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Objetivos: Conhecer o grau de inserção e satisfação de egressos de um curso de Medicina no mercado de trabalho e seus conhecimentos adquiridos posteriores à formação, comparando com estudos similares realizados em outras universidades. Materiais e métodos: Estudo realizado com egressos de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos de Juiz de Fora/MG, formados entre 2008 e 2009. A coleta de dados foi realizada via correio eletrônico, contendo um questionário com questões discursivas e optativas sobre a atual carreira, dificuldades ou facilidades fornecidas pelo curso para sua prática clínica, aspirações futuras, local de trabalho, produção científica, carga horária e estresse. Resultados e discussão: Entre os 136 egressos formados no período do estudo, apenas 31 (22,8%) responderam o questionário, sendo a maioria composta por homens (74,2%), solteiros (87,1%), jovens (75%). Atualmente 54,8% dos entrevistados aspira um título de especialista e 19,4%, mestrado. Todos se sentem satisfeitos com sua área de atuação; 96,8% sente-se preparado, em comparação a outros médicos formados no mesmo período e todos necessitam aprimorar seus conhecimentos. O excesso de carga horária (35,0%), alto grau de responsabilidade (22,5%) e a baixa remuneração (22,5%) predispõe 83,9% dos médicos a considerar sua profissão desgastante. As expectativas com relação ao curso foram parcialmente alcançadas por 51,6% dos egressos e plenamente por 48,4%. Conclusão: A visão global dos egressos a respeito do curso foi positiva e as divergências apontadas se devem ao fato de terem participado de uma escola em processo de formação, mesmo assim suas expectativas foram alcançadas, estando satisfeitos com sua área de atuação.Palavras chave:Ensino, Formação médica, Egressos.