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A hemofilia é uma doença genética em que as manifestações clínicas consistem basicamente na presença de hemorragias, conhecidos e mais frequentes os tipos de hemofilia A e B, que são causadas por deficiência dos fatores VIII e IX da coagulação, respectivamente. A intensidade do sangramento na hemofilia depende dos níveis plasmáticos de fator VIII ou IX e tem sido tradicionalmente classificado como leve, moderada e grave. Pacientes com hemofilia grave tendem a apresentar sangramentos nas articulações, músculos ou tecidos moles após trauma ou mesmo sem qualquer causa aparente. Eles também podem sofrer episódios hemorrágicos com risco de vida, como sangramento intercraniano. Pessoas com deficiências de fatores leves ou moderadas podem apresentar sangramento espontâneo, com sangramentos excessivos ocorrendo apenas após trauma ou um procedimento médico invasivo., Keywords: Somatic gene therapy; Coagulopathy; Factor VIII; Factor IX

La enfermedad cerebrovascular aguda, particularmente el accidente cerebrovascular isquémico, ha surgido como una complicación grave de la infección por el síndrome respiratorio agudo severo coronavirus 2 (SARS-CoV-2). La acumulación de datos sobre pacientes con accidente cerebrovascular asociado con COVID-19 ha arrojado luz sobre las especificidades relacionadas con la presentación clínica, los hallazgos de neuroimagen y sus resultados. Dichas especificidades incluyen una propensión a la oclusión de vasos grandes, accidente cerebrovascular multiterritorial y compromiso de vasos afectados de otra manera poco común. Por el contrario, la enfermedad cerebral de vasos pequeños, la trombosis venosa cerebral y la hemorragia intracerebral parecen ser menos frecuentes. Los casos que presentaban encefalopatía o encefalitis con crisis epilépticas sintomáticas que presagiaban un accidente cerebrovascular fueron particularmente desafiantes. La patogénesis y el manejo óptimo del accidente cerebrovascular isquémico asociado con COVID-19 aún son inciertos, pero la evidencia emergente sugiere que la coagulopatía y la endoteliopatía desencadenadas por tormentas de citoquinas representan posibles mecanismos a los que se puede apuntar. Algunos problemas de manejo específicos en esta población incluyen la dificultad para identificar signos clínicos de accidente cerebrovascular en pacientes críticos en la unidad de cuidados intensivos, así como la necesidad de una vía protegida para imágenes cerebrales, trombólisis intravenosa y trombectomía mecánica, teniendo en cuenta que “el tiempo es cerebro” también para pacientes con COVID-19.

A coagulacao intravascular disseminada (CIVD) e definida como uma sindrome adquirida, caracterizada pela ativacao difusa da coagulacao intravascular, levando a formacao e deposicao de fibrina na microvasculatura. Ha relatos de coagulopatia relacionada a COVID-19, doenca causada pelo novo coronavirus SARS-CoV-2, em sua forma grave, cursando com complicacoes de coagulopatia. A terapia anticoagulante tem sido bastante implementada em pacientes com apresentacao grave de COVID-19 que atendem aos criterios de coagulopatia induzida pela sepse e/ou dimero-D em niveis aumentados em concomitância a demais biomarcadores que indicam gravidade, sem contraindicacao a anticoagulacao. Ate o presente momento nao existem recomendacoes precisas em relacao ao manejo dos pacientes com coagulopatia por COVID-19. Alem disso, sao escassos os dados na literatura que associam o uso de anticoagulantes ou antiplaquetarios a ocorrencia ou gravidade da COVID-19.

Vascular occlusion has multiple, diverse clinical manifestations, some of which can have grave consequences for patients. It also has a wide variety of causes, including thrombi, which we recently addressed in partI of this review. In this second part, we look at additional causes of vascular occlusion.

Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2022. Fundamentos: Desde o início da pandemia da Doença pelo Corona Vírus de 2019 (COVID19), observou-se aumento da incidência de fenômenos tromboembólicos em todos os territórios vasculares, com alta prevalência de tromboembolismo pulmonar. Apesar da evidente alteração da hemostasia, os exames de avaliação da coagulação rotineiramente utilizados (D-dímeros, Tempo de Atividade da Protrombina e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada) não são capazes de diferenciar as distintas fases de formação e dissolução do coágulo, nem de quantificar o excesso ou deficiência dos participantes desse complexo sistema biológico. A tromboelastometria como método de avaliação da coagulação, tem potencial para suprir muitas dessas lacunas e parâmetros tromboelastométricos poderiam possivelmente ser utilizados como ferramentas para tomada de decisões clínicas terapêuticas. Objetivo: Nosso objetivo foi descrever o perfil tromboelastométrico de pacientes diagnosticados com COVID-19, tanto na forma grave quanto na forma não-grave e avaliar a possibilidade de utilização de parâmetros tromboelastométricos como biomarcadores de formas graves. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com a inclusão sucessiva de pacientes que procuraram assistência hospitalar com confirmação de COVID-19 por reação em cadeia de polimerase (PCR). Todos os pacientes e os controles normais tiveram sangue venoso coletado para avaliação pela tromboelastometria rotacional (ROTEM). Foram avaliados os testes da via extrínseca da coagulação (EXTEM), da via intrínseca (INTEM), avaliação funcional do fibrinogênio (FIBTEM) e estudo sem ativadores (NATEM). Resultados: Foram incluídos 41 pacientes com diagnóstico de COVID-19, sendo 21 graves, 20 não-graves, além de 09 controles normais. Os pacientes graves mostraram perfil tromboelastométrico hipercoagulável, caracterizado pelo aumento da amplitude máxima do coágulo (MCF), do ângulo alfa (ALPHA) e do Índice do Potencial Trombodinâmico (TPI). O marcador de fibrinólise, a lise máxima (ML), não foi diferente entre os grupos. Pacientes nãograves apresentaram comportamento mais parecido com os controles normais, exceto para o teste sem ativadores (NATEM) que, assim como nos graves, mostrou valores do Tempo de Coagulação (CT) estatisticamente reduzidos em relação aos controles normais, demonstrando a presença de ativadores endógenos da hemostasia. Construímos Árvores de Decisão com parâmetros tromboelastométricos para separar pacientes graves de não-graves, graves de controles normais, não-graves de controles normais e controles normais de pacientes COVID-19. O parâmetro que melhor mostrou capacidade de diferenciação foi o MCF da avaliação funcional do fibrinogênio (FIBTEM). Conclusão: Pacientes COVID-19 graves apresentaram nítido padrão hipercoagulável no ROTEM. Pacientes não-graves, assim como os graves, mostraram ativação endógena da hemostasia no teste NATEM. Nossa amostra não mostrou diferenças quanto à ocorrência de fibrinólise. Foi possível a utilização de parâmetros tromboelastométricos para gerar Árvores de Decisão com intuito de tomada de decisões terapêuticas, diferenciando pacientes graves de não-graves. Background: Since the beginning of the 2019 Corona Virus Disease (COVID-19) pandemic, increased incidences of thromboembolic phenomena have been observed in all vascular territories with a high prevalence of pulmonary thromboembolism. Despite the evident alteration of hemostasis, the tests routinely used to evaluate the coagulation (D-dimers, Prothrombin Activity Time and Activated Partial Thromboplastin Time) are not capable of differentiating the different stages of clot formation and dissolution, nor of quantifying the excess or deficiency of the participants of this complex biological system. Thromboelastometry as a coagulation assessment method has the potential to fill many of these gaps and thromboelastometric parameters could possibly be used as tools for therapeutic clinical decisions. Objective: Our objective was to describe the thromboelastometric profile of patients with severe and non-severe forms of COVID-19 and to evaluate the possibility of using thromboelastometric parameters as biomarkers of severe forms. Patients and Methods: A cross-sectional study was carried out with successive inclusion of patients seeking hospital care with confirmation of COVID-19 by polymerase chain reaction (PCR). All patients and normal controls had venous blood drawn for evaluation of rotational thromboelastometry (ROTEM). The tests of the extrinsic pathway of coagulation (EXTEM), the intrinsic pathway (INTEM), functional assessment of fibrinogen (FIBTEM) and study without activators (NATEM) were evaluated. Results: 41 patients were included, classified as 21 critically ill and 20 non-severe, besides 9 normal controls. Severe patients were characterized by a hypercoagulable profile, with increased Maximum Clot Firmness (MCF), alfa angle (ALPHA), and Thrombodynamic Potential Index (TPI). The fibrinolysis marker, maximum lysis (ML), was not different between groups. Non-severe patients behave more similarly to normal controls, except for the Clotting Time (CT) in the non-activated test (NATEM), which was statistically reduced as was observed for severe patients, demonstrating the presence of endogenous activators of hemostasis. We constructed Decision Trees with thromboelastometric parameters to separate severe from nonsevere patients, severe from normal controls, non-severe from normal controls and controls from COVID-19 patients. The parameter that best showed the ability to differentiate both forms of the disease was the MCF of FIBTEM. Conclusion: Severe COVID-19 patients have a clear hypercoagulable pattern in ROTEM. Severe and non-severe patients showed endogenous activation of coagulation. Our sample did not show differences regarding the occurrence of fibrinolysis. It was possible to use thromboelastometric parameters to generate Decision Trees for therapeutic decision-making differentiating critically ill patients from non-serious patients.

Objective: analyze the scientific evidence regarding the use of Immature Platelet Fraction (IPF) as a predictor of severity of COVID-19. Methods: This is an integrative literature review. The guiding question used was “IPF can be a parameter used as a prognosis of severity in patients with COVID-19?”. To answer this question, were selected studies Pubmed and in the Virtual Health Library (VHL). The search terms used were immature platelets, reticulated platelets, immature platelet fraction, COVID-19 and SARS-CoV-2. The terms were searched in portuguese and english, using the boolean operator “and”. Results: after applying the selection criteria, five articles were used. The studies reviewed found a significant increase in immature platelets in patients with severe COVID-19 compared to mild and moderate form of the disease. In addition, IPF proved to be differential biomarker between patients with COVID-19 and patients with cardiovascular risks. Conclusion: the need for further research was evidenced in order to accurately determine the IPF cohort values that can be used in the clinical management of patients with COVID-19. Objetivo: analizar la evidencia científica sobre el uso de la Fracción Plaquetaria Inmadura (FPI) como predictor de severidad de COVID-19. Métodos: se trata de una revisión integradora de la literatura. La pregunta de orientación utilizada fue "¿Puede la FPI ser un parámetro utilizado como pronóstico de gravedad en pacientes con COVID-19?". Para responder a esta pregunta, se seleccionaron estudios en Pubmed y en la Biblioteca Virtual en Salud (BVS). Los términos de búsqueda utilizados fueron plaquetas inmaduras, plaquetas reticuladas, fracción de plaquetas inmaduras, COVID-19 y SARS-CoV-2. Los términos se buscaron en portugués e inglés, utilizando el operador booleano "and". Resultados: luego de aplicar los criterios de selección, se utilizaron cinco artículos. Los estudios revisados encontraron un aumento significativo de plaquetas inmaduras en pacientes con COVID-19 grave en comparación con la forma leve y moderada de la enfermedad. Además, se demostró que la FPI es un biomarcador diferencial entre pacientes con COVID-19 y pacientes con riesgo cardiovascular. Conclusión: se evidenció la necesidad de realizar más investigaciones para determinar con precisión los valores de corte de la FPI que se pueden utilizar en el manejo clínico de los pacientes con COVID-19. Objetivo: analisar as evidências científicas a respeito da utilização da Fração Plaquetária Imatura (FPI) como prognóstico de gravidade da COVID-19. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A pergunta norteadora utilizada foi “A FPI pode ser um parâmetro utilizado como prognóstico de gravidade em pacientes com COVID-19?”. Para responder esse questionamento, foram selecionados estudos no Pubmed e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os termos de busca utilizados foram plaquetas imaturas, plaquetas reticuladas, fração plaquetária imatura, COVID-19 e SARS-CoV-2. Os termos foram pesquisados em português e inglês, utilizando o operador boleano “and”. Resultados: após aplicação dos critérios de seleção, foram utilizados cinco artigos. Os estudos revisados observaram aumento significativo das plaquetas imaturas em pacientes com COVID-19 grave em comparação com a forma leve e moderada da doença. Além disso, a FPI mostrou-se um biomarcador diferencial entre pacientes com COVID-19 e pacientes com riscos cardiovasculares. Conclusão: evidenciou-se a necessidade de mais pesquisas a fim de determinar com precisão os valores de corte da FPI que podem ser utilizados no manejo clínico de pacientes com COVID-19.

The current COVID-19 pandemic caused by the new SARSCoV-2 coronavirus, spread rapidly and resulted in numerous fatal cases. Coagulopathy is one of the main complications of this disease, and it can occur in any patient infected by the virus; one of the risk groups, obstetric patients, requires more attention, due to coagulative and hemostatic changes expected in this group. The purpose of the review was to conduct a literature review of articles that address the relationship between hypercoagulopathy and pregnant women infected by the SARS-COV-2 virus. The search was performed in Google Scholar, Virtual Health Library (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) and PubMed databases. The following descriptors were used “pregnant women”, “coagulopathy”, “blood disease”, “COVID-19”, “haematological alterations”. Bleeding disorders occur in patients who are pregnant or not infected by the SARS-COV-2. Pregnant women are a group more susceptible to aggravations, due to the hypercoagulability process that already occurs naturally in the gestational period. More studies are needed to show this association, in order to provide adequate care for such patients. La pandemia actual de COVID-19, causada por el nuevo coronavirus SARSCoV-2, se propagó rápidamente y resultó en numerosos casos fatales. La coagulopatía es una de las principales complicaciones de esta enfermedad y puede presentarse en cualquier paciente infectado por el virus; Uno de los grupos de riesgo, las pacientes obstétricas, requiere mayor atención, debido a los cambios coagulativos y hemostáticos esperados en este grupo. El objetivo de la revisión fue realizar un relevamiento bibliográfico de artículos que abordan la relación entre la hipercoagulopatía y las embarazadas infectadas por el virus SARS-COV-2. La búsqueda se realizó en las bases de datos Google Academic, Virtual Health Library (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) y PubMed. Se utilizaron los siguientes descriptores “mujeres embarazadas”, “coagulopatía”, “enfermedad de la sangre”, “COVID-19”, “alteraciones hematológicas”. Las alteraciones de la coagulación ocurren en pacientes embarazadas o no infectadas con SARS-COV-2. Las mujeres embarazadas son un grupo más susceptible a las lesiones, debido al proceso de hipercoagulabilidad que ya ocurre de forma natural durante el embarazo. Se necesitan más estudios para demostrar esta asociación, con el fin de proporcionar una atención y un cuidado adecuados a estos pacientes. A atual pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARSCoV-2, teve rápida disseminação e resultou em inúmeros casos fatais. A coagulopatia é uma das principais complicações dessa doença, sendo possível a ocorrência em qualquer paciente infectado pelo vírus; um dos grupos de risco, as pacientes obstétricas, requer maior atenção, devido às alterações coagulativas e hemostáticas já esperadas neste grupo. O objetivo da revisão foi realizar um levantamento bibliográfico de artigos que abordam a relação entre hipercoagulopatia e gestantes infectadas pelo vírus SARS-COV-2. A pesquisa foi efetuada nas bases de dados Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores “gestantes”, “coagulopatia”, “doença sanguínea”, “COVID-19”, “alterações hematológicas”. Alterações de coagulação ocorrem em pacientes gestantes ou não infectadas pelo SARS-COV-2. As gestantes são um grupo mais susceptível à agravos, devido ao processo de hipercoagulabilidade que já ocorre naturalmente no período gestacional. Faz-se necessário mais estudos que evidenciem essa associação, a fim de prover os cuidados e atendimento adequados a tais pacientes.

Coronavirus disease 2019 (COVID-19) is a respiratory viral infection caused by the novel coronavirus (SARS-CoV-2). Thus, it objected to comprehend the pathophysiology of COVID-19, as well as its clinical repercussions on hemodynamic alterations. This is an integrative literature review, such a method is able to select and include experimental and non-experimental studies, qualitative in nature, descriptive and exploratory in character. Initially, it started from the guiding question: "What hemodynamic dysfunctions can the positive COVID-19 patient develop?" The study was conducted by searching the database: PUBMED, using the descriptors: "coagulopathy" and "COVID-19", combined by the Boolean operator AND. As inclusion criteria, the filters of one-year version, full text, clinical trial, meta-analysis, and randomized controlled trial were chosen. Coagulopathy and thromboembolic events are manifestations of COVID-19 and are designated as poor prognostic factors. The respiratory system is the main target of SARS-CoV-2, but other body systems may also be involved. Therefore, symptoms can range from respiratory distress to multiple organ failure. It is concluded that the presence of coagulopathy is a major source of mortality in COVID-19 positive patients. Also, coagulopathy is linked to the severity of the symptomatology of COVID-19, and that in more severe cases relatively increased levels of D-dimer, prothrombin time, and fibrinogen are present. In addition, no significant minimization in platelet levels was observed in severe cases of COVID-19. La enfermedad por coronavirus 2019 (COVID-19) es una infección viral respiratoria causada por el nuevo coronavirus (SARS-CoV-2). Así, nos propusimos comprender la fisiopatología de la COVID-19, así como sus repercusiones clínicas en los cambios hemodinámicos. Se trata de una revisión bibliográfica integradora, dicho método es capaz de seleccionar e incluir estudios experimentales y no experimentales, de naturaleza cualitativa, de carácter descriptivo y exploratorio. Inicialmente se partió de la pregunta guía: "¿Qué disfunciones hemodinámicas puede desarrollar el paciente COVID-19 positivo?" El estudio se realizó mediante una búsqueda en la base de datos: PUBMED, utilizando los descriptores: "coagulopathy" y "COVID-19", combinados por el operador booleano AND. Como criterios de inclusión, se eligieron los filtros de versión de un año, texto completo, ensayo clínico, meta-análisis y ensayo controlado aleatorio. La coagulopatía y los eventos tromboembólicos son manifestaciones de COVID-19 y se designan como factores de mal pronóstico. El sistema respiratorio es el principal objetivo del SARS-CoV-2, pero también pueden estar implicados otros sistemas corporales. Por lo tanto, los síntomas pueden ir desde la dificultad respiratoria hasta el fallo de múltiples órganos. Se concluye que la presencia de coagulopatía es una fuente importante de mortalidad en los pacientes COVID-19 positivos. Asimismo, la coagulopatía está relacionada con la gravedad de los síntomas de la COVID-19, y en los casos más graves se observa la presencia de niveles relativamente elevados de dímero D, tiempo de protrombina y fibrinógeno. Además, no se observó una minimización significativa de los niveles de plaquetas en los casos graves de COVID-19. A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) é uma infecção respiratória viral ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Dessa forma, objetivou-se compreender a fisiopatologia da COVID-19, bem como as suas repercussões clínicas nas alterações hemodinâmicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, tal método é capaz de selecionar e incluir estudos experimentais e não-experimentais, de natureza qualitativa, caráter descritivo e exploratório. Inicialmente partiu-se da questão norteadora: “Quais disfunções hemodinâmicas o paciente COVID-19 positivo pode desenvolver?” O estudo foi realizado através da busca na base de dados: PUBMED, utilizando-se os descritores: “coagulopathy” e “COVID-19", combinados pelo operador booleano AND. Como critério de inclusão, elegeram-se os filtros de versão um ano, texto completo, ensaio clínico, meta-análise e teste controlado e aleatório. Coagulopatia e eventos tromboembólicos são manifestações da COVID-19 e são designadas como fatores de mau prognóstico. O sistema respiratório é o principal alvo do SARS-CoV-2, mas outros sistemas do corpo também podem estar envolvidos. Portanto, os sintomas podem variar de dificuldade respiratória a falência de múltiplos órgãos. Conclui-se que a presença de coagulopatia é uma das principais origens de mortalidade em pacientes com COVID-19 positivo. Bem como, a coagulopatia está ligada à gravidade da sintomatologia da COVID-19, e que em casos mais graves tem-se a presença de níveis relativamente aumentados de dímero D, tempo de protrombina e fibrinogênio. Além disso, não foi observado minimização significativa nos níveis de plaquetas em casos graves de COVID-19.

La presencia de eventos trombóticos en los pacientes con covid-19 se describió desde el inicio de la pandemia, asociación que ha sido confirmada en la mayoría de los estudios reportados. Los informes de necropsias han puesto en evidencia que la mayoría de las trombosis se localiza en el pulmón, aunque también se han observado en otros órganos, como la piel y los riñones. La infección por SARS-CoV-2 induce un estado protrombótico generalizado que se atribuye a una conjunción de factores como la hipoxia, el exceso de apoptosis celular y, sobre todo, una hiperactivación del sistema inmune. Entre las situaciones protrombóticas inmunomediadas destaca el síndrome antifosfolipídico (SAF), en el cual se observan eventos trombóticos de repetición en presencia de anticuerpos antifosfolipídicos (AAF). Existen numerosos estudios que reportan una elevada prevalencia de AAF en los pacientes con infección por covid-19; sin embargo, los resultados muestran discordancias en los datos de prevalencia de AAF y su rol en la patogenia sobre la trombosis en estos pacientes, lo que que podría deberse a la heterogeneidad de los procedimientos de detección de los AAF o a elevaciones transitorias de los niveles de AAF no patogénicos en el contexto de la infección. En esta revisión se busca aclarar el papel de los AAF en la infección por covid-19, intentando responder a la pregunta de si se trata de una coagulopatía propia, o es secundaria a un SAF.

En las últimas décadas, con el incremento de los procedimientos médicos mayores como cirugías cardíacas, trasplantes de órgano sólido, y de los accidentes en carretera, la importancia de la hiperfibrinólisis se ha hecho evidente, esto debido a la morbilidad y mortalidad asociada con este cuadro. Se ha determinado que entre los pacientes que son diagnosticados con cuadros severos de hiperfibrinólisis se presenta hasta un 40% de mortalidad, mientras que aquellos con una hiperfibrinólisis moderada, se presenta hasta un 12% de mortalidad. Por lo tanto, se consideró importante realizar una revisión bibliográfica actualizada de los mecanismos fisiopatológicos detrás de los distintos cuadros en los que se puede presentar la hiperfibrinólisis, y una comparación de los métodos diagnósticos disponibles en el país y en el mundo; esto con el objetivo de brindar a los profesionales relacionados con el diagnóstico de laboratorio información actualizada para el abordaje de estos casos desde la perspectiva del laboratorio clínico. Se encontraron 3 situaciones clínicas en las cuales hay una activación excesiva de la fibrinólisis: coagulopatía inducida por trauma, hiperfibrinólisis secundaria a cirugía cardiaca y secundaria a cirugía o enfermedad hepática. Con respecto a la hiperfibrinólisis inducida por trauma y la secundaria a la cirugía cardiaca se ha evidenciado el papel central de la lesión al endotelio como un factor desencadenante de la activación excesiva del sistema fibrinolítico. Por otro lado, en lo referente a la hiperfibrinólisis secundaria a enfermedad y cirugía hepáticas se da un estímulo fibrinolítico que se basa la disminución del aclaramiento del t-PA y una síntesis disminuida de la α2- antiplasmina. Tomando esto en consideración es de suma importancia que en todos los sujetos que presenten con estas condiciones se evalúe el perfil fibrinolítico, tomando en cuenta la mortalidad y morbilidad asociadas a la hiperfibrinólisis. Además, se ha determinado que las pruebas viscoelásticas son la base del diagnóstico clínico de los cuadros hiperfibrinolíticos, sin embargo, algunas veces en cuadros de hiperfibrinólisis leves o moderados pueden arrojar resultados normales. Por último, en Costa Rica se encuentra disponible únicamente el ácido ε-aminocaproico, no obstante, distintos estudios han determinado que este tiene una eficacia similar el ácido tranexámico y la aprotinina respecto a la reversión de una fibrinólisis anormalmente aumentada. In recent decades, with the increase in major medical procedures such as cardiac surgeries, solid organ transplants, and road accidents, the importance of hyperfibrinolysis has become evident, due to the morbidity and mortality associated with this condition. It has been determined that among patients who are diagnosed with severe hyperfibrinolysis, there is up to 40% mortality, while those with moderate hyperfibrinolysis, there is up to 12% mortality. Therefore, it was considered important to carry out an updated bibliographic review of the pathophysiological mechanisms behind the different conditions in which hyperfibrinolysis can occur, and a comparison of the diagnostic methods available in the country and in the world. This with the aim of providing professionals related to laboratory diagnosis with updated information to address these cases from the perspective of the clinical laboratory. Three clinical situations were found in which there is an excessive activation of fibrinolysis: trauma-induced coagulopathy, hyperfibrinolysis secondary to cardiac surgery and secondary to surgery or liver disease. Regarding hyperfibrinolysis induced by trauma and secondary to cardiac surgery, the central role of endothelial injury has been evidenced as a triggering factor for excessive activation of the fibrinolytic system. On the other hand, about hyperfibrinolysis secondary to liver disease and surgery, there is a fibrinolytic stimulus that is based on the decrease in t-PA clearance and a decreased synthesis of α2-antiplasmin. In conclusion, it is extremely important to evaluate the fibrinolytic profile in all subjects with these conditions, considering the mortality and morbidity associated with hyperfibrinolysis. In addition, it has been determined that viscoelastic tests are the basis of the clinical diagnosis of hyperfibrinolytic pictures, however, sometimes in mild or moderate hyperfibrinolysis pictures they can give normal results. Finally, in Costa Rica only ε-aminocaproic acid is available, however, different studies have determined that it has a similar efficacy to tranexamic acid and aprotinin with respect to the reversal of abnormally increased fibrinolysis. UCR::Vicerrectoría de Investigación::Sistema de Estudios de Posgrado::Salud::Especialidad en Hematología

Os mecanismos de disfuncao da coagulacao na COVID-19 sao complexos, contudo, algumas teorias fisiopatologicas ja foram postuladas. Esta revisao sistematica objetiva identificar as evidencias existentes na literatura sobre a correlacao entre a coagulopatia e a infeccao pelo SARS-Cov-2. Foram utilizados os descritores “SARS-Cov-2” e “coagulopathy” para uma pesquisa nas bases de dados “BVS” e “PubMed”, restrita aos trabalhos publicados entre 1 de janeiro de 2020 e 8 de janeiro de 2021, encontrando-se um total de 717 publicacoes; destes, apenas 36 trabalhos originais atenderam aos criterios de inclusao deste estudo. Observou-se que os principais fatores de risco associados a complicacoes ao longo da doenca causada pelo SARS-Cov-2 foram idade avancada, sexo masculino, HAS, obesidade e diabetes mellitus. Apesar de ainda nao esclarecida a patogenese exata da coagulopatia na COVID-19, algumas teorias foram propostas, tais como o desenvolvimento de um estado imunotrombotico associado a intenso estado inflamatorio causado pela infeccao, com maior formacao de agregados de plaquetas-leucocitos circulantes. A endotelopatia e o aumento da reatividade plaquetaria, com maior expressao de moleculas de adesao de celulas endoteliais e de marcadores de ativacao plaquetaria em pacientes graves, tambem teriam uma possivel participacao na patogenese da coagulopatia na COVID-19. Os estudos mostram, em sua maioria, uma baixa atividade dos anticoagulantes naturais e valores elevados de fibrinogenio, TP, TTPA, INR e D-dimero. A disfuncao da coagulacao pode manifestar-se por trombose venosa, arterial ou microvascular, havendo o aumento de eventos tromboembolicos como TVP, TEP, IAM e AVCi na vigencia da infeccao. O estudo de possiveis biomarcadores para fenomenos tromboembolicos na coagulopatia induzida pelo SARS-Cov-2 pode ser util para orientacao da terapia anticoagulante; esta terapia, por sua vez, mostrou-se favoravel na reducao do risco de complicacoes tromboticas, embora elas ainda possam ocorrer, sendo a heparina de baixo peso molecular a mais utilizada devido a sua atividade anti-inflamatoria associada.

Damage control surgery has transformed the management of severely injured trauma patients. It was initially described as a three-step process that included bleeding control, abdominal cavity contamination, and resuscitation in the intensive care unit (ICU) before definitive repair of the injuries. When the patient is admitted into the ICU, the physician should identify all the physiological alterations to establish resuscitation management goals. These strategies allow an early correction of trauma-induced coagulopathy and hypoperfusion increasing the likelihood of survival. The objective of this article is to describe the physiological alterations in a severely injured trauma patient who undergo damage control surgery and to establish an adequate management approach. The physician should always be aware and correct the hypothermia, acidosis, coagulopathy and hypocalcemia presented in the severely injured trauma patients. Resumen Cuando el paciente de trauma ingresa a la unidad de cuidado intensivo después de una cirugía de control de daños, generalmente aún presenta algún grado de hemorragia, hipoperfusión y lesiones que requieren reparo definitivo. La evaluación por parte del intensivista del grado de severidad de tales alteraciones, y las repercusiones sistémicas, permitirán establecer las necesidades de reanimación, prever potenciales complicaciones y hacer los ajustes al tratamiento con el fin de minimizar la morbilidad y mortalidad asociada al trauma. El objetivo de este artículo es describir las alteraciones que presentan los pacientes con trauma severo manejados con cirugía de control de daños y las consideraciones a tener en cuenta para su abordaje terapéutico. Se presentan los aspectos más relevantes del manejo del paciente con trauma severo y cirugía de control de daños a su ingreso a la UCI. El intensivista debe conocer las alteraciones fisiológicas que puede presentar el paciente de trauma sometido a cirugía de control de daños, especialmente las causadas por la hemorragia masiva. La evaluación de estas alteraciones, de la severidad del sangrado y del estado de choque, y estimar en qué punto de la reanimación se encuentra el paciente a su ingreso a la unidad de cuidados intensivos son fundamentales para definir la estrategia de monitoria y soporte a seguir. La corrección de la hipotermia, la acidosis y la coagulopatía es la prioridad en el tratamiento del paciente con trauma severo.

La patología vascular oclusiva es causante de diversas y variadas manifestaciones clínicas, algunas de ellas con catastróficas consecuencias para el paciente. Dado que las causas de tal oclusión son muy variadas, hemos abordado en un artículo previo reciente en esta misma revista las causas trombóticas. En el presente artículo recopilamos diversas causas adicionales de oclusión intravascular. Vascular occlusion has multiple, diverse clinical manifestations, some of which can have grave consequences for patients. It also has a wide variety of causes, including thrombi, which we recently addressed in part I of this review. In this second part, we look at additional causes of vascular occlusion.

The covid-19 disease (coronavirus disease 2019) is a novel disease causing a world pandemic. Its presentation varies from an asymptomatic infection to a pneumonia with acute respiratory distress syndrome. We present a case presenting initially as a covid-19 pneumonia together with a disseminated intravascular coagulopathy consisting of arterial and venous thrombosis in different locations and a shock requiring admission in the intensive care unit. The abnormal coagulation test in covid-19 patients have been described since the first cases observed in Wuhan, China, as well as an increased incidence of venous thrombosis. On the contrary, a higher incidence of arterial thrombosis has not been described in these patients. The unusual case we present could be a manifestation of this altered tests.