77 results on '"Cerutti-Junior, C"'
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2. Influence of demographics on clinical outcome of dengue: a cross-sectional study of 6703 confirmed cases in Vitória, Espírito Santo State, Brazil
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VICENTE, C. R., CERUTTI JUNIOR, C., FRÖSCHL, G., ROMANO, C. M., CABIDELLE, A. S. A., and HERBINGER, K.-H.
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- 2017
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3. Human migration and the spread of malaria parasites to the New World
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Rodrigues, PT, Valdivia, HO, de Oliveira, TC, Alves, JMP, Duarte, AMRC, Cerutti-Junior, C, Buery, JC, Brito, CFA, de Souza, JC, Hirano, ZMB, Bueno, MG, Catao-Dias, JL, Malafronte, RS, Ladeia-Andrade, S, Mita, T, Santamaria, AM, Calzada, JE, Tantular, IS, Kawamoto, F, Raijmakers, LRJ, Mueller, I, Pacheco, MA, Escalante, AA, Felger, I, Ferreira, MU, Rodrigues, PT, Valdivia, HO, de Oliveira, TC, Alves, JMP, Duarte, AMRC, Cerutti-Junior, C, Buery, JC, Brito, CFA, de Souza, JC, Hirano, ZMB, Bueno, MG, Catao-Dias, JL, Malafronte, RS, Ladeia-Andrade, S, Mita, T, Santamaria, AM, Calzada, JE, Tantular, IS, Kawamoto, F, Raijmakers, LRJ, Mueller, I, Pacheco, MA, Escalante, AA, Felger, I, and Ferreira, MU
- Abstract
We examined the mitogenomes of a large global collection of human malaria parasites to explore how and when Plasmodium falciparum and P. vivax entered the Americas. We found evidence of a significant contribution of African and South Asian lineages to present-day New World malaria parasites with additional P. vivax lineages appearing to originate from Melanesia that were putatively carried by the Australasian peoples who contributed genes to Native Americans. Importantly, mitochondrial lineages of the P. vivax-like species P. simium are shared by platyrrhine monkeys and humans in the Atlantic Forest ecosystem, but not across the Amazon, which most likely resulted from one or a few recent human-to-monkey transfers. While enslaved Africans were likely the main carriers of P. falciparum mitochondrial lineages into the Americas after the conquest, additional parasites carried by Australasian peoples in pre-Columbian times may have contributed to the extensive diversity of extant local populations of P. vivax.
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- 2018
4. First phylogenetic analysis of dengue virus serotype 4 circulating in Espírito Santo state, Brazil, in 2013 and 2014
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VICENTE, C. R., primary, PANNUTI, C. S., additional, URBANO, P. R., additional, FELIX, A. C., additional, CERUTTI JUNIOR, C., additional, HERBINGER, K.-H., additional, FRÖSCHL, G., additional, and ROMANO, C. M., additional
- Published
- 2017
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5. Influence of demographics on clinical outcome of dengue: a cross-sectional study of 6703 confirmed cases in Vitória, Espírito Santo State, Brazil
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VICENTE, C. R., primary, CERUTTI JUNIOR, C., additional, FRÖSCHL, G., additional, ROMANO, C. M., additional, CABIDELLE, A. S. A., additional, and HERBINGER, K.-H., additional
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- 2016
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6. Doenças infeciosas no sistema prisional: dados dos sistemas de informação de saúde e do sistema prisional
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JOB NETO, F., PALACI, M., FALQUETO, A., CERUTTI JUNIOR, C., MACIEL, E. L. N., and MIRANDA, A. E.
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Made available in DSpace on 2019-08-01T02:01:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_13214_FRANCISCO JOB NETO - DOENÇAS INFECCIOSAS NO SISTEMA PRISIONAL DADOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE SAÚDE E DO SISTEMA PRISIONAL.pdf: 2480094 bytes, checksum: 246ea7145c7a433c20085e54d1c815c9 (MD5) Previous issue date: 2019-05-06 Introdução: A saúde pública deve ser combinada com a justiça criminal para oferecer assistência médica às populações carcerárias porque, geralmente, elas vêm de áreas da sociedade com níveis significativos de saúde deficiente e exclusão social. Objetivo: O objetivo deste estudo foi explorar os dados de vigilância sobre doenças de notificação compulsória em pessoas privadas de liberdade incluídas nos sistemas oficiais de informação e avaliar suas tendências históricas no Brasil. Métodos: Um estudo de tendências temporais foi realizado usando dados secundários das unidades de saúde das prisões. Foram analisados dados de notificações de doenças de pessoas privadas de liberdade em todo o país, obtidos entre 2007 e 2014 do banco de dados de sistemas de informação do Ministério da Saúde e do sistema prisional. Esses dados foram notificados por unidades identificadas como unidades de saúde prisionais. O diagnóstico de doenças e dados individuais estavam disponíveis no Sistema Nacional de Notificação de Doenças (SINAN), no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e nos Sistemas de Registro de Prisões (INFOPEN e GEOpresídios). Análise dos dados de notificação realizados no SINAN em nível nacional. O SINAN foi consolidado com os dados das prisões do SIM, INFOPEN e GEOpresídios. Resultados: Um total de 23 235 casos de doenças de notificação compulsória foram registrados em unidades penitenciárias no Brasil; destes casos, 20 003 (85,6%) eram homens e 3362 (14,4%) eram mulheres. A proporção de prisioneiros aumentou ao longo do tempo de 1,92 por mil habitantes em 2007 para 2,77 por mil habitantes em 2014 (tendência ascendente). De um total de 27 estados, 12 deles apresentaram crescimento nas notificações de doenças, 14 foram estáveis e em apenas um estado houve queda nas notificações. Houve um aumento de notificações no país como um todo. Tuberculose (64,4%), dengue (9,1%), aids (9,0%) e hepatites virais (5,9%) estavam entre as doenças mais notificadas no período do estudo. Conclusão: Apesar de mostrar tendências estáveis, nossos resultados mostram altas taxas de doenças nas prisões brasileiras. Os serviços de saúde carcerária não devem ser isolados, mas integrados aos sistemas regionais e nacionais de saúde e justiça.
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- 2019
7. MODELAGEM de Nicho Ecológico de Biomphalaria Spp. Preston,1910 no Estado do Espírito Santo, Brasil
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RAMOS, R. F., LEITE, G. R., CERUTTI JUNIOR, C., and FUX, B.
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Biomphalaria straminea ,Biomphalaria ,Biomphalaria glabrata - Abstract
Made available in DSpace on 2019-05-14T02:01:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12869_Dissertação final Rhayane.pdf: 3692320 bytes, checksum: 4dd8ab77d014e57701a7e3bcab90c5ae (MD5) Previous issue date: 2018-09-13 A esquistossomose mansônica é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. A transmissão é dada por moluscos de hábitos aquáticos, do gênero Biomphalaria, tendo três espécies de importância epidemiológica (Biomphalaria glabrata, Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila). No Brasil a espécie Biomphalaria glabrata é considerada o hospedeiro intermediário mais importante, em decorrência de sua extensa distribuição geográfica, altos índices de infecção e eficiência na transmissão da infecção. A esquistossomose é considerada endêmica em 47 dos 78 municípios do Espirito Santo (ES), onde os focos mais importantes estão localizados nas regiões serranas do Centro e Sul do estado, Baixo Guandu e Vale do Rio Doce. Objetivo: Neste trabalho foi realizado a análise da distribuição preditiva das principais espécies de Biomphalaria e sua relação com a transmissão da esquistossomose mansônica no estado do ES, Brasil. Materiais e métodos: Foi utilizado uma série histórica de casos notificados na Secretaria de Estado da Saúde do ES coletados pelo Núcleo de Entomologia e Malacologia do Espírito Santo no período de 2000 a 2016. Para avaliação dos mapas geoclimáticos foram analisadas 19 variáveis climáticas, pelo programa WorldClim, essas foram segmentadas em variáveis de temperatura, pluviosidade, bem como altitude e declividade disponibilizadas pelo IBGE, além do solo disponibilizada pela EMBRAPA/IBGE. Foram utilizados os programas ArcGIS e Maxent, para análise dos dados e posterior elaboração dos mapas de predição. Resultados: Foram avaliadas 23.738 amostras de planorbídeos do gênero Biomphalaria e 39.808 casos positivos notificados de Esquistossomose mansônica no estado do ES. Estes resultados foram obtidos pelo processo de geoprocessamento e modelagem, que permitiu concluir que algumas variáveis como temperatura e precipitação, estão altamente relacionadas a presença destes planorbídeos no estado. Conclusões: Este estudo apresenta, pela primeira vez, o mapa de ocorrência de Esquistossomose mansônica no estado do ES, comprovando a associação da sua distribuição com variações de temperatura, precipitação e altitude, além de identificar as áreas de maior probabilidade de ocorrência das espécies do planorbídeo do gênero Biomphalaria.
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- 2018
8. ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIENTES COINFECTADOS CRONICAMENTE PELOS VÍRUS DA HEPATITE C E HIV EM COMPARAÇÃO COM PACIENTES INFECTADOS APENAS PELO VÍRUS DA HEPATITE C OU HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTÔNIO MORAES VITÓRIA (ESPÍRITO SANTO) - BRASIL
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MEDEIROS, K. B., GOMES, M. P. Z., GONCALVES, L. L., CERUTTI JUNIOR, C., and DINIZ, L. M.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-12-20T13:27:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12809_Monografia Karina.pdf: 2421867 bytes, checksum: 94c34fc21bb6e5a84a58cff0b72082b7 (MD5) Previous issue date: 2018-08-07 Introdução: A pele é acometida em mais de 90% dos pacientes HIV/SIDA ao longo da doença. E os infectados pelo HCV, entre 40 e 74% apresentam ao menos uma manifestação extra-hepática no curso da doença. Nos estudos das afecções cutâneas, são poucos os dados na literatura sobre incidência, prevalência e particularidades clínicas nos coinfectados pelos HIV e HCV. Objetivo: Determinar as dermatoses nos coinfectados pelos HCV e HIV e compará-las aos monoinfectados pelos HCV ou HIV. Pacientes e Métodos: Estudo transversal, analítico e comparativo realizado no Hospital Cassiano Antônio Moraes (HUCAM), em Vitória (ES) em pacientes coinfectados pelos HCV e HIV e no grupo controle, os infectados pelos HIV ou HCV. Foram examinadas pele, mucosa oral e unhas na busca de dermatoses e anotada a presença de prurido. Resultados: Foram atendidos 134 pacientes, 31 coinfectados HIV/HCV, 62 infectados pelo HIV e 41 pelo HCV. Em comparação com os indivíduos monoinfectados pelo HIV, o grupo coinfectado pelos HIV/HCV apresentou mais casos de dermatoses sugestivas de alterações hepáticas (OR: 3,040, p=0,001) e de discromias (OR: 2,315, p=0,005). O grupo coinfectado em relação ao infectado pelo HCV teve mais infecções cutâneas (OR: 2,272, p=0,002) e dermatoses sugestivas de alterações hepáticas (OR: 2,536, p=0,002). Ao avaliar o prurido, o grupo coinfectado não apresentou diferença em relação ao infectado pelo HIV, mas o prurido esteve mais presente no infectado pelo HCV que nos coinfectados (OR: 1,963, p=0,001). Discussão: Os pacientes HIV/HCV apresentaram maior tendência a dermatoses sugestivas de doença hepática do que os infectados pelo HCV ou pelo HIV. Tal alteração ocorre pela doença hepática propriamente dita, agravada pela coinfecção com HIV. Os pacientes HIV/HCV apresentaram maior frequência de discromias em relação ao grupo HIV positivo. O prurido não foi significante no grupo dos monoinfectados pelo HIV em comparação aos coinfectados, porém, esteve mais presente no grupo monoinfectado pelo HCV, possivelmente isso se deveu a interferência do HIV nos mecanismos do prurido do HCV. Conclusões: A coinfecção HIV/HCV predispôs a maior frequência de dermatoses infecciosas, discromias e alterações cutâneas de hepatopatias e contribuiu na diminuição do prurido cutâneo. Pacientes com estigmas cutâneos de alterações hepáticas, mas sem prurido pode direcionar para a dupla infecção HIV/HCV. Palavras-chave: Hepatite C, HIV, Coinfecção, Manifestações cutâneas, prurido.
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- 2018
9. TRANSMISSÃO da Malária Residual de Sistemas de Mata Atlântica no Espírito Santo: Comportamento Vetorial e Caracterização molecular das Espécies de Plasmodium Circulantes
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BUERY, J. C., CURADO, I., LEITE, G. R., SPANO, L. C., PALACI, M., and CERUTTI JUNIOR, C.
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Plasmodium ,Anopheles ,Malária ,Reação em Cad ,Epidemiologia - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11995_Tese_28_mar_2018.pdf: 1434096 bytes, checksum: 78535cc2fc29ae622c421c0a525003aa (MD5) Previous issue date: 2018-03-22 Nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, casos de malária autóctone podem ser encontrados próximos a fragmentos de Mata Atlântica. No estado do Espírito Santo, tal doença é particularmente frequente, sendo Plasmodium vivax o parasito comumente reconhecido como o agente etiológico das infecções humanas. Porém, observadas as distâncias espaciais e temporais entre os casos relatados e o comportamento dos insetos vetores locais, especialmente Anopheles (Kerteszia) cruzii, o ciclo de transmissão parece não corresponder ao ciclo tradicional da malária. Sendo assim, a hipótese da existência de uma zoonose, com símios infectados mantendo a transmissão, é estabelecida. Considerando que há pontos obscuros em relação à malária-bromélia, como é chamada, a avaliação do comportamento dos componentes dessa cadeia de transmissão se faz necessária. No presente estudo, a transmissão da malária-bromélia na região rural endêmica do Espírito Santo é investigada com base em dois pilares principais: análise comportamental dos vetores do gênero Anopheles, principalmente os do subgênero Kerteszia, e a comparação do genoma mitocondrial completo do DNA extraído de diversos isolados de Plasmodium spp. que infectaram humanos, um símio do gênero Allouata e mosquitos Anopheles spp. da mesma região. Armadilhas luminosas com CO2 (CDC-CO2) foram instaladas nas áreas abertas, na margem e no interior da floresta, e armadilhas Shannon foram instaladas na margem da floresta para a captura dos mosquitos. O genoma mitocondrial dos Plasmodium spp. enontrados nos diferentes hospedeiros foi completamente sequenciado e comparado em uma rede de haplótipos que incluiu todas as sequências de genomas mitocondriais de P. vivax/simium de amostras de seres humanos e símios de outras regiões do Brasil. Foram capturados 1.414 anofelinos distribuídos em 13 espécies. Anopheles (Kerteszia) cruzii Dyar&Knab foi a espécie mais capturada na copa das árvores e foi também o vetor com maior prevalência de infecção por Plasmodium vivax, de acordo com técnicas moleculares de PCR. A rede de haplótipos nostrou que humanos e símios da Mata Atlântica estavam infectados pelo mesmo haplótipo, mas alguns isolados de seres humanos não eram idênticos ao isolado de símio. Além disso, o DNA de plasmódios extraído de mosquitos revelou sequências diferentes das obtidas de simios, mas semelhantes a de dois isolados de seres humanos. O estudo revelou, portanto, a maior prevalência de infecção em A. (K.) cruzii entre os anofelinos e o comportamento acrodendrofílico desses vetores, principalmente dos infectados, reforçando a hipótese de que a presença de P. vivax nesses espécimes surja pelos repastos sanguíneos em animais que vivem na copa das árvores, como os símios. A comparação dos genomas mitocondriais dos parasitos mostra que, na Mata Atlântica e especialmente no Espírito Santo, parasitos com estruturas moleculares semelhantes são compartilhados por seres humanos e símios. A reconhecida identidade entre P. vivax e P. simium ao nível de espécie, o compartilhamento de haplótipos, e a participação do mesmo vetor na transmissão da infecção para ambas as espécies hospedeiras indica transferência interespécies dos parasitos.
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- 2018
10. Mortalidad y Predictores de Mortalidad En Niños Menores de 15 Años Que Adquirieron El Vih Por Transmisión Madre-hijo En El Paraguay
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BARRETO, G. C. A., COMBADAO, J. M. P., CERUTTI JUNIOR, C., da Silva, SFM, SARACENI, V., and MIRANDA, A. E.
- Subjects
niño ,mortalidad ,DeCS (BIREME) [Fuente] ,Infecciones por VIH - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12015_Tesis Gloria Aguilar2017.pdf: 2530033 bytes, checksum: 1e778924be7e0ec56a67548de56d9a7d (MD5) Previous issue date: 2017-11-30 En el Paraguay se han realizado esfuerzos para mejorar la respuesta a la infección por el VIH. En el contexto de los Objetivos de Desarrollo sostenible es importante evaluar el impacto de las intervenciones en pediatría. Objetivo: Estimar la mortalidad y los predictores de mortalidad en los niños que adquirieron el VIH por transmisión materno-infantil en el Paraguay. Material y métodos: Se realizó un estudio observacional, de tipo cohorte retrospectiva, con seguimiento de personas viviendo con el VIH que tenían 9 mg/dl [ HR: 2,27; (IC95%: 1,01-5,10) ]. El riesgo de muerte fue 74% menor en los niños diagnosticados igual o posterior al año 2010 que los diagnosticados antes del año 2010. [HR = 0.26 (IC 95%, 0.07-0-88)]. Conclusión: La mortalidad de los niños con VIH en el Paraguay fue alta. El factor predictor de la mortalidad fue la hemoglobina < 9 g/dl al momento del diagnóstico. La mejora de la atención prenatal y seguimiento pediátrico en un esfuerzo para diagnosticar precozmente a los niños infectados por transmisión madre-hijo debe ser una parte integral de la asistencia sanitaria ofrecida al niño con infección por el VIH.
- Published
- 2017
11. ANÁLISE ESPACIAL DE COINFECÇÃO TB/HIV EM MICRORREGIÕES DO BRASIL DE 2007 A 2011
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LORIATO, K. C., Zandonade, E, CERUTTI JUNIOR, C., and MIRANDA, A. E.
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AIDS ,Brasil ,tuberculose ,análise espacial ,HIV ,coinfecção - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11582_Dissertação_Karina Covre Loriato.pdf: 1924451 bytes, checksum: 4638dc89f01fa114ce9598e6a04d806f (MD5) Previous issue date: 2017-05-16 Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um importante fator de risco para o adoecimento por tuberculose (TB). O conhecimento da distribuição e da dependência espacial dos casos de tuberculose e HIV/AIDS no Brasil possibilitará a visualização de sua distribuição geográfica e a frequência de ocorrência da coinfecção no espaço/tempo. Objetivos: caracterizar os aspectos demográficos e clínicos dos casos de coinfecção TB/HIV/AIDS e analisar a dependência espacial dos dados epidemiológicos destes casos nas microrregiões do Brasil com o uso do geoprocessamento. Metodologia: É um estudo ecológico, no qual foi utilizada a base de dados de notificação de tuberculose do SINAN O estudo compreende as 558 microrregiões do território brasileiro. Foi realizado um perfil epidemiológico sociodemográfico e clínico. Para a análise espacial, foram utilizadas as técnicas do índice de Moran, o estimador bayesiano empírico local (LEbayes), o estimador bayesiano empírico global (GEbayes) e o Modelo de Poisson. Resultados: A amostra final do estudo foi de 33.773 notificações de casos novos de tuberculose em pacientes HIV/AIDS. No perfil, 23.621 indivíduos (69,94%) eram do sexo masculino, 15.882(54,46%) foram declarados preto ou pardo, 19.216 (56,9%) tinham idade entre 15 e 39 anos, 10.484 (41,09%) tinham entre um e três anos de estudo. Em relação aos aspectos clínicos, 24.654 (84,71%) tinham raio-x suspeito de TB e a baciloscopia de escarro foi positiva em 12.194 amostras coletadas (51,11%). A forma de tuberculose mais encontrada foi a pulmonar, com 21.100 (62,50%). A cura ocorreu em 17.288 (53,93%), o abandono ocorreu em 4.575 casos (14,27%) e o óbito por outras causas em 5.340 (16,65%). O índice de Moran mostrou uma correlação espacial fraca e significativa, com o valor índice de 0,265481 e p-valor de 0,01. Conclusão: Os resultados mostraram que a coinfecção TB/HIV/AIDS ocorre principalmente em homens, de 15 a 39 anos, pardos e negros, com até seis anos de estudo, e apresenta um padrão global fraco de dependência no espaço.
- Published
- 2017
12. CARACTERÍSTICAS Clínicas e Epidemiológicas da Pitiríase versicolor em Pacientes Atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes Vitória (Espírito Santo Brasil) e no Instituto Dermatológico Dr. Huberto Bogaert Diaz Santiago de Los Caballeros República Dominicana
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-
SOLIS, A. C. R., SANTOS, M. C. L. F. S., and CERUTTI JUNIOR, C.
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Malassezia ,Pitiríase ,Micoses - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11130_Dissertação Aniberka Solis.pdf: 1592725 bytes, checksum: f41bef952c0c4d26db6a11134ee3e3b7 (MD5) Previous issue date: 2017-04-25 Introdução: A Pitiríase Versicolor (PV) é infecção fúngica crônica, superficial, provocada pela levedura, Malassezia spp. Desencadeada em pessoas de qualquer idade, predomina na faixa etária entre 20 e 30 anos; afeta igualmente os sexos e as raças. A clínica da PV se caracteriza pelo surgimento de máculas hipopigmentadas ou hiperpigmentadas, com descamação furfurácea, em áreas seborreicas do corpo, moderadamente pruriginosas, circulares ou ovais, pequenas no inicio, logo podendo se confluir em grandes áreas. O diagnóstico pode ser feito mediante luz de Wood e o exame micológico. Objetivos: descrever e comparar as características clínicas e epidemiológicas da PV nos pacientes atendidos em dois hospitais: um no Espírito Santo Brasil (HUCAM) e outro na República Dominicana (IDCP). Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo de delineamento transversal, no período do 01 de novembro de 2015 até 30 de novembro 2016, tendo como critérios de inclusão pacientes diagnosticados clínica e laboratorialmente com PV. Foram determinadas as frequências das variáveis sócio-demográficas dos pacientes e clínicas das lesões de PV e se realizou o teste estatístico de Qui quadrado (X2). Resultados: Um total de 95 pacientes foram estudados, 53 pacientes do HUCAM e 42 do IDCP. A faixa etária mais acometida foi entre 21 e 30 anos nos dois grupos. O sexo feminino foi o mais frequente no IDCP Rep. Dom. com 27 (64,3%) e no HUCAM com 36 (67,9%) pacientes, sem diferença estatística nesses grupos. No grupo do IDCP-Rep. Dom., a PV apareceu em 19 (45,2%) pacientes de origem mista e no HUCAM, em 30 (56,6%) pacientes negros/pardos. Predominaram as lesões hipocrômicas nos dois grupos, presentes em 30 (71,4%) pacientes no grupo do IDCP-Rep. Dom. e 34 (64,2%) pacientes no grupo do HUCAM. No grupo do IDCP-Rep. Dom. as lesões surgiram há menos de um ano em 41 (97,6%) pacientes e no grupo do HUCAM em 35 (66%) pacientes, com diferença estatística significante (p=0,000) entre os dois grupos. A localização das lesões foi semelhante nos dois grupos, sendo o tórax e o dorso as áreas mais afetadas. Segundo o relato dos pacientes, 31 (73,8%) tinham história anterior de PV no grupo do IDCP-Rep. Dom. e 34 (64,2%) no grupo do HUCAM. As culturas para as leveduras Malassezia spp não produziram fungos viáveis, não sendo possível a identificação das espécies determinantes das lesões de PV em nenhum dos casos do estudo. Conclusão: Os resultados mostraram que os grupos foram semelhantes, provavelmente pelas características geográficas e étnicas de ambos os cenários.
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- 2017
13. REVISÃO Sistemática do Intervalo de Tempo de Infectividade Após Início do Tratamento em Pacientes Com Tuberculose Pulmonar
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XAVIER, I. A., CERUTTI JUNIOR, C., MACIEL, E. L. N., and PALACI, M.
- Subjects
Tratamento ,Infectividade ,Tuberculose Pulmonar - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11378_Ata e parecer Ilaman.pdf: 980810 bytes, checksum: e292bbd05e1aa13e4ab1228d1a599e6f (MD5) Previous issue date: 2017-04-03 O sucesso do controle da tuberculose depende de uma prevenção precoce e eficaz da transmissão do Mycobacterium tuberculosis a partir de doentes infectantes. A falta de clareza quanto ao tempo da negativação do escarro e a expulsão de Mycobacterium tuberculosis viáveis após o início do tratamento sob condições pragmáticas compromete o controle necessário da doença. Este estudo buscou determinar o período limite de infectividade da TB pulmonar após o início do tratamento através de uma revisão sistemática no período de janeiro de 1970 até janeiro de 2017. As fontes de dados foram MEDLINE, LILACS, EMBASE e a formulação da pergunta foi sintetizada pelo acrônimo P.I.C.O. As buscas renderam 11.920 registros. Após análise dos títulos, resumos e remoção das duplicatas, foram incluídos 60 artigos. Os estudos selecionados foram divididos em três grupos em relação ao período de tempo necessário para a negativação da cultura e baciloscopia. O primeiro grupo resume os estudos em que o lapso de tempo de infectividade da TB não ultrapassa 14 dias apos o início do do tratamento. O segundo grupo representa 6 estudos que revelam evidências de transmissão de bacilos viáveis após mais de 14 dias do início do tratamento. O terceiro grupo reune 16 estudos em que a infectividade da TB foi comprovada além de 3 semanas do início do tatamento, sendo 21 e 59 dias considerados como os periodos mínimo e máximo de liberação de bacilos viáveis, respectivamente. A média e mediana estão estimadas em 37,12 e 36,5 dias. Fatores como carga bacilar inicial elevada, acometimento pulmonar bilateral, e a forma cavitária são os mais indexados e representam um maior impacto. O tabagismo, a idade avançada, a diabetes mellitus, o alcoolismo, a infecção pelo HIV, o sexo masculino e a desnutrição representam fatores de grande importância pois também excercem um papel crucial na persistência da positividade após o início da terapia anti-TB. Este estudo demonstrou que os pacientes portadores de TB pulmonar que iniciam o tratamento com múltiplas drogas permanecem altamente infecciosos por muito mais tempo do que se acredita convencionalmente. Seria pragmático definir um tempo fixo como limite de não infectividade, dado o fato que existem situações específicas que afetam a dinâmica dos bacilos após o início do tratamento. Considera-se de grande importância a reconsideração dos protocolos de isolamento dos pacientes procurando levar em conta os fatores influenciadores e considerar os pacientes caso por caso.
- Published
- 2017
14. FATORES RELACIONADOS À ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL EM SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
- Author
-
VELAME, K. T., da Silva, SFM, FALQUETO, A., and CERUTTI JUNIOR, C.
- Subjects
Terapêutica ,Antirretrovirais ,HIV - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_11015_Dissertação 005 - Kamila Tessarolo.pdf: 1031802 bytes, checksum: d870ae424c0a4e3bb8b3e1efcce42617 (MD5) Previous issue date: 2017-03-28 Introdução: A adesão é uma das variáveis principais nas quais os serviços de saúde podem interferir para aumentar a eficácia do tratamento. Diversos fatores podem contribuir para uma boa adesão ou garantir uma adesão adequada. Objetivo: Verificar os níveis de adesão ao tratamento antirretroviral e os fatores associados a ela. Método: Estudo descritivo de delineamento transversal baseado em levantamento de prontuários. Para tanto, foi utilizado um questionário composto de informações sociodemográficas e clínicas de pacientes com idade entre 13 e 59 anos atendidos em um serviço de atendimento especializado nos anos de 2007 a 2014. Foi realizado o teste do Qui-quadrado para verificar a associação do desfecho com as variáveis categóricas. As variáveis contínuas foram comparadas pelo teste t de Student (dois grupos). Resultados: Treze variáveis foram analisadas no modelo bivariado, sendo elas: sexo (p=0,63), idade (p=0,14), idade de descoberta (p=0,12), cor da pele (p=0,12), estado civil (p=0,4), escolaridade (p=0,03), ocupação 1 (p=0,8), ocupação 2 (0,35), fonte de infecção (p=0,21), tempo de diagnóstico do HIV meses (p
- Published
- 2017
15. MODELAGEM DE NICHO ECOLÓGICO DAS ESPÉCIES DE PHLEBOTOMINAE E SUA RELAÇÃO COM A DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM REGIÃO ENDÊMICA DO SUDESTE DO BRASIL
- Author
-
MENEGUZZI, V. C., FUX, B., SHAW, J. J., LEITE, G. R., PALACI, M., CERUTTI JUNIOR, C., MIRANDA, A. E., WERNECK, G. L., and FALQUETO, A.
- Subjects
Leishmaniose Tegumentar Americana ,Flebotomíneos ,Modelagem - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10599_tese final Viviane C Meneguzzi.pdf: 4126925 bytes, checksum: 31edab3c7e9415285d9c953233fc1132 (MD5) Previous issue date: 2016-11-29 Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é causada por um protozoário do gênero Leishmania e é transmitida por insetos flebotomíneos. O estado do Espírito Santo (ES), área endêmica na região Sudeste do Brasil, tem apresentado elevada prevalência nas últimas décadas, possibilitando a expansão da doença para áreas indenes. Ferramentas computacionais, tais como modelagem de nicho ecológico (ENM), são úteis para predizer o risco potencial de doenças. Neste estudo, ENM foi aplicada para analisar a distribuição potencial das espécies de flebotomíneos e sua relação com a transmissão da LTA no ES, visando a compreender a origem primitiva e a expansão desta doença. Os flebotomíneos foram coletados em 466 localidades rurais entre 1997 e 2013 nas três horas após o crepúsculo, usando uma combinação de captura ativa e passiva. Os insetos foram identificados em nível de espécie e as localidades georreferenciadas. Todos os prontuários dos casos autóctones de LTA atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM) entre 1978 e 2013 foram avaliados. Vinte e uma variáveis ambientais foram selecionadas a partir da base de dados do Worldclim. Maxent foi usado para construir modelos de distribuição potencial para Nyssomyia intermedia, Nyssomyia whitmani, Migonemyia migonei, Evandromyia lenti, Pressatia choti e casos de LTA. ENMTools foi utilizado para sobrepor os modelos das espécies e dos casos da doença. Os testes de Kruskal-Wallis e do qui-quadrado foram realizados, adotando nível de significância de 5%. Aproximadamente 250.000 espécimes foram capturados pertencentes a 43 espécies. Foram registrados 1.472 casos autóctones de LTA, sendo que 10,8% deles apresentaram lesões de mucosa. A área sob a curva (AUC) foi considerada aceitável para todos os modelos. A declividade foi considerada relevante para todas as espécies identificadas e para os casos da doença. O teste de sobreposição identificou Nyssomyia intermedia como principal vetor de LTA na área de estudo. Há evidências da existência de um ciclo silvestre primitivo de LTA em áreas de Mata Atlântica no Sudeste do Brasil. É possível que Leishmania (Viannia) braziliensis tenha sido transferido da região Amazônica para áreas de Mata Atlântica, há milhares de anos, por corredores florestais que ligavam os dois biomas. Observou-se diferença entre os prováveis locais de infecção dos pacientes, indicando que houve expansão da doença para o leste do ES, causada possivelmente pela intensificação do fluxo migratório destinado a região metropolitana do ES. As ferramentas de modelagem permitiram uma análise confiável da associação entre variáveis geoclimáticas, distribuição geográfica das espécies vetoras e ocorrência de LTA no ES. Além disso, possibilitaram melhor compreensão dos fatores relacionados à expansão geográfica em áreas de colonização antiga da região Sudeste do Brasil.
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- 2016
16. ENTEROBACTÉRIAS Resistentes aos Carbapenêmicos em dois Hospitais da Área Metropolitana de Vitória-ES e seus Fatores Associados
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LAVAGNOLI, L. S., VALLI, L. C. P., FUX, B., MIRANDA, A. E., and CERUTTI JUNIOR, C.
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Resistência a antibióticos ,fatores de risco ,Enterobactérias - Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9890_Dissertação Lílian Lavagnoli.pdf: 1695314 bytes, checksum: 4e00c822d6e826f4c7b4e864077999bd (MD5) Previous issue date: 2016-05-31 Há relatos de Enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos (ERC) em todo o mundo, indicando que a disseminação da resistência se tornou um importante problema de saúde pública. Há necessidade de melhor compreensão sobre os aspectos envolvidos, incluindo os fatores de risco de infecção por esses microrganismos. O objetivo do presente estudo caso-controle exploratório foi identificar possíveis fatores de risco para a aquisição de cepas de Enterobactérias com marcador de resistência aos carbapenêmicos. A população do estudo constituiu-se de pacientes com amostra biológica positiva para ERC pela metodologia disco difusão e E-test e controles com amostra biológica negativa para ERC. Ao todo, 65 pacientes foram incluídos, 13 (20%) com ERC e 52 (80%) sem ERC. As ERC isoladas foram Serratia marcescens (6), Klebsiella pneumoniae (4) e Enterobacter cloacae (3). Análise univariada identificou tempo de internação até a coleta (p
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- 2016
17. Toxoplasma Gondii: Isolamento, Caracterização Biológica e Molecular de Amostras Provenientes de Galinhas (gallus Gallus Domesticus) em Propriedades Rurais do Estado do Espírito Santo, Brasil
- Author
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FERREIRA, T. C. R., PORTELA, R. W. D., CERUTTI JUNIOR, C., FALQUETO, A., MOREIRA, N. I. B., and FUX, B.
- Abstract
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9732_Dissertação 2 Tamiris Ribeiro NDI.pdf: 1529653 bytes, checksum: 0261c66d2b6ccc825a3cd66d37032769 (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 Toxoplasma gondii, causador da toxoplasmose, é capaz de infectar uma grande variedade de animais e apresenta alta prevalência mundial. Os felinos são considerados os hospedeiros definitivos. Entre os hospedeiros intermediários destacamos os mamíferos (inclusive o homem) e as aves. O homem pode se infectar por meio da ingestão de cistos teciduais presentes na carne das aves de abate. Dessa forma, torna-se importante o conhecimento dos aspectos biológicos e moleculares do parasito, possibilitando maior integração com a epidemiologia. Neste trabalho, foi realizada triagem sorológica por Hemaglutinação Indireta em 57 galinhas caipiras utilizadas para consumo humano, provenientes do estado do Espírito Santo, Brasil. Destas, 13 galinhas apresentaram sorologia positiva para T. gondii. O coração e o cérebro de cinco galinhas positivas foram colhidos, pepsinizados e inoculados separadamente em dois camundongos suíços fêmeas pela via intraperitoneal. Observou-se taquizoítos no peritônio de todos os animais, entre sete e 10 dias após o inóculo. Obteve-se 10 isolados que foram mantidos por repique realizado com cistos cerebrais. Para caracterizar biologicamente os 10 isolados, grupos de 5 camundongos BALB/C fêmeas foram inoculados com 101, 102, 103, 104 taquizoítos por animal. Todos os isolados foram considerados virulentos ou de virulência intermediária, ou seja, nenhum animal infectado sobreviveu após período de observação de 30 dias. A caracterização molecular dos isolados, realizada por PCR-RFLP, demonstrou a ocorrência de três genótipos distintos. Nenhum isolado apresentou genótipo clonal (Tipo I, II ou III) ou linhagem clonal do Brasil (BrI, BrII, BrIII e BrIV). Não foi observada diferença molecular (padrões de PCR-RFLP) entre os isolados obtidos a partir do cérebro ou do coração da mesma ave. Dois isolados já haviam sido relatados na literatura como causadores de doenças em humanos. Esses resultados contribuíram para conhecer as cepas circulantes no estado do Espírito Santo e que já foram identificadas em outros locais do Brasil e do mundo.
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- 2016
18. Uso de Terapia Antirretroviral em Pessoas Que Foram a Óbito Por Aids de 2009 a 20013 no Brasil
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FREITAS, M. A., PASCOM, A. R. P., Zandonade, E, Dietze, R, CERUTTI JUNIOR, C., MESQUITA, F. C., and MIRANDA, A. E.
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Made available in DSpace on 2016-08-29T15:35:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9637_Dissertação mestrado Marcelo Freitas.pdf: 4878076 bytes, checksum: 79b036e1a5753b33b92358c3cf6667a7 (MD5) Previous issue date: 2016-04-06 INTRODUÇÃO: Apesar da política de acesso universal a antirretrovirais no Brasil ter sido institucionalizada desde 1996, cerca de 12 mil pessoas ainda morrem por causas relacionadas à aids todos os anos no país. O objetivo desse estudo foi o de descrever a situação quanto ao uso de terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/Aids que foram a óbito por aids de 2009 a 2013. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal de base populacional para estabelecer a distribuição das pessoas que morreram por aids de 2009 a 2013 no Brasil de acordo com o uso de terapia antirretroviral. Os dados foram obtidos a partir do relacionamento dos bancos de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). Tendências foram analisadas utilizando método de análise de regressão linear. RESULTADOS: Um total de 65.425 óbitos por aids foram registrados no Brasil entre 2009 e 2013, sendo que 65,7% (40.337) foram do sexo masculino. A mediana de idade do óbito foi de 41 anos de idade (intervalo interquartil: 33-49) e 65,7% (40.337) dos óbitos ocorreram em homens; 47,2% (29.004) das pessoas que foram a óbito no período de estudo não chegaram a iniciar tratamento, 7,0% (4.274) interromperam tratamento, 15,9% (9.775) estavam em tratamento por seis meses ou menos e 29,9% (18.372) estavam em tratamento por mais de seis meses. Apenas 1,3% (813) das pessoas estavam em terceira linha de tratamento no momento do óbito. CONCLUSÕES: Quase a totalidade das mortes de aids no país são de pessoas que não se beneficiam, de fato, da terapia antirretroviral. Além do acesso universal a antirretrovirais, já instituído no Brasil há muitos anos, estratégias robustas voltadas a redução das lacunas no cuidado contínuo às pessoas que vivem com HIV são fundamentais para uma efetiva redução da mortalidade por aids no país. PALAVRAS-CHAVE: 1. AIDS. 2. HIV. 3. Mortalidade. 4. Terapia antirretroviral de alta atividade.
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- 2016
19. Infecção Por Rickettsia rickettsi em Cães, Equídeos e Carrapatos em Áreas de Ocorrência de Febre Maculosa Brasileira na Região Central do Estado do Espírito Santo
- Author
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CORREA, G. N. S., LEITE, G. R., SIQUEIRA, C. L. M., and CERUTTI JUNIOR, C.
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Made available in DSpace on 2018-08-01T21:35:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9341_Dissertação_ Gabriel Nunes de Sales Correa20160718-93004.pdf: 9807634 bytes, checksum: c74104c2085e94cb01e14cbe26a8742a (MD5) Previous issue date: 2015-11-26 O estado do Espírito Santo possui histórico de casos de febre maculosa brasileira (FMB) datados do final da década de oitenta, registrados pela primeira vez na região de Colatina. O município fica localizado na região Central do estado. Desde então, os casos de FMB passaram a ser notificados, observando-se a ocorrência de quase 60% do total na região Central do Espírito Santo. Esta pesquisa teve como objetivos estudar a epidemiologia da Febre Maculosa Brasileira em áreas consideradas endêmicas na região Centraldo estado do Espírito Santo, bem como identificar a espécie de carrapato com maior taxa de infecção por riquétsias por meio da reação em cadeia pela polimerase (PCR) e caracterizar sorologicamente os cães e equideos quanto à infecção por riquétsias por meio da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI). Os municípios visitados foram todos aqueles que, entre os anos de 2007 e2014, tiveram casos confirmados de FMB: Baixo Guandu, Colatina, Mantenópolis, Pancas, São Gabriel da Palha, São Roque do Canaã e Vila Valério. Como área-controle, foi considerado o município de São Domingos do Norte onde, até o presente momento, não existe notificação de casos de FMB. As coletas foram realizadas nos locais prováveis de infecção (LPI), entre novembro de 2013 enovembro de 2014, em base mensal. Nototal, foram coletadas amostras sorológicas de 72 cães (1,38% de positividade na RIFI) e 107 equídeos (4,63% de positividade na RIFI), totalizando 179 hospedeiros amplificadores. As espécies de carrapatos observadas, dentre os 2.640 espécimes coletados, foram Amblyomma sculptum (72,65%), Amblyomma dubitatum (0,41%), Rhipicephallus (Boophillus) microplus (2,23%), Rhipicephallus sanguineus (4,01%) e Anocentor nitens (20,68%).Deste quantitativo, apenas um carrapato (0,0038%) da espécie A. sculptum apresentou-se com resultado positivo na PCR. Em todos os municípios visitados, inclusive na área-controle, foi percebida a presença de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris). Por mais que o maior quantitativo de coletas tenha sido representado pela principal espécie de carrapato envolvida na transmissão da FMB na região Sudeste do Brasil, o A. sculptum, os resultados da PCR foram baixos, bem como o foram aqueles da avaliação sorológica pela RIFI para detecção de anticorpos anti-Rickettsia rickettsi nos hospedeiros amplificadores. Tendo em vista o histórico da região avaliada no presente estudo, além dos baixos resultados observados nos exames laboratoriais, pode-se concluir que, possivelmente, o ciclo da FMB na região Central do Espírito Santo é mantido, em grande parte, por hospedeiros amplificadores silvestres, em especial capivaras. Nota-se que é de suma importância a vigilância ativa dessas áreas, inclusive no município de São Domingos do Norte (área-controle: positividade sorológica na RIFI em um equídeo). A realização de novos inquéritos, tanto acarológico quanto sorológico, visando aos hospedeiros silvestres, pode permitir uma melhor compreensão da cadeia epidemiológica da FMB na região Central do Espírito Santo. Febre Maculosa Brasileira, ácaros e carrapatos, especificidade de hospedeiro, epidemiologia, meio silvestre.
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- 2015
20. INVESTIGAÇÃO da Expansão Geográfica da Leishmaniose Visceral Americana Por Meio de Inquérito de Infecção Canina em Áreas Receptivas no Estado do Espírito Santo, Brasil
- Author
-
PIRES, S. P. C., FUX, B., TEVA, A., LEITE, G. R., NUNES, A. P. F., CERUTTI JUNIOR, C., and FALQUETO, A.
- Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:35:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9053_Mestrado Sarah.pdf: 1550861 bytes, checksum: 806422915c4a34521dc45e45847e625b (MD5) Previous issue date: 2015-08-05 A leishmaniose visceral é um problema de saúde pública que está presente em 65 países, sendo relatados cerca de 500 mil novos casos anualmente. A expansão geográfica da doença e sua urbanização têm sido relatadas em vários países, inclusive no Brasil. A partir da década de 80, ocorreu de forma mais intensa, a urbanização da leishmaniose visceral americana (LVA) aliada em conjunto a adaptação do vetor Lutzomyia longipalpis, acometendo grandes centros urbanos. A presença do L. longipalpis no Espírito Santo está associada a um conjunto de características geoclimáticas que define as áreas propícias à reprodução e sobrevivência do vetor. A definição destas variáveis, juntamente a um levantamento entomológico dirigido, possibilitou mapear as áreas receptivas à ocorrência da LVA no estado. Em continuidade às ações de vigilância e a fim de verificar indícios de expansão geográfica da doença, foi realizado um inquérito amostral no reservatório canino, nas áreas receptivas dos municípios de João Neiva, Afonso Cláudio, Rio Bananal, Vila Pavão, Mantenópolis e Santa Teresa. O teste rápido DPP® LVC foi adotado como triagem sorológica e o ensaio de ELISA LVC® como método confirmatório, ambos da BioManguinhos. Foram investigados 215 cães, sendo que 91,16% dos animais eram nativos das respectivas áreas avaliadas e 92,10% apresentaram-se assintomáticos. Quanto às análises sorológicas, 213 cães apresentaram resultado não reagente na triagem pelo teste rápido DPP®LVC. No entanto, as duas amostras soro reagentes na triagem revelaram resultado negativo pelo método de ELISA. Portanto, não foi evidenciada a presença ou vestígio de infecção passada por Leishmania infantum chagasi. As áreas receptivas estudadas são localidades rurais que estão fora dos corredores de migração do estado, apesar de serem limítrofes a municípios endêmicos. Os grandes centros urbanos do estado não possuem as características geoclimáticas propícias à ocorrência do vetor da LVA. Assim, no Espírito Santo a expansão geográfica da doença se limitou a áreas rurais, em passado recente, enquanto que, em outros estados brasileiros houve uma intensa urbanização da doença. O monitoramento do reservatório canino deve ser contínuo nos municípios com transmissão da doença, bem como nas áreas receptivas à ocorrência da LVA. O levantamento da fauna flebotomínica e o mapeamento das áreas de risco de transmissão devem ser realizados previamente ao monitoramento do reservatório canino. Palavras-chave: Leishmaniose visceral americana, expansão geográfica, Lutzomyia longipalpis,reservatório canino, Espírito Santo.
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- 2015
21. COORTE Retrospectiva de Crianças e Adolescentes, infectados Pelo Hiv Por Transmissão Vertical, No espírito Santo: Comorbidades, Mortalidade e Sobrevida
- Author
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da Silva, SFM, Zandonade, E, CERUTTI JUNIOR, C., Checon, RE, MACHADO, D. M., PINTO, J. A., Dietze, R, and MIRANDA, A. E.
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HIV ,Criança ,Síndrome de Imunodeficiência Adquirida - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8565_TESE_Sandra_Versão Final_Completa.pdf: 5946089 bytes, checksum: 1de0b1f0998106d113fc439f0b688d10 (MD5) Previous issue date: 2015-03-25 INTRODUÇÃO: O diagnóstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmissão vertical, reduz a progressão do HIV e comorbidades que podem levar ao óbito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico em uma coorte de crianças e adolescentes com aids, infectados por transmissão vertical do HIV, por um período de onze anos, atendidos em hospital estadual de referência, no Estado do Espírito Santo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Descrever a frequência das comorbidades diagnosticadas após o diagnóstico de HIV e verificar sua distribuição, segundo dados demográficos, epidemiológicos e clínicos, e segundo a classificação dos casos em uma coorte de crianças e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progressão para aids e óbito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, por transmissão vertical (TV), atendidas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitória ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo específico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa básica foram obtidos dos prontuários médicos, da Declaração de Óbito e do banco de dados SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade). O diagnóstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%) tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso ao serviço. A mediana das idades na admissão foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relação à classificação clínicoimunológica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Serviço e 26 (14,7%) foram a óbito. Os sinais clínicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episódio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infecções bacterianas xi graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associação entre classificação clínico-imunológica grave e ingresso no serviço com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p
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- 2015
22. Epidemiologia e distribuição espaço-temporal da raiva no Espírito Santo, entre os anos de 1994 e 2013
- Author
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MARINHO, K. M. and CERUTTI JUNIOR, C.
- Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8812_Dissertação Karina Marinho.pdf: 1988579 bytes, checksum: 39e5eb4c280a73466c46472ab3a8b776 (MD5) Previous issue date: 2015-03-19 A raiva é uma zoonose que acomete o sistema nervoso central (SNC), sendo caracterizada por uma encefalomielite viral aguda de caráter progressivo que acomete diferentes espécies de mamíferos terrestres e aéreos, representando um sério problema de saúde pública em todo o mundo. Objetiva-se descrever o perfil epidemiológico e a distribuição espacial e temporal da raiva ao longo dos anos no Espírito Santo, dentre os hospedeiros da doença, com intuito de avaliar a efetividade de ações de controle e compreender as características que influenciam a presença da doença no estado. Métodos. O estudo é de caráter descritivo, ecológico e a população estudada compreende todo o estado do Espírito Santo. Os dados analisados são referentes aos diagnósticos realizados no período de 1994 a 2013. O percentual de positividade dos diagnósticos foi analisado em cada ano e obteve-se uma série histórica com a frequência de diagnósticos da raiva segundo seu hospedeiro. Mapas temáticos com a distribuição dos casos no estado foram construídos e variáveis ambientais de uso do solo e topografia foram correlacionadas com a ocorrência da doença. Resultados. Foram examinadas, neste período, 22.854 amostras e a raiva foi diagnosticada em 1.925. Do total de amostras positivas, 80,9% eram provenientes de animais de produção, 16,9% de animais de companhia e 1,8% de morcegos, caracterizando as três principais classes de hospedeiros da doença. Observa-se que a raiva nos animais de produção se mantém em níveis elevados, com positividade acima de 25% das análises por todo o período, e se distribui por todo o território. Observa-se correlação positiva e significante ( = 0,277; p = 0,014), entre a ocorrência da doença nessas espécies e o relevo do terreno. Na classe dos animais de companhia, observamos uma considerável mudança ao longo dos anos, com valores mais altos até o ano de 2002 e próximos de zero e zero a partir de 2003. A raiva nesta categoria foi observada em maiores índices na região metropolitana de Vitória. Raiva em morcegos demonstra tendência crescente de ocorrência nos últimos anos avaliados, se mantendo com positividade acima de um por cento das amostras analisadas. Em humanos e em animais silvestres/outros, a positividade encontrada foi abaixo de um por cento do total de exames realizados. A raiva humana foi observada em locais onde se encontrava circulação viral entre reservatórios animais. Conclusões. Apesar do sucesso com a ausência de casos em humanos e controle da raiva em animais de companhia, podemos apontar a necessidade de melhorias nas estratégias de controle e vigilância da raiva em animais de produção, em morcegos e em animais silvestres.
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- 2015
23. ANÁLISE DE FATORES GEOGRÁFICOS E CLIMÁTICOS RELACIONADOS À DISTRIBUIÇÃO DE PHLEBOTOMINAE (DIPTERA: PSYCHODIDAE) EM ÁREA DE TRANSMISSÃO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL
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FARIAS, P. C. G., FUX, B., Pereira, FEL, LEITE, G. R., CERUTTI JUNIOR, C., SHIMABUKURO, P. H. F., and FALQUETO, A.
- Subjects
Leishmaniose Mucocutânea ,Vetores ,Psychodidae ,Variações - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7933_Dissertação_Priscila_PPGDI.pdf: 2099983 bytes, checksum: 6e5dcfcacc9e5c73a9e3d16b9ee6b780 (MD5) Previous issue date: 2014-08-07 A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença que acomete pele e mucosas causada por parasitos dermotrópicos do gênero Leishmania Ross, 1903. Os parasitos são transmitidos através da picada de pequenos dípteros da família Psychodidae, os flebotomíneos. O município de Cariacica, Espírito Santo, Brasil, esteve nos últimos cinco anos (2009 a 2013) entre os cinco que apresentaram maior número de casos notificados no estado, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SESA-ES, 2014). A localidade de Roda DÁgua demonstra grande importância, por concentrar elevado número de casos, contribuindo com grande parte das notificações do município. Avaliando os casos da doença na região, registrados nos prontuários médicos do serviço de referência, na Unidade de Medicina Tropical da Universidade Federal do Espírito Santo, observou-se que estes ocorriam a até 550 m de altitude, numa área que vai de 20 a 718 m. A hipótese mais provável seria a de que o fenômeno fosse relacionado aos vetores, já que o homem e os animais estariam presentes em todas as altitudes. De fevereiro de 2002 a janeiro de 2004 foram realizadas coletas mensais de flebotomíneos em Roda DÁgua, que aconteciam simultaneamente em três níveis de altitude, sendo: nível 1 - até 250 m; nível 2 - entre 250 e 500m e nível 3 - acima de 500m. Em cada nível as coletas aconteciam em dois ambientes: mata e peridomicílio. As capturas eram feitas em armadilhas de Shannon modificadas e por busca ativa em repouso, com capturador de Castro. Avaliou-se o comportamento das espécies quanto à pluviosidade (períodos seco e chuvoso) e às estações do ano. Analisaram-se estatisticamente as principais espécies antropofílicas de importância epidemiológica (Falqueto, 1995). Foram calculados os índices ecológicos abundância, riqueza, diversidade, equitabilidade e dominância. Coletou-se um total de 13233 flebotomíneos, com identificação de 23 espécies. A espécie predominante foi Nyssomyia intermedia (61,12%), seguida por Pintomyia fischeri (18,20%) e Migonemyia migonei (8,68%), todas antropofílicas. Somou-se a estas a espécie Pintomyia monticola, que representou 1,67% do total de espécimes coletados e também é altamente antropofílica. As demais espécies somaram 10,10% do total de flebotomineos. A altitude influenciou a distribuição das quatro espécies analisadas, tendo Ny. intermedia e Pi. fischeri sido mais abundantes no nível 2, Mg. migonei mais abundante no nível 1 e Pi. monticola no nível 3. Em relação ao ambiente, as espécies Ny. intermedia e Mg. migonei foram statisticamente mais abundantes no peridomicílio e Pi. monticola na mata. A distribuição de Pi. fisheri não apresentou diferença significativa entre os dois ambientes, porém foi a única afetada pelas chuvas e estações do ano, sendo a espécie mais encontrada no período seco e no inverno. Nyssomyia intermedia parece ser a principal espécie vetora da LTA em Roda DÁgua, com Mg. migonei provavelmente tendo papel secundário. Pi. fisheri não parece estar envolvido localmente na transmissão da doença para humanos, apesar de já ter sido incriminado em outras regiões. A distribuição de Pi. monticola em relação à altitude e ao ambiente indica ser improvável sua participação na transmissão da LTA naquela região.
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- 2014
24. FREQUÊNCIA DE RESULTADOS POSITIVOS PARA Toxoplasma gondii EM EXAMES SOROLÓGICOS REALIZADOS EM CÃES E GATOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE VITÓRIA, ESPÍRITO SANTO, BRASIL
- Author
-
COVRE, K. C., LEITE, G. R., FALQUETO, A., CERUTTI JUNIOR, C., CARNEIRO, A. C. A. V., and FUX, B.
- Subjects
Gatos ,Cães ,Toxoplasma gondii ,Estudos Soroepidemiológicos - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7605_Kamila da Cunha Covre -Dissertação Pós Defesa.pdf: 1964154 bytes, checksum: 95d680872a3b35ce05f6830024049e7f (MD5) Previous issue date: 2014-04-11 A toxoplasmose, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, apresenta grande soroprevalência em humanos e animais em todo mundo. O perfil sorológico da infecção em animais domésticos, como cães e gatos, é um indicativo da contaminação ambiental pelo parasito e do risco potencial para o homem. Neste trabalho, avaliou-se a frequência de resultados positivos para T. gondii em exames sorológicos realizados em cães e gatos na Região Metropolitana de Vitória, no estado do Espírito Santo. Foram analisadas amostras de soro de 378 cães e 79 gatos provenientes de Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) e de abrigos temporários, além de dados epidemiológicos sobre município, origem, sexo, raça e idade de cada animal. Imunoglobulinas da classe IgG anti-T. gondii foram avaliadas por Ensaio Imunoenzimático (ELISA) e Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI). A frequência de anticorpos em cães foi de 39,4% (149/378) pelo ELISA e de 38,1% (142/373) pela RIFI, e em gatos foi de 15,2% (12/79) pelo ELISA e de 7,6% (6/79) pela RIFI. Os fatores associados à infecção canina foram a origem errante e a idade igual ou superior a um ano. Sorologia positiva por ELISA foi relacionada ao sexo dos felinos, com fêmeas apresentando maior chance de infecção. A avaliação dos resultados dos cães mostrou uma excelente concordância entre as técnicas (k = 0,82), sem diferenças estatisticamente significativas (p = 0,377). Entre os felinos, apesar de ter havido concordância entre os testes (k = 0,63), eles foram significantemente diferentes de acordo com as análises estatísticas (p = 0,041). Os resultados demonstram alta contaminação do ambiente pelo parasito, sugerindo grande risco de infecção humana e de outros animais. Este é o primeiro estudo de determinação da frequência de anticorpos anti-T. gondii em cães e gatos no Espírito Santo. Palavras-chave: Toxoplasma gondii. Estudos Soroepidemiológicos. Cães. Gatos. ELISA. Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo. Brasil.
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25. AVALIAÇÃO DO TESTE QUANTIFERON TB GOLD in tube NO DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO LATENTE PELO Mycobacterium tuberculosis EM ROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA
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SOUZA, F. M., PALACI, M., CERUTTI JUNIOR, C., BRAGA, J. U., and MACIEL, E. L. N.
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Atenção Básica à Saúde ,Tuberculose ,Profissional de Saúde - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7601_Dissertação_Fernanda.pdf: 3368711 bytes, checksum: 9c5193999ba5abdef69cad56bb7018a0 (MD5) Previous issue date: 2014-04-03 Os ensaios de liberação do interferon- γ (ELIG) surgiram como uma alternativa para o diagnóstico de infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB). Neste estudo, nós comparamos o desempenho de um dos ELIG, teste Quantiferon TB Gold in tube QFT, com a prova tuberculínica (PT) em dois pontos de corte (≥ 5 mm e ≥ 10 mm), em profissionais de saúde da atenção básica à saúde (ABS). Métodos: Estudo transversal realizado em profissionais de saúde da ABS de quatro capitais nacionais com alta incidência de TB. O resultado do teste QFT foi comparado com o resultado da PT nos pontos de corte ≥ 5mm e ≥ 10 mm. Resultados: Foram incluídos 632 profissionais de saúde. Ao considerar o ponto de corte ≥ 10 mm para a PT, a concordância entre QFT e a PT foi de 69% (k = 0,31) e para o ponto de corte ≥ 5 mm, a concordância entre os testes foi de 57% (k = 0,22). Devido a baixa concordância entre a PT e o QFT, nós avaliamos os possíveis fatores associados com a discordância entre eles. Ao comparar o grupo PT- / QFT- com o grupo PT+ / QFT-, no ponto de corte ≥ 5 mm, a idade entre 41-45 [OR = 2,70, IC 95%: 1,32-5,51] e 46-64 [OR = 2,04, IC 95%: 1,05-3,93], presença de cicatriz vacinal do BCG [OR = 2,72, IC 95%: 1,40-5,25] e trabalhar apenas na ABS [OR = 2,30, IC 95 %: 1,09-4,86] apresentaram associação estatística significativa. Para o ponto de corte ≥ 10 mm, a presença de cicatriz vacinal do BCG [OR = 2,26, IC 95%: 1,03-4,91], ter tido contato domiciliar com paciente portador de tuberculose ativa [OR = 1,72, IC 95%: 1,01-2,92] e ter feito a PT anteriormente [OR = 1,66, IC 95%: 1,05-2,62] revelaram associação estatística significativa. Curiosamente, a discordância observada no grupo PT- / QFT + não apresentou associação estatistica com nenhuma das variáveis consideradas, independentemente do ponto de corte da PT. Conclusões: Apesar de termos identificado que a vacina BCG contribuiu para a discordância entre os testes, as recomendações brasileiras para o início do ratamento da ILTB não devem ser alteradas devido as limitações do QFT.
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- 2014
26. INQUÉRITO SOROLÓGICO PARA HANSENÍASE EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CASSIANO ANTONIO MORAES - VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - BRASIL
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LANDEIRO, L. G., OLIVEIRA, M. L. W. R., CERUTTI JUNIOR, C., MIRANDA, A. E., and DINIZ, L. M.
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Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7482_TESE DISSERTACAO MESTRADO - LUANA GOMES LANDEIRO (1).pdf: 594327 bytes, checksum: 7a6acdda0364dd5fa78f6fa89bb49765 (MD5) Previous issue date: 2014-03-07 Introdução: A hanseníase é importante problema de saúde pública no Brasil e seus programas de controle, visando interromper a cadeia de transmissão, possuem como foco os contatos domiciliares de pacientes hansênicos. Entretanto, a importância dos contatos extradomiciliares e dos portadores de infecção subclínica vem sendo cada vez mais estudada. Os profissionais de saúde, além de estarem inseridos no mesmo contexto endêmico de seus pacientes, entram em contato, muitas vezes de forma recorrente, com pacientes portadores de hanseníase. Objetivo: Compreender melhor a exposição dos profissionais de saúde do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes ao Mycobacterium leprae, através da determinação de sua soropositividade para o PGL I e da correlação desta soropositividade com diversos fatores, tais como: sexo, profissão, local de trabalho, tempo de atuação profissional, trabalho com pacientes hansênicos, existência de contato domiciliar com hanseníase, comorbidades relacionadas ao ML-Flow falso positivo e consumo de carne bovina, leite e derivados. Pacientes e Métodos: Estudo transversal, descritivo, observacional e homodêmico, utilizando amostra de 300 profissionais de saúde do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes. Resultados: Dos 300 profissionais de saúde recrutados, 296 apresentaram testes ML-Flow válidos e foram, portanto, incluídos no estudo. Destes 296 profissionais de saúde estudados, 83% eram do sexo feminino, 59% eram auxiliares de enfermagem, 22% eram médicos, 5% trabalhavam em ambulatórios da hanseníase, 71% exerciam suas profissões há mais de dez anos, 79% negavam haver trabalhado com pacientes hansênicos e 7% referiam contato domiciliar com hanseníase. A soropositividade para o PGL I, entre os participantes, foi de 30,7%. Discussão e Conclusão: Além da alta soropositividade para o PGL I, identificada entre os profissionais de saúde estudados, foi determinada associação estatisticamente significativa (p=0,001) entre a positividade para o anti-PGL I e a presença de contato domiciliar com pacientes hansênicos. Não foi demonstrada associação entre a positividade para o anti-PGL I e os demais fatores analisados. Palavras-chave: Hanseníase; Mycobacterium leprae; Glicolipídeo Fenólico I; PGL I; Profissional de Saúde; Sorologia.
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- 2014
27. Indicadores Epidemiológicos e Análise Espacial dos Casos Novos de Hanseníase no Município de Serra: Tendência Temporal e Efetividade do Programa de Controle da Doença
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GONCALVES, K. S., BERTOLDE, A. I., MIRANDA, A. E., FALQUETO, A., and CERUTTI JUNIOR, C.
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Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7506_Dissertação versão final completa em 17.03.1420140610-100915.pdf: 1589690 bytes, checksum: 44580da213109aae28001cb8820bd40f (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 Introdução. A hanseníase é de relevante importância para a saúde coletiva por permanecer endêmica em vários estados e pela sua capacidade de causar incapacidades. Este estudo tem como enfoque os indicadores, o perfil epidemiológico e a distribuição espacial da doença no município de Serra para análise da efetividade das ações de controle e para compreender seu contexto atual. A tendência temporal e a eficácia do Programa de Controle desta doença foram avaliados por meio dos resultados obtidos. Métodos. O estudo é descritivo, ecológico, com base em dados secundários. Foi realizado nos ambulatórios de hanseníase das Unidades Regionais de Saúde do município de Serra-ES. A população do estudo foi constituída pelo número total de casos de hanseníase notificados no município, no período de 2003 a 2011, levantados por meio dos seus prontuários médicos. Informações adicionais foram obtidas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram calculados os indicadores epidemiológicos da hanseníase do município de acordo com os parâmetros propostos pelo Ministério da Saúde. Destacam-se os seguintes indicadores: coeficiente de detecção anual de casos novos por 10.000 habitantes e coeficiente de detecção anual de casos novos na população de 0 a 14 anos por 10.000 habitantes. O modelo de regressão linear foi utilizado para determinar a tendência temporal dos indicadores e o Estimador Empírico Bayesiano para a exploração espacial. Resultados. Dentre as 1474 notificações de casos encontradas, a mediana de idade foi de 39 anos com distância interquartílica (DQ) de 24 a 53 anos. Houve predomínio: do sexo masculino (758; 51,42%), de baixa escolaridade (829; 56,24% cursaram o ensino fundamental incompleto), de grau 0 de incapacidade no diagnóstico (1102; 74,69%) e na cura (871; 59,09%). Cento e vinte e dois casos (8,28%) foram notificados em menores de 15 anos. Foram identificados parâmetros e áreas heterogêneas hiperendêmicas, tendência temporal significativa para o município, crescente para a Unidade Regional Novo Horizonte (URNH) e decrescente para as demais. Conclusões. Os parâmetros hiperendêmicos, a tendência de crescimento em uma unidade e a constância do coeficiente de detecção em menores de 15 anos impõem a necessidade de adoção de medidas adequadas para o controle da endemia em Serra.
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- 2014
28. ESTUDO SOBRE CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS DE Mycobacterium tuberculosis ISOLADO DE PACIENTES COM E SEM LESÕES CAVITÁRIAS
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VINHAS, S. A., SUFFYS, P. N., GOMES, H. M., KELLER, R. P., CERUTTI JUNIOR, C., NUNES, A. P. F., SPANO, L. C., KRITSKI, A. L., and PALACI, M.
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RFLP- IS6 ,Mycobacterium tuberculosis ,genotipagem molecular - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:35:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6777_Tese SAV 04-10-13.pdf: 4494409 bytes, checksum: 06e58e07b25332ca734da704af738a2c (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 Introdução: Baseado na hipótese de que a variabilidade genética de Mycobacterium tuberculosis (MTB) pode influenciar a virulência e a gravidade da doença os perfis genéticos de isolados clínicos de MTB foram avaliados para detectar associação entre diversidade genética e gravidade da doença. Objetivos: Analisar características genéticas de isolados de MTB e verificar sua possível associação com a gravidade da TB pulmonar. Métodos: Estudo retrospectivo, caso controle, conduzido em Vitória-ES, utilizando isolados de MTB (2003 a 2006, n=214) de pacientes com TB pulmonar, cavitária (127) e não cavitária (87). Realizou-se genotipagem por meio de RFLP-IS6110, Spoligotyping, MIRU-VNTR 24 loci, e a análise de deleções e inserções, como RDRio, RD174 utilizando PCR multiplex, bem como a detecção do Ag85C103. Realizou-se análise estatística, para verificação dos padrões de distribuição das variáveis, seguida de análises bivariadas para verificação de associações entre elas, empregando-se os teste exato de Fisher ou Chi-quadrado, ambos com 95% de intervalo de confiança e nível de significância () < 0,05. Resultados: Após a regressão logística, as variáveis que contribuíram no modelo explicativo da doença foram baciloscopia (ORajust = 5,96; IC= 2,58-13,73) e produção de escarro (ORajust = 4,55; IC= 1,28-16,12). Não houve associação estatisticamente significativa com o restante das variáveis.A família LAM foi a mais frequente entre os dois grupos analisados, representando 65 (62%) dos isolados no grupo cavitário e 40 isolados (38%) do grupo não cavitário. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à deleção RDRio (p=0,65) e com relação à deleção RD174 (p=0,65). Dentre os 205 isolados analisados, 25 (12%) isolados do grupo não cavitário e 43 (21%) do grupo cavitário, estavam em cluster. não houve diferença estatisticamente significativa entre a quantidade de clusters e os grupos analisados (p= 0,4). Conclusões: Foi determinado o perfil genotípico dos isolados de pacientes com doença pulmonar, cavitária e não cavitária. Não houve associação entre a presença de cavidade e os genótipos encontrados. Não houve associação do genótipo com nenhum dos marcadores moleculares avaliados. Palavras Chaves: Mycobacterium tuberculosis, genotipagem molecular, RFLP- IS6110, MIRU-VNTR 24 loci , Spoligotyping.
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29. Análise espacial do padrão de introdução e disseminação da dengue nos municípios do Espírito Santo
- Author
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VAREJAO, T. M. and CERUTTI JUNIOR, C.
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Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6669_2011_Thaiana de Mattos Varejão.pdf: 4238779 bytes, checksum: 194327fe603a30c1941d3e59b69db9a8 (MD5) Previous issue date: 2013-06-25 O número de municípios infestados pelo Aedes aegypti no Estado do Espírito Santo vem aumentando gradativamente, levando a altas taxas de incidência de dengue ao longo dos anos. Apesar das tentativas de combate à doença, esta se tornou uma das maiores preocupações na saúde pública do Estado. Este estudo se propõe a descrever a dinâmica da expansão da doença no Estado a partir da associação entre variáveis ambientais e populacionais, utilizando dados operacionalizados por meio de técnicas de geoprocessamento. O estudo utilizou como fonte de dados a infestação pelo mosquito vetor e o coeficiente de incidência da doença, as distâncias rodoviárias intermunicipais do Estado, a altitude dos municípios e as variáveis geoclimáticas (temperatura e suficiência de água), incorporadas a uma ferramenta operacional, as Unidades Naturais do Espírito Santo (UNES), representadas em um único mapa operacionalizado em Sistema de Informação Geográfica (SIG), obtido a partir do Sistema Integrado de Bases Georreferenciadas do Estado do Espírito Santo. Para análise dos dados, foi realizada a Regressão de Poisson para os dados de incidência de dengue e Regressão Logística para os de infestação pelo vetor. Em seguida, os dados de infestação pelo mosquito e incidência de dengue foram georreferenciados, utilizando como ferramenta operacional o SIG ArcGIS versão 9.2. Observou-se que a pluviosidade é um fator que contribui para o surgimento de mosquito em áreas não infestadas. Altas temperaturas contribuem para um alto coeficiente de incidência de dengue nos municípios capixabas. A variável distância em relação a municípios populosos é um fator de proteção para a incidência da doença. A grande variabilidade encontrada nos dados, que não é explicada pelas variáveis utilizadas no modelo para incidência da doença, reforça a premissa de que a dengue é condicionada pela interação dinâmica entre muitas variáveis que o estudo não abordou. A espacialização dos dados de infestação pelo mosquito e incidência de dengue e as Zonas Naturais do ES permitiu a visualização da influência das variáveis estatisticamente significantes nos modelos utilizados no padrão da introdução e disseminação da doença no Estado.
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- 2013
30. CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE ISOLADOS DE Trypanosoma cruzi PROVENIENTES DE TRIATOMÍNEOS SILVESTRES COLETADOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
- Author
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DARIO, M. A., FUX, B., LEITE, G. R., LEMOS, E. M., CERUTTI JUNIOR, C., MURTA, S. M. F., and FALQUETO, A.
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Trypanosoma cruzi ,triatomíneos ,caracterização molecular - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6489_dissertação final Maria Augusta Dario.pdf: 2504051 bytes, checksum: 0df5dafa721b780da5475f34c2c60ab7 (MD5) Previous issue date: 2013-06-06 Estudos moleculares têm sido utilizados para caracterização dos diferentes isolados de Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, que apresenta populações complexas. No estado do Espírito Santo, Brasil, foram obtidos isolados de T. cruzi provenientes de triatomíneos silvestres, no período de junho de 2010 a maio de 2012 e o DNA de 89 amostras foi extraído. Foi realizada a amplificação da região intergênica do gene de calmodulina e para o gene TcSC5D. As amostras foram sequenciadas e analisadas pelo software Mega 5.05. Setenta e oito amostras foram amplificadas para a região intergênica do gene de calmodulina, sendo que destas, 66 amostras foram sequenciadas, identificando as linhagens TcIII (9,1%), TcIV (7,6%), TcII (19,7%) e TcII-like (63,6%). Sessenta e duas amostras foram amplificadas e sequenciadas para o gene TcSC5D, identificando linhagens TcI (1,6%), TcII (82,2%), TcIII (8,1%) e TcIV (8,1%). Neste estudo foi possível observar que a população de T. cruzi que circula nas espécies de triatomíneos do ES é heterogênea, predominando a linhagem TcII e em menor proporção TcI, TcIII e TcIV. Sabe-se muito pouco sobre os animais reservatórios silvestres onde essas populações circulam na mata Atlântica, dificultando a correlação destas nesse ambiente. A caracterização molecular permitiu identificar linhagens do protozoário procedentes da floresta, porém capazes de se adaptar a ciclos de transmissão domiciliar da doença de Chagas. Palavras-chave: Trypanosoma cruzi, caracterização molecular, triatomíneos, mata Atlântica, Espírito Santo.
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- 2013
31. Análise da correlação entre índices de controle vetorial e coeficientes de incidência de dengue no município de Anchieta, Espírito Santo, Brasil, 2009 a 2011
- Author
-
SONEGHET, G. P. and CERUTTI JUNIOR, C.
- Subjects
controle de ,saúde ambiental ,dengue ,densidade demográfica - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6325_2011_Gabriel Pintaga Sonegeth.pdf: 3617932 bytes, checksum: 9139e642013c5f4cf01bd5596ab19aa7 (MD5) Previous issue date: 2013-03-28 Introdução: a dengue é uma das arboviroses mais difundidas, sendo a doença viral transmitida por mosquito com maior velocidade de propagação. Este estudo tem como objetivo analisar a correlação entre índices de controle vetorial e coeficientes de incidência de dengue no município de Anchieta, Espírito Santo, Brasil, no período de 2009 a 2011. Materiais e Métodos: estudo observacional do tipo ecológico com base nas notificações de casos de dengue, no índice de infestação predial (IIP) e no percentual de pendência na inspeção de imóveis. Foi utilizado o teste de correlação de Spearman para análise de correlação e de Poisson para regressão. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Resultados: Houve correlação entre os índices de infestação predial e os coeficientes de incidência de dengue no município de Anchieta quando essas variáveis foram incorporadas ao modelo de regressão de Poisson, embora permanecesse um resíduo correlacionado com o tamanho da população (r = 0,643 e p< 0,05) na localidade. Houve correlação entre o percentual de pendências e os coeficientes de incidência de dengue, no município de Anchieta, tanto isoladamente (r = 0,486 e p
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- 2013
32. Biogeografia do gênero Triatoma Laporte, 1832 (Hemiptera, Reduviidae, Triatominae): distribuição, padrões de riqueza, endemismo, e diversificação
- Author
-
LEITE, G. R., FERREIRA, C. G., CERUTTI JUNIOR, C., LEITE, Y. L. R., COSTA, L. P., and FALQUETO, A.
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Made available in DSpace on 2016-08-29T15:33:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6384_Gustavo Rocha Leite.pdf: 21894863 bytes, checksum: 9470d593124dbfd5ce2954ffcdb980c4 (MD5) Previous issue date: 2013-03-26 O gênero Triatoma Laporte, 1832 agrupa espécies responsáveis pela transmissão do Trypanosoma cruzi. De suas 82 espécies descritas, 73 ocorrem nas Américas, sete na Ásia e Oceania, uma é tropicopolita, e uma é fóssil. O objetivo deste estudo é: (1) por meio de uma revisão bibliográfica detalhada e exaustiva, compilar informações sobre a ocorrência das 82 espécies agrupadas no gênero Triatoma, e, a partir destes dados, delinear a distribuição atualizada de cada espécie em resolução alta, com auxílio de modelos de distribuição; e (2) a partir destes dados, buscar padrões biogeográficos de Triatoma por meio de ferramentas da panbiogeografia, com o intuito de reconhecer homologias primárias e confrontá-las com hipóteses filogenéticas do gênero, e então discutir sobre a história, evolução, diversificação, e agrupamento do clado. Apresentamos, além dos mapas de distribuição atualizados, uma descrição breve de cada uma das espécies, onde informamos os aspectos distribucionais, ecológicos, e epidemiológicos mais importantes e atuais, além de taxonômicos, quando pertinente. Para as análises da panbiogeografia, submetemos os dados a análises geométrica e parcimoniosa de traços, e parcimoniosa de endemismo, todas elas em variadas escalas (16º). Analisamos os padrões de distribuição obtidos, juntamente com filogenias do grupo, para inferir áreas de diversificação e eventos de cladogênese. Nove traços generalizados e cinco áreas de endemismo foram identificados e associados a eventos geológicos e a história do grupo. As mais prováveis e consistentes áreas de diversificação identificadas se localizam: (1) no centro-sul do México (grupo Rubrofasciata); (2) no extremo noroeste da América do Sul, acompanhando a zona de transição sul americana em sua extensão inicial (extremo norte da Cordilheira dos Andes) na Colômbia e Equador (grupo Dispar); (3) na região meridional e centro-sul da Cordilheira dos Andes, no Norte da Argentina (grupo Infestans); (4) nos limites sul do Brasil e norte do Uruguai (grupo Infestans); e (5) na região Nordeste do Brasil, abrangendo os biomas Caatinga e Cerrado (grupo Infestans).
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- 2013
33. Tuberculose Extrapulmonar: uma Abordagem Epidemiológica e Molecular
- Author
-
GOMES, T., VINHAS, S. A., CERUTTI JUNIOR, C., MIRANDA, A. E., Zandonade, E, BERTOLDE, A. I., and MACIEL, E. L. N.
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Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6376_Dissertação - Teresa-27maio.pdf: 3078478 bytes, checksum: 57b4015586890b8d6367232fd2260423 (MD5) Previous issue date: 2013-03-22 Introdução: A tuberculose extrapulmonar (TBEP) é menos frequente e menos abordada por programas de controle da tuberculose (TB), além de ter seus fatores determinantes não totalmente elucidados na literatura. Objetivo: Este estudo se propôs a analisar as características epidemiológicas (sociodemográficas e clínicas), moleculares, e espaciais da TBEP no Brasil, no estado do Espírito Santo (ES) e na cidade de Vitória, respectivamente, tendo como fonte de dados, registros laboratoriais e o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Resultados: Em um estudo transversal descritivo e comparativo [TBEP comparado à TB pulmonar (TBP)] entre 2007 e 2011, foram notificados no Brasil 53.853 (12,60% IC95% 12,49% - 12,69%) casos de TBEP, os principais sítios acometidos foram o pleural (42%) e o ganglionar (21%). Quando comparada com a TBP, a TBEP estava mais associada à idade inferior a 7 anos, cor branca, maior grau de escolaridade, e co-infecção com o HIV. Já o uso de álcool, diabetes e doença mental foram principalmente associados à TBP. O desfecho mais presente foi a cura (73%), havendo um maior número de transferências e menor número de TBMDR (TB multi droga-resistente) comparado à TBP. No Espírito Santo 612 isolados de Mycobacterium tuberculosis (MTB) foram genotipados pelas técnicas de spoligotyping e Polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição - RFLP do elemento de inserção IS6110. Dos 606 pacientes incluídos, 79 (13,0% IC95% 10,4% - 15,9%) possuíam TBEP. Dentre as formas extrapulmonares, 42% eram TB ganglionar e 27% TB pleural. A análise por RFLP IS6110 demonstrou que 250 (41%) isolados de MTB pertenciam a 73 clusters, que sugerem transmissão recente, sendo 27 (11%) em isolados de TBEP. Na análise por spoligotyping, 506 (83%) isolados possuíam padrões conhecidos e 106 (17%) desconhecidos, e pertenciam predominantemente à família LAM - 297 (48%). Na regressão logística, as variáveis escolaridade (inferior a 7 anos de estudo), cor branca e infecção pelo HIV foram associados com a TBEP, porém linhagem específica de cepa de MTB, presença da sublinhagem RdRio ou porcentagem de cluster não foram associados com o sítio extrapulmonar da doença. Por último realizou-se uma análise especial em Vitória do casos de TBEP com RFLP IS6110 realizado, sendo estes divididos em dois grupos: TBEP em cluster e TBEP não-cluster, foram identificados 58 casos totais, 19 em cluster e 39 não-cluster. Os casos de TBEP em cluster tiveram predomínio na Região Administrativa Centro, com um agrupamento espacial de 900 metros pelo gráfico da função K, ou seja, concentração espacial de cepas sugestivas de transmissão recente. Conclusões: Nossos estudos apontaram fatores relacionados à TBEP no Brasil, no ES e em sua capital Vitória. Nota-se que características relacionadas à TBEP muitas vezes diferem daquelas relacionadas à TBP, e àquelas relatadas em países com baixa carga da TB, além disso por meio de um estudo de base laboratorial no estado, não pôde-se demonstrar relação da TBEP com linhagem específica de MTB ou percentual de cluster. Por último, através da análise espacial integrada com a biologia molecular pôde destacar áreas com TBEP sugestivas de transmissão recente em Vitória. Esses resultados apresentados são relevantes para o entendimento da magnitude da TBEP no ES e Brasil. Palavras-chave: Tuberculose extrapulmonar, Tuberculose, Epidemiologia Molecular, Análise espacial, Vigilância epidemiológica.
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- 2013
34. Soroprevalência e Características Epidemiológicas da Toxoplasmose em Área Rural de Santa Teresa, Espírito Santo
- Author
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BUERY, J. C., FUX, B., GONCALVES, R. C. R., MACIEL, E. L. N., MIRANDA, A. E., MALAFRONTE, R. S., and CERUTTI JUNIOR, C.
- Subjects
Toxoplasma gondii ,População Rural ,Toxoplasmose ,Epidemiolo - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6368_.pdf: 1202039 bytes, checksum: 042df281a737a29a468446c7898226f3 (MD5) Previous issue date: 2013-03-19 Este estudo tem como objetivo analisar a prevalência e incidência anual da infecção assintomática causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Avaliou-se 311 amostras provenientes de 79 indivíduos residentes em área rural do município de Santa Teresa, no estado do Espírito Santo. Os dados demográficos, socioeconômicos e de fatores associados à infecção foram coletados utilizando questionários, que foram atualizados trimestralmente. A seleção dos indivíduos foi realizada a partir de uma coorte pré-existente, referente ao estudo de casos assintomáticos de malária na região montanhosa do estado. Após seleção dos participantes, o plasma foi coletado trimestralmente para realização da sorologia anti-T. gondii pela técnica de ELISA e complementado a investigação, o teste de avidez de IgG dos indivíduos positivos foi executado para avaliação da taxa de soroconversão nessa coorte. A prevalência de infecção pelo Toxoplasma gondii na comunidade foi de 67,1% e a incidência foi de 6,2 por 100 pessoas-ano de observação. Não foi encontrada uma associação estatisticamente significativa entre os indivíduos que tiveram contato com gatos e nem entre o consumo de carne de porco ou carneiro, mesmo crua ou mal cozida, e a toxoplasmose. Segundo a análise multivariada, o único fator de risco que está relacionado com a infecção parece ser o aumento da idade dos indivíduos (OR = 1,086). Confirmando dados da literatura, a análise estatística mostrou que a cada ano que passa, os indivíduos estão 8,6% mais propensos a adquirir toxoplasmose. PALAVRAS CHAVES: Toxoplasma gondii; Toxoplasmose; População Rural; Epidemiologia; Fatores de Risco; Brasil.
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- 2013
35. Mortalidade por Cirrose Hepática e Etiologia da Cirrose e do Carcinoma Hepatocelular no Espírito Santo: Participação dos Vírus B e C das Hepatites e do Alcoolismo Crônico
- Author
-
Gonçalves, PL, MILL, J. G., CARRILHO, F. J., COELHO, H. S. M., CERUTTI JUNIOR, C., Dietze, R, MIRANDA, A. E., and Pereira, FEL
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carcinoma hepatocelular ,alcoolismo ,Cirrose hepática - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:35:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6309_.pdf: 2195941 bytes, checksum: a25e9fdf4fbf3474eb613d0f540e8358 (MD5) Previous issue date: 2013-03-01 Existem poucos estudos sobre mortalidade e etiologia da cirrose hepática (CH) e do carcinoma hepatocelular (CHC) no Brasil. Objetivos: Avaliar a mortalidade por cirrose hepática no Espírito Santo e a etiologia da cirrose e do CHC diagnosticados no Hospital Universitário Cassiano Moraes (HUCAM), em Vitória, ES. Material e métodos: revisão de todas as declarações de óbito (DO) do Espírito Santo, entre 2000 e 2010, e revisão dos prontuários dos casos que foram atendidos no HUCAM antes da morte para confirmar a etiologia. Revisão dos prontuários dos casos de cirrose e CHC atendidos no HUCAM entre 1993 e 2011, nos quais alcoolismo crônico, vírus da hepatite B (VHB) e vírus da hepatite C (VHC) foram investigados em todos os casos para estudo da etiologia. Resultados: A mortalidade anual média por cirrose hepática ajustada por idade e padronizada pela população mundial foi de 19,8/100.000 em homens e 4,3/100.000 em mulheres. A análise das DO não permitiu avaliar a etiologia da CH em 51% dos casos. Quando a etiologia pode ser identificada o alcoolismo crônico foi responsável por 81,5% dos casos. As DO que tiveram a etiologia confirmada por revisão do prontuário do atendimento antes do óbito, nos quais houve investigação simultânea de alcoolismo crônico, VHB e VHC, mostraram que o alcoolismo era responsável isoladamente por 40,5% dos casos e os vírus das hepatites B e C por 44,9%, comprovando superestimação do alcoolismo como etiologia da cirrose nas DO. A análise de 1516 casos de cirrose atendidos no HUCAM revelou que as etiologias mais frequentes foram: alcoolismo crônico isolado em 39,7%; VHC isolado em 14,5%, VHB isolado em 13,1%. Em 16,1% dos casos, o alcoolismo crônico estava associado com a infecção pelo VHB (7,5%) ou VHC (8,6%). A esteatohepatite não alcoólica (EHNA) foi responsável por 4,4% dos casos. Em 9,8% dos casos, a cirrose foi considerada criptogênica. A associação entre alcoolismo crônico e infecção por VHB e VHC diminui as médias de idade ao diagnóstico e aumenta a frequência de CHC associado à cirrose. A análise de 274 casos de CHC atendidos no HUCAM revelou que o principal fator etiológico do CHC diagnosticado no ES foi a infecção pelo VHB em 37,6% (23,4% isoladamente e em 14,2% associado ao alcoolismo), sendo a infecção pelo VHC responsável por 22,6% (13,5% isoladamente e 9,1% associado ao alcoolismo); o alcoolismo crônico foi fator isolado em 17,1% e 19,3% dos casos foram considerados criptogênicos. Conclusões: No Espírito Santo: (a) a taxa de mortalidade média anual de cirrose hepática é intermediária em relação à observada em outras regiões, (b) há superestimação do alcoolismo na etiologia da cirrose hepática nas declarações de óbito, (c) os principais fatores etiológicos isolados de CH são, respectivamente, o alcoolismo crônico, VHC e VHB; alcoolismo crônico é frequentemente associado à infecção pelo VHC ou VHB, reduzindo a idade ao diagnóstico da CH e aumentando a frequência de CHC associado (d) as principais etiologias de CHC são VHB, VHC e alcoolismo crônico, confirmando o Espírito Santo como uma região com prevalência intermediária de infecção crônica pelo VHB. Palavras chaves: cirrose hepática, carcinoma hepatocelular, alcoolismo, vírus da hepatite B, vírus da hepatite C, mortalidade, etiologia.
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- 2013
36. Uso de Substâncias Psicoativas entre Universitários de Psicologia de uma Universidade Pública
- Author
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PEREIRA, D. S., ANDRADE, A. L., CERUTTI JUNIOR, C., and SIQUEIRA, M. M.
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Psicotrópicos ,Educação Supe ,Prevenção Primária ,Estudantes - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5992_Dissertação Denis Soprani Pereira.pdf: 2404569 bytes, checksum: b79ba31bd63160d3a1a5c00ad9706597 (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 uso de substâncias psicoativas (SPAS) é um problema de saúde pública, em especial entre universitários tornando-se um dos focos de pesquisa no Brasil. Sendo preocupante, em especial, nos acadêmicos de psicologia, visto que estes em sua vida profissional lidarão constantemente com a temática, e serão profissionais que oferecerão suporte aos usuários de substâncias psicoativas. Deste modo, o presente estudo, tem por objetivo descrever o consumo de SPAS pelos estudantes de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e verificar a associação entre características desses estudantes e o uso de SPAS. Realizou-se um estudo quantitativo em corte transversal. A amostra foi constituída de 242 estudantes do curso de Psicologia da UFES, matriculados no período de 2010 Utilizou-se questionário fechado e anônimo proposto pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for the Social Science SPSS 17, empregando a análise univariada, a bivariada por meio do teste do x² e a análise multivariada, por meio da regressão logística múltipla. Encontrou-se que a maioria dos universitários é do sexo feminino, 79,4%; estão na faixa etária de 18 a 24 anos, 81,3%; e 40,9% são da religião católica. Quanto ao uso de substâncias psicoativas lícitas, 85,5% fizeram uso na vida de álcool e 35,1% de tabaco. Entre as substâncias ilícitas, os tranquilizantes (20,2%), a maconha (19,8%), os inalantes (11,6%) e os alucinógenos (7,4%) foram as mais consumidas na vida. O Fator mais fortemente associado ao uso de drogas ilícitas foi frequentar o Centro Acadêmico (CA), p-valor
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- 2013
37. Tuberculose e Doença Renal Crônica: Aspectos epidemiológicos e clínicos da convergência de duas epidemias
- Author
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SANTOS, B. R., VASCONCELLOS FILHO, L. M., CERUTTI JUNIOR, C., HORTA, B. L., MIRANDA, A. E., and MACIEL, E. L. N.
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doença renal crônica ,tuberculose ,transplante renal - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5993_.pdf: 1741106 bytes, checksum: 63f365d95eee6b62c4767decb3be9723 (MD5) Previous issue date: 2012-10-15 A doença renal crônica (DRC) já é considerada uma pandemia e indivíduos por ela acometidos possuem um sistema imunológico debilitado e são mais suscetíveis a doenças infecciosas e entre estas a tuberculose (TB) que também é reconhecidamente um problema global de saúde pública. Temos então que indivíduos portadores de DRC possuem um risco reconhecidamente aumentado para a TB e com evidências de que por conta de seu estado de imunossupressão estes indivíduos também possuem um pior desfecho durante o tratamento. Dessa forma, este estudo pretendeu investigar aspectos epidemiológicos e clínicos da convergência da TB e DRC. RESULTADOS: Através de uma revisão sistemática e meta-análise encontramos uma prevalência agrupada de TB em indivíduos com DRC submetidos ao transplante renal de 2,51% (95% IC = 2,17 2,85). No Espírito Santo esta prevalência foi de 1,54% (95% IC 0,71% - 2,38%) e apresentou associação com história prévia de TB, número de episódios infecciosos e uso de sirolimus na imunossupressão inicial. Ainda nesta população o tempo médio para o desenvolvimento de TB após o transplante renal foi de quatro anos e entre os treze indivíduos identificados com TB oito apresentaram doença pulmonar, sete necessitaram de hospitalização e quatro morreram em consequência da TB. Já os fatores que diferenciam as chances de abandono, óbito por TB e óbito por outra causa em relação cura no tratamento da TB, entre indivíduos com DRC no Brasil, foram os estratos etários; alcoolismo; AIDS; estar institucionalizado num presídio; estar sob a terapia de substituição renal transplante; retornar para o tratamento após abandono prévio; possuir um raio X de tórax suspeito para TB; e ter indicação ou ter realizado tratamento diretamente observado. CONCLUSÃO: Os desafios apresentados pela relação entre a TB e os indivíduos com DRC, que vão desde a alta prevalência até um pior desfecho para o tratamento, são imensos e nossos dados ajudam a reforçar a necessidade da implementação de estratégias para controle da TB direcionadas a determinados grupos populacionais, priorizando especialmente os portadores de doenças crônicas não transmissíveis como a DRC. Palavras-chave: tuberculose; doença renal crônica; transplante renal
- Published
- 2012
38. HIV-AIDS e co-morbidades não infecciosas: alterações ósseas, renais metabólicas em pacientes infectados pelo HIV-1 atendidos em Serviço de Assistência Especializada em Vitória, ES
- Author
-
Pinto, LFS, Rodrigues, RR, HADAD, D. J., CERUTTI JUNIOR, C., Dietze, R, NUNES, E. P., TUPINAMBAS, U., GRECO, D. B., and MIRANDA, A. E.
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osteoporose ,co-moco-morbidades ,HIV ,alterações renais - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5907_.pdf: 1034669 bytes, checksum: 7bf3706412d3c23a40de589e5805ec80 (MD5) Previous issue date: 2012-09-14 O aumento da expectativa de vida atingido com a moderna terapia antirretroviral significa que a população infectada pelo HIV está exposta a diversas co-morbidades não infecciosas que se comportam como doenças que se agravam com a idade. O objetivo deste trabalho foi estudar a prevalência de alterações renais, ósseas e cardiovasculares, assim como os fatores associados com essas alterações, em pacientes infectados pelo vírus HIV atendidos em um serviço ambulatorial de AIDS. Exames de urina, dosagens de creatinina, glicose, lipídeos, avaliação de risco cardiovascular, determinação quantitativa de HIV-RNA, contagem de linfócitos TCD4/TCD8 foram realizados no serviço de assistência especializada da Santa Casa de Vitória. A medida da massa óssea por densitometria foi feita no CEDOES (Centro de Pesquisa e Diagnóstico de Osteoporose do Espírito Santo). Quatro trabalhos foram escritos com os resultados do projeto: Um relato de caso de uma fratura supracondilar espontânea de fêmur em um paciente com bom controle de carga viral do HIV; um artigo com dados de baixa massa óssea em 54,7% de 300 pacientes estudados, com associação com menopausa, sexo masculino e índice de massa corpórea menor que 25; outro artigo descrevendo 40,6% de anormalidades urinárias e 9,8% de redução da filtração glomerular em 254 pacientes estudados, sendo esta última associada com raça negra, hipertensão arterial, idade acima de 50 anos, proteinúria e hematúria; e um quarto artigo que identificou diabetes em 5,8%, intolerância a glicose em 28,5% e alterações de colesterol em 22,3% de 498 pacientes após terapia antirretroviral, sendo este último associado com uso de lopinavir/r. Nossa conclusão é que o manejo clinico adequado destas doenças que se agravam com a idade são essenciais no tratamento adequado de indivíduos HIV-AIDS. Palavras-chaves: co-morbidades, HIV, osteoporose, risco cardiovascular, alterações renais.
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- 2012
39. Prevalência de Infecção Pelos Vírus Linfotrópicos de Células T Humanas (HTLV-1/2) em População Adulta Atendida nas Unidades de Saúde do Município de Vitória-ES
- Author
-
ORLETTI, M. P. S. V., MIRANDA, A. E., OLIVEIRA, M. L. M., PALACI, M., GOMES, M. P. Z., CERUTTI JUNIOR, C., and Pereira, FEL
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HTLV-2 ,População geral ,HTLV-1 ,Prevalência - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5887_.pdf: 2872810 bytes, checksum: 5bafb57a7c99312716b93cb616939085 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 Introdução: Existem poucos estudos realizados em amostras populacionais sobre a soroprevalência da infecção pelos vírus linfotrópicos de células T humanas tipo 1 e 2 (HTLV-1/2) e não se conhece a soroprevalência dessa infecção no Município de Vitória-ES. Objetivos: a) Determinar a prevalência sorológica da infecção por HTLV-1/2 em uma amostra de adultos, que procuram atendimento nos serviços de saúde do Município de Vitória -ES; b) Discriminar os tipos de HTLV encontrados; c) investigar possíveis formas de transmissão e fatores associados; d) georeferenciar a população da amostra e os casos positivos. Métodos: Estudo transversal, de setembro de 2010 a dezembro de 2011, em indivíduos de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, residentes no município de Vitória-ES. Amostras de sangue venoso foram coletadas e submetidas à pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2 por meio de imunoensaio quimioluminescente (CMIA). Indivíduos com resultado CMIA reativo foram submetidos à nova coleta de sangue para repetição do CMIA, e seguido por PCR em tempo real para confirmar e discriminar a infecção pelos tipos virais. Resultados: Foram testadas 1502 amostras, sendo 52,7% (791/1502) do sexo feminino e 47,3% (711/1502) do sexo masculino, distribuídas nas seis regiões de saúde, de acordo com a estimativa populacional do ano de 2009, no Município de Vitória-ES. A soroprevalência geral para HTLV-1/2 na amostra foi de 0,6% (9/1502; IC 95%; 0,2 - 1,0%). A taxa de infecção foi de 0,84% em homens (6/711; IC 95%; 0,17 - 1,51%), e 0.38% em mulheres (3/791; IC 95%; 0 - 0,81%). Sete amostras foram positivas para HTLV-1, uma amostra positiva para HTLV-2 e uma amostra não caracterizada. Conclusões: A prevalência encontrada (0,6%) é considerada intermediária. Os dois tipos virais (HTLV-1 e HTLV-2) estão presentes, com maior ocorrência do HTLV-1. Nenhuma das variáveis testadas permaneceu associada ao HTLV-1/2 no modelo final de regressão logística, mas foi importante à contaminação via transfusão de sangue, ocorrida antes de 1993, em três indivíduos. O georeferenciamento mostrou uma maior proporção de casos positivos nos naturais do Espírito Santo, originados de município do Norte do Estado, próximo à Bahia. PALAVRAS CHAVES: HTLV-1; HTLV-2; Prevalência; População geral; Vitória; Brasil.
- Published
- 2012
40. Incidência de infecção nosocomial causada por vírus respiratórios em uma unidade de cuidados intensivos e semi-intensivos neonatal
- Author
-
GADELHA, C. S. E., Checon, RE, ALVES, R., MACIEL, E. L. N., MIRANDA, A. E., GOMES, A. G. C., and CERUTTI JUNIOR, C.
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Infecção Hospitalar ,Vírus ,Recém-nascidos - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5886_.pdf: 1227481 bytes, checksum: 00a7fd1f913d658a778d00619c74b93a (MD5) Previous issue date: 2012-08-30 O neonato, especialmente aquele nascido antes do termo, é mais suscetível às infecções. Existem poucos dados publicados sobre as infecções virais nosocomiais. no período neonatal e estes apresentam resultados discordantes. Objetivos: Determinar a incidência de infecção viral nosocomial em neonatos internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e semi-intensiva, em Vitória, ES e realizar vigilância clínica quanto ao aparecimento de sintomas sugestivos desta infecção viral. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, com duração de 13 meses, realizado de novembro de 2010 a dezembro de 2011. Todos os neonatos internados na UTI neonatal do Hospital Universitário Cassiano Antônio Morais (HUCAM) no período do estudo foram submetidos a acompanhamento clínico e coleta semanal de secreção de nasofaringe (SNF), até a alta da unidade. Foram pesquisados 15 diferente vírus através de Imunofluorescência indireta (RIFI) e Reaçao em cadeia de polimerase (PCR) no formato multiplex. Resultados: 114 neonatos foram incluídos, sendo deles obtidas 424 amostras de SNF. Todas as amostras foram testadas por RIFI e 51 por PCR. Vinte e seis neonatos (22,8%) apresentaram suspeita clínica de infecção viral nosocomial. Em nove pacientes foi detectado algum vírus respiratório, sendo em quatro (3,5%) Vírus sincicial respiratório (VSR), em três ( 2,6%) Rinovírus (HRV) e em dois (1,7%), Influenza A (FLU A). Dois pacientes estavam assintomáticos. A incidência de infecção viral nosocomial foi de 7,8%. Encontramos uma baixa correlação entre a suspeita clínica de infecção viral e a detecçao do vírus laboratorilamente. Conclusões: A incidência encontrada foi compatível com as características da unidade estudada e resultado de um esforço permantente para profilaxia e educação continuada. Considerando a dificuldade de diagnóstico clínico preciso no período neonatal, ressaltamos a importância do diagnóstico laboratorial dessas viroses nesse período. PALAVRAS CHAVES: Infecção Hospitalar; Vírus, Recém-nascidos
- Published
- 2012
41. Características sociodemográficas e fatores relacionados à assistência dos casos de dengue ocorridos em Vitória no ano de 2011
- Author
-
VICENTE, C. R., MIRANDA, A. E., and CERUTTI JUNIOR, C.
- Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5379_.pdf: 3391213 bytes, checksum: 9c7440ff160e1dc7564530c266f95834 (MD5) Previous issue date: 2012-03-15 A ocorrência da dengue sofre influência do comportamento, estrutura social e distribuição da população e sua transmissão pode variar de acordo com as áreas do município. Seu prognóstico depende do diagnóstico precoce e da imediata instituição do tratamento. Este estudo avalia fatores associados à ocorrência da dengue, enfatizando a distribuição territorial e os relacionados à dengue grave. Métodos: Foram realizados dois estudos, sendo um transversal e outro retrospectivo, sobre a totalidade dos casos de dengue que ocorreram em Vitória no ano de 2011, com base nos dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação. Resultados: Entre os casos confirmados, 53,4% ocorreram em mulheres, 74,7% em maiores de 15 anos e 6,3% evoluíram para gravidade. Os territórios de saúde de Jardim Camburi, Maruípe, Ilha das Caieiras, Santa Martha e Santo André responderam por 41,6% das notificações. Quase metade dos casos foram concluídos por critério laboratorial e, destes, 80% realizaram sorologia. Em todos os territórios, mais de 20% dos notificados realizaram sorologia e, na maioria, mais de 51% tiveram resultado positivo. Nas regiões de São Pedro, Maruípe e Santo Antônio, os afetados eram principalmente jovens, enquanto nas regiões Continental e Forte São João, eram pessoas mais velhas. Dos 371 casos de dengue grave, 78,7% foram de dengue com complicações e 21,3% de febre hemorrágica da dengue. Sessenta e sete por cento dos casos ocorreram em pessoas com idade superior a 15 anos. As Regiões de Saúde de Maruípe e São Pedro foram responsáveis por mais da metade dos casos de dengue grave (56,35%). Houve associação estatisticamente significante entre ocorrência de febre hemorrágica da dengue com idades mais jovens (menores de 15 anos) e maior tempo decorrido na procura por atendimento. Também houve associação estatisticamente significante entre maior tempo decorrido na procura pelo atendimento e idade menor que 15 anos. Os casos de dengue grave estavam concentrados em faixas etárias mais jovens na região de São Pedro. Conclusão: A distribuição territorial não foi uniforme, e pode ser determinada pela alta densidade populacional e pelas condições socioeconômicas. As diferenças de idade entre as regiões podem estar relacionadas à incidência da doença nestes locais. A grande proporção de sorologias positivas e o número de exames realizados possibilitaram uma boa detecção e acompanhamento dos casos de dengue. Os resultados corroboram os de outras pesquisas que apontam uma mudança no perfil da febre hemorrágica da dengue nas Américas e no Brasil, com crescente acometimento de jovens, e apontam a demora no tempo de procura por atendimento, baixa qualidade urbana e alta endemicidade como possíveis fatores de risco.
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- 2012
42. Fatores de risco pra hepatite B: um estudo de caso-controle
- Author
-
DIAS, J. A., FALQUETO, A., MIRANDA, A. E., PASSOS, L. N., and CERUTTI JUNIOR, C.
- Subjects
estudo caso-controle ,epidemio ,Hepatite B ,fatores de risco - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4875_.pdf: 1049005 bytes, checksum: 8603d0e1b3c204ce62e9647494e6bd06 (MD5) Previous issue date: 2011-04-05 A hepatite B continua sendo um importante problema de saúde pública no Brasil. Esta investigação buscou descrever a associação entre fatores de risco e infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) nos usuários atendidos pela atenção primária em saúde do município de São Mateus, Estado do Espírito Santo, e, como objetivo secundário, identificar os grupos populacionais vulneráveis. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, sendo o grupo caso representado por indivíduos com hepatite B diagnosticados pela Estratégia Saúde da Família ou pelo Centro de Testagem e Aconselhamento no período de dezembro de 2009 a julho de 2010. O grupo controle é composto por indivíduos sem marcadores para a infecção pelo vírus da hepatite B, pareados por gênero, faixa etária e local de atendimento. Setenta e quatro pacientes e 74 controles foram entrevistados utilizando-se um questionário que abordou as variáveis: raça/cor, estado civil, ocupação, local de residência no município, serviço de saúde utilizado, escolaridade, renda familiar, gestante ou não, motivo pela procura do serviço, triagem em banco de sangue, número de parceiros sexuais e tipo, uso de preservativo, história de doenças sexualmente transmissíveis, uso de drogas e tipo, tratamento dentário, presença de tatuagem e/ou piercing. A técnica estatística consistiu de uma análise bivariada utilizando o teste quiquadrado e o teste exato de Fisher, buscando-se verificar a associação entre as possíveis variáveis independentes e a positividade sorológica para o VHB. As variáveis que apresentaram um valor de p
- Published
- 2011
43. Situação Nutricional de Escolares de 7 a 10 Anos de Área Rural do Espírito Santo
- Author
-
JUSTO, G. F., CARLETTI, L., Zandonade, E, CERUTTI JUNIOR, C., and MOLINA, M. C. B.
- Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4810_.pdf: 1678452 bytes, checksum: 4dff82c9dd72c3339bd3ffbf12ef4735 (MD5) Previous issue date: 2011-03-03 O processo de transição nutricional pelo qual o Brasil atravessa aponta para uma tendência do aumento do sobrepeso e redução da magreza. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de agravos nutricionais em escolares de 7 a 10 anos do município de Santa Maria de Jetibá, ES, Brasil, e investigar os fatores sociodemográficos e hábitos alimentares a eles relacionados. A amostra foi constituída de 901 escolares, 445 (49,4%) meninos e 456 (50,6%) meninas. Foram coletados dados sócio-demográficos, antropométricos e de alimentação nas escolas. O estado nutricional foi classificado de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) para idade (OMS, 2007). Na análise foram utilizados o teste do qui-quadrado e a regressão logística (significância de 0,05%). Foi encontrada prevalência de magreza de 3,4%, 14,7% de excesso de peso e 4,6% de obesidade. Observou-se que a localização rural (OR =0,523; IC95% 0,37-0,78) e o hábito de realizar o desjejum (OR=0,51; IC95% 0,30-0,92) são fatores de proteção contra o excesso de peso na amostra estudada. No estudo com uma subamostra de 487 escolares, que tiveram o formulário respondido por seus pais, foram analisados os fatores associados à obesidade. Foi encontrado que hábito de realizar o desjejum (OR=0,12, IC95% 0,03-0,44), responsável trabalhando com agricultura (OR= 0,125, IC95% 0,30-0,314) e a amamentação (OR =0,018, IC95% 0,001-0,362) são também fatores protetores para obesidade. Educação nutricional focada nas práticas alimentares, no ambiente escolar, campanhas e políticas específicas para o aleitamento materno poderiam contribuir para a prevenção do sobrepeso e obesidade. A mudança do quadro da redução da desnutrição pode ser reflexo da universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento.
- Published
- 2011
44. 'Epidemiologia da Dengue em Vitória-ES, 1995-2009'
- Author
-
CARDOSO, I. M., FALQUETO, A., Zandonade, E, NATAL, D., MACIEL, E. L. N., and CERUTTI JUNIOR, C.
- Subjects
fatores climáticos ,epidemiologia ,dengue ,grupos de risco - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4567_.pdf: 3160487 bytes, checksum: 939c1afe84c0c32348a019a0b9470c38 (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, é dos municípios brasileiros prioritários para o controle da dengue. Apesar dos esforços do poder público local, a doença parece estar trilhando um caminho de inexorável permanência e expansão. Objetivo: Diante disso, a descrição epidemiológica da doença no município, caracterizando sua distribuição no tempo, espaço e pessoas, e o estudo de fatores determinantes de sua incidência, impõe-se como tarefa indispensável na busca de medidas de controle mais efetivas. Métodos: Com delineamento de estudo ecológico de série temporal, e utilizando como fonte os casos de dengue notificados ao SINAN, descreve-se o tipo de variação de incidência da dengue no município num período de 15 anos (1995 a 2009), analisado através de regressão linear e método de médias sazonais; Tomando-se os casos confirmados de dengue no período de 2000 a 2009, caracteriza-se o perfil dos acometidos pela doença; Os dados meteorológicos obtidos do INMET (temperatura, precipitação e umidade do ar) são correlacionados com os casos de dengue de 1995 a 2009; O Índice de Qualidade Urbana (IQU) dos 79 bairros do município do ano de 2000, escolhido como indicador de nível socioeconômico, é correlacionado à taxa de incidência acumulada de dengue por bairro do período de 2000 a 2005; O nível de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, aferido através do Índice de Infestação Predial (IIP), um indicador produzido pela pesquisa larvária, é correlacionado com o total de casos de dengue, mensalmente, no período de 1999 a 2009. As correlações são verificadas através o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: A dengue apresentou um padrão de epidemias cíclicas e de sazonalidade. Excluindo-se a primeira epidemia (1995-1999), a incidência da doença apresentou tendência de crescimento. A proporção de casos de dengue foi maior entre mulheres, indivíduos de 20 a 29 anos, e semelhante entre brancos e afro-descendentes. Houve um aumento crescente em menores de 15 anos, com significância estatística. A taxa de letalidade foi baixa. A correlação entre variáveis climáticas e casos notificados de dengue apresentou significância estatística com defasagem temporal de 1 a 4 meses. Foi maior com temperatura, seguida pela precipitação. A correlação entre o IQU e a incidência de dengue não apresentou significância estatística. Houve correlação entre o IIP produzido pelo Levantamento de Índice e a incidência de 9 dengue, o mesmo não ocorrendo com o IIP gerado através do LIRAa. Conclusões: A circulação sequencial dos sorotipos DENV-2, DENV-1, DENV-3 e DENV-2, aliado à manutenção de alta infestação vetorial provavelmente foram responsáveis pela manutenção da alta incidência de dengue no município. O perfil dos acometidos pela doença no município é semelhante ao do Brasil. Foi necessário considerar um intervalo de tempo entre os dados climáticos e a ocorrência de casos de dengue para a verificação de associações mais explícitas. O Índice de Qualidade Urbana não foi um fator determinante da incidência de dengue. O IIP produzido através do LIRAa não se mostrou um bom indicador de risco de epidemia de dengue no município de Vitória no período analisado.
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- 2010
45. 'O uso de Substância Psicoativa entre Estudantes de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo'
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PORTUGAL, F. B., CERUTTI JUNIOR, C., PILLON, S. C., and SIQUEIRA, M. M.
- Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4558_.pdf: 214987 bytes, checksum: 525111a21c9a6fe3bfbae3996fa509f9 (MD5) Previous issue date: 2010-12-03 O uso de substâncias psicoativas (SPAs) atinge, hoje, proporções intensas, em especial entre universitários tornando-se um dos principais focos de pesquisa no Brasil. Acredita-se que estes estudantes após saírem do Ensino Médio tragam sentimentos positivos pela etapa alcançada a Universidade, entretanto esta nova fase é um período crítico, gerando vulnerabilidade para o consumo de SPAs. Isto é preocupante, em especial, nos acadêmicos de pedagogia, visto que estes em sua vida profissional lidarão constantemente com a temática, e serão modelos para os seus alunos. Deste modo, o presente estudo, tem por objetivo estabelecer o perfil do consumo de SPAs dos estudantes de Pedagogia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Realizou-se um estudo descritivo, transversal e quantitativo. A amostra foi constituída de 215 estudantes do curso de Pedagogia da UFES, matriculados no período de 2010/2. Utilizou-se questionário fechado e anônimo proposto pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for the Social Science SPSS 17, empregando a análise univariada, a bivariada através do teste do x² e a análise multivariada, através da regressão logística múltipla. Encontrou-se que o álcool e tabaco foram as SPAs com maior uso na vida, com 62,9% e 23,8%, respectivamente. Além disso, o uso na vida de SPAs lícitas esteve associado à religião, enquanto as ilícitas ao sexo e a classe socioeconômica. Estudantes que relataram faltar para dormir/descansar apresentaram maior uso de SPAs lícitas e ilícitas, enquanto aqueles que somente faltavam quando estavam doentes, usaram menos SPAs lícitas. E, os universitários que freqüentam outros lugares e parques, praças e áreas verdes apresentaram maior probabilidade de uso de SPAs. Por fim, espera-se que os resultados obtidos possibilitem a criar estratégias de prevenção para os universitários, bem como possam subsidiar mudanças na grade curricular, de forma a incluir a temática e, consequentemente contribuir com a melhora de vida porá essa população.
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- 2010
46. 'Fatores Associados à Resposta Imunologica Paradoxal ao Tratamento Antirretroviral em Pacientes com AIDS em Ambulatórios de Doenças Infecciosas'
- Author
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CASOTTI, J. A. S., PASSOS, L. N., Zandonade, E, MIRANDA, A. E., FALQUETO, A., and CERUTTI JUNIOR, C.
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Contagem de Linfócit ,Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4570_.pdf: 1475681 bytes, checksum: d3f5167250a77cbc78009523a796d414 (MD5) Previous issue date: 2010-12-02 A terapia antirretroviral de alta eficácia (HAART) reduziu a morbimortalidade da Aids, além de reduzir a carga viral do HIV (CVHIV) e aumentar a contagem dos linfócitos T-CD4+ (CD4). Entretanto, 8 a 42% dos pacientes evoluem com resposta imunológica paradoxal (RIP) descrita pela ausência de elevação de CD4 com CVHIV indetectável por mais de um ano. Com a finalidade de determinar a prevalência da RIP e verificar os fatores associados à sua ocorrência, conduziu-se um estudo empregando duas metodologias: corte transversal e caso-controle, respectivamente. No centro de atendimento especializado SAE - do Hospital Universitário de Vitória-ES, com 934 pacientes em uso de HAART. Os dados de abril a setembro de 2009 foram coletados em uma ficha padronizada e testada contendo as variáveis do estudo. Foram considerados casos os pacientes com RIP, definidos como CD4 < 350 cel/mm3 e carga viral indetectável, em uso de HAART por pelo menos um ano. Os controles foram pacientes com CD4 ≥ 350 cel/mm3 e carga viral indetectável em uso de HAART por pelo menos um ano. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo. Para a análise estatística, foi utilizada metodologia descritiva e modelo de regressão logística binária uni e multivariada. Identificou-se 51 casos de RIP, perfazendo uma prevalência de 9% (Intervalo de Confiança 95%: 6,6% a 11,4%). Para o estudo caso-controle, 39 casos preencheram os critérios de elegibilidade específicos desse estudo e foram pareados com 160 controles. As variáveis com p-valor
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- 2010
47. Prevalência de sífilis, conhecimentos e fatores comportamentais em jovens do Exercito Brasileiro, Brasil 2007
- Author
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RIBEIRO, D. A., SARACENI, V., MACIEL, E. L. N., CERUTTI JUNIOR, C., and MIRANDA, A. E.
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Doenças sexualmente transmissíveis ,Sífilis ,Jovens ,Homens - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4041_.pdf: 1222252 bytes, checksum: 6dba60097516c76a4576d66dda3ef9ed (MD5) Previous issue date: 2010-07-12 Os objetivos deste estudo foram descrever a prevalência de sífilis (positividade do teste treponêmico) por região geográfica e a frequência de comportamentos e sintomas relacionados a DST e descrever o conhecimento dos conscritos em relação às DST. Foi realizado estudo transversal com os conscritos que se apresentaram para seleção nas Forças Armadas do Brasil no ano 2007. Os jovens responderam um questionário autoaplicável contendo informações sociodemográficas, sobre prática sexual, uso de preservativo, ocorrência de sinais e sintomas de DST e coletaram amostra de sangue para realização de teste treponêmico para sífilis. Um total de 35.460 conscritos respondeu o questionário e, destes, 75,5% já haviam mantido relação sexual. A prevalência de sífilis foi de 0,53% (IC95% 0,45%-0,61%). Foram associadas com a sífilis: ter 17 anos [OR=1,3 (IC95% 1,05-1,73)], ensino fundamental [OR=1,5 (IC95% 1,03-2,22)], morar nas regiões norte/nordeste [OR=1,2 (IC95% 1,04-1,36)], relatar história de DST [OR=2,7 (IC95% 1,03-6,99)], ser HSH [OR=4,5 (IC95% 2,59-7,81)], e relato de úlcera genital [OR=2,6 (IC95% 1,59-4,26)]. As variáveis associadas a menor escolaridade (até oito anos de estudo) foram: ter 19-20 anos [OR1,2 (IC95%:1,18-1,32)]; informações errôneas sobre a transmissão das DST por ingerir alimento contaminado [OR2,2 (IC95%:1,96-2,55)]; por tomar banho em rios/praias [OR1,5 (IC95%:1,27-1,88)]; por picada de mosquitos [OR1,5 (IC95%:1,38-1,65)]; e por ter relação sexual
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- 2010
48. Análise Espaço-tempo da Ocorrência de Suicídios no Estado do Espírito Santo - um Estudo Ecológico
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MACENTE, L. B., CERUTTI JUNIOR, C., and Zandonade, E
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Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4046_2008_LUCIENE BOLZAM MACENTE_REFERENCIAL TEÓRICO - revisão ortográfica.pdf: 3634236 bytes, checksum: cf6d7d5420442febd2dd497451ff4e14 (MD5) Previous issue date: 2010-07-02 O estudo possui três objetivos, cujos resultados se encontram organizados em artigos. O primeiro objetivo foi analisar a completude dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) referente aos óbitos por suicídio no estado do Espírito Santo, na região Sudeste brasileira e no Brasil (de 1996 a 2007). Realizou-se estudo descritivo analítico baseado em dados secundários. Foram incluídos os óbitos registrados no SIM por suicídio do Espírito Santo, do Sudeste e do Brasil. Com a finalidade de avaliar os graus de não completude das variáveis sóciodemográficas das Declarações de Óbitos (DOs), adotou-se escore proposto por pesquisadores. As equações do modelo escolhido e as estatísticas de ajuste para os percentuais de dados faltantes ao longo do tempo (valor de R2 e o p-valor do teste F de adequação do modelo) foram obtidas do programa SPSS. O nível de significância adotado foi de 5%. As equações dos modelos encontrados indicam que as tendências de não completude para algumas variáveis são crescentes, enquanto para outras são decrescentes e estatisticamente significantes. O segundo objetivo foi estudar a série histórica de suicídio no Espírito Santo (de 1980 a 2006). Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, de série histórica. Foram incluídos os óbitos registrados no SIM como suicídio, de residentes no estado do Espírito Santo, construídas as séries históricas e calculados os coeficientes de mortalidade por suicídio, procedeu-se à padronização das taxas de mortalidade pelo método direto, em que a população do censo IBGE-2000 foi considerada padrão. Para cálculo das taxas, utilizou-se o Programa Excel 7.0. As equações de tendência linear e as estatísticas de ajuste de modelo (valor de R2 e o p-valor do teste F de adequação do modelo) foram obtidas do programa SPSS. O nível de significância foi de 5%. Verificou-se tendência de crescimento das taxas de suicídio no Estado de 24,9%. Quanto ao sexo, houve tendência de crescimento das taxas entre os homens de 23,8%. As faixas etárias com tendência foram de 10 a 14 anos e acima de 30 anos até 59 anos. Apenas a macro Norte não apresentou tendência de crescimento das taxas de suicídio, enquanto, entre as microrregiões, houve tendência de crescimento em metade delas. O último objetivo foi analisar a distribuição espacial das taxas de incidência de suicídio segundo o município de residência no Espírito Santo (de 2003 a 2007). Trata-se de um estudo ecológico do tipo exploratório, baseado em dados secundários. Foram incluídos os óbitos por suicídio ocorridos, no período, em cada um dos municípios do Estado, conforme o SIM. Para análise espacial dos dados, utilizou-se a abordagem bayesiana (Bayesianos Empírico Global e Local) para correção de taxas epidemiológicas. Calculou-se o índice I de Moran, para dependência espacial em nível global, e o Moran Local (LISA), para correlação espacial local. Utilizaram-se os programas Excel; R 2.6.2; SPSS 11.5 e TerraView 3.3.1. A localização geográfica dos municípios que apresentaram taxa de incidência classificada como média para o suicídio após ajuste (EBest Global) forma um corredor no interior do Estado. Encontrou-se correlação espacial global e local entre os municípios (p
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- 2010
49. 'Os Fatores Ambientais que Influenciam na Ocorrência da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no Estado do ES'
- Author
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NASCIMENTO, G. S. S., CERUTTI JUNIOR, C., WERNECK, G. L., and FALQUETO, A.
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Fatores ambientais ,Leishmaniose tegumentar Americana - Abstract
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3611_.pdf: 5074895 bytes, checksum: 26052de5d8b0bd895e15a1711b40fccd (MD5) Previous issue date: 2009-06-30 A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença parasitária, de evolução crônica, que acomete a pele e as mucosas do nariz, boca, faringe e laringe e tem, como agentes etiológicos, protozoários do gênero Leishmania. A moléstia está amplamente disseminada pelo mundo, sendo influenciada por fatores geográficos e climáticos que determinam a distribuição dos diferentes vetores, parasitas e hospedeiros. No Brasil, a doença ocorre em todos os estados, com grandes variações nas taxas de incidências, tanto entre os estados, como também entre os municípios que os representam. No estado do Espírito Santo (ES), a LTA apresenta ampla distribuição geográfica, com focos em quase todos os municípios da região centro-sul do estado, predominando na faixa de 50 a 750m acima do nível do mar. Este estudo se propõe a estabelecer associação entre fatores ambientais e a ocorrência de LTA no ES, utilizando bancos de dados georreferenciados, operacionalizados por meio de técnicas de geoprocessamento. Foram utilizados 1087 registros de pacientes com a doença, diagnosticados no ambulatório de Leishmanioses do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, no período de 1978 a 2006. As unidades espaciais de análise foram representadas por 2.829 localidades, distribuídas nos 78 municípios do ES. A partir das bases cartográficas dessas localidades, construiuse um mapa representativo de suas respectivas áreas. Sobre esse mapa, os casos de LTA foram georreferenciados, segundo os centróides das áreas que os contém, utilizando como ferramenta operacional o Sistema de Informação Geográfica (SIG) ArcGIS versão 9.2. As variáveis ambientais temperatura, relevo e suficiência de água foram utilizadas para determinar áreas propícias à ocorrência da LTA. A conjunção dessas três variáveis forma o primeiro nível hierárquico das Unidades Naturais do Espírito Santo (UNES) e está disponível em um único mapa operacionalizado em SIG que foi obtido a partir do Sistema Integrado de Bases Georreferenciadas do Estado do Espírito Santo. A sobreposição dos mapas das localidades com o mapa das UNES, permitiu a classificação de 21 tipos de localidades, segundo as interações dos fatores das variáveis ambientais. Desses, 15 tipos foram selecionados para análise estatística possibilitando a definição de áreas categorizadas em dois grupos, quais sejam: sem risco e com risco para ocorrência de LTA. A escala de trabalho e os instrumentos utilizados neste estudo mostraram-se úteis na definição das áreas de risco para transmissão da LTA no ES, permitindo, inclusive, prever a ocorrência da doença em áreas propícias, ainda sem registro de casos.
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- 2009
50. Climate change impacts on dengue transmission areas in Espírito Santo state, Brazil.
- Author
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Barcellos Madeira Rosa Y, Tamanini Silva Moschen H, Loss AC, Cardoso da Silva TC, Brioschi Dos Santos AP, Caetano Pimenta B, Nunes Zordan JS, Cerutti Junior C, Espinosa Barbosa Miranda A, Drumond Louro I, Dummer Meira D, and Vicente CR
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Espírito Santo state, in Brazil, is a dengue-endemic region predicted to suffer from an increase in temperature and drought due to climate change, which could affect the areas with active dengue virus transmission. The study objective was modeling climatic factors and climate change effects in zones suitable for dengue virus transmission in Espírito Santo state, Brazil. Data on dengue reports from 2022 were used to determine climatic variables related to spatial distribution. The climate change projections were generated for the 2030s, 2050s, 2070s, and 2090s for three distinct Shared Socioeconomic Pathways: SSP1-2.6, SSP2-4.5 and SSP5-8.5. A maximum entropy algorithm was used to construct the three models and projections, and the results were used to calculate the ensemble mean. Isothermality, the maximum temperature of the warmest month, precipitation of the wettest month, precipitation of the warmest quarter, and annual precipitation impacted the model. Projections indicated a change in areas suitable for dengue virus transmission, varying from -30.44% in the 2070s (SSP1-2.6) to +13.07% in the 2070s (SSP5-8.5) compared to 2022. The coastal regions were consistently suitable in all scenarios. Urbanized and highly populated areas were predicted to persist with active dengue transmission in Espírito Santo state, posing challenges for public health response., (© The Author(s) 2024. Published by Oxford University Press.)
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- 2024
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