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Este artigo tem como objetivo apresentar o estado do conhecimento sobre a teoria do sociólogo Basil Bernstein, tomando por base os artigos publicados em revistas brasileiras, no portal Scielo, no período 2000-2016. Realizamos um estudo bibliométrico e localizamos 45 artigos, dentre os quais 11 tiveram seus resumos analisados. Os resultados podem ser úteis para futuras análises que empreguem a teoria do Bernstein como base teórica para questões relacionadas ao currículo e às práticas pedagógicas.

O presente artigo apresenta uma análise acerca do Programa Tempo Juvenil, proposta do Estado da Bahia para a educação de jovens e adultos na faixa etária dos 15 aos 17 anos. Discutimos quais os elementos que compõem a proposta e o conceito de currículo nela presente. Para isso, valemo-nos de conceitos da teoria sociológica de Basil Bernstein. O texto da proposta curricular é analisado como documento do Campo Recontextualizador Oficial (CRO). As conclusões apontam que o currículo está organizado em eixos temáticos e temas geradores, possui uma classificação diferente do ensino seriado e é compatível com um currículo do tipo integrado.

Este artigo tem por objetivo identificar as regras da prática pedagógica presentes no discurso pedagógico e materializado no currículo de Ciências na sala de aula da EJA - Tempo Juvenil. A pesquisa teve como principal referencial teórico os estudos sociológicos de Basil Bernstein (1996), sobre o discurso pedagógico, e os trabalhos desenvolvidos pelo Grupo de Estudos Sociológicos da Sala de Aula (ESSA). Esta investigação é de caráter qualitativo, do tipo estudo de caso. Para o levantamento dos dados, utilizamos os seguintes procedimentos: a observação participante; gravação em áudios das aulas; anotações em diário de campo; questionário socioeconômico e cultural com os alunos e entrevista semiestruturada com o professor. Os resultados apontam para as diversas relações sociológicas que caracterizam as dimensões instrucional e reguladora da prática pedagógica do professor de Ciências no Programa Tempo Juvenil.

Este artigo discute as regras da prática presentes no currí­culo de Lí­ngua Portuguesa em uma turma de Educação de Jovens e Adultos, em uma Escola Estadual, no Estado da Bahia. Empregamos no aporte teórico conceitos do sociólogo inglês Basil Bernstein, cuja teoria constitui um vasto campo conceitual, com poder explicativo, que permite interpretar o fenômeno educativo tanto no ní­vel macro da produção do texto, quanto no ní­vel micro (sala de aula). Para caracterizar a prática pedagógica da professora no contexto da sala de aula, utilizamos instrumentos adaptados por Santos (2016) e Pires (2001). Esses indicadores tiveram origem do Grupo de Estudos Sociológicos (ESSA) e permitem analisar os graus de enquadramento e classificação da prática pedagógica, possibilitando verificar o afastamento ou aproximação do modelo proposto pela Pedagogia Mista. Esta pesquisa é de caráter qualitativo, do tipo estudo de caso. Para o levantamento dos dados, utilizamos os seguintes procedimentos e instrumentos: a observação participante; gravação em áudio das aulas; anotações em diário de campo; questionário socioeconômico e cultural com os alunos e entrevista semiestruturada com a professora.