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O presente trabalho desenvolveu e aplicou um indicador denominado índice de acesso das comunidades pesqueiras (IACP) para avaliar o acesso das comunidades pesqueiras tradicionais do Complexo Lagunar Sul de Santa Catarina (CLSC) aos serviços locais de saúde e centros municipais de comércio e serviços. Os resultados revelaram que dentre as 61 comunidades avaliadas, 8 possuem severas restrições de acesso aos serviços de saúde, comércio e serviços, 26 comunidades estão na considerada faixa de transição do IACP e, por fim, 27 comunidades possuem melhores condições de acesso aos serviços já mencionados. O estudo concluiu que o uso de geoprocessamento aliado a um indicador específico, pode contribuir para a formulação de medidas de gestão do território.

A sociedade contemporânea lida constantemente com questões intensas de mudanças climáticas e influências destas em diversas partes do planeta, com diversos reflexos nas regiões costeiras. Minimizar os impactos ambientais e efeitos no ecossistema em áreas zoneadas conceitualmente opostas, então sobrepostas ou limitantes geograficamente, é um desafio para o poder público, seja pelo prisma do planejador, da gestão do território, entre outros agentes do espaço geográfico. É urgente que mecanismos para otimização da identificação dessas áreas sejam pesquisados e promovidos, uma vez que os desdobramentos da passividade desses equívocos ou falhas entre zoneamentos territoriais podem incidir em impactos socioambientais e socioeconômicos incomensuráveis aos atores locais. Esta pesquisa abordará, portanto, um método para a identificação de áreas potenciais de riscos de conflitos socioambientais, alicerçado por técnicas de geoprocessamento, como a análise espacial. O método proposto foi aplicado no distrito do Campeche (Florianópolis – SC), lugar passivo dessas discussões e influenciado (in)diretamente por mudanças climáticas e discussões ambientais. Palavras-chave: Política ambiental. Gerenciamento costeiro. Planejamento urbano. Análise espacial. Campeche (Florianópolis, SC).

Cooperation is generally the most advantageous strategy for the group; however, on an individual level, cheating is frequently more attractive. In a fishery, one can choose to cooperate by fishing only the regulated amount or not to cooperate, by fishing to maximize profits. Top-down management can help to emulate a cooperative result in fisheries, but it is costly and not always a viable alternative for development states. Here, we investigate elements of a fishing system that can be strategically managed to encourage a cooperative behaviour. Using bioeconomic data, we modelled an evolutionary game between two populations of fishers that differ if they cooperate or do not cooperate with a fishing restriction. We penalized players including risk tolerance and control perception, two social parameters that might favour cooperation. We assessed the degrees to which risk tolerance and control perception affect the cooperative behaviours of fishers in a restricted fishing effort small-scale fishery (RSSF) in southern Brazil. We also assessed the likelihood of a scenario wherein a cooperative strategy can evolve and dominate the system. We identified dominance and coexistence outcomes for the RSSF. Sensitivity analyses suggested that both control perception and risk tolerance could facilitate a cooperative outcome for the fishery.

The Goiana River Estuary (7º30'S 34º47'W) is a typical estuary of the semi-arid tropical regions. This estuary shelters a rich fauna of fish, crustaceans and mollusks which play an important role in the life of traditional populations. It is also the main recipient of the effluents from the sugarcane agro-industry and sewage from settlements and villages. Trichiurus lepturus (n = 104), from the Goiana Estuary were examined for total mercury contents during ten months (2005 to 2007) spaning two dry seasons and part of a rainy season. The studied individuals showed weight (W) (204.1±97.9 g) and total length (TL) (63.1±10.1 cm, range 29.5-89.0 cm) with a significant (p