1. TUMOR RENAL DE RIM NATIVO EM PACIENTE PÓS-TRANSPLANTE: RELATO DE CASO.
- Author
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Rodrigues Oliveira, Alexandre, Chilão Guedes, Felipe Vaz, da Silva Polonia, Ana Beatriz, Galvão Pádua, Joaquim Queiroz, Rocha Perrone, Fernanda, Gomes de Oliveira, Guilherme Littig, Bouzas Rodeiro, Daniella, Lima da Costa Cruz, Danilo Souza, Carrerete, Fabricio, and Damião, Ronaldo
- Abstract
Resumo: O presente estudo relata o caso de uma paciente do sexo feminino de 56 anos, transplantada renal há 20 anos devido à hipertensão arterial sistêmica (HAS), que apresentou dor abdominal intensa no flanco esquerdo e vômitos. A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética nuclear (RNM) revelaram uma massa tumoral no rim nativo esquerdo, confirmada como lesão suspeita. A nefrectomia por videolaparoscopia foi realizada para a remoção completa do órgão. A imunossupressão crônica associada ao transplante renal aumenta o risco de desenvolvimento de tumores, especialmente no rim nativo. A prevalência de tumores renais em pacientes pós-transplante varia de 0,34% a 5%, sendo 90% destes Carcinomas de Células Renais (CCR). O rastreio regular por meio da ultrassonografia é fundamental para o diagnóstico precoce de neoplasias em pacientes transplantados, permitindo intervenções oportunas e melhorando os resultados clínicos. Este relato de caso destaca a importância da vigilância para a detecção precoce de tumores renais em pacientes pós-transplante, permitindo o manejo adequado desses tumores em suas fases iniciais. Introdução: A imunossupressão crônica, utilizada para prevenir a rejeição do órgão transplantado, aumenta o risco de desenvolvimento de tumores, especialmente no rim nativo de pacientes pós-transplante renal. Essa maior suscetibilidade se deve à supressão do sistema imunológico, que impede a eliminação eficaz de células cancerígenas. Além disso, os rins nativos inativos desses pacientes apresentam lesão crônica, tornando-os mais propensos à progressão neoplásica. Relato de caso: A paciente I. C. M. L., do sexo feminino, 56 anos, foi submetida a transplante renal há 20 anos devido à HAS, tendo sua irmã como doadora viva. No dia 01/06/2024, a paciente apresentou dor abdominal intensa no flanco esquerdo e vômitos. A TC realizada na emergência identificou uma massa tumoral no rim nativo esquerdo, e a RNM confirmou a suspeita de lesão. A nefrectomia por videolaparoscopia foi realizada para a remoção completa do órgão. Discussão: A literatura científica demonstra que a imunossupressão associada ao transplante renal contribui para o aumento do risco de câncer. A prevalência de tumores renais no rim nativo varia de 0,34% a 5% em pacientes pós-transplante, sendo 90% destes CCR. Este relato de caso destaca a importância do rastreio em pacientes transplantados para a detecção precoce de neoplasias. A vigilância regular por meio da ultrassonografia é essencial para o diagnóstico antecipado dessas lesões tumorais, permitindo intervenções oportunas que podem melhorar os resultados clínicos. Conclusão: Compreender os casos de tumores renais em pacientes pós-transplante renal é crucial para orientar a prática clínica, fornecer entendimento sobre a evolução da doença e estabelecer diretrizes para a vigilância, permitindo o manejo adequado desses tumores em suas fases iniciais. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2024