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O câncer de colo uterino ainda hoje é um problema de saúde pública em muitas partes do mundo. No Brasil, é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres. Uma das causas pontadas como percussor desse câncer é o HPV, principalmente, quando correlacionado a outros fatores de riscos e estilo de vida. Sua cura é altamente possível desde que se tenha um diagnóstico rápido e preciso. Na maioria dos casos, as alterações celulares no colo uterino são descobertas facilmente no exame preventivo conhecido como Papanicolau. Outro método que pode ser utilizado para esta detecção precoce de lesões em colo cervical é a fluorescência óptica que não é invasivo e vem sendo amplamente utilizado no diagnóstico de lesões bucais e de pele. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a aplicação da fluorescência óptica no diagnóstico de lesões em colo cervical.Descritores: Fluorescência; Neoplasias do Colo do Útero; Diagnóstico.ReferênciasINCA. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) Falando sobre câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: MS/INCA, 2002.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2017.WHO. World Health Organization. Human papillomavirus (HPV) and cervical cancer. 2016. Disponível em: . Acesso em: 02 set. 2017.Martins LTF, Fraga CDS, Andrade MS, Santos KJS, Paixão GPN, Bittencourt IS. Caracterização de mulheres com lesão pré-maligna ou maligna no exame papanicolaou. Rev Enferm UFPE.2017;11(9):3360-68.Moreira TR, Lima ACS, Santos MA, Auler ME, Turkiewicz M, Chaves MAF, Plewka J. Perfil das mulheres usuárias do SUS com lesões intraepiteliais em um município do oeste do Paraná. Arq Ciênc Saúde UNIPAR. 2017;21(3):181-86.Guarisi R, Hardy E, Derchain SFM, Fonsechi-Carvasan GA, Borges JBR. Rastreamento diagnóstico e tratamento das lesões precursoras e do câncer invasor de colo uterino no município de Franco da Rocha, SP. Rev bras cancerol. 2004;50(1):7-15Lima TM, Lessa PR, Freitas LV, Teles LMR, Aquino OS, Damasceno AKC et al. Análise da capacidade diagnóstica dos exames preventivos do câncer de colo uterino. Acta paul enferm. 2012;25(5):673-78.Brasil. Ministério da Saúde. Conduta INCA/MS - Câncer do colo do útero. Rev bras cancerol. 2000;46(4):351-54.Trindade GB, Manenti AS, Simões PW, Madeira K. Avaliação do rastreamento do câncer do colo do útero e sua periodicidade em um município de Santa Catarina. Medicina. 2017;50(1):1-10.Acosta DF, Dantas TS, Cazeiro CC, Acosta DF, Gomes VLO. Vivenciando o exame papanicolau: entre o (não) querer e o fazer. Rev enferm UFPE. 2017;11(8):3031-38.Derchain SFM, Longatto Filho A, Syrjanen KJ. Neoplasia intraepitelial cervical: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(7):425-33.Lins B, Sartor BC, Scariot PK, Tusset C. Citologia oncótica: aplicabilidade e atuação do profissional biomédico na área. In: Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha. Caxias do Sul. 2014;318-27.Giraldo BS. Espectroscopia óptica de fluorescência aplicada ao soporte de diagnóstico médico de précanceres de tejidos de cuello uterino [tese]. Manizales: Universidad Nacional de Colombia. Fac Ingenieria y Arquitetura;2009.Coelho VHM. Fluorescência óptica no diagnóstico de lesões teciduais [tese]. São Carlos: Universidade de São Paulo. Instituto de Química de São Carlos;2005.Yassoyama MCBM. Estudo do colo uterino por Espectroscopia FT-Raman [dissertação]. São José dos Campos: Universidade do Vale do Paraíba;2006.Ricci HA, Pratavieira S, Brugnera Junior A, Bagnato VS, Kurachi C. Ampliando a visão bucal com fluorescência óptica. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2013;67(2):129-35.Simonato LE, Tomo S, Miyahara GI, Navarro RS, Villaverde AGJB. Fluorescence visualization efficacy for detecting oral lesions more prone to be dysplastic and potenttially malignant disorders: a pilot study. Photodiagnosis Photodyn Ther. 2017;17(1):1-4.Corti MA, Garavalia MJ. Biopsia optica. Descrición general y resultados preliminares por espectroscopia optica e autoflorescencia. Externos. 2015;1(1):707-10.

Usnic acid is one of the most common and abundant metabolites found in various lichen genera, which are important sources of biologically active compounds. The aim of this study was to evaluate the genotoxic and antigenotoxic potential of (+)-usnic acid (UA) by the micronucleus and comet assays in V79 cell cultures and Swiss mice. For assessment of genotoxicity, V79 cells were treated with 15, 30, 60, and 120μg/mL UA, established based on clonogenic efficiency cytotoxic assay. Swiss mice were treated with UA doses of 25, 50, 100, and 200mg/kg body weight. The same concentrations of UA were combined with methyl methanesulfonate (MMS) for evaluation of antigenotoxicity. The in vitro results demonstrated that UA induced DNA damage at concentrations of 60 and 120μg/mL in the comet assay. However, no genotoxic effect was observed in the micronucleus test using V79 cells at the concentrations tested. No genotoxic effects were observed for the different UA treatments in in vivo test system. Combined administration of UA and MMS significantly reduced the frequencies of micronuclei and DNA damage in vitro and in vivo when compared to treatment with MMS alone. Although the mechanisms underlying the protective effect of UA are not completely understood, the antioxidant activity of this metabolite may explain its protective effect against MMS-induced genotoxicity.

Betulinic acid (BA) is a pentacyclic triterpene that can be isolated from many medicinal plants around the world. The aim of this study was to evaluate the genotoxic potential of BA and its effect on the genotoxicity induced by different mutagens in V79 cells using the cytokinesis-block micronucleus assay. Different BA concentrations were combined with methyl methanesulfonate (MMS), doxorubicin (DXR), camptothecin (CPT), and etoposide (VP-16). The frequencies of micronuclei in cultures treated with different BA concentrations did not differ from those of the negative control. Treatment with BA and MMS resulted in lower micronucleus frequencies than those observed for cultures treated with MMS alone. On the other hand, a significant increase in micronucleus frequencies was observed in cultures treated with BA combined with DXR or VP-16 when compared to these mutagens alone. The results showed no effect of BA on CPT-induced genotoxicity. Therefore, BA was not genotoxic under the present experimental conditions and exerted a different influence on the genotoxicity induced by different mutagens. The modulatory effect of BA depends on the type of mutagen and concentrations used.