Larissa Alves, Lisseth Patricia Claudio Contreras, Tiago Campos, Marcia Carneiro Valera, Renata Marinho, Renata Melo, Mirian Bueno, Eduardo Bresciani, Universidade Estadual Paulista (Unesp), and ITA-Instituto Tecnológico de Aeronáutica
This study evaluated the influence of zirconia surface finishes on the wear of an enamel analogue. 40 zirconia discs were divided into four groups: control (without finish); glazed; polished; polished and glazed. All samples were subjected to wear against steatite antagonists. The specimens underwent roughness, topographic, scanning electron microscopy (SEM) and wettability analyses. Quantitative wear measurements were performed on both steatites and discs. To measure wear of steatites the weight before and after the test and the diameter after the test were used. Profilometer measurements were performed to determine the wear on discs. Roughness, volumetric wear and mass loss were analyzed using the Kruskal-Wallis and Dunn tests (5%), while contact angle values were analyzed with One-way ANOVA and Tukey tests (5%). The polished group had the lowest roughness means, being statistically different from the other groups (p-value=0.0001). The glazed group presented the lowest steatite volumetric wear (p-value=0.0001), but not statistically different from the polished and glazed group, whereas these groups presented the highest zirconia volumetric wear, with statistically different (p-value=0.0002) compared to the others. SEM showed irregularities on the control groups surface, grooves on the polished group, and a homogeneous surface for the glazed group with a few pores. All groups presented contact angles lower than 90 degrees, characterizing hydrophilic surfaces. It can be concluded that just glazed zirconia caused less wear on the antagonist when compared to no finish and polished zirconia. Resumo Este estudo avaliou a influência dos acabamentos superficiais da zircônia no desgaste de um análogo de esmalte. 40 discos de zircônia foram divididos em quatro grupos: controle (sem acabamento); glazeado; polido; polido e glazeado. Todas as amostras foram submetidas ao desgaste contra antagonistas de esteatita. Os espécimes foram submetidos à análise de rugosidade, topografia, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise de molhabilidade. Medidas quantitativas de desgaste foram realizadas nos antagonistas e nos discos de zircônia. Para medir o desgaste das esteatitas, foi mensurado o peso antes e depois do desgaste e o diâmetro após o teste. A análise de perfilometria mensurou o desgaste dos discos. Rugosidade, desgaste volumétrico e perda de massa foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Dunn (5%), enquanto os valores de ângulo de contato foram analisados com os testes One-way ANOVA e Tukey (5%). O grupo polido apresentou as menores médias de rugosidade, sendo estatisticamente diferente dos demais grupos (p-valor=0,0001). O grupo glazeado apresentou o menor desgaste volumétrico do antagonista (p-valor=0,0001), mas não foi estatisticamente diferente do grupo polido e glazeado, enquanto que esses grupos apresentaram o maior desgaste volumétrico da zircônia, com diferença estatisticamente diferente (p-valor=0,0002) em comparação com os outros. MEV mostrou irregularidades na superfície do grupo controle, sulcos no grupo polido e uma superfície homogênea para o grupo glazeado, com poucos poros. Todos os grupos apresentaram ângulos de contato menores que 90 graus, caracterizando superfícies hidrofílicas. Dentro das limitações deste estudo in vitro, é possível concluir que zircônia glazeada causou menos desgaste ao antagonista quando comparada a zircônia sem tratamento ou polida. Além disso, não foi encontrada diferença no desgaste do antagonista para os grupos de zirconia polida e controle.