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Introduction: Distinct protocols can be used to clean the hospital environment. Methods: This study evaluated cleaning protocols composed of either a quaternary ammonium compound plus biguanide (QACB) or bleach only using the ATP too. Results: No statistical difference was found (P=0.450) between QACB and bleach protocols, both being effective in hospital wards cleaning. Conclusions: either the use of QACB or bleach protocols ensure appropriate cleaning in health care, promoting a safe environment for patient use.

Introdução: O estudo objetiva obter o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com tuberculose em um hospital terciário e verificar a adesão a três pontos estratégicos de um protocolo assistencial - isolamento respiratório, contrarreferenciamento e orientação farmacêutica com dispensação de tratamento. Métodos: Estudo de coorte histórica realizado em um hospital público e de ensino de Porto Alegre. Foram incluídos os pacientes adultos que tiveram o teste bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) e/ou cultura para Mycobacterium tuberculosis positivos, entre janeiro de 2018 a dezembro de 2019, com um acompanhamento até abril de 2021. Os fatores relacionados à exposição hospitalar prolongada foram analisados por meio do modelo de regressão multivariada de Poisson. Resultados: Foram incluídos 122 pacientes. A maioria era do sexo masculino (55,7%), apresentavam a forma pulmonar da doença (88,5%) e foram tratados com o esquema básico exclusivamente durante a internação (82,1%). O contrarreferenciamento foi realizado em 60,8% e a orientação farmacêutica em 54,6% dos pacientes que tiveram alta (n= 97). Na análise dos fatores relacionados com exposição hospitalar prolongada (n= 144 internações), foram encontrados como fatores protetores independentes o BAAR positivo, a coinfecção com HIV e o sintoma perda de peso, ao passo que o tempo de internação foi identificado como fator de risco. Conclusões: Os achados encontrados sugerem que a adesão ao protocolo pode ser intensificada, almejando um cuidado ainda mais integral aos pacientes, minimizando a exposição hospitalar ao bacilo e incrementando o contrarreferenciamento e orientação farmacêutica com dispensação do tratamento na alta.

INTRODUÇÃO: As infecções relacionadas à assistência à saúde são as complicações mais comuns a acometerem pacientes hospitalizados. O controle da disseminação de microrganismos de importância epidemiológica é um componente importante para a segurança do paciente. MÉTODOS: O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da limpeza terminal realizada em leitos de uma unidade fechada para portadores de microrganismos multirresistentes. As limpezas foram avaliadas por meio de duas metodologias: inspeção visual por check list e detecção da presença de adenosina trifosfato (ATP). Foram avaliadas três superfícies próximas ao paciente: colchão, mesa de alimentação e mesa de cabeceira. RESULTADOS: Sessenta e seis leitos submetidos a limpeza terminal foram avaliados. Quinze leitos (23%) foram reprovados pela inspeção visual e 42 (66%) foram reprovados pela metodologia de detecção de ATP. As duas metodologias adotadas apresentaram baixa concordância nos resultados (kappa=0,235). As mesas de cabeceira e de alimentação apresentaram valores significantemente maiores de ATP quando comparadas aos colchões. CONCLUSÃO: As taxas de reprovação encontradas utilizando as duas metodologias indicam que a prática hoje adotada na instituição pode ser aprimorada.

Introdução: Infecções cirúrgicas são o segundo tipo mais freqüente de infecção relacionada à assistência de saúde e tem sua incidência reduzida com a administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica. Materiais e métodos: Foi realizado estudo transversal, de 01 de março a 30 de abril de 2010, observando-se a adequação do uso da cefazolina na profilaxia cirúrgica. A adequação foi avaliada conforme: 1. o tempo da primeira dose, 2. a dose utilizada, 3. doses adicionais durante a cirurgia e 4. o tempo de manutenção do antimicrobiano após o procedimento. Resultados: Foram avaliadas 264 cirurgias com uso cefazolina como antibioticoprofilaxia cirúrgica. Cirurgias limpas foram 85,6% da amostra, dessas 43,4% tinham implante de prótese. Todas as etapas avaliadas estavam adequadas em 33,7% das cirurgias, e todas as etapas foram inadequadas em 2,3% das cirurgias. O tempo para a primeira dose estava correto em 66,3% dos procedimentos. Apenas um paciente teve administrada dose inadequada do antibiótico. Das cirurgias com mais de 3h de duração, em 46,5% foram realizadas doses adicionais da cefazolina. Quarenta e oito porcento dos pacientes receberam o antimicrobiano por mais de 24h. Em 6,1% destes pacientes foi feito o diagnóstico de infecção associada ao procedimento cirúrgico. Conclusão: há uma baixa taxa de adequação da profilaxia cirúrgica com cefazolina no hospital. É necessária uma padronização desta profilaxia, com a instituição de um protocolo assistencial visando uniformizar as condutas para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico no HCPA.