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Introduction: The most crucial abilities for a Paediatric Dentist involve evaluating and managing children based on their behaviour. Children are often motivated to choose coloured restorative materials. They tend to hold their new fillings in high regard and are usually fascinated by the new materials in their oral cavity. Consequently, they are more likely to maintain the restoration, which greatly enhances their overall oral hygiene and fosters a favourable attitude towards therapy. Aim: To evaluate the behaviour of children and their acceptance of multicoloured and conventional composite materials: A randomised controlled trial. Materials and Methods: A split-mouth, single-blinded, randomised clinical study was conducted on 25 patients with Class I occlusal caries at the Department of Paediatric and Preventive Dentistry, Government Dental College and Hospital (GDCH), Nagpur, Maharashtra, India, from July 2023 to January 2024. Healthy children aged between 5 and 10 years, who were visiting the dentist for the first time, were selected from the Department of Paediatric and Preventive Dentistry. The chidren were divided in two groups-group 1, 13 (52%) children with blue coloured composite restorations and group 2, 12 (48%) chidren who received conventional composite restorations. Behaviour was assessed using the modified behaviour rating scale before and after treatment. Data analysis was performed using Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software version 16.0 with the Wilcoxon’s Signed-rank Test. Results: Among total of 25 children, 14 (56%) were males and 11 (44%) were females with a mean age of 8.47±1.59 years. There was a significant improvement in the behaviour of children after treatment with blue coloured compomer (p-value

Haemotropic mycoplasmas (haemoplasmas) are obligate epierythrocytic bacteria that infect a wide range of vertebrate hosts. The molecular characterisation of Mycoplasma organisms in dogs has not previously been attempted from India. Hence, in the present study, the molecular characterisation of Mycoplasma spp. in dogs of different zones of Kerala was attempted using 16S rRNA gene. An overall prevalence of 18% for M. haemocanis was detected. The NCBI-BLAST analysis of all the selected sequences revealed > 99% identity with the sequences of M. haemocanis. The phylogenetic analysis revealed clustering of M. haemocanis and M. haemofelis in a single clade indicating low genetic variability. It was further supported by the genetic distance data and haplotype analysis.

Background and Objective: This study investigated the effects of different activation techniques on the penetration and distribution of nanoparticle-based irrigants in root canals. Materials and Methods: Forty-five extracted mandibular premolars were divided into three groups: conventional syringe irrigation (control), ultrasonic activation, and laser activation, each using silver nanoparticles. Confocal laser scanning microscopy and Image J software analyzed penetration depth. Results: The mean penetration depths of 2.79 mm (control), 6.58 mm (laser), and 5.37 mm (ultrasonic). Welch’s one-way ANOVA revealed significant differences (P < 0.001), with laser activation achieving the greatest penetration. Conclusion: Laser activation of AgNPs enhances root canal disinfection compared to other methods.

This study was designed to evaluate how treating Prosopis juliflora pods with polyethylene glycol and carbohydrase enzyme will affect its chemical composition and how the inclusion of treated P. juliflora pods in Boschveld chicken's diets will affect growth performance and nutrient digestibility. Before P. juliflora pods were administrated to the diets, they were pre-treated with enzyme, PEG and a combination of both and analysed for their nutrient content. Five diets, namely PJPM1: commercial standard pullet grower diet as a control; PJPM2: commercial standard grower diet with untreated 30 % of P. juliflora; PJPM3: commercial standard grower diet with PEG treated 30 % of P. juliflora; PJPM4: commercial standard grower diet with carbohydrase enzyme treated 30 % of P. juliflora; PJPM5: commercial standard grower diet with PEG and carbohydrase enzyme treated 30 % of P. juliflora. A total of 300 six-week-old Boschveld chickens were used in this trial. After 42 days of feeding trial, three Boschveld chickens per replicate (n = 90) were randomly selected for the determination of nutrient digestibility. Results on the chemical composition of raw P. juliflora pods meal, pre-treated with enzyme, PEG and combination of both show significant difference (P < 0.05) in CP, Ash, NDF, CF, EE, Hemicellulose, NFC and NFE. Only overall feed intake shows significant different (P < 0.05) in all dietary treatments and all the measured parameters of nutrient digestibility. Enzyme and PEG positively contribute to the chemical composition, growth performance, and nutrient digestibility of diets containing P. juliflora fed to Boschveld chickens.

Introdução: A Síndrome Hemolítica Urêmica atípica (SHUa) é caracterizada por hemólise intravascular, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. Ela pode ser hereditária, associada a mutações genéticas no sistema complemento, ou adquirida, resultante de condições diversas. Objetivo: Relatar um caso clínico, racional diagnóstico e manejo de SHUa com variação gênica de C3. Relato de caso: Paciente, sexo feminino, 27 anos, com doença renal crônica (DRC), epilepsia e hipertensão arterial sistêmica. Histórico familiar significativo para doença renal crônica por parte materna: mãe, avó e tia, todas com óbito por volta dos 30 anos. Em 2016, a paciente iniciou com quadro de lesão renal, rapidamente progressiva, dependente de terapia dialítica. A biópsia do rim nativo revelou microangiopatia trombótica (MAT) com evidências laboratoriais compatíveis com consumo de C3 e haptoglobina suprimida. Encaminhada para transplante renal, ao qual foi submetida em janeiro de 2024, com rápida evolução para falência do enxerto, acompanhada de crises convulsivas e plaquetopenia. A biópsia do enxerto também indicou sinais de MAT. Atingiu estabilização do quadro neurológico após início de plasmaferese, sem recuperação da função renal. Afastada a hipótese de SHU por Escherichia coli produtora de shiga toxina e púrpura trombocitopênica trombótica com atividade da ADAMTS13 de 84%. Diante da suspeita de SHUa hereditária, foi realizado sequenciamento genético, identificando mutação em heterozigose autossômica dominante no gene codificador de C3 (variante c.493G>T: p. (Val165Phe)). Discussão: SHUa hereditária é rara, com 50% dos casos ligados a mutações nos genes do sistema complemento, principalmente no Fator de Complemento H. Mais de 500 variantes em genes codificadores de CFH, C3, CFI, CFB e MCP já foram identificadas, embora muitas sejam classificadas como variant of uncertain significance (VUS). Antes dos bloqueadores de complemento, o tratamento envolvia plasmaferese ou infusão de plasma fresco, resultando em prognóstico desfavorável: cerca de 35% dos pacientes evoluíam para óbito ou DRC na apresentação inicial, aumentando para 70% no primeiro ano. Transplantes renais tinham altos índices de falência, com 60-90% dos enxertos perdidos no primeiro ano. O tratamento com inibidores do complemento, como Eculizumab, mostrou-se seguro e eficaz. Estudos indicam que apenas 20% dos pacientes tratados com Eculizumab evoluíram para DRC em 5 anos, comparados a 60% dos pacientes não tratados. Este tratamento beneficia tanto pacientes com mutações patogênicas quanto VUS. Há apenas uma descrição prévia dessa variante gênica na literatura, presente em um paciente em tratamento com Eculizumab na coorte britânica de SHUa. Não está listada em gnomAD, ClinVar ou dbSNP, sendo considerada VUS. Recomenda-se análise genética dos familiares para melhor compreensão da patogenicidade dessa mutação. Conclusão: Os casos de SHUa relacionados a mutações genéticas são um desafio. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para evitar doença renal em estágio final e outras complicações. Em casos de transplante renal, a avaliação e manejo prévios são cruciais para o sucesso do enxerto.

Objetivo: Relatar um caso de síndrome hemofagocítica (SHF) secundária a histoplasmose disseminada em paciente com síndrome da imunodeficiência adquirida. Materiais e métodos: Estudo descritivo baseado em análise de dados de prontuário médico durante o período de internamento hospitalar. Caso clínico: W. L. L., homem, 24 anos, com diagnóstico recente de infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) em fase AIDS (CD4 19), em uso de TARV há 1 mês, foi encaminhado ao Hospital de Clínicas/UFPR por diarreia subaguda, e perda de peso não intencional de aproximadamente 10kg nos últimos 3 meses. Na admissão, apresentava-se com linfonodomegalia cervical à esquerda, hepatoesplenomegalia, além de pancitopenia (Hb 5,9 g/dL, leucócitos 1180 /μL, neutrófilos 991/μL, plaquetas 122.000/μL). Associado ao quadro paciente apresentou flutuação dos níveis hematimétricos e evoluiu com febre persistente e hiperferritinemia (107.130/dL). Durante internamento foram realizados- aspirado e biópsia de medula óssea, que demonstraram aumento de macrófagos de aspecto ativado e inúmeras figuras de hemofagocitose de neutrófilos; a biópsia do linfonodo apresentou aumento dos macrófagos e histiócitos, e cultura positiva para Histoplasma capsulatum. Além disso, o paciente apresentou PCR positiva para os vírus Epstein-Barr (positivo, 26044 cópias detectadas), e Citomegalovirus positivos (412 cópias). Devido quadro clínico, laboratorial e HScore (com 99% de probabilidade para SHF), optou-se por iniciar tratamento das doenças infecciosas recém diagnosticadas – com Anfotericina B, ganciclovir e rituximabe – além de dexametasona 10 mg/m2. Apesar das terapêuticas adotadas, o paciente manteve piora clínica e necessidade de transfusões sanguíneas frequentes. Evoluiu com injúria pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI), necessitando de suporte ventilatório e hemodinâmico, evoluindo a óbito. Discussão: A síndrome hemofagocítica (SHF) tem como causa uma desregulação imunológica, clinicamente caracteriza-se por febre, hepatoesplenomegalia, enquanto laboratorialmente pode haver alterações de transaminases, citopenias, aumento de ferritina e hipertrigliceridemia. Tal patologia acomete sobretudo pacientes imunocomprometidos, sendo potencialmente fatal. As principais causas etiológicas da SHF em pacientes com HIV incluem infecções por Mycobactérias (34%), Citomegalovírus (14%) e Cryptococcus neoformans (11%). Além disso, o próprio vírus da HIV pode ser uma causa de SHF, independentemente das infecções oportunistas associadas. No que tange ao tratamento da SHF em pacientes com histoplasmose disseminada em pacientes infectados com HIV, é fundamental que seu início seja precoce. Recomenda-se o uso de anfotericina B lisossomal pelo período de 14 dias, assim como o início da terapia imunossupressora no período máximo de 72 horas caso não haja resposta ao antifúngico. Ainda que sejam realizados diagnóstico e terapêutica precoces, a maioria desses pacientes apresentam prognóstico reservado. Conclusão: Relatamos um caso de SHF associada a histoplasmose disseminada, em paciente HIV/AIDS recém diagnosticada, que mesmo com ampla investigação e início precoce do tratamento, apresentou desfecho adverso, compatível com a gravidade do quadro clínico, corroborando com demais achados na literatura.

Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos de pacientes brasileiros por linfoma não-Hodgkin (LNH). Método: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, descritivo e quantitativo, sobre o perfil dos pacientes brasileiros que evoluíram para óbito por Linfoma não Hodgkin nos últimos 10 anos. A coleta de dados foi obtida a partir de consultas realizadas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), por meio da plataforma DATASUS, no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, de janeiro de 2014 a janeiro de 2024, incluindo as variáveis região, idade, cor/raça e ano de processamento. Resultados: De acordo com os dados encontrados no período de 2014 a 2024, 14.023 brasileiros evoluíram para óbito, sendo a região Sudeste a que apresentou a maior prevalência, com 6.394 casos, em seguida, a região Nordeste (3.185) e a região Sul (3.018). No entanto, a região Sudeste possui a menor taxa de mortalidade, registrada em 7,98%; sendo a região Norte a que caracteriza a maior, com 10,20%. Observa-se que o ano de 2019 apresentou o maior número de desfecho óbito no período, com 1.517 casos. Em relação às características físicas dos pacientes, a raça/cor foi categorizada em: branca, preta, amarela, parda e indígena. A raça branca apresentou o maior número de óbitos, 6.605. Desses indivíduos, a maior parte eram da região Sudeste (3.506) e Sul (2.601). A raça/cor parda apresentou o segundo maior número (4.939), com predominância nas regiões Nordeste (2.053) e Sudeste (1.930). O sexo masculino apresentou as maiores taxas de óbitos (8.068). Segundo a análise por faixa etária, o maior número foi registrado na faixa etária de 60 a 69 anos, totalizando 3.284 mortes. Ademais, a taxa de mortalidade total no país é de 8,46. Discussão: O LNH é uma neoplasia hematológica cuja incidência tem aumentado no Brasil. Esta tendência é influenciada por fatores como o envelhecimento da população, infecções virais e exposição a pesticidas. Além disso, a doença é mais prevalente em homens acima de 60 anos. Nesse sentido, quando observamos a distribuição dos óbitos por LNH, notamos uma disparidade racial e regional. Indivíduos de raça branca e a população do Norte tendem a apresentar o maior número de óbitos. Essa distribuição pode estar ligada a fatores socioeconômicos e ao acesso desigual aos serviços de saúde. Adicionalmente, desigualdades regionais são evidentes, com pacientes das regiões Norte e Nordeste enfrentando mais desafios no acesso ao tratamento especializado. Conclusão: Os fatores socioeconômicos e o acesso aos serviços de saúde demonstraram ter impacto nas disparidades enfrentadas especialmente pela população parda das regiões Nordeste e Sudeste. Ademais, fazem-se necessárias políticas públicas que promovam o diagnóstico precoce, que combatam as causalidades e que garantam o acesso equitativo ao tratamento para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes brasileiros com LNH.

Introdução: A reação à doação é definida como uma resposta não intencional do doador, associada a coleta de sangue ou hemocomponente, que resulte em danos em graus variados, podendo incluir óbito ou risco à vida, deficiência ou condições de incapacitação, necessidade de intervenção médica ou cirúrgica, hospitalização prolongada e morbidades, entre outras. A equipe de Enfermagem presta cuidados durante todas as etapas da doação de sangue e aférese, desde a avaliação pré-aférese e acompanhamento do procedimento. Ainda assim podem ocorrer alguns tipos de reação adversa durante o procedimento. As reações podem classificada em leve quando o doador apresenta os seguintes sinais e sintomas: sudorese, palidez cutânea, tontura, hipotensão; moderada: náusea/vômito, tetania, desmaio < 1min; grave: convulsão, desmaio > 1min; e outras, como o aparecimento de hematomas, punção arterial, lesões e edemas no local da punção e ainda as reações exclusivas de procedimentos de aférese: toxicidade ao citrato, alergia sistêmica, embolia gasosa, hemólise e reações relacionadas ao uso de corticoide, G-CSF (fator de estimulação de colônias de granulócitos) e o hemossedimentante hidroxietilamido. Objetivo: O objetivo desse trabalho é mostrar o perfil de reações dos doadores de aférese no período de jan/2021 a dez/2023, no hospital A.C .Camargo Cancer Center. Metodologia: Realizada pesquisa quantitativa, através do levantamento de dados do sistema informatizado do serviço de hemoterapia e indicadores da qualidade que utilizamos em nosso serviço, no período de jan/2021 a dez/2023. Resultado: No período pesquisado, os resultados mostram que de jan/2021 a dez/2023 foram atendidos no setor de coleta de sangue 1.595 doadores de aférese, sendo 1575 de plaquetas e 25 granulócitos, desses 65 (4,07%) apresentaram algum tipo de reação adversa a doação de aférese. As reações prevalentes, foram: 5 reações leves, 52 hematomas, 4 reações moderadas e 4 parestesia relacionado ao citrato, todas reações classificadas em grau I de complexidade de assistência. Discussão: Doadores de aférese devem ser avaliados na triagem clínica de forma criteriosa quanto aos fatores que predispõe a reação adversa, como: alimentação e hidratação prévia, ansiedade na primeira doação e avaliação de acesso venoso adequado para esse tipo de procedimento. Conclusão: No período analisado observamos que o maior índice de reação adversa em doadores de aférese foi relacionado a hematoma e edema totalizando 80% das reações. O monitoramento do procedimento de aférese e dos fluxos de acesso é um fator importante para minimização desses eventos, tanto quanto a pré-avaliação de acesso e treinamento da equipe, minimizando reações, perdas de produtos e impactando na fidelização do doador.

Objectives: Red blood cell (RBC) antibodies of the IgG class can lead to hemolysis in patients depending on many factors, including the IgG subclass. IgGs, particularly IgG1 and IgG3-coated RBCs (red blood cells) are quickly recognized for phagocytosis leading to a greater potential for RBC destruction. The objective of this study is to correlate the presence of IgG1 and IgG3 subclasses with the risk of hemolysis in the context of RBC alloantibodies and autoantibodies. Methods: Blood donors and patients presenting with positive polyspecific direct antiglobulin test (DAT) (Bio-Rad, Cressier, LISS/Coombs card, ref. 004017) were recruited for a 2-month study at a tertiary hospital. All selected donors and patients were further tested with monospecific DAT gel cards (Bio-Rad, Cressier, DC Screening I card with anti-IgG, -IgM, -IgA, -C3c, -C3d, ref. 004857), DAT IgG-dilution (Bio-Rad, Cressier, ref. 004033), which indicates the amount of IgG bound to RBCs, and DAT IgG1/IgG3 (Bio-Rad, Cressier ref. 004043), which further differentiates the IgG1 and IgG3 subclasses. Monocyte monolayer assay (MMA) was performed in select cases with RBC IgG autoantibodies and the results were expressed in terms of monocyte index (MI). Results: A total of 42 patients presented positive monospecific DAT indicating IgG and were included in the study. Of these, 4 (9.5%) were newborns (NB). The other patients (n = 38) presented with a positive DAT. The patient eluates revealed either irregular antibodies with the same specificity as detected in irregular antibody screening and identification, suggesting recent incompatible transfusions (n = 9, 21.4%), or IgGs with panagglutination (n = 29, 69%). A total of 68 donors presenting a positive polyspecific DAT were selected and of these, 27 confirmed positive monospecific DAT with IgG and were included in the study. Of the included NBs (n = 4), IgG1 and IgG3 were not detected in all cases and C3d was also absent on RBC membrane. Nine patients had positive DAT and irregular antibodies on the RBC membrane. None of the patients had been recently transfused in the reference center, suggesting incompatible transfusions in other health services and serological transfusion reactions. None of the involved antibodies were IgG1 or IgG3. Only one case (anti-Jkb) had concomitant C3b on the RBC membrane. Of the 29 patients presenting with autoantibodies of IgG class, 15 (51.7%) presented with either IgG1 or IgG3 and 14 (48.3%) had neither IgG1 nor IgG3. C3d was concomitant in 7 (46.7%) patients with IgG1 or IgG3 and in 3 (21.4%) patients without IgG1 or IgG3. Among the 27 blood donors presenting with IgG autoantibodies, 26 (96.3%) did not present with either IgG1 or IgG3. A striking statistical significance was observed when the frequency of IgG1 and IgG3 was compared between donors and patients (p < 0.001). MMA was performed in 12 cases. The difference between IgG1 or IgG3 versus non-IgG1 or IgG3 resulting in a positive (> 5%) monocyte index (MI) was 83.3% versus 33.3%. The p value was 0.07, reflecting the restricted sample size. Conclusions: The determination of the subclass of IgG might be a helpful tool in laboratory practice, because the absence of IgG1 and IgG3 can rule out overt hemolysis and clinical anemia. Donors with positive DAT and autoantibodies of non-IgG1 and non-IgG3 subclasses do not need specific follow-up. On the contrary, donors with IgG1 or IgG3 autoantibodies (uncommon) should be referred to clinical counseling.

A DF é uma doença genética, hereditária com um total de 2500 novos casos ao ano. É uma doença comum em afrodescendentes e caraterizada por uma mutação na sequência gênica responsável pela codificação da subunidade β da hemoglobina, resultando na formação da hemoblogina (HbS) que, em baixa tensão de oxigênio polimeriza, deixando as hemácias com a morfologia e funcionalidade da membrana alteradas, podendo ocasionar quadros vaso-oclusivos, caracterizados por dor intensa e danos isquêmicos em diversos órgãos, hemólise e anemia. Para melhorar o fluxo das hemácias pelos vasos sanguíneos são indicadas as transfusões sanguíneas como parte do tratamento. É essencial que as transfusões sejam com hemácias geneticamente idênticas às hemácias dos pacientes não somente ao tipo ABO/Rh, mas também aos demais sistemas de grupos sanguíneos, o que reduz a aloimunização. Para isso nosso objetivo é realizar a genotipagem para os antígenos mais relevantes; desenvolver meios para comunicar resultados dos testes aos beneficiários diretos do projeto e garantir que os mesmos, possam fornecer acesso a estes dados às agências transfusionais e instituições de saúde em DF, a transfusão segura para seus portadores, o reconhecimento de reações hemolíticas pós-transfusionais e outras questões relevantes que envolvam a doença. Objetivo: : Realização de genotipagem para os antígenos pela metodologia de DNA-array; emissão on-line Cartão Fenoticard contendo informações de identificação do beneficiário do projeto, grupo sanguíneo e perfil transfusional; Laudo contendo identificação do beneficiário do projeto, técnicas utilizadas para testagens, resultados aferidos e sua análise, características de grupo sanguíneo e perfil transfusional, relato sobre a importância dos cuidados em pacientes com DF e outros que auxiliarão na conduta dos profissionais que atuarão nos futuros procedimentos transfusionais do paciente. Resultado: : Todos os falciformes da Fundação Pró Sangue foram submetidos a genotipagem e os cartoes Fenoticard foram distribuidos para esses pacientes contendo resultados de fenotipagem e de genotipagem. Em 06 Junho de 2024 foi realizada a abertura oficial do projeto DANDARA com a presença de diversos politicos da área da saúde, médicos hematologistas e pacientes e familiares contemplados com a doença. A orientação direta ao paciente esta sendo executado atraves de chats e lives tanto na plataforma da Fundação Pró-Sangue quanto nas plataformas das Associações de Apoio a pacientes com DF. Eventos cientificos estao sendo realizados para orientar os funcionarios que trabalham diretamente com o atendimento a esses pacientes como forma de expandir o conhecimento e facilitar o intercambio de informações entre os serviços de hemoterapia. Conclusão: O empoderamento dos pacientes com informções sobre a doença e condutas terapeuticas são essenciais para a manutenção da saúde e qualidade devida. A disseminação de conhecimentos às equipes multiprofissionáis se mostra um fator primordial para garantir a qualidade do atendimento.

Introdução: A doença Hemolitica do Feto e Recem Nascido (DHFR) é a complicação obstetrica decorrente da presença de anticorpos anti-eritrocitarios no sangue materno. Estes anticorpos atravessam a barreira placentária e ligam-se aos eritrocitos fetais, causando hemolise e anemia fetal, que pode ser intensa e recorrer a realização de transfusões intra-uterinas. O grupo de mulheres com maior risco de apresentar esta complicação é a de fenotipo RhD negativo. Indica-se a realização de imunoprofilaxia com globulina anti-D ao final da gestação e ate 72 horas após nascimento, bem como em situações de abortamento e sangramentso durante gestação. No cenario brasileiro atual, a DHFR por anti-D representa mais de 80% dos casos por falha da indicação e aplicação da profilaxia. Além do anti-D, os anticorpos anti-c e anti-Kell tambem estao associados a DHFR. A forma de identificar as gestantes e fetos em risco é a realização do teste de pesquisa de anticorpos Irregulares (PAI) capaz de detectar os anticorpos e encaminhar para o acompanhamento de pré-natal de alto risco. O PAI é indicado para todas as gestantes e raramente é realizado no Brasil com mulheres que apresentam fator Rh positivo. levando ao subdiagnostico do feto com DHFR. A PAI é um exame obrigatório a todos os doadores de sangue, o que contempla tambem mulheres em idade fertil. Com isso, nossa proposta é identificar e comunicar comunicar a essas mulheres todas as vezes que houver a presença de anticorpos, para em uma futura gestação ser informado ao médico obstetra. Objetivo: Identificar os anticorpos eritrocitários de relevância para a medicina obstetrica em população de doadoras de sangue em idade fértil e notificadas do resultado visando reduzir o subdiagnostico e incorreto manejo de casos de DHFR. Identificar as doadoras em idade fértil fenótipo RhD negativos ou RhD parcial e que seja candidatas a imunoprofilaxia anti-D durante a gestação, visando a melhora na aplicação da profilaxia e redução da DHFR pelo anti-D. Metodologia: Tipagem sanguinea ABO e RHD em sistema automatizado, PAI e identificação em sistema cartão gel. Realização de genotipagem para os antígenos eritrocitários de relevância para medicina obstétrica por metodologia de DNA-array, Laudo caracterizado pela emissão on-line, contendo de identificação da doadora, características de grupo sanguíneo e perfil imunohematologico (ABO/Rh e PAI). Resultados: 342 doadoras em idade fértil já foram notificadas, sendo que 182 possui a presença de anticorpos irregulares, 95 mulheres RHD negativo e 65 doadoras RhD positivas porém que apresentem os antigenos D fracos ou parciais. Essa comunicação está ocorrendo atraves de cartas, contendo os resultados da doadora e a explicação do contexto do exame. Conclusão: As doadoras em idade fertil PAI positivas, RhD negativas ou RHD positivas variantes terão o conhecimento de risco de desenvolvimento da DHFR em sua próxima gravidez e com isso evitar as complicações graves dessa doença, podendo ter o acompanhamento ideal durante o pré-natal e um olhar mais atento a gestação.

A complexidade antigenica dos grupos sanguineos é algo que impacta diretamente na transfusão, principalmente de pacientes politransfundidos, cuja a exposição a esses diferentes antigenos leva a aloimunização e por consequencia a dificuldade em conseguir bolsas compativeis. A formação de um banco de sangue contendo doadores fenotipados e genotipados é essencial para o bom atendimento desses pacientes uma vez que a combinação de anticorpos contra esses antigenos pode tornar rara a presenca de bolsas compativeis para esses individuos. Na Fundação Pro-Sangue esse banco de doadores raros é alimentado diariamente e hoje se consegue atender a maioria das solicitações de transfusão que são consideradas raras ou de dificil obtenção. Este trabalho visa demonstrar a realidade do banco de sangue raro de nossa instituição e provar que é possível com o trabalho continuo conseguir fenótipos improváveis e consequentemente auxiliar na transfusão de pacientes aloimunizados. Metodologia: Fenotipagem eritrocitária com a utilização de soros específicos para a determinação antigénica é realizada no equipamento em 100% dos doadores de primeira vez para sistemas Rh e antígeno Kell. Da rotina diária 15% das amostras são então fenotipadas no equipamento para antígenos Jka, Jkb, Fya, Fyb, S e s. A duplicação dessa fenotipagem é realizada manualmente em 10% das amostras e já acrescidos também outros grupo sanguíneos de importancia clínica (M, NKpa, k, Lua, Lub, Dia, Lea, Leb, P1). Do montante diario das amostras cerca de 2% ainda são enviados para a genotipagem para pesquisar doadores raros (Kpb, Lub, U, Variantes de Rh, Vel, Ge2, Hy, Joa, hrb, hrs, entre outros). Resultados: Nos últimos anos foram fenotipados cerca de 460mil doadores para sistemas RH/Kell, genotipados mais de 6000 doadores que ja proporcionaram um total de 610 doadores raros. Com isso foi possivel atender 39 pacientes extemamente raros dentre eles 1 Vel-, 1 Hy-/Joa-, 5 Dob-, 15 U-, 4 Lub-, 3 k-, 4 hrb-, 3hrs-, 4 Ge2-, para a Comissao Nacional do Sangue Raro. Também atendemos uma média de 120 bolsas ao mês de combinaçoes antigênicas de dificil obtenção tais como bolsas contendo fenotipos R2R2, Jka-, Jkb-, s-, rr, Fya-. Conclusão: Tanto a fenotipagem como a genotipagem são ferramentas extremamente importantes para o aumento de doadores categorizados como raros e atendimento a pacientes que necessitam de bolsas especiais. O trabalho diario e estrategias direcionando os doadores de acordo com os antigenos presentes na amostra e a raça autodeclarada possibilita ainda mais encontrar fenotipos especiais na população.

Objetivos: Descrever o desfecho do transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em pacientes (pts) com anemia de fanconi (AF) que desenvolveram síndrome mielodisplásica (SMD) ou leucemia mieloide aguda (LMA). Material e métodos: Análise retrospectiva dos prontuários médicos dos pts com AF em fase de SMD/LMA que foram submetidos ao TCTH entre janeiro de 2012 e dezembro de 2023. Resultados: Foram analisados 35 pts, a maioria do sexo masculino (n = 20). A mediana de idade foi 17 anos (2‒44 anos), sendo 51% menores de 18 anos (n = 17). Doze pts fizeram uso de andrógeno na fase de aplasia. Quinze pts foram transplantados com citopenia refratária (n = 15), seis pts com SMD com Excesso de Blastos tipo 1 (EB1); quatro com SMD tipo 2 (EB2) e dez com LMA. A maioria dos pts transplantados em fase avançada (SMD-EB2/LMA) recebeu esquema FLAG pré TMO (n = 12). Os doadores foram haploidênticos (n = 17), não aparentados (n = 11) e aparentados compatíveis (n = 7). Todos receberam medula óssea. Os regimes de condicionamento foram feitos com CY + FLU + TBI (NAP), FLU + TBI (Haplo). Quinze pts utilizaram seroterapia (ATG n = 10/Campath n = 5). Nenhum rejeitou. Nove pts tiveram recaída da doença após TCTH, com mediana de 240 dias (80‒1691 dias). Seis pts foram retransplantados, 1 fez uso de azacitidina como manutenção pós transplante e 1 usou venetoclax, mas todos evoluíram para óbito. A mediana de follow-up foi 3,6 anos (14 dias‒11,8 anos). A sobrevida global em 5 anos foi 51,4%. Dez pts morreram numa mediana de 138 dias após o TCTH (85‒1102 dias) e 3 pts morreram durante o condicionamento. A sobrevida livre de recaída foi 67,3% e a SG em 5 anos para pts em fase avançada foi 32,4%, com taxa de recidiva em 5 anos de 25%. As causas de óbito foram infecção fúngica invasiva (n = 5), progressão da doença (n = 4), infecções (bacteriana/viral n = 3), DECHa (n = 2), neoplasia (n = 1) e toxicidade medicamentosa (n = 1). Discussão: A AF é a causa hereditária mais frequente de falência de medula óssea. A incidência de SMD é 11% a 34% e a de LMA é de 10% a 37%, com taxas de sobrevida após o TCTH de 57% e 36% respectivamente, inferiores se comparados aos pts com LMA não portadores de AF. A adolescência ou a idade adulta jovem são os períodos mais comuns de evolução clonal. O uso de andrógenos tem resposta hematológica em cerca de 80% dos pts e não tem associação com evolução clonal, conforme a literatura. Neste estudo, quase a metade dos pacientes tinham mais de 18 anos e a SG foi semelhante às publicações anteriores (SG em 5 anos: 42%). O tratamento de pts com SMD e LMA tem altas taxas de recaída, pois os pts não toleram quimioterapia intensiva além da quimio resistência intrínseca. O esquema FLAG pré TCTH usa quimioterapia de baixa intensidade e a taxa de recidiva nesta população foi inferior à descrita na literatura (taxa de recidiva em 5 anos: 40%). As infecções fúngicas invasivas são uma preocupação devido à grande mortalidade associada. Conclusão: A AF continua sendo um desafio, devido ao alto risco de neoplasias secundárias. Mas estes resultados indicam que apesar do TCTH ser a única opção com possibilidade curativa para falência de medula óssea, a morte por infecção e recaída permanecem um grande problema. Mais estudos são necessários para determinar o melhor regime de condicionamento ou terapêutica de manutenção e profilática pós TCTH.

Objetivo: A má função do enxerto (PGF) após o Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) é definida por citopenias dependentes de transfusões de sangue e/ou suporte de G-CSF, apesar do quimerismo completo do doador. O objetivo deste trabalho é descrever o uso do Eltrombopag (EPAG) para PGF em pacientes (pts) pediátricos submetidos a TCTH entre 2009 e 2023. Métodos: Análise retrospectiva de prontuários médicos. Resultados: 30 pts desenvolveram PGF após o TCTH e foram tratados com EPAG. A maioria eram do sexo masculino (n = 20) e a medina de idade no TCTH foi 8,1 anos (6m‒17,4a). Os diagnósticos foram: erros inatos de imunidade (n = 12), falência medular (n = 11) e leucemias agudas (n = 7). Os doadores foram haploidênticos (n = 16), não aparentados (n = 12) ou aparentados compatíveis (n = 2). Medula óssea foi a fonte de células predominante (n = 27) e a maioria dos pts recebeu condicionamento de intensidade reduzida (n = 20). A mediana de células CD34 infundidas foi de 4,94×106/kg (1,56–12,6×106/kg). O EPAG foi iniciado em uma mediana de 116 dias após o TCTH (42d‒9,3a), devido à trombocitopenia persistente, com anemia e neutropenia concomitantes em 7 e 8 pts, respectivamente. A dose inicial foi de 25 mg/dia, e eventualmente aumentada para 150 mg/dia em caso de falta de resposta, nas crianças mais velhas. Dois pts morreram no primeiro mês após o início do EPAG e não foram avaliáveis para resposta. 28 pcts sobreviveram mais de 3 meses após o início do EPAG, com 22 exibindo uma resposta hematológica. A mediana de tempo para resposta foi de 110 dias. Entre os respondedores, o EPAG foi descontinuado sem recaídas, e todos os pacientes permaneceram vivos e bem em um acompanhamento médio de 37 meses após o EPAG. Seis pts não responderam ao EPAG. Entre eles, 3 foram submetidos a um 2º TCTH, enquanto 3 pacientes morreram (2 por complicações infecciosas e 1 por recidiva da doença), ocorrendo pelo menos 4 meses após a descontinuação do EPAG. A sobrevida global (SG) de 2 anos foi de 82% (95% IC: 0,55‒0,95). Todos os efeitos colaterais foram leves e não levaram à descontinuação do EPAG. Discussão: A má função do enxerto tem incidência variável de 5% a 26% e aumenta as taxas de morbimortalidade pós TCTH, principalmente associada à infecções. As causas da PGF são incertas e os pts apresentam hipocelularidade medular intensa relacionada a um déficit na capacidade de produção plaquetária. No presente estudo, todos os pacientes tinham plaquetopenia. O EPAG se mostrou eficaz no tratamento da citopenia tardia em pacientes submetidos ao TCTH, corroborando os dados publicados. A mediana de tempo para resposta ao EPAG é 3 meses de tratamento e os resultados dos não respondedores refletiram impacto na SG. Além disso, podemos destacar, uma maior prevalência da PGF em pts que realizaram transplante com doador alternativo (haploidêntico), o que é descrito na literatura, possivelmente associado ao uso da CFA pós. Conclusão: O EPAG demonstrou ser uma opção terapêutica viável para pts com citopenias persistentes após o TCTH. No entanto, é importante notar que o tempo médio para a resposta foi cerca de 3 meses, portanto, é crucial que os pts recebam suporte adequado durante esse período. Mais estudos são necessários para confirmar esses achados e determinar a melhor abordagem de tratamento para essa população específica.

Introdução: A fotoférese terapêutica é um tratamento complexo baseado no efeito biológico de uma substância fotossensibilizante, o 8-metoxipsoraleno, e da radiação induzindo a apoptose de células T patogênicas e a ativação de células apresentadoras de antígenos. A fotoférese desempenha papel importante no processo imunomodulador. Objetivo: Analisar a frequência das principais indicações clínicas de fotoférese e cuidados de enfermagem no A.C. Camargo Cancer Center. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo utilizando dados secundários registrados no programa Microsoft Excel para tabulação das informações do setor de terapia celular do ACCamargo, no período de Janeiro de 2019 a Dezembro de 2023. A população de estudo foram os pacientes internados e ambulatoriais. Resultado: Verificou-se no período analisado que doze pacientes tiveram indicação de fotoférese, totalizando 153 procedimentos, dos quais 50% eram do sexo feminino e 50% do sexo masculino. As principais indicações de tratamento foram: Doença do enxerto contra o hospedeiro (GVHD) crônico pós transplante de células progenitoras hematopoeticas alogênico, sendo GVHD pulmão (25%), GVHD pele (25%), GVHD hepático (8,3%), GVHD intestinal (8,3%) e não relacionados a transplante de medula: Síndrome de Sezary (36%) e Linfomas de células T (8,3%). A variação do tempo de tratamento foi de 3 meses a 1 ano, a depender do órgão e grau de acometimento, resposta ao tratamento, intercorrências ou óbito durante o tratamento. Discussão: A fotoférese pode ser realizada pelo profissional enfermeiro que atua na área de hemoterapia e aférese sob supervisão médica. Devido sua complexidade na montagem e manuseio do equipamento é necessário uma capacitação especializada, além de conhecimento das principais indicações, avaliação e orientações pré e pós procedimento sobre possíveis reações adversas após sessões, habilidade em manuseio de cateter venoso central ou punção venosa, avaliação clínica e de exames relevantes para execução do procedimento (como hemograma, exames de coagulação e hepáticos) e preparos especiais como prime e anticoagulação do sistema de aférese personalizada e outros fatores que também possam comprometer a continuidade e realização do tratamento. Conclusão: A fotoférese terapêutica é um tratamento complexo que requer treinamento específico, que pode ser realizado pelo enfermeiro sob supervisão médica. Os enfermeiros da instituição buscam realizar o acolhimento ao paciente com responsabilidade e compromisso, contribuindo para aumentar a confiança dos clientes na indicação da terapia proporcionando maior margem de segurança no processo, aderência e sucesso no tratamento.

As feed-additive aquaculture expands to open ocean areas, there is concern that ecologically important habitats may be adversely impacted by sedimentation of farm wastes. In this study, we investigated assimilation of salmon faecal wastes by an ecosystem engineering bivalve that occurs in open ocean environments (Atrina zelandica), as well as effects on physiology and fatty acid metabolism. A. zelandica were subjected to one of 3 treatment diets (fish faeces, 1:1 mix of algae:faeces and algae) in a 51 d laboratory trial. We found a diet-related response in fatty acid composition, including increased prevalence of oleic acid (OA) in digestive tissues of A. zelandica fed on both the fish faeces diet and the mixed diet, indicating fish wastes were assimilated in both treatments. Fish waste consumption was related to a more marked reduction in fatty acid content of digestive gland, as well as lower proportions of long-chain polyunsaturated fatty acids (LC-PUFA) in digestive tissues. Fatty acid composition in gonad and muscle tissues was more strongly influenced by sex. Regardless of dietary treatment, females accumulated C18 fatty acids in gonad tissues, particularly OA, which may preclude the use of OA as a fish waste tracer in this organ. The accumulation of specific fatty acids according to sex may indicate a capacity for preferential selection and retention or biosynthesis of biologically important fatty acids. If present, these mechanisms may increase resilience of A. zelandica to stress from deficiencies in LC-PUFA when using fish wastes as a trophic subsidy.

Recently, non-dairy based probiotic beverages has a progressive market, in this study the effect of ultrasound on the fermentation kinetics and quality of millet-based probiotic beverages (MPB) was carried out. White finger millet (Eleusine coracana L.) variety KMR-340 was used in this study. Two treatment conditions including ultrasound (US) treatment before inoculation (0.53–1.59 W/mm2 for 5–15 min) and US treatment after inoculation (0.21–0.35 W/mm2 for 1–5 min) were taken as a pretreatment. The optimum condition for US treatment before inoculation was identified as 0.99 W/mm2 intensity and 11.09 min, in the case of US treatment after inoculation, it was identified as 0.29 W/mm2 intensity and 2.63 min treatment time of US treatment. In the US treatment after inoculation, requires the lowest fermentation time which is 2.6-fold times lower than the untreated samples. Structural changes in millet protein and other molecules by the US alter the techno-functional behavior of MPB like water holding capacity (WHC) and viscosity. The Weibull model explains the fermentation kinetics of MPB, the rate constant of lactic acid was higher in US treatment after inoculation explaining the probiotic microbial proliferation by low-intensity US treatment. During fermentation, change in lactic acid follows three stages: rapid change, constant period, and gradual change. These findings prove that changes in US treatment highly affect the fermentation kinetics of probiotic microbes, and the US treatment can be used to alter the physicochemical changes in probiotic beverages.

Introduction: Postoperative seroma formation is a common complication following Modified Radical Mastectomy (MRM), with an incidence ranging from 15-60%. There is a hypothesis that the negative pressure created by the suction drain used in MRM opens the damaged capillaries, preventing them from spontaneously closing and thereby increasing postoperative secretions. Aim: To compare active suction drains with passive drains in MRM in terms of postoperative outcomes. Materials and Methods: A randomised controlled trial with two arms, consisting of 15 patients in each arm, was conducted from November 2018 to March 2020 at the Atal Bihari Vajpayee Institute of Medical Sciences and Dr. Ram Manohar Lohia Hospital in New Delhi. Patients diagnosed with localised breast carcinoma and scheduled for MRM were invited to participate. Pregnant females, patients with metastatic disease, those lost to follow-up, recurrent breast cancer patients, and those taking anticoagulants and antiplatelet agents were excluded from the study. The outcomes measured were drain output and duration of hospital stay, and postoperative morbidity, including flap necrosis, surgical site infection, seroma, and volume of seroma aspiration. The data acquired was analysed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 21.0. Quantitative variables were compared using the Independent t-test and Mann-Whitney test as appropriate. Nominal categorical data was compared using the Chi-square or Fisher’s-exact test as appropriate. Results: Drain output was higher in the active group than in the passive group, but there was no significant difference in the average daily drain output and the average total output (652 mL versus 540 mL), except for the first two postoperative days. There was no statistically significant difference between the two groups in terms of hospital stay (6.67 days and 6.27 days), duration of drains in situ (6.67 days and 6.27 days), flap necrosis (13.3% vs. 13.3%), seroma formation (26.67% vs. 20%), and surgical site infection (26.67% vs. 20%). Conclusion: The use of suction in drains during MRM surgery is not compulsory and can save costs in resourcepoor settings. However, larger sample size studies with multicentre participation should be undertaken before making any recommendations.

Background While C-reactive protein (CRP) is commonly used to monitor disease activity in Psoriatic Arthritis (PsA), over half of the patients with moderate-to-high disease activity had normal CRP level. Our study aims to investigate the correlation of serum protein biomarkers and disease activity in patients with PsA. Methods 176 patients fulfilled the CASPAR (ClASsification criteria for Psoriatic ARthritis) were recruited in this cross-sectional study. Disease activity was measured by the clinical Disease Activity in Psoriatic Arthritis (cDAPSA). 45 protein biomarkers, cartilage and bone turn-over markers level were assessed (Table 1). The patients were randomly divided into a derivation-cohort and a validation-cohort at a ratio of 7:3. Least absolute shrinkage and selection operator (LASSO) was used to select biomarkers which were associated with moderate/high disease activity in the derivation cohort. Receiver operating characteristic (ROC) curve, GiViTI calibration belt were used to assess the performance of the model in both cohorts. Results The cohort [age: 55.5 (44.0-62.75) years, male: 80 (45.5%)] had moderate disease activity [DAPSA: 15.9 (8.3-26.9); PASI: 3.2 (0.5-6.8)]. 101 PsA patients (57.4%) had moderate/high disease activity. Biomarker levels associated with moderate/high disease activity included SAA (Serum amyloid A), IL8 (Interleukin 8), IP10 (Interferon gamma-induced protein 10), M-CSF (Macrophage colony-stimulating factor), SCGF-[Formula: see text] (Stem cell growth factor), SDF-1[Formula: see text] (Stromal cell-derived factor 1[Formula: see text]) (Figure 1A, B). The model’s equation including the 6 biomarker levels was applied to the validation-cohort. The area under the ROC curve (AUC) for discriminating moderate/high disease activity was 0.802 and 0.835 for the derivation-and-validation-cohorts, respectively (Figure 1C, D). The multi-biomarkers panel model had higher-AUC when compared with that of CRP (AUC=0.727, p=0.022). The P-values of calibration charts in the two sets were 0.902 and 0.123 (Figure 1E, F). Conclusions The multi-biomarkers panel had excellent performance in discriminating patients with moderate/high disease activity from those with low disease activity/remission.

Rationale: To determine whether positive end-expiratory pressure (PEEP) with lung recruitment will benefit in improving oxygenation and in reduction of post-operative complications in patients undergoing gynecological laparoscopic surgeries in Trendelenburg position. Methods: Seventy-two patients, 36 in each arm, were recruited for single blind randomized controlled trial. Patients in intervention arm received a PEEP of 8 cm H2O and lung recruitment every 45 min and at the end of surgery. Patients in non-intervention arm (group N) received conventional ventilation with no PEEP and recruitment maneuver. Analysis was done on the basis of PaO2, intraoperative hemodynamics, and post-operative complications. Results: Intra-operative pH, pO2, and pCO2 values were 7.41 ± 0.03; 193.8 ± 13.4; and 38.6 ± 2.6 mmHg in group P, and 7.39 ± 0.72; 162.1 ± 5.3; and 38.8 ± 2 mmHg in group N. A significant increase in pO2 level was noted in the PEEP with recruitment group. Post-operative pH, pO2, and pCO2 values in group P were 7.33 ± 0.03; 87.5 ± 4; and 37.2 ± 3.1 mmHg, respectively, in group P and 7.32 ± 0.03, 87.8 ± 2.7; and 38.5 ± 2.6 mmHg in group N. No significant difference in the arterial blood gas (ABG) values was noted in both the groups in the post-operative period. We did not notice any significant hemodynamic variation in the intervention group (group P) checked 1 min, 3 min, and 5 after performing after recruitment maneuver (RM). Conclusion: PEEP with RM can be used to improve oxygenation in patients undergoing laparoscopic surgeries in Trendelenburg position. It has no effect in improving post-operative oxygenation.

ABSTRACTPrevious studies indicated an intrinsic relationship between infant diet, intestinal microbiota composition and fermentation activity with a strong focus on the role of breastfeeding on microbiota composition. Yet, microbially formed short-chain fatty acids acetate, propionate and butyrate and other fermentation metabolites such as lactate not only act as substrate for bacterial cross-feeding and as mediators in microbe–host interactions but also confer antimicrobial activity, which has received considerably less attention in the past research. It was the aim of this study to investigate the nutritional–microbial interactions that contribute to the development of infant gut microbiota with a focus on human milk oligosaccharide (HMO) fermentation. Infant fecal microbiota composition, fermentation metabolites and milk composition were analyzed from 69 mother-infant pairs of the Swiss birth cohort Childhood AlleRgy nutrition and Environment (CARE) at three time points depending on breastfeeding status defined at the age of 4 months, using quantitative microbiota profiling, HPLC-RI and 1H-NMR. We conducted in vitro fermentations in the presence of HMO fermentation metabolites and determined the antimicrobial activity of lactate and acetate against major Clostridiaceae and Peptostreptococcaceae representatives. Our data show that fucosyllactose represented 90% of the HMOs present in breast milk at 1- and 3-months post-partum with fecal accumulation of fucose, 1,2-propanediol and lactate indicating fermentation of HMOs that is likely driven by Bifidobacterium. Concurrently, there was a significantly lower absolute abundance of Peptostreptococcaceae in feces of exclusively breastfed infants at 3 months. In vitro, lactate inhibited strains of Peptostreptococcaceae. Taken together, this study not only identified breastfeeding dependent fecal microbiota and metabolite profiles but suggests that HMO-derived fermentation metabolites might exert an inhibitory effect against selected gut microbes.

Background: Patients undergoing radiotherapy (RT) or concurrent chemo-radiation (CCRT) for head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) often suffer from side effects such as mucositis, xerostomia, pharyngitis, laryngitis, and pain, which are being managed symptomatically by alcohol-based mouthwashes. Objectives: To determine the effectiveness of Ayurvedic mouthwash “Draksha Guduchyadi Kashaya” in reducing the severity of oral side effects of chemo-radiation. Material and methods: This concurrent parallel randomized controlled study was conducted at Sir Sunderlal Hospital, BHU, on 70 HNSCC patients scheduled to undergo RT/CCRT. Patients who met the inclusion-exclusion criteria were enrolled, and 35 were randomly assigned to either the intervention group (Ayurveda) or the control group using a simple random technique (lottery method). Blinding was not implemented in this study. Patients in the intervention group (Ayurveda) were instructed to perform kavala with 50 ml of “Draksha Guduchyadi Kashaya” for 2 min, ten times daily, while the control group performed 2-min gargling with soda-salt mouthwash ten times daily. Results: Out of the 70 patients enrolled, data from 60 patients were analyzed, revealing statistically significant differences in the onset of mucositis (p = 0.049), pharyngitis (p = 0.034), laryngitis (p = 0.009) and intensity of variables such as mucositis (p = 0.000), xerostomia (p = 0.046), pharyngitis (p = 0.002), laryngitis (p = 0.035), and pain (p = 0.000). These findings indicate that Ayurvedic mouthwash may be beneficial in managing the oral side effects of chemo-radiation in HNSCC. Conclusion: This AYUSH financially supported trial (Reg No: CTRI/2020/04/024672) demonstrates promise as a safe and cost-effective alternative for managing oral complications of RT/CCRT, offering complementary treatment for comprehensive cancer care.

Nanoscale materials are widely used in many fields including medicine, engineering, and the environment that focuses on the synthesis of nano dimensional particles is a timely topic. Nanomaterials synthesized by chemical approaches have intended effects on the environment and human health. In response to these challenges, plant-mediated synthesis of inorganic nanoparticles has been a highly innovative research area over the last decade. Aqueous and solvent extracts have been employed as efficient resources in synthesis-controlled nanostructures and the fabrication of various nanomaterials. The present article unveils the possible role of plant biomolecules including amino acids, aldehydes, terpenoids, ketones, tannins, and phenolics in the reduction and stabilization of various metal and metal oxide nanoparticles. The green synthesized nanoparticles evolved as efficient alternative agents in solving the serious threats faced in the field of biomedical, energy conversion, environment, automobiles, electronics, and optical. Moreover, catalytic, and antimicrobial applications of green nanoparticles are also critically discussed.

One of the greatest obstacles in the treatment of Acute Myeloid Leukemia (AML) is relapse, occurring in 40-50% of younger patients and most elderly patients. The Leukemia Stem Cells (LSCs) model suggests that only a small population of cancer cells is responsible for treatment resistance and recurrence. This phenotype is characterized by cells capable of persevering through treatment and reconstituting the different neoplastic populations. Over the years many have suggested that only CD34+CD38- leukemia cells could be LSCs, however, there has been controversy in the field and some have suggested that CD34+CD38+ could also present these characteristics. In a more recent time frame, CD123 is another marker that has been consistently associated with LSCs in AML. Currently, the immunophenotyping panels available for diagnosis and MRD (recently updated as measurable residual disease) detection focus solely on the detection or not of blasts (abnormal/neoplastic cells in the bone marrow). These strategies do not take into account valuable information regarding the biomarkers expression profile of each patient. In this context, we propose a new set of AML blast cells analyses format by repositioning the already world-widely used Euroflow panel for AML diagnosis and MRD detection. We performed a retrospective study with 262 patients diagnosed with AML (primarily) in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre since 2015 (GPPG 2021-0512 and CAAE 53043421700005327) when the Euroflow panel was implemented. The immunophenotyping “.FCS” files were reanalyzed in order to identify CD34+, CD123+, CD34+CD123+, CD34+CD38-, CD34+CD38+, CD34-CD38+ and CD34-CD38- blast subtypes. The blasts were identified as SSClowCD45-/dim and all other cell populations were excluded by CD45/CD117/HLADR/CD38 markers, mainly. Considering the hierarchical panel proposed by the Euroflow, some analyses could be done with more patients than others. That is the case for the CD34+ blasts detection, it was possible to perform this analysis for the grand majority of patients at diagnosis, first MRD (approximately 28 days after diagnosis/start of treatment) and second MRD (when available). Following, the CD34CD38 analysis could be performed with approximately half of the patients, especially the most recent ones (as the panel suffered some improvements throughout the years). The CD123+ and CD34+CD123+ subtypes were identifiable in a much smaller number of patients, due to the tube containing CD123 in the panel being the last one, meaning it is rarely needed to close the diagnosis. Also due to that, this subtype was mostly identifiable in diagnosis and not in MRDs. We will associate the presence or absence, and percentage, of each subtype to clinical outcomes such as MRD positivity and overall survival. We will also evaluate if any of the subtype's presence correlates with other known alterations in AML that define worse or better prognosis. With this work, we expect to answer which LSC-suggested phenotypes actually impact patients clinically. This approach could be beneficial for many patients, especially those living in low-income countries, that do not have access to top-of-the-line diagnosis and MRD detection methods (such as NGS) as its application can be extremely easy in places that already use Euroflow immunophenotyping protocols.

Quando o câncer é identificado, ele pode já consistir de uma variedade de fenótipos e tipos diferentes de células, que podem influenciar no desenvolvimento, invasão e metástases. A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é caracterizada pela rápida proliferação de células linfoides imaturas, sendo o subtipo B o mais comum. A avaliação da Doença Residual Mensurável (DRM) desempenha um papel preditivo no monitoramento do tratamento e prognóstico do paciente. O objetivo deste estudo foi explorar se a expressão de CD73 nas células B poderia servir como um promissor indicador prognóstico durante as avaliações de DRM em pacientes com leucemia linfoblástica aguda de células B (LLA-B). Neste estudo retrospectivo foram analisados dados de citometria de fluxo de 43 pacientes diagnosticados e acompanhados com LLA-B no Serviço de Diagnóstico Laboratorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre de 2018 a 2022 nos dias D15, D30 e D45+ após o início do tratamento. A análise das DRMs mostra que os linfócitos representam a maior população celular (27,69% ±2,77%), nos quais curiosamente observou-se uma diminuição nas células B entre D15/D45+ (p = 0,0061) ao mesmo tempo que um crescimento de células T no mesmo período (p = 0,0243). A diminuição da expressão de CD73+ nas células B (p = 0.0103) durante as avaliações de DRM pode estar associada a uma potencial resposta positiva ao tratamento e a um prognóstico melhor, sugerindo que o monitoramento da expressão de CD73 pode ajudar a prever a resposta ao tratamento e orientar decisões terapêuticas como mudança no alocamento dos pacientes. Além disso, foi observada uma reversão na porcentagem de células T/NK e células B durante o curso das avaliações de DRM, indicando prováveis mudanças na composição celular durante o tratamento e sugerindo dinâmicas de resposta imunológica que podem ser úteis na avaliação da resposta ao tratamento. Adicionalmente, a MFI de CD73 nas células B diminuiu durante as avaliações de DRM (p = 0.0003), principalmente em D15D45+ (p = 0.0002) e D30D45+ (p = 0.0284), reforçando ainda mais o potencial da CD73 como um indicador prognóstico. Esses resultados enfatizam a importância de considerar a dinâmica das células imunológicas no contexto da LLA-B. Em conclusão, os resultados fornecem insights promissores para melhorar a abordagem terapêutica e o manejo clínico dos pacientes com LLA-B, potencialmente aprimorando os resultados e a qualidade de vida dos pacientes por meio de uma análise mais profunda da expressão de CD73 nas avaliações de DRM.

Introdução/Objetivo: O SNC é um potencial alvo para complicações relacionadas à LLC, porém tem alto risco de ser negligenciado por baixa associação com sintomas neurológicos. O objetivo é relatar o caso de um paciente com diagnóstico de LLC e lesão expansiva em SNC, bem como a sua resposta ao tratamento instituído. Métodos: Revisão de prontuário e literatura.Relato do caso: Paciente masculino, 66 anos, diagnóstico de HIV em tratamento regular desde 1996, com carga viral indetectável. Foi encaminhado para avaliação da Hematologia por linfonodomegalias em aumento progressivo com 6 meses de evolução, associado a leucocitose (60.280 com 88% de linfócitos) há 2 anos, também em piora. Sem sintomas B. Ao exame físico, com linfonodomegalias cervicais e supraclaviculares com cerca de 4cm bilateralmente, linfonodos axilares e inguinais com cerca de 10cm de diâmetro e esplenomegalia palpável. A imunofenotipagem de sangue periférico confirmou o diagnóstico de Leucemia Linfocítica Crônica, com posterior painel de mutações com Tp53 e IGVH não mutados. Neste momento, considerando as volumosas linfonodomegalias, o paciente possuía indicação de tratamento, mas devido à rápida progressão da doença foi realizado exame de imagem para descartar evolução para Síndrome de Richter. Primeiro foram realizadas tomografias - pela maior disponibilidade do exame -, que mostrou uma lesão expansiva extra-axial sólida frontoparietal esquerda, sugestiva de implante neoplásico, com efeito de massa e desvio de linha média - confirmada por RNM de crânio -, foi feito também PET-CT e biópsia de um dos linfonodos, ambos concordantes com LLC. O paciente não realizou punção lombar devido ao desvio de linha média e foi avaliado pela neurocirurgia, sem indicação de biópsia pela equipe por ausência de sintomas clínicos. A fim de iniciar o tratamento, como havia acometimento de SNC, optamos por iniciar com quimioterapia (Protocolo MAD - Metrotrexate, Citarabina e Dexametasona). Repetimos o exame de imagem após 2 ciclos de tratamento, sem alteração da imagem e, por isso, trocamos a terapia para iBTK (Ibrutinibe 420 mg/dia), visto a comprovada penetração na barreira hematoencefálica. Repetimos a RNM após completar 2 meses de iBTK e confirmado uma redução significativa da lesão expansiva em SNC, com boa tolerância à terapia e sem sintomas neurológicos. Discussão: A LLC é a desordem linfoproliferativa mais comum e, apesar disso, há poucos casos com acometimento de SNC relatados. Tal fato pode ser atribuído ao subdiagnóstico, devido a manifestações inespecíficas e baixa suspeita clínica. Em relação ao prognóstico, parece estar mais associado à evolução da própria LLC do que à localização da lesão. Como não é uma forma muito estudada até o momento, o tratamento é muito heterogêneo e, neste caso em questão, iniciamos com protocolo de QT feito para Linfoma Primário SNC e progredimos posteriormente para o Ibrutinibe tendo em vista a comprovada penetração na barreira hematoencefálica, com bons resultados. Conclusão: O acometimento de SNC pela LLC apresenta distintas manifestações, inespecíficas ou assintomática, que o torna subdiagnosticado, com poucas evidências em literatura em relação ao tratamento.

Introdução: A leucemia linfocítica crônica (LLC) é uma das formas de leucemia mais comuns na vida adulta, caracterizando-se por uma doença indolente com proliferação de linfócitos B neoplásicos. É uma doença com grande espectro clínico, desde assintomática, apenas com presença de linfocitose, até com manifestação de citopenias, adenomegalias e infiltração pulmonar, renal e de sistema nervoso central (SNC). Objetivo: Descrever a apresentação clínica e o desenvolvimento do caso de uma paciente com infiltração do SNC secundária à LLC atendida no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Relato de caso: Paciente feminina, 58 anos, branca, previamente hipertensa. Realizou diagnóstico de LLC em 2011, aos 47 anos, com histórico de três linhas prévias de tratamento por progressão da doença com fludarabina e ciclofosfamida em 2015, clorambucil e prednisona em 2018, seguido de Ibrutinib iniciado em 2019 com estabilização da doença. Em janeiro de 2023 paciente inicia com parestesia ascendente em membros inferiores, seguido de paresia assimétrica com força grau II em membro inferior esquerdo (MIE) e grau I em membro inferior direito (MID). Em investigação etiológica, realizado punção lombar sendo afastado infecção, com imunofenotipagem do líquor positivo para infiltração de linfócitos B clonais. Ressonância magnética de neuroeixo com espessamento e realce paquimeníngeo em regiões frontoparietais. Diante da progressão da doença com infiltração de SNC, paciente suspendeu ouso de ibrutinib e realizou três aplicações de metotrexato, citarabina e dexametasonaintratecal, seguido de um ciclo do protocolo MAD - metotrexato, citarabina e dexametasona. Após a terapêutica inicial, apresentou melhora parcial do quadro, com persistência da parestesia, porém com melhora da força grau V em MIE e grau III em MID. Em seguida, a paciente iniciou Rituximabe e Venetoclax com recuperação completa do quadro. Discussão: Apesar da LLC ser uma doença comum, complicações por infiltração leucêmica no SNC são infrequentes. A literatura apresenta apenas relatos de casos, com prevalência de 0,8 a2% de manifestações neurológicas por infiltração direta da doença. A manifestação diagnóstica é marcadamente heterogênea, com comprometimento de pares cranianos, convulsões, síndrome cerebelar, polirradiculopatia. Não há consenso na literatura sobre a melhor terapêutica, com descrição de casos tratados com quimioterapia sistêmica e intratecal, uso de inibidores da tirosina quinase de Bruton (BTK), inibidor de BCL2 ou imunoterapia, sem estudos comparativos entre os tratamentos. De acordo com o histórico da paciente, devido uso prévio de quimioterapia e progressão da doença em vigência de BTK, foi optado por realizar quimioterapia intratecal e sistêmica até liberação judicial de Rituximabe e Venetoclax, combinação que apresentou resultados satisfatórios em casos de LLC recidivados/refratários. Conclusão: O diagnóstico e tratamento de infiltração leucêmica de SNC por LLC pode se demonstrar como um desafio na prática médica devido a heterogeneidade das manifestações clínicas e a falta de consenso em relação à melhor terapêutica. A paucidade de dados na literatura sobre casos semelhantes e comparação de resultados entre medicamentos foram um desafio para definição do tratamento mais adequado. Dessa forma, mostra-se a importância em expor casos semelhantes para auxiliar na decisão terapêutica.

Paciente masculino, 25 anos, sem comorbidades, é admitido em um hospital por febre há 7 dias acompanhada de esplenomegalia, restante do exame físico normal. Exames de admissão Hb: 10,9 g/dL, Leucócitos: 2020 (Segmentados: 100 Linfócitos: 1190 Monócitos: 790) Plaquetas: 173 mil. Foi realizada investigação para patologias infecciosas e reumatológicas com resultados negativos. Como a investigação inicial não foi conclusiva foi indicado biópsia de medula óssea com os seguintes achados: hipercelularidade e disgranulopoese discreta, cariótipo normal e imunofenotipagem com células TCD8+ anômalas (Positivo: CD3, CD8, CD7fraco, CD5fraco, CD2, CD38forte e homogêneo, HLADR, DC28 fraco, CD45RA heterogêneo, cPerforina, cGranzima, CD94fraco, CD45forte. Negativa: CD4, CD57, CD56, CD26, CD16 TCRgama/delta) sugerindo quadro reacional ou secundário a proliferação de células T citotóxicas. A definição diagnóstica foi obtida pela confirmação de clonalidade do receptor de células T (rearranjo TCR) compatível com leucemia de linfócitos T grandes granulares. Foi tratado com fator estimulador de colônia de granulócitos, apresentando melhora da febre e aumento do número de neutrófilos (730-2400). Atualmente em seguimento ambulatorial, sem tratamento farmacológico e assintomático.A leucemia de linfócitos grandes granulares foi descrita em 1975 como uma linfoproliferação crônica de células T associada a neutropenia e esplenomegalia. É uma desordem rara constituindo 2-5% de todos os casos de doença linfoproliferativa nos EUA e Europa e 5-6% de todos os casos na população asiática. Tem incidência igual entre os sexos, com média de idade entre 55 e 60 anos. Conforme a classificação da Organização Mundial de saúde apresenta três subtipos: leucemia de linfócitos T grandes granulares, leucemia de linfócitos NK grandes granulares e leucemia agressiva de células NK.Suas manifestações típicas são infecções recorrentes de pele, orofaringe, seios da face e períneo associadas a anemia, linfocitose, neutropenia e esplenomegalia. A hepatomegalia e a linfadenomegalia são incomuns, sendo associadas a doença agressiva. É associada a desordens autoimunes como artrite reumatóide, colite ulcerativa, lúpus eritematoso sistêmico, doenças hematológicas como leucemia linfocítica crônica, linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin, gamopatias, mielodisplasia, anemia aplástica e hemoglobinúria paroxística noturna. Além dos quadros reacionais podemos destacar entre os diagnósticos diferenciais o linfoma hepatoesplênico de células T e o linfoma de células T periférico não especificado.O tratamento é indicado na presença de sintomas. Indivíduos com neutropenia severa e infecção grave ou dependência transfusional tem indicação de tratamento. A imunossupressão é a base do tratamento já que a doença é caracterizada pela proliferação de linfócitos T ativados, sendo recomendado esteroides, metotrexato, fator estimulador de colônia de granulócitos e ciclofosfamida. Para os pacientes com esplenomegalia sintomática poderá ser indicada esplenectomia e naqueles com doença agressiva quimioterapia CHOP-like, fludarabina e transplante alogênico de medula óssea. O objetivo do relato é ilustrar que a leucemia de células T grandes granulares é uma entidade incomum, especialmente em pacientes jovens, a importância do diagnóstico diferencial com causas infecciosas bem como da análise do rearranjo TCR para confirmação diagnóstica.

Introdução/Objetivo: O linfoma de Burkitt (LB) é um linfoma não-Hodgkin de células B agressivo e associado à imunodeficiência. É uma neoplasia diagnosticada mais comumente em pacientes jovens. Nos pacientes acima de 60 anos, a impossibilidade de tratamento quimioterápico agressivo é uma limitação importante para o tratamento. Métodos: Trata-se do relato de um caso de LB esporádico típico em um paciente de 88 anos tratada com protocolo R-miniCHOP em um Hospital terciário no sul do Brasil. Relato do caso: Paciente feminina, 88 anos, parda, hipertensa, perfil funcional grau 2 na Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) foi encaminhada ao nosso serviço para investigação de dor, distensão abdominal e perda de 7 kg em 4 meses. Exames laboratoriais de admissão demonstravam hemoglobina 11,2 g/dL, hematócrito 34,2%, leucócitos 7.650/L, neutrófilos 6.150/L, linfócitos típicos 570/L, plaquetas 467.000/L; TGO 20 U/L; TGP 24 U/L; LDH 599 U/L; HBsAg não reagente; antiHCV não reagente; antiHIV não reagente. Nas tomografias, achados de volumosa lesão expansiva envolvendo glândula adrenal direita, cava inferior e veia renal direita, entendendo-se anterior e lateralmente a aorta, deslocando estruturas, medindo 15,5x15,2x9,8 cm e lesão semelhante contígua envolvendo tronco celíaco e artéria mesentérica superior, medindo 9,8x6,3x4,4cm, sugerindo aglomerados linfonodais. Paciente foi submetida a biópsia de lesão retroperitoneal direita, com anatomopatológico sugestivo de linfoma não Hodgkin de alto grau. O estudo imunohistoquímico confirmou diagnóstico de linfoma de células B (CD 20+, CD10+, Bcl-6+, c-MYC+ e Ki-67> 95%) de alto grau, sugerindo Linfoma de Burkitt. Após este diagnóstico, foi opção da paciente e familiares, em conjunto com a equipe médica, a realização de protocolo quimioterápico R-miniCHOP. Logo após o C1, evoluiu com redução da dor e distensão abdominal, porém, apresentou síndrome de lise tumoral, revertida com hidratação e uso de rasburicase. Recebeu alta e não apresentou outras intercorrências nos demais ciclos, administrados em nível ambulatorial. Realizado PETCT pós terceiro ciclo, restando apenas pequena atividade metabólica em lesão de retroperitônio a direita (escore de Lugano 2). Atualmente completou seis ciclos do protocolo quimioterápico, com remissão, mantendo PET CT Lugano 2. Discussão: O linfoma de Burkitt (LB) é um raro linfoma maduro de células B de alto grau, responsável por 2% de todos os linfomas não-Hodgkin. O BL é curável para muitos pacientes com imunoquimioterapia intensiva multiagente. A eficácia das terapias intensivas para LB é bem conhecida, porém contrabalançada pela potencial morbimortalidade relacionada ao tratamento. A mortalidade relacionada às terapias tem associação significativa com o aumento da idade, menor sobrevida livre de doença e sobrevida global. Por outro lado, em idosos, a menor sobrevida se relaciona também a uma tendência na prescrição de tratamentos menos intensos e uma menor indicação dos tratamentos padrão devido à presença de doenças concomitantes. Há poucos dados sobre o tratamento de pessoas com mais de 60 anos, de modo que não há uma visão consistente sobre a abordagem terapêutica neste grupo selecionado de pacientes. As recomendações preconizam o tratamento com RCHOP, ou alguma modificação do referido regime, como realizado na paciente em questão. Conclusão: Esta apresentou ótima resposta inicial e ao final de tratamento, com boa tolerância ao regime adotado, seguindo em acompanhamento.

Introdução/objetivos: Pacientes submetidos ao Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH) podem apresentar alterações metabólicas que impactam no seu Gasto Energético em Repouso (GER) e no estado nutricional. O objetivo deste estudo foi comparar o GER pré e pós-transplante de pacientes submetidos ao TCTH e os fatores relacionados. Material e métodos: Estudo prospectivo realizado no setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Antes do regime de condicionamento (D-5), bem como nos dias D+10 e D+17, o GER foi mensurado por calorimetria indireta. As complicações infecciosas e não infecciosas foram analisados entre os períodos D+1 e D+10, D+11 e D+17; a ingestão alimentar foi obtida por meio de Recordatório 24h. Resultado: Foram avaliados 20 pacientes com idade a média de 45,65±17,25 anos, maioria homens (65%), e os diagnósticos mais incidentes foram Leucemia Mieloide Crônica (25%) e Mieloma Múltiplo (25%), sendo que 60% dos transplantes foram alogênicos. Comparado ao pré-transplante, o GER aumentou cerca de 115% a 120% no pós, e a necessidade energética ajustada (Kg/peso) foi de 28 Kcal/Kg (D+10) e de 33 Kcal/Kg (D+17). Foi observada inadequação energética e proteica em todos os momentos analisados. Febre, mucosite graus I‒II, número total de eventos infecciosos e não infecciosos foram associados ao aumento do GER em D+10. Discussão: Hipotetizamos que o aumento do GER em D+10 foi influenciado pelos efeitos tóxicos agudos do regime de condicionamento, que geralmente duram de 10 a 15 dias, associados às consequências de danos à barreira mucosa gastrointestinal, aumento do estresse oxidativo e hipercatabolismo. A mucosite pode afetar 47%‒100% dos doentes devido à toxicidade do regime de condicionamento que implica danos epiteliais, bem como à resposta inflamatória mediada pelo fator Nuclear Kappa-Beta (NFK-β) e pelo TNF-α. Nossos achados sugerem que quanto maior o número de efeitos colaterais, maior a variação do GER, e que o número cumulativo desses eventos induz a um aumento das demandas energéticas, o que por si só é um fator de risco para a deterioração do estado nutricional desses indivíduos. Conclusão: Pacientes submetidos ao TCTH tiveram aumento do GER pós-transplante em comparação com o pré-transplante. A febre, a mucosite de grau I-II e o número total de eventos infecciosos e não infecciosos foram associados ao aumento do GER em D+10.

Introduction: Hyperhemolysis syndrome is an atypical form of transfusion reaction, it has been described with a frequency of 4% in patients with sickle cell anemia after transfusion of apparently compatible red blood cells. It is a rare and serious condition characterized by a drop in hemoglobin after transfusion, reaching a value lower than the pre-transfusion value. Hemolysis occurs not only of transfused red blood cells, but also of autologous red blood cells. Not only anti-erythrocyte antibodies, but also anti-HLA antibodies or those directed against heterologous proteins, are expected to activate the complement that leads to hemolysis. Case report: A 25-years-old woman with a history of sickle cell disease and previous transfusions due to pain crises. The patient was admitted for acute chest syndrome and lowering of the sensorium with the need for non-invasive ventilatory support (Hb 6.8 g/dL) for which she received 5 units of packed RBCs and 3 sessions of partial exchange transfusions were performed with the patient's compatible phenotype, but the first RBCs was with partial phenotype Jk(a+b+). On admission, the patient's erythrocyte antigen phenotype was C+, c+, E-, e+, K-, Jk(a+b-), Fy(a-b+), M-, S-, s+, and her antibody history included anti-M and anti-Fya had been detected 8 and 5 years prior, respectively. At the time of partial exchange transfusions, her Direct Antiglobulin Test (DAT) was negative and RBC units that lacked E, K, Fya and M were transfused and posttransfusion Hb was 7.9 g/dL. On day 10 she developed a fever of 38°C, and on day 11 her Hb decreased to 1.9 g/dL, LDH level was 5398 U/L and her reticulocyte count was 279000 uL. The patient evolved with hypoxemia, dark urine and hemodynamic instability, for which she was admitted to the intensive care unit. The DAT indicated the presence of IgG, IgM and C3d on the patient's RBCs and her antibody screen showed anti-M, anti-Fya, and anti-Jkb and undetermined antibody. These results pointed to a new alloantibody anti-Jkb and the patient was diagnosed with a delayed hemolytic transfusion reaction with hyperhemolysis syndrome secondary to anti-Jkb. Her hospital course was complicated by worsening hypoxemia and acute tubular necrosis for which a transfusion of less incompatible red blood cells was performed in 20 mL aliquots in 20 minutes. She was successfully treated with IGIV, high-dose prednisone, erythropoietin, vasopressor and fluids. Discussion: Hyperhemolysis syndrome is defined as a significant drop in hemoglobin within 21 days posttransfusion associated with new red cell alloantibody, reticulocytosis and significant LDH. One of the proposed mechanisms for autologous hemolysis is based on the development, or increase, of circulating autoantibodies, resulting from previous transfusional stimuli. In this case, the detection of anti-Jkb was challenging as the patient had low titers in the screening tests and after mismatched transfusion, titers started to rise and produce the hyperhemolysis syndrome. The treatment consists of suspending the transfusion, corticosteroid therapy and/or administration of IGIV, avoiding new transfusions. Conclusion: This case report highlights the need to recognize this hyperhemolysis syndrome and, consequently, provide adequate therapy, leading to a decrease in the risk of death. A shared decision-making process between the hematologist and the transfusion medicine specialist is critical.

Introdução/objetivos: A membrana eritrocitária possui aproximadamente 354 antígenos agrupados em 44 sistemas de grupos sanguíneos. A prevalência dos antígenos pode apresentar diferenças significativas em populações distintas, principalmente para alguns antígenos de baixa incidência. No Brasil, temos como exemplo o antígeno Dia (DI1) e consequentemente, de acordo com a legislação vigente, é obrigatório que pelo menos uma das células que compõem o kit de triagem de anticorpos irregulares contenha o referido antígeno. Além do antígeno Dia, devido à miscigenação do país, outros antígenos podem apresentar prevalências bem superiores quando comparadas a outras populações, o que se torna um desafio na rotina pré transfusional. O objetivo deste trabalho consiste em relatos de casos de anticorpos anti-He detectados em soros de doadores e receptores de sangue devido à presença do antígeno He (MNS6) em uma das hemácias do kit comercial. Os casos relatados demonstram a circulação deste antígeno em nossa população e as dificuldades para identificação dos respectivos anticorpos, uma vez que os doadores que compõem os kits comerciais não são fenotipados para antígenos de baixa incidência. Material e métodos: A Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) foi realizada utilizando a metodologia de aglutinação em coluna automatizada (Gel teste, Erytra/Eflexis®, Grifols), reagentes de hemácias e cartões DG LISS/Coombs. Para a identificação de anticorpos irregulares, foram utilizados o Identisera Diana/Extend e Diana P/Extend P. Testes complementares utilizando reagente químico Ditiotreitol (DTT) 0,02M; enzimas: papaína e tripsina; soros e hemácias raras foram utilizadas para conclusão dos casos. Resultados: No período de 20/05/2023 à 16/06/2023 foram analisadas 8.730 amostras de doadores de sangue e 2.605 amostras de receptores oriundas dos postos de coleta e agências transfusionais da Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo. Observou-se PAI positiva em 7 amostras (grau de aglutinação de 1+ a 4+), somente em uma das células de triagem (Gel LISS/Coombs), no entanto, o painel de identificação de anticorpos não demonstrou presença de aloanticorpos. Diante dos resultados, estudos adicionais para pesquisa de anticorpos contra antígenos de baixa incidência foram realizados. Painéis de hemácias de diferentes procedências foram testados demonstrando reatividade apenas com uma hemácia rara contendo o antígeno He (MNS6). As hemácias reativas foram tratadas com reagente químico DTT 0,02M e enzimas proteolíticas (papaína e tripsina), e os resultados demonstraram que os anticorpos não reagiram quando testados com hemácias tratadas com a enzima papaína, mas, a reatividade se manteve pós-tratamento com DTT 0,02M e tripsina. Discussão e conclusão: De acordo com os resultados encontrados foi possível confirmar a presença de anticorpos anti-He nos soros de doadores (0,06%) e receptores de sangue (0,08%). Os casos descritos demonstram a circulação deste antígeno na população brasileira, ressaltando a necessidade de um olhar diferente para a presença de outros possíveis antígenos presentes na nossa população.

Introdução: Os Eritrócitos são células que possuem um glicocálix repleto de carboidratos e proteínas na sua porção extracelular que atuam diretamente no funcionamento e estrutura mecânicas da célula. Cada indivíduo possui um rearranjo especifico e característico dessas proteínas, de acordo com a sua carga genética. A variabilidade entre essas proteínas nos apresenta um total de 354 grupos sanguíneos já descritos capaz de induzir aloimunização, caso esses antígenos sejam apresentados a um organismo que não apresentem a mesma composição antigênica. Uma vez detectado um anticorpo irregular, a especificidade precisa ser determinada, porém os reagentes comerciais apresentam uma constituição fenotípica que condiz com a maioria dos fenótipos da população e nem sempre um anticorpo raro é capaz de interagir com esses reagentes. Objetivo: O objetivo desse trabalho é produzir painéis de hemácias a 5% contendo antígenos raros e fenótipos selecionados, para fins de descante de anticorpos irregulares em nossas rotinas. Metodologia: Hemácias de doadores de sangue proveniente da coleta em de tubos com K3EDTA (anticoagulante) após termino dos testes imunohematologicos dos doadores de sangue no Departamento de Imunohematologia de Doadores, as amostras que possuem fenótipos diferentes ou raros foram enviadas ao controle de qualidade e divididas em dois grupos. O primeiro onde as amostras foram armazenadas do modo que chegou e o segundo grupo onde as amostras tiveram o plasma retirado e foram re-suspensa em solução anticoagulante contida nas bolsas de coleta de sangue utilizada na instituição, acrescida da solução de SAG também contida nestas bolsas, levando em consideração o volume de sangue da amostra. Após este processo as amostras são guardadas em geladeira de 2‒8°C até a montagem do painel. No dia da montagem do painel as amostras são lavadas e ressuspensa em solução preservante (RED BLOOD CELL STORAGE SOLUTION – IMMUCOR) na concentração de 3%‒5%, após isso são envazados em frascos especifico para montagem do Painel. Neste momento também é montado um diagrama contendo a fenotipagem deste doador e caso tenha a genotipagem também é incluída. A validade do painel é de 35 dias. Após o preparo é realizando inspeção de qualidade do reagente de Glóbulos vermelhos observando grau de hemólise, reações de reatividade e especificidade para anticorpos pré-selecionados. Durante o armazenamento, são realizados testes de controle de qualidade semanalmente nas amostras conforme descrito acima. Os períodos de testes analisados foram de Mai/2023 a Jul/2023 de Jul/2023 até o presente momento. Resultado: As amostras que não foram tratadas previamente antes do preparado do painel obtiveram hemólise significante (2+) já no 4 dia após o envase e este permaneceu ate o ultimo dia analisado. Com relação as amostras tratadas previamente, essa característica não foi observada, não sendo detectada hemólise no dia do preparo e nem nos dias subsequentes ate o 35º dia avaliado. Conclusão: Hemácias coletadas e logo armazenadas em temperaturas ideais em solução conservante apresentaram um grau de hemólise consideravelmente ideal e mais duradora durante o tempo de análise.

Introduction: Majority of breast cancer patients receive systemic therapy. This has led to an extensive search for effective factors to predict the outcome. Two such markers for breast cancer are Cluster of Differentiation 10 (CD10) and Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF). There is limited data available in the literature to support these parameters in breast cancer patients, especially from the Indian subcontinent. Aim: To ascertain the association of pre-chemotherapy levels of CD10 and VEGF with tumour load in breast cancer and treatment response. Materials and Methods: A prospective cohort study was conducted in the Department of Surgery in collaboration with the Department of Pathology at Atal Bihari Vajpayee Institute of Medical Sciences and Dr. Ram Manohar Lohia Hospital, New Delhi, India, from November 2015 to February 2017. A total of 39 patients with Locally Advanced Breast Cancer (LABC) were included in the study. Preoperative levels of CD10 and VEGF were estimated in large needle core biopsy specimens. Standard anthracycline based chemotherapy was given to all patients as a 21 days cycle for three cycles. All patients underwent modified radical mastectomy after Neoadjuvant Chemotherapy (NACT). Levels of CD10 and VEGF were estimated again in the mastectomy specimen. Increase/decrease or no change in VEGF and CD10 expression percentage was ascertained for each patient after systemic therapy. Variables that were studied in the present study were Tumour, Nodes, and Metastasis (TNM) staging of patient, expression of VEGF and CD10 in large needle core biopsy specimens and its association with tumour load, response to NACT and its association with CD10 and VEGF and histopathological characteristics like presence or absence of lymphovascular invasion oestrogen, progesterone and Human Epidermal Growth factor Receptor 2 (HER2)/neu receptor status. Statistical analysis was done using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 22.0. Association between two ordinal variables was established using Kruskal-Wallis test. A comparison of ordinal paired data was done using Wilcoxon signed-rank sum test. The p-value

The suspended sediment in water infers water quality, and directly reflects optical properties such as water transparency, turbidity, and water color. Thus, these physical properties provide a viable basis to rigorously retrieve for suspended sediment concentration (SSC) using satellite remote sensing water color measurements in estuaries. The contemporary Ocean and Land Color Instrument (OLCI) on Sentinel-3A, provides more waveband options for remote sensing of water color and an opportunity for retrieval of suspended sediment in estuarine coast. Yet, accurate retrieval of SSC in high turbid waters from OLCI is still challenging due primarily to the high uncertainty of atmospheric correction. Here, we use OLCI images to measure water quality in Hangzhou Bay, and construct a retrieval model of SSC, and cross-validated using Geostationary Ocean Color Imager (GOCI) data. The study shows that: (1) the atmospheric correction algorithm based on ultraviolet wavelengths (UV-AC) can achieve better results for both OLCI and GOCI data, and the overall correction accuracy for OLCI is higher than that for GOCI data; (2) the multi-band index model constructed by using Rrs(Oa16)/Rrs(Oa5) of OLCI data has higher retrieval accuracy and model stability, with R2 is 0.96, MRE is 17.52%, and RMSE is 69.10 mg/L; (3) the spatial distribution of SSC in the study area is complex, mainly showing that the SCC in the top of the bay is larger than the mouth of the bay, and the south shore is larger than the north shore; (4) whe distribution of SSC obtained from retrieving OLCI and GOCI data in general is consistent, with the OLCI SSC estimates with higher accuracy than GOCI data, and the numerical difference between the two retrieval results is more obvious in the ocean with high SSC; and (5) with appropriate atmospheric corrections and retrieval models, OLCI data can be used to estimate improved SSC observables in Hangzhou Bay. We conclude that the SSC retrieval models proposed here provide a good reference method for retrieval of water color observable in Hangzhou Bay coastal estuary.

Introduction: The Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) pandemic situation propelled the regular student mentorship program into a virtual mode. Various surveys and studies have uncovered the ramifications on mental health and academic upheaval caused by the changing academic regulations and protocols. Aim: To evaluate the perception of mentors and mentees regarding the utility of virtual mentorship and to deduce barriers in continuing virtual mode mentorship program for 1st-year medical students. Materials and Methods: The present observational study was conducted at Sri Siddhartha Institute of Medical Sciences and Research Centre, from April-June 2020. A feedback form was administered to all participants after two months of the online mentorship program, via a semistructured questionnaire. The questionnaire had four open and eight close-ended responses for mentees. The contents were related to the frequency of meetings, mode of communication, perceived barriers, and futility of course, along with one open and five close-ended responses for mentors on barriers to effective conduct and perceived level of the mentoring relationship forged with students. A total of 12 mentors and 125 students responded. Results: It was observed that 96% of mentees felt that the program helped to fight alienation and stay connected, 89.6% felt inspired to study and 83% felt oriented to the online teaching programs. Both 91.7% of mentors and 82.4% of mentees asked for better applications, connectivity, and network support. In fact, the major barrier to effective communication was quoted as being poor network connectivity and applications support (47%). A comparable trend was noted among both mentees and mentors with respect to the program being rated good and above (91.7% mentors and 85.6% mentees). Hence, in the observational study, via thematic analysis and content analysis of qualitative data, two points were observed-1. The virtual mentorship program helped mentees to get emotionally and academically connected, cleared their doubts, and helped to reduce stress. 2. Poor technical and connectivity support were deduced as major barriers to the successful conduct of virtual mentorship. Conclusion: A well-structured virtual mentorship program guides the mentors to effectively chaperone mentees through a stressful uninterrupted academic course period, enhance academic performances and help alleviate the feeling of alienation.

Camel milk production and marketing within the peri-urban areas within pastoral areas is emerging and has high potential due to sendentarization and urbanization of an increasing number of local inhabitants. Performance of grazing camels in these areas is poor due to inadequate feed resources, particularly during the dry season. The objective of this study was to determine the effect of supplementing lactating camels with milled Acacia tortilis pods and ‘Chalbi salt’ on milk yield, calf growth and its economic potential in the peri-urban area of Marsabit town, Kenya. Twenty Somali camels in early lactation (1-4 weeks post-partum) and parities 2 or 3 and their calves were recruited for the study. The dams and their calves were penned and fed individually with the supplements where applicable. The treatments were: browsing only (B), browsing and ‘Chalbi salt’ (BC), 2 kg/day milled Acacia tortilis pods, ‘Chalbi salt’ and browsing (BC2A) and 4 kg/day milled Acacia tortilis pods, ‘Chalbi salt’ and browsing (BC4A). Five camels were randomly allocated to each treatment based on initial live weight in a completely randomized design and data collection done for 90 days. During each milking, the two left or right quarters were alternately reserved for the calf, while the remaining two were milked by hand. Milk yields were recorded daily in the morning and evening for 90 days while the calves were weighed on weekly basis for the same period. The overall total mean milk yield during the experimental period ranged from 233.0 to 298.0 litres during the short rains and dry season, respectively. The mean calf weight gains over the study period were 15.2, 19.0, 32.2 and 39.0 kg for B, BC, BC2A and BC4A, respectively, with BC4A and BC2A being higher than B. Supplementing camels under treatment BC4A was profitable as it resulted in both higher milk yield and calf weight gain and hence positive net gain.

Atopic dermatitis (AD) is an inflammatory skin disease with a microbiome dysbiosis towards a high relative abundance of Staphylococcus aureus. However, information is missing on the actual bacterial load on AD skin, which may affect the cell number driven release of pathogenic factors. Here, we combined the relative abundance results obtained by next-generation sequencing (NGS, 16S V1-V3) with bacterial quantification by targeted qPCR (total bacterial load = 16S, S. aureus = nuc gene). Skin swabs were sampled cross-sectionally (n = 135 AD patients; n = 20 healthy) and longitudinally (n = 6 AD patients; n = 6 healthy). NGS and qPCR yielded highly inter-correlated S. aureus relative abundances and S. aureus cell numbers. Additionally, intra-individual differences between body sides, skin status, and consecutive timepoints were also observed. Interestingly, a significantly higher total bacterial load, in addition to higher S. aureus relative abundance and cell numbers, was observed in AD patients in both lesional and non-lesional skin, as compared to healthy controls. Moreover, in the lesional skin of AD patients, higher S. aureus cell numbers significantly correlated with the higher total bacterial load. Furthermore, significantly more severe AD patients presented with higher S. aureus cell number and total bacterial load compared to patients with mild or moderate AD. Our results indicate that severe AD patients exhibit S. aureus driven increased bacterial skin colonization. Overall, bacterial quantification gives important insights in addition to microbiome composition by sequencing.

Competition for prey resources among ecologically similar populations that occur in sympatry can be reduced by spatiotemporal resource partitioning. Understanding patterns of habitat use of cetaceans can be difficult since they are highly mobile and can have large home ranges. We used passive acoustic monitoring at 15 sites along the coast of Washington State, USA, to assess habitat use patterns of 2 sympatric populations of fish-eating killer whales Orcinus orca: northern residents (NRKW) and southern residents (SRKW). This area is part of the ocean distributions of a number of important runs of Chinook salmon Oncorhyncus tshawytscha, the preferred prey of both populations, and is proposed critical habitat for SRKW. We compared monthly occurrence of both populations at recorder locations grouped by their proximity to the Strait of Juan de Fuca to the north and the Columbia River to the south in one analysis and by their distance from shore in a second analysis. NRKW and SRKW were detected throughout the year with spring and fall peaks in occurrence. The northernmost sites accounted for 93% of NRKW detections, while less than half of SRKW detections were at these sites. SRKW were most frequently detected at nearshore sites (83% of detections), while the majority of NRKW detections were at mid-shelf and deep sites (94% of detections). This study provides further information about the habitat use of these resident killer whale populations with implications for their management and conservation.

Psychedelics hold promise as alternate treatments for neuropsychiatric disorders. However, the neural mechanisms by which they drive adaptive behavioral effects remain unclear. We isolated the specific neurons modulated by a psychedelic to determine their role in driving behavior. Using a light- and calcium-dependent activity integrator, we genetically tagged psychedelic-responsive neurons in the medial prefrontal cortex (mPFC) of mice. Single-nucleus RNA sequencing revealed that the psychedelic drove network-level activation of multiple cell types beyond just those expressing 5-hydroxytryptamine 2A receptors. We labeled psychedelic-responsive mPFC neurons with an excitatory channelrhodopsin to enable their targeted manipulation. We found that reactivation of these cells recapitulated the anxiolytic effects of the psychedelic without driving its hallucinogenic-like effects. These findings reveal essential insight into the cell-type-specific mechanisms underlying psychedelic-induced behavioral states.

Introduction: Tackers are divided in two broad categories namely, absorbable and non absorbable. Absorbable tackers are believed to achieve sufficient tensile strength compared to conventional non absorbable tackers. It is a matter of debate that which type of tacker has an upper hand over the other especially in terms of postoperative pain and recurrences even after few years of clinical experience with these tackers and available clinical studies. Aim: To compare various aspects of absorbable versus non absorbable tackers for fixation of mesh in Laparoscopic Midline Anterior Abdominal Wall Hernia Repair for short period of follow-up. Materials and Methods: In this prospective randomised clinical study from November 2016 till March 2018 at Atal Bihari Vajpayee Institute of Medical Sciences (ABVIMS) and Dr. Ram Manohar Lohia (RML) Hospital, New Delhi, India. Total of 80 patients of age ≥18 years with midline anterior abdominal wall hernia were included and randomised into two groups 40 patients each i.e. group 1 absorbable tackers and group 2 non absorbable tackers. Outcomes evaluated were postoperative pain, seroma formation, paralytic ileus, early recurrence (3 months follow-up) and duration of hospital stay.The data acquired was analysed using Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 22.0. Comparison of ordinal paired data was done using Wilcoxon signed rank sum test. The nominal categorical data was compared using Chi-square or Fisher’s-exact test as appropriate. A p-value of 0.05), seroma formation (p-value=1), paralytic ileus (p-value >0.05), length of hospital stay (p-value=0.801) and early recurrence (3 months). Conclusion: This study has shown that both non absorbable and absorbable tackers are associated with minimal postoperative complications and have similar postoperative morbidity. Both absorbable and non absorbable tackers are comparable for fixation of mesh in laparoscopic midline anterior abdominal wall hernia with respect to the above mentioned outcomes.

Introduction: Online teaching is a crucial challenge in the current pandemic situation. Choosing the right modality for teaching and delivering the information in a very effective manner is critical. Self-paced learning is an important modality that moulds the students into adult learners. Aim: To compare the effectiveness of teaching modalities like self-paced learning and instructor-led live online lecture class based on performance in assessments. Materials and Methods: A cross-sectional study was conducted on phase I medical students over a period of three months where they were given self-paced learning and online instructor-led lecture sessions. Topics and reading materials for self-paced learning were provided to the participants through Telegram. After one week they were evaluated using objective-based assessments. Instructor-led live online lecture classes also were taken for them through Impartus followed by assessments. Independent t-test was done to assess the difference between the both performances based on the scores attained. Results: Total of 86 subjects were included in which 54 were females with mean age 18.75 years and 32 males with mean age 18.84 years. After online lecture sessions, 93.02% (n=80) of students came in the high performers group, while only 65.12% (n=56) of students belonged in self-paced learning sessions. There was no significant difference in performance in both modalities between gender (p>0.05). Conclusion: Instructor-led live online methods are more effective than self-paced learning. Self-paced learning is also important in education as it enhances the quality of adult learning. Implementing e-learning into the current syllabus can be more productive as it augments student teacher interaction.

Validar a técnica de hibridização in situ por fluorescência (FISH) em imprint de biópsias de vários materiais com suspeita de neoplasias hematológicas. Lâminas de imprint procedentes de 17 amostras de tecido (12 de linfonodos, uma de tecido muscular, uma de massa mediastinal, uma de parede torácica, uma de tireoide e um de pulmão) com suspeita de linfomas e sarcoma mieloide, foram preparadas durante o exame de congelação ou durante avaliação de representatividade das amostras, por médicos patologistas (centro cirúrgico) ou radiologistas intervencionistas. As lâminas foram enviadas a seco, sem necessidade de fixador tecidual ao laboratório de citogenética. Foram preparadas 4 a 5 lâminas para cada biópsia. Uma lâmina por caso foi corada corante Rosenfeld e as demais foram armazenadas em temperatura ambiente, com realização da técnica de FISH em até 90 dias. Foram utilizadas sondas especificas para amostra em suspensão celular. Sonda IGH breakapart foi utilizada em todos os casos e duas amostras foram complementadas com sondas CMYC, BCL2 e BCL6 breakapart . A leitura total de 100 núcleos por dois analistas foi feita em microscópio de fluorescência (validação de referência previamente estabelecidos em medula óssea). A hibridização foi bem-sucedida em todas as amostras. Quatro das 6 amostras com diagnóstico LNH-B apresentaram rearranjo do IGH, sendo 2 com rearranjos de CMYC e BCL2 (LDGCB double hit). Em um caso de LNH-T e neoplasia indiferenciada observou-se ganho do sinal IGH . Dois casos de Linfoma de Hodgkin, 2 timomas, 3 proliferações linfoides reacionais e 2 amostras de sarcoma mieloide mostraram estudo de FISH IGH normal. O FISH em material parafinado é uma técnica útil, porém dependente de fatores pré analíticos como tipo de fixação a que o material foi submetido (formalina), além da parafinização do tecido e limitado pela menor variedade de sondas comerciais. Este estudo validou a técnica de FISH em imprint de vários tecidos a partir de aspectos citológicos, mostrando-se de fácil realização, leitura e interpretação, sendo uma opção rápida e útil para fins diagnósticos.

To determine how neuronal circuits encode and drive behavior, it is often necessary to measure and manipulate different aspects of neurochemical signaling in awake animals. Optogenetics and calcium sensors have paved the way for these types of studies, allowing for the perturbation and readout of spiking activity within genetically defined cell types. However, these methods lack the ability to further disentangle the roles of individual neuromodulator and neuropeptides on circuits and behavior. We review recent advances in chemical biology tools that enable precise spatiotemporal monitoring and control over individual neuroeffectors and their receptors in vivo. We also highlight discoveries enabled by such tools, revealing how these molecules signal across different timescales to drive learning, orchestrate behavioral changes, and modulate circuit activity.

Phyllodes tumour is an uncommon tumour of the breast. It is fibroepithelial in origin and mostly benign. Giant phyllodes tumours are described as tumours with size more than 10 centimeters (cm) and are extremely rare. Differentiating malignant and benign tumours pathologically is difficult and needs clinical judgment and high index of suspicion. A 50-year-old female presented with complaint of swelling in the left breast. On further evaluation, it was diagnosed as phyllodes tumour on biopsy. She underwent left mastectomy and excision of pectoralis major muscle due to clinical and radiological suspicion of malignancy. Postoperative histopathology report revealed malignant phyllodes tumour. Cases of giant phyllodes tumour should undergo adequate imaging and image guided biopsy with high index for suspicion for malignancy. They should be operated as per the principles of oncosurgery as there is a high probability of such huge tumours harboring malignancy.

Introduction: Septic complications are the most common cause of death in trauma patients who survive beyond 48 hours. Early diagnosis and treatment of infectious complications is essential to prevent life threatening complications like Systemic Inflammatory Response Syndrome (SIRS) and MultiOrgan Dysfunction Syndrome (MODS). Aim: To study the various risk factors for septic abdominal complications following laparotomy for trauma. Materials and Methods: A prospective longitudinal cohort single-center study was conducted from November 2016 to March 2018. Sixty patients above the age of 12 years, who underwent laparotomy for abdominal trauma in the Surgical Department of tertiary care hospital, were included in the study. Various patient variables were compared with postoperative septic abdominal complications like wound infection, wound dehiscence, anastomotic leak and intra-abdominal abscess. Data was analysed using Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 21.0. Results: In the total 60 patients (35.60±16.54), significant association was seen between wound infection and dehiscence with the time interval between trauma and surgery (p0.05). Conclusion: In trauma patients, factors like low RTS score, high ISS score, need for ICU stay and the presence of associated injuries may help the surgeons to decide in which patients to go for techniques like delayed closure of the wound, stoma instead of bowel anastomosis, etc., which may help to reduce postoperative septic complications.