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A possibilidade de crises na extração e venda do petróleo, o monopólio de grandes produtores que definem o domínio comercial do seu produto e um crescente pensamento ambiental a favor do uso de materiais renováveis ou biodegradáveis, faz com que haja a busca de novos insumos que possam ser incorporados ao mercado. O biodiesel pode ser um biocombustível que satisfaz a necessidade das indústrias mecanizadas e automotivas, por atuação semelhante aos derivados do petróleo. Porém esse óleo combustível advindo de óleos vegetais, animais ou residuais, traz em sua linha de produção uma problemática vinculada à manufatura participada de um subproduto de grandes proporções, o glicerol, responsável por um volume de cerca de 10% da produção final das fábricas de biodiesel. Por ser um material de grandes possibilidades de implementação industrial, devido a sua maleabilidade como matéria prima, a incineração não se torna uma alternativa lucrativa, possibilitando a busca por novos processamentos dessa substância, conciliando o rendimento monetário a partir de novos produtos a uma alternativa ecossutentável. Esse trabalho tem como objetivo utilizar glicerol bruto, sem tratamentos prévios, em processos fermentativos para a produção de biomassa de valor agregado, utilizando leveduras que tolerem esse material como substrato sem alto nível de toxicidade. Testes em duas escalas foram utilizados, determinando pH, gravimetria e densidade óptica para avaliar o crescimento microbiológico para a produção de biomassa. Todos os procedimentos foram aplicados em triplicata, para acumular dados, visando cálculos estatísticos das configurações do crescimento celular, utilizando a estratégia de amostragem a cada duas horas para atividades entre 72 e 84 horas para a análise de pH gravimetria e densidade óptica. Empregando a quantidade de 3% de glicerol para a Rhodotoula glutinis e de 5% para a Sporobolomyces ruberrimus, o crescimento de biomassa, resultou em Xmáx de 6,78 g.L-1 e Xmáx de 6,44 g.L-1 respectivamente The possibility of crises in the extraction and sale of oil, the monopoly of large producers that define the commercial domain of their product, and a growing environmental thought in favor of the use of renewable or biodegradable materials, makes it necessary to search for new inputs that can be incorporated into the market. Biodiesel can be a biofuel that meets the needs of mechanized and automotive industries, due to its performance similar to petroleum products. However, this fuel oil, derived from vegetable, animal, or residual oils, brings in its production line a problem linked to the manufacture of a large residue, glycerol, responsible for a volume of about 10% of the final production of the production plants. biodiesel. Because it is a material with great possibilities for industrial implementation, due to its malleability as raw material, incineration does not become a profitable alternative, allowing the search for new processing of this substance, reconciling the monetary yield from new products to an eco-sustainable alternative. . This work aims to use crude glycerol, without previous treatments, in fermentative processes for the production of added value biomass, using yeasts that support this material as a substrate without a high level of toxicity. Fermentation tests in Erlenmeyer flasks were used to make it possible to determine optimal fermentation conditions and to substantiate the work when placed in a bench bioreactor. All procedures were applied in triplicate, to accumulate data, aiming at statistical calculations of cell growth configurations, using the sampling strategy every two hours for activities between 72 and 84 hours. Using 3% glycerol for Rhodotoula glutinis and 5% for Sporobolomyces ruberrimus, the biomass growth, analyzed from gravimetry, resulted in na Xmáx de 6,78 g.L-1 e Xmáx de 6,44 g.L-1 respectively.