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Este texto tem por objetivo investigar a leitura que Danto faz da estética de Hegel, principalmente de sua tese acerca do fim da arte. Danto reaplica o desenvolvimento histórico da arte narrado por Hegel em sua estética ao seu próprio contexto e vê, especialmente na arte pop, a realização da tese do fim da arte. Além disso, sua atuação crítica também é altamente influenciada pela estética hegeliana, na medida em que ele busca replicar o procedimento interpretativo de Hegel em suas análises. Contudo, apesar de seus méritos na compreensão da arte contemporânea, essa leitura de Danto é feita de maneira parcial, de modo a sustentar suas próprias teses, deixando de lado importantes implicações sistemáticas do texto hegeliano.

A partir do estado da arte da crítica contemporânea e seus atores, trata-se de avaliar sua noção de ensaio filosófico para caracterizar a crítica de Danto. A redução desse à análise filosófica se mostra insuficiente para qualificar a função e linguagem peculiar da crítica, e estimula a investigação das considerações de Adorno sobre a forma do ensaio, errática e inquisitiva, que o caracteriza entre a especulação e a estética. Essa comparação é substanciada em Danto com suas teses sobre a relação entre filosofia e literatura, que embora distintas compartilham estilos pondo em relevo a forma, e finalmente, reporta-se a distinção entre filosofia e critica que reintroduz a diferença de linguagens.

In this text I propose a philosophical method for approaching contemporary art. I formulate a philosophical strategy that responds to the need to say something about artistic pluralism and about a certain idea of crisis that today's art is thought to be suffering. Through the creation of basic principles, I want to offer a critical way of approaching contemporary art, of judging it and appreciating it correctly. I point out that we discuss art and when we do so we believe that what we say is true; the aesthetic community is realistic and therefore we can appeal to the objectivity of the enunciations we make about works of art. The word criticism, however, does not refer here to what one would think of as professional criticism, but to a critical thinking about art based on reasons justified through their positioning in categories. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Un relato a partir de dos mujeres, un mueble que sirve para sentarse y una herramienta que sirve para limpiar el suelo. Sobre gestos corporales cotidianos e involuntarios y, sin embargo, socialmente determinados. Sobre las desigualdades y las disimetrías sociales y de género. Sobre trabajo intelectual y trabajo físico. Sobre tiempo regulado y tiempo libre. Sobre lenguaje escrito y lenguaje oral. Sobre cuerpos inmóviles y cuerpos en movimiento. Sobre gestos hechos con las manos y su evolución a lo largo del tiempo. Sobre una mujer y sobre otra mujer. Sobre varias mujeres. Sobre cosas que no llegan a verse y se pierden en la niebla.

Com enfoque na obra da artista Nazareth Pacheco, este artigo aborda a dor como a sensação (in)visível que se presentifica em sua poética. O texto, dividido em três partes, inicia com um breve histórico e apresenta três obras produzidas pela artista que, por sua vez, contribuem para criar o recorte visual do discurso que a escrita aqui se propõe a pensar. Segue com a argumentação fundamentada em três críticos de arte e de suas respectivas críticas tecidas sobre a produção da artista. Por fim, a escrita do último tópico, discute a experiência pessoal da dor como possibilidade de construção da subjetividade poética do corpo à obra.

RESUMEN El retorno democrático en 1983 produjo cambios profundos en la manera de definir y ejercer la actividad de crítico de arte en Argentina. Si en los años ochenta el espacio de la crítica se muestra como un espacio hermético y reducido, dominado por una generación de críticos envejecida socialmente, un segundo estado de este espacio, hacia el cambio de siglo, muestra una ampliación de sus soportes y sus temas, una diversificación de sus competencias y los perfiles sociales asociados a la actividad. Una de las características más salientes de este segundo estado es la mayor presencia de mujeres en la crítica de arte.

RESUMO Icleia Borsa Cattani (1951), historiadora, teórica e crítica de arte, é figura incontornável quando se trata de compreender a institucionalização da crítica e da teoria de arte moderna e contemporânea, especialmente no Rio Grande do Sul. No presente artigo acompanharemos brevemente a trajetória intelectual de Icleia Cattani, com destaque para sua formação, os laços que estabeleceu com sua geração, os caminhos que ajudou a consolidar e suas principais propostas teóricas vinculadas à crítica de arte.

RESUMO O presente dossiê aborda um tema pouco trabalhado no Brasil, a saber: a atuação das mulheres no campo da crítica de arte. Sob o prisma dos estudos de gênero, reunimos sete artigos que abordam, a partir de trajetórias, produções e casos distintos, as seguintes questões: houve mulheres exercendo a crítica de arte, as investigações estéticas e a história da arte entre o século XVIII e o final do XX? Se houve, quem foram? Por que pouco sabemos sobre elas? O que escreveram e onde escreveram? Que tipo de visões, valores e propostas defendiam? Havia algum tipo de especificidade em suas críticas e temáticas advindas de suas condições de gênero?

O trabalho tem como foco o método crítico de Rodrigo Naves. Dois ensaios do crítico de arte serão abordados, um sobre Lasar Segall e outro sobre Oswaldo Goeldi. O objetivo é demonstrar como o método crítico envolve, além da articulação entre dados materiais e contexto, a pressuposição de valores éticos e morais engendrados pelas obras. O artigo busca sublinhar como, no ensaio sobre Segall, surgem indícios da metodologia e como, no ensaio sobre Goeldi, essa espécie de procedimento ganha uma realização mais bem acabada, envolvendo bases notoriamente filosóficas.

Este artigo examina os cadernos que Oscar Wilde utilizou para seus estudos no curso de Literae Humaniores na Universidade de Oxford e os conecta às suas obras de maturidade para esclarecer alguns aspectos da influência da literatura grega antiga sobre sua concepção moderna de crítica de arte. Mais especificamente, este artigo esclarece como ele se valeu de certas ideias propostas por seus precursores—como a ideia de crítica proposta por Matthew Arnold, a ideia de crítica impressionista proposta por Walter Pater e a ideia da regência de uma arte canônica proposta por John Addington Symonds—para substanciar uma proposta bastante ousada à intelectualidade e ao meio cultural vitorianos: a de que na modernidade vitoriana o crítico deve ser elevado à condição de artista e sua crítica à condição de arte por sua própria conta.

RESUMO O funeral de Girodet é tomado como ponto de inflexão no advento do romantismo, marcado por embates que envolveram Delécluze, Stendhal, Auger, Gros, Ingres, Delacroix. Busca-se demonstrar a centralidade do ateliê de David na emergência da nova orientação. Até 1824, os termos estavam embaralhados e, só então, houve um esforço para distinguir as correntes, que foram de fato infladas no processo político que culminou na Monarquia de Julho. Menos do que a afirmação de um estilo ou de um ideário, o que estava em jogo era a multiplicação de escolhas ao sabor dos caprichos dos indivíduos, que tendiam a colocar em xeque o sistema hierárquico dos fazeres artísticos, como foi bem observado nas críticas de Baudelaire, Heine e Thoré.

Este artículo propone pensar el archivo como una serie de prácticas que se despliegan al interior de disciplinas como la historiografía y que pueden servir no solo como metáforas estéticas para el desarrollo plástico y material del arte, sino como una matriz operativa en la que se mueven un conjunto de estrategias discursivas que han generado visiones sobre la identidad cultural. Aquí nos preguntamos, específicamente, sobre la concepción y la recepción del arte latinoamericano que posee el estatuto de archivo. Advertimos que, en el ejercicio curatorial que describe e inscribe los acontecimientos estéticos dentro de la historia del arte, funciona un modo archivístico que produce y consagra unas nociones singulares —en ocasiones cuestionables— sobre el arte de la región. Con el objetivo de problematizar los alcances potenciales que son albergados en la categoría de lo latinoamericano, rastreamos en algunos ensayos publicados en la revista Arte en Colombia experiencias que ponen en cuestión las habituales políticas de la representación y, de ese modo, nos permite reelaborar otros modos posibles de componer, coleccionar, y narrar la realidad artística desde América Latina.

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Reseña de: Escritores de imágenes y pintores de discursos. Literatura y crítica de arte en la prensa cultural de México (1900-1930). Fernando Ibarra Chávez. Heúresis. México: Universidad Nacional Autónoma de México, Facultad de Filosofía y Letras, Dirección General de Asuntos del Personal Académico, 2020, 297 pp. PDF. ISBN: 978-607-30-3590-3.

Objetivo: estudiar la Primera Exposición de Bellas Artes en Colombia (1886), teniendo en cuenta su organización y las discusiones críticas que generó, con el fin de comprender las distintas nociones sobre el arte de la época y la concepción de la tradición artística colombiana. Metodología: para ello se analizan algunos textos de teoría estética publicados durante el periodo, los debates críticos referidos a la exposición, los documentos relativos a su organización, su catálogo y algunas de las obras expuestas. Originalidad: las exposiciones artísticas en Colombia han sido estudiadas primordialmente a partir de los discursos críticos. En este caso, se intenta un análisis que reúna las discusiones, las disposiciones normativas, las obras exhibidas y las ideas estéticas al respecto, lo que permite un acercamiento complejo al fenómeno de la exhibición artística. Conclusiones: podemos afirmar que, dada la debilidad del medio artístico colombiano de finales del siglo XIX, la Exposición de Bellas Artes de 1886 fue de gran trascendencia, por cuanto permitía construir un discurso sobre la antigüedad del arte en el país y, al mismo tiempo, expresaba la intención de continuar y fortalecer la tradición artística colombiana.

El presente texto señala algunas de las categorías fundamentales de la crítica de arte de Octavio Paz entre 1950 y 1967 como aparición y poesía, para demostrar que la noción de “ruptura” se retoma en la década de los sesenta para realizar un cuestionamiento profundo a la modernidad mexicana, sugiriendo una teoría de la posmodernidad y de la neovanguardia local. Además del texto llamado “Tamayo en la pintura mexicana” (1950), se hará referencia a otros cinco ensayos escritos en la década del sesenta, en los que se puede encontrar un programa y una conceptualización de su crítica, sustentada en lecturas que realiza de Kant, Heidegger y del estructuralismo, entre otros, cuya influencia es evidente. Además, se señalará que la crítica de arte de Paz es constitutiva de su pensamiento general.

El inicio de la era de la imagen a mediados de la década de 1950 hizo que se reconsiderara la metodología de la historia del arte. Desde entonces, los críticos y estudiosos del arte han prestado cada vez más atención al papel del espectador en el arte y, por tanto, han desarrollado teorías del arte centradas en el espectador. Estos cambios, que tuvieron un impacto considerable en la estética visual de la década de 1960, se trasladaron al campo de la historia del arte en la década de 1970. Este artículo trata de autores como Clement Greenberg, Michael Baxandall y Svetlana Alpers, quienes sitúan la experiencia del ojo del espectador y la cultura visual en el centro de sus estudios, con el fin de examinar el empleo de estos componentes en las metodologías propuestas por la nueva historia del arte.

From 1959 to 1968, Juan García Ponce published some of his most important art criticism, as well as collections of essays, in a context of the tension between the so-called Mexican School of Painting and young abstract painters such as Manuel Felguérez and Vicente Rojo; tension that became visible due to the Inter-American Biennials of 58 and 60, the Esso Salon of 1965, and the exhibition Confrontación 66. In his critiques, García Ponce moves to develop fundamental concepts for his writing such as abstraction, rupture, people, and culture, many of them based on ideas from authors such as Worringer, Marcuse, and Bataille. In this article I propose to show that from these concepts and authors, the writer raises an idea of rupture that will lead to a critique of modernity in Mexico, in order to propose a theory of criticism based on artistic freedom as a necessity in all creation. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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During the mid-1960s, a part of the Belgian population grew weary of the government’s flawed and untransparent policies for environmental safeguarding and urban planning. They argued that the landscape was reduced to a source of economic profit and advocated for a landscape-sensitive approach to prevent further estrangement from the environment. Roger Raveel’s art wants audiences to experience their contemporary environment in a new way by envisioning modern objects integrated into his rural Heimat. Yet, when a river is threatened for economical gain, his art is used in a protest happening. Despite the media attention and the arguments for a landscape-sensitive alternative, the protest was ineffective and Raveel ultimately resorted to lobbying, illustrating Belgium’s faulty policies.

RESUMO Este artigo aborda a questão da cultura brasileira e da identidade nacional nas artes visuais a partir dos textos da crítica de arte Aracy Amaral publicados entre 1963 e 1974. Para tanto, recorre-se à análise de seus principais textos críticos, bem como de bibliografia historiográfica complementar. O conceito de “cisão fáustica” proposto por Marshall Berman é mobilizado como analogia para certas preocupações de Amaral, como o atraso econômico e cultural da sociedade brasileira e a busca pela identidade nacional. Pretende-se compreender de que forma seu discurso problematizava as relações, no campo das artes visuais, entre identidade nacional e as interferências artísticas e culturais internacionais - culminando também no intuito de compreensão da ideia de identidade cultural brasileira presente em sua obra.

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Este artículo, basado en la teoría de la “ontología aplicada” de Roger Pouivet, estudia el efecto de las cajas de jabón Brillo de Warhol, una obra que no pudo convencer al mundo del arte, en su estreno, de ser aceptada como obra de arte. Nos esforzamos por responder a dos preguntas: en la era contemporánea, ¿qué criterios estéticos convierten una obra hecha por el hombre en una obra de arte? Y a partir de la teoría de la “ontología aplicada” de Pouivete, ¿cómo se considera una obra de arte contemporánea como símbolo personal del artista y cómo se perciben las características estéticas de la obra? Una obra de arte en cualquier estilo, forma y contenido, incluye símbolos contextuales y formales. En la era contemporánea, esto se convierte en una mezcla de símbolos personales y símbolos colectivos, ya conocidos, de una cultura, que juntos juegan un papel definitorio en la creación de la obra de arte. Es decir, una obra será reconocida como obra de arte cuando sea objeto de discusiones entre expertos en arte, incluso sin necesidad de llegar a un consenso.

A partir de la metáfora del libro como galería, el presente texto hace un recorrido por Nueve pintores mexicanos (1968) de Juan García Ponce. Mediante la noción de caminata de Rebecca Solnit (2000), la propuesta es entrar y salir del ejemplar con base en la experiencia de leer y ver al mismo tiempo. Esto da pie a observar cómo, al reunir textos de crítica de arte y una colección de pintura y fotografía, los implicados produjeron una imagen de autor individual y de grupo a través de la publicación. Dicha cuestión se vincula al análisis de su trabajo colaborativo, como parte de un momento sugerente para la cultura del libro durante la segunda mitad del siglo xx en México. Así, el texto explora la relación creativa que se gestó entre García Ponce, el fotógrafo Héctor García y los nueve pintores de la llamada Ruptura: Lilia Carrillo, Manuel Felguérez, Fernando García Ponce, Francisco Corzas, Gabriel Ramírez, Roger von Gunten, Arnaldo Coen, Alberto Gironella y Vicente Rojo. También se aborda el contexto histórico, político y social de 1968, en cuanto escenario de suma importancia para la configuración discursiva, autoral y visual del libro. Asimismo, el texto se divide en apartados que se aproximan a aspectos de la publicación no necesariamente cronológicos.

Este artículo propone un estudio de las relaciones entre el crítico de arte Enrico Crispolti y los pintores informalistas Antonio Saura, Manolo Millares y Rafael Canogar. Los fundamentos de este estudio son, por una parte, los contenidos de la correspondencia (inédita) mantenida entre ellos, y por otra, los análisis del crítico referidos a la obra de dichos artistas.

Objective/Context: The 1950s was a critical decade regarding discussions about the relevance of abstraction as a visual language in the arts in Colombia. The encounters and disagreements in this regard between artists, critics, and the general public are a testimony of broader aspects, such as the search for a language of its own, the need to internationalize national art, the importance of educating about and through art, and the role of art criticism. The article highlights the complexity of these discussions between different actors in the artistic milieu and shows what was at stake, according to each of them, with the adoption or not of abstract art in the Colombian capital. Methodology: The study is based on an exhaustive review of newspaper archival material to examine the positions of some critics and artists of the decade, who were fully involved in the debates about abstraction versus figuration. Originality: Although the topic of abstraction has been studied in Colombia in recent years by scholars such as Ana María Franco and Carmen María Jaramillo, this article provides a look at critical texts on abstraction rather than at the artworks themselves or the artists. Conclusions: The review of newspaper archival material allowed visualizing several peculiarities of the conflict between the abstract proposal and figuration in the artistic field. On the one hand, there is evidence of a generational clash between artists who represented proposals from the 1930s and 1940s, and new languages that emerged in the 1950s. On the other, the position of a group of art critics actively participating in the period allowed identifying two approaches: those who considered that both artistic trends could coexist and those who proposed an irremediable contradiction between them. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

RESUMO Este artigo analisa a contribuição de Mário Pedrosa na concepção do Museu da Solidariedade, durante o governo de Salvador Allende (1970-1973). A convite do presidente, o crítico fundou o Comitê Internacional de Solidariedade Artística com o Chile para centralizar a organização da instituição, ampliar os contatos com artistas de diversas nacionalidades e garantir as doações. O Museu simbolizou a vocação fraterna do experimento socialista, angariando obras de artistas movidos pelo sentimento de afeto, empatia e união em prol das lutas contra o imperialismo e a dependência cultural.

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Este artículo propone que la crítica de arte que lleva a cabo Octavio Paz guarda una estrecha relación con su visión poética, particularmente la que se expone en El arco y la lira. Asimismo, aunque teóricamente hablando esta crítica se distancia de las posturas ideológicas (partidistas), pues considera la producción artístico-literaria como fuente de libertad en sí, aquí vemos que al final la crítica de Paz también llega a ser ideológica y es a través de la ideología como generará su crítica en contra de los murales de Siqueiros y Rivera; sin embargo, Paz será más condescendiente con la visión estética de Orozco, precisamente porque Orozco encaja dentro de su visión poética, y dentro de –en principio– su agenda no ideológica.

Los canteros (ca. 1878) de Pedro Lira (1845-1912) es la obra de mayor formato que se conoce del artista y, paradójicamente, una de las pinturas menos comentadas y difundidas en las publicaciones de historia del arte nacional. En parte, esto se debe a que la pintura estuvo guardada por más de tres décadas en los depósitos del Museo Nacional de Bellas Artes en Santiago, institución a la cual pertenece desde 1889. El presente artículo revisa las condiciones de creación de esta obra y profundiza en las circunstancias que llevaron a su falta de visibilidad y atención, a diferencia de la positiva recepción que esta obtuvo en Francia. Asimismo, se abordan algunas características del realismo que están presentes en la obra y se propone su temática como un rasgo de gran importancia y continuidad a lo largo de la producción pictórica del artista, la cual se desmarca de la mirada convencional que su pintura ha ocupado hasta hoy en el imaginario nacional chileno.

El presente artículo tiene como protagonista al Museo de Arte Contemporáneo José María Moreno Galván, de La Puebla de Cazalla (Sevilla). Se trata de un particular museo al estar dedicado a un crítico de arte y no a un artista, como es habitual. Este proyecto, sin embargo, alcanza una alta dosis de coherencia precisamente por eso. Porque entre las funciones de los museos está la divulgación de los contenidos que alberga, facilitando su acceso y comprensión al visitante. Y porque esa es asimismo la labor del crítico de arte, que asumió con todas sus consecuencias José María Moreno Galván, acercando al público a la comprensión y convivencia con el arte de su tiempo. / This article focuses on the José María Moreno Galván Museum of Contemporary Art, in La Puebla de Cazalla (Seville). It is a particular museum, as it is dedicated to an art critic and not to an artist, as it may be usual. This project, however, is highly coherent precisely for that reason. That is, content dissemination, facilitating access and understanding to visitors, is among the functions of museums. And this is also the work of the art critic, as José María Moreno Galván fully assumed, bringing the public closer to understanding and living with the art of his time.

Los tres apuntes, referidos a aspectos de la memoria y la filiación en situaciones posicionadas en el campo del arte, son el soporte fundamental del presente artículo. La redacción de ellos intenta, sobre todo, presentar cuestiones sobre el tema que luego podrían ser tratadas en versiones ampliadas. De allí que los registros viabilizadores de la propuesta sean solo una crítica de Lucas Fragasso sobre una retrospectiva del Di Tella; un documental de Federico Actis sobre un centro clandestino que funcionó en Rosario; y una ponencia de Justo Pastor Mellado que busca aclarar ciertas periodizaciones del arte en Chile. Tras el análisis, ciertos hallazgos: la memoria como un ejercicio y también a modo de un registro de sucesos; la filiación y la construcción de identidad en un cruce nodal con el arte. Por último, una breve consideración sobre memoria y olvido.

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O texto propõe uma leitura dos dois escritos da crítica estadunidense Rosalind Krauss sobre a obra do pintor Jasper Johns. Para tal, parte-se das perspectivas antitéticas da autora sobre os quadros de Johns. De um lado, Krauss analisa alguns quadros sob a chave greenbergiana. De outro lado, a autora recupera a filiação duchampiana para investigar as táticas pictóricas de Johns. A indagação que surge daí é a seguinte: em que medida que este segundo eixo de análise é complementar ao primeiro? A resposta sugerida é encontrada no texto “Não Eu”, do dramaturgo – e um dos parceiros de Johns – Samuel Beckett.

Este artigo consiste numa exposição do conceito de crítica de arte. Concebido como um estudo sobre a crítica de arte, este trabalho também é uma reflexão sobre a filosofia entendida como crítica, comentário e tradução.

O objeto desta análise é compreender a visão crítica, artística e antropológica de Heloísa Fénelon ao expor suas experiências no Simpósio da I Bienal Latino-Americana de 1978. Mostrou-nos o processo de empoderamento dos códigos visuais, com a representação de animais nos ritos estabelecidos pelos povos das florestas. Consideramos sua ótica de artista ao tema, ao desenvolver uma análise específica de relacionar e compreender os desenhos indígenas por observação direta e comparada aos cânones acadêmicos. Avaliamos o entendimento das taxinomias indígenas, passíveis de ocorrer quanto à comparação de metodologias entre o código visual, o mítico e o da linguagem.

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Con base en los postulados de Victor Hugo y Lope de Vega, se analiza el carácter lúdico del teatro, arte espectacular que vincula el texto dramático con el lector/espectador, lo que da paso a una vivencia colectiva. En el caso del drama moderno, se propone que el escritor se sitúe al margen de posicionamientos doctrinales propios de las normas academicistas. Finalmente, se hace hincapié en la necesidad de ejercer una crítica objetiva alejada de ideologías, a fin de que el público pueda acercarse al teatro del mejor modo posible.

Este artículo analiza la importancia que tiene en la actualidad Ronald Kay para la crítica de arte en Chile y, más concretamente, la relevancia de su texto Del espacio de acá, señales para una mirada americana (1980). Esto se debe a dos propuestas simultáneas que encontramos en sus textos: 1) la posibilidad de realizar una crítica deconstructiva de los imaginarios americanos en Chile, y 2) la continuidad que ofrece a los proyectos constructivos antes del Golpe de Estado en Chile (-1973). El principal objetivo de este artículo es dejar en evidencia la necesidad de volver a una crítica de arte que actualice el legado constructivista en la Historia del Arte; es decir, que visibilice el legado artístico que tuvo y tiene la ambición de transformar el mundo. Kay es un referente importante para dicha labor.

This paper is a genealogy of the arts critic which consecrated Brazilian artist Alfredo Volpi. The focus is in the 1940's, when critic Mário de Andrade set the guidelines of the "Paulista Artistic Family". By then, the Italian origin of Volpi, as other foreign influences in his art, were eclipsed. The myth of the painter who was a worker and an artisan was set, remaining alive until this date. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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