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El presente trabajo analiza, históricamente, cómo surgió y se desarrolló el Mercado Central de Montes Claros/MG. Para ello, el artículo buscó comprender el origen y la trayectoria de su construcción, que va desde el primer Mercado Central, construido en 1899, hasta el último Mercado Central Christo Raeff Nedelkoff, construido en 1988 y objeto principal de este estudio. Para el desarrollo de la investigación, la metodología utilizada partió de la integración de dos métodos: cuantitativo y cualitativo, con el fin de adquirir mayor confianza en los datos, a través del cruce de las conclusiones. Se realizó un levantamiento bibliográfico y una investigación documental con periódicos, revistas, proyectos, mapas y fotografías referentes al Mercado Central de Montes Claros. Además, se aplicaron cuestionarios semiestructurados a los diversos agentes históricos, lo que contribuyó a la comprensión de las transformaciones en estos espacios. La principal consideración encontrada fue que el primer Mercado Central aún vive en el imaginario de la población de Montes Claros y está presente en diversas manifestaciones artísticas de la ciudad. Además, su derribo no fue ni es bien aceptado por la mayoría de la gente. En cuanto al Mercado Central Christo Raeff Nedelkoff, se percibió que es un espacio que alberga los más diversos conflictos, que van desde la conservación de su espacio físico hasta el derecho de sucesión de los puntos de venta, y se plantea como un problema para la administración municipal, porque, por más que aparece como una reserva de las tradiciones de la sociedad, aún necesita reajustes estructurales., O presente trabalho analisa, historicamente, como surgiu e se desenvolveu o Mercado Central de Montes Claros/MG. Para isso, o artigo buscou compreender a origem e a trajetória da sua construção, que vai desde o primeiro Mercado Central, construído em 1899, até o último Mercado Central Christo Raeff Nedelkoff, edificado em 1988 e objeto principal deste estudo. Para o desenvolvimento da pesquisa, a metodologia utilizada partiu da integração de dois métodos: quantitativo e qualitativo, com vistas a adquirir maior confiança nos dados, por meio do cruzamento das conclusões. Foi realizado um levantamento bibliográfico e pesquisa documental junto a jornais, revistas, projetos, mapas e fotografias a respeito do Mercado Central de Montes Claros. Além disso, foram aplicados questionários semiestruturados para os diversos agentes históricos, que contribuíram para o entendimento das transformações nesses espaços. A principal consideração constatada foi que o primeiro Mercado Central ainda vive no imaginário da população montesclarense e está presente em diversas manifestações artísticas da cidade. Ademais, a sua demolição não foi e ainda não é bem aceita pela maioria das pessoas. Quanto ao Mercado Central Christo Raeff Nedelkoff, foi percebido que se trata de um espaço que abriga conflitos dos mais diversos, que vão desde a conservação do seu espaço físico até o direito de sucessão dos pontos de venda, e se coloca como um problema para a administração municipal, pois, por mais que figure como reserva das tradições da sociedade, ainda necessita de readequações estruturais., This paper analyzes, historically, the Central Market of Montes Claros, Minas Gerais, MG creation and development. For that, we sought to understand its origin and building trajectory, from the first Central Market, built in 1899 until the last one, Christo Raeff Nedelkoff Central Market, constructed in 1988, main object of this study. The research methodology was based on the integration of two methods, quantitative and qualitative, in order to gain greater confidence in the data by crossing the conclusions. We carried out a bibliographical survey and documentary research in newspapers, magazines, projects, maps and photographs about the Montes Claros Central Market. We also applied semi structures questionnaires to the various historical agents, that contributed to the understanding the transformations in these spaces. The main consideration was that the first Central Market still lives in the imagination of the population in Montes Claros and it is present in several artistic manifestations of the city. Moreover, its demolition has not been and is not yet well accepted by most people. Concerning to Christo Raeff Nedelkoff Central Market, we perceived that it is a space that houses conflicts of the most diverse, ranging from the conservation of its physical space to the right of succession of the points of sale and it poses a problem for the municipal administration, as much as it is a reserve of the traditions of society, it still needs structural readjustments &nbsp