothecenes family produced by fungi of the genus Fusarium, which appears more frequently in wheat and corn. The cereal infestation by these fungi is all the greater, the greater the humidity and at lower temperatures, according to some researchers like De Boevre, et al., (2012) at the time of flowering and between 21ºC and 25ºC according to Canady et al., (2001).DON is also known as vomitoxin as a result of its emetic effects in humans and in animals, such as pigs.In the 30’s and 40’s, a large-scale outbreak of food poisoning occurred after the consumption of wheat, corn and barley with mold. Due to the severity of the outbreak, foodstuffs were studied and found to contain trichothecenes produced by Fusarium fungi. Later, in the 70’s one of these mycotoxins were proposed to be DON. More recently, mycotoxins derived from it have been found to have the same degree of toxicity such as 3-acetyldeoxinivalenol (3-ADON) and 15-acetyldeoxinivalenol (15-ADON), and Deoxinivalenol-3-glucoside (DON-3-GLU) who the degree of toxicity and our body's response to it, are not yet fully understood.In order to actively control DON levels in humans and animals food, monitoring programs and maximum levels (ML) have been established at a European level.The occurrence of DON in cereals is continuously studied in different countries using methods that are qualified for this mycotoxins detection and quantification. Some of these studies are reported and analyzed here, allowing us to establish a difference in the degree of contamination of DON in cereals from countries in development when compared to developed countries. The results of monitoring in each country should be periodically reported to EFSA, which has the duty to publish a report with the analised data.The mixture of water with acetonitrile as DON extraction solvent, IACs, HPLC and UV, are currently the most commonly used methods for the purification, quantification and detection of DON, respectively, however HPLC-MS achieves better results.Some countries with more sophisticated laboratories are beginning to develop new techniques for the detection and quantification of DON in order to obtain more sensitive results compared to current techniques. Parte 1 – Relatório em Farmácia Comunitária. No último ano letivo do MICF os estudantes realizam um estágio curricular em Farmácia Comunitária onde põem em prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo dos cinco anos de curso. É nesta área farmacêutica que existe um maior contacto farmacêutico-doente, onde o farmacêutico não se comporta apenas como um técnico do medicamento, mas também como um conselheiro com capacidade de sensibilizar para a importância da adoção de estilos de vida saudáveis e utilização racional dos fármacos e capacidade de despistar de forma precoce e identificar sinais de alerta, monitorizando e acompanhando a saúde físico-emocional do utente. Realizei o meu estágio na Farmácia Rocha situada na Rua do Brasil em Coimbra, onde tive oportunidade de integrar uma equipa de grande carisma; este decorreu sob a orientação da Dra. Maria Emília Simões, de 10 de janeiro a 09 de junho de 2017, com um total de 810h. Este relatório será elaborado em formato SWOT. Caracterizei como meus Pontos Fortes o Plano de estágio, a Equipa, Receção de encomendas, armazenamento e gestão de stock, Preparação de manipulados e Cedência de Medicamentos sujeitos a receita médica (MSRM). Como Pontos Fracos a dificuldade em associar o nome comercial ao princípio ativo, a administração de vacinas e injetáveis e medição de parâmetros bioquímicos, o aconselhamento farmacêutico e a Inexperiência em algumas áreas. Como Oportunidades o Kaizen, Formações, Cartão Saúda, Aconselhamento Sazonal e o Pharmacareer. E finalmente, como Ameaças a liberalização de locais de venda de MNSRM e a perda de produtos para grandes superfícies, a Crise económica e os Rendimentos. Parte 2 – Desoxinivalenol em Cereais. O Desoxinivalenol (DON) é uma micotoxina pertencente à família dos tricotecenos produzida por fungos do género Fusarium, que aparece mais frequentemente no trigo e no milho. A infestação dos cereais por estes fungos é tanto maior quanto maior a humidade, e a baixas temperaturas segundo alguns investigadores como De Boevre et al., (2012) na altura da floração, e entre 21ºC e 25ºC de acordo com Canady et al., (2001). O DON é também conhecido por vomitoxina devido aos seus efeitos eméticos em animais, como suínos, e em humanos. Na década de 30 e 40, na URSS ocorreu um surto em grande escala de intoxicação alimentar após o consumo de trigo, milho e cevada com bolor. Devido à gravidade do surto, os alimentos foram alvo de estudo, descobrindo-se que continham fungos do género Fusarium produtores de tricotecenos. Mais tarde, no inicio dos anos 70 propuseram que uma dessas micotoxinas fosse o DON. Descobriram-se mais recentemente micotoxinas derivadas desta com o mesmo grau de toxicidade como o 3-acetildesoxinivalenol (3-ADON) e o 15-desoxinivalenol (15-ADON), e o Desoxinivalenol-3-beta-D-glicosídeo (DON-3-GLU) cujo grau de toxicidade e resposta do nosso organismo ainda não estão totalmente esclarecidos.De maneira a controlar ativamente os níveis de DON nos alimentos destinados ao ser humano e aos animais, foram estabelecidos programas de monitorização e limites máximos (LM) a nível Europeu. A ocorrência de DON em cereais é continuamente estudada em diferentes países com recurso a métodos adequados para a deteção e quantificação da toxina. Alguns desses estudos são aqui relatados e analisados, permitindo-nos estabelecer uma diferença no grau de contaminação do DON nos cereais de países em desenvolvimento quando comparados com países desenvolvidos. Os resultados da monitorização de cada país devem ser relatados periodicamente à EFSA, que tem o dever de publicar um relatório com a análise dos dados.A mistura de água com acetonitrilo como solvente de extração do DON, as IACs, o HPLC-UV, são atualmente dos métodos mais utilizados para a purificação, deteção e quantificação do DON, respetivamente, no entanto a HPLC-MS obtém melhores resultados.Certos países com laboratórios mais sofisticados começam a desenvolver novas técnicas para a deteção e quantificação do DON, com o objetivo de obter resultados mais sensíveis, em relação às técnicas atuais.